sábado, 28 de abril de 2012

Casamento x Ajuntamento – União ou destruição?

O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada.”(Gn 2:18)
A palavra de do Senhor diz que quando Deus criou a humanidade, “tudo era bom”. Mas chegou a uma certa altura vendo o Senhor que o homem por si se achava perdido nas Suas ordenanças,o Senhor disse: Não é bom que o homem viva só. (Gn 2) 
Realmente creio que a solidão não é para o ser humano algo bom, nem aos olhos da pessoa mais egoísta do mundo. Mas para satanás esta solidão é boa. É por isso que o inimigo tem se aproveitado da solidão e brechas que damos para destruir a família. Foi assim no Éden e hoje isso não é diferente.
Jesus disse que uma “casa dividida, não subsiste” (Mc 3:25).
Uma pergunta: O que poderia dividir uma casa?
Quando não existe fundamento na casa ela realmente cai. Quando nossa vida não é fundamentada em Cristo, ela facilmente cai. Não basta apenas se “escorar” em Cristo, mas estar fundamentada na Rocha que é Cristo (Mt 7:24-27). Quando não estamos “fundamentados” em Cristo somos “reféns” nas mãos do inimigo, porém quando somos firmados em Cristo, passamos a ser “ameaça”.
O Senhor mostra nessa passagem das duas casas, que ambas foram construídas, mas somente aquela firmada na Rocha foi a que “resistiu” as fortes chuvas e ventos contrários. Aquele que é sensato constrói e sua casa na rocha. Mas não basta apenas construir na Rocha, mas cuidar para que “essa casa” se mantenha firme na Rocha. Edificar é mais que construir é manter-se firme até o fim.
Muitos casamentos têm sido destruídos por “rachaduras nas estruturas”. Essas rachaduras são imperceptíveis, mas quando “provadas pelo vento”, algum dia elas poderão cair.
Rachaduras de ódio que não são tapadas com o perdão, rachaduras de “egoísmo que não tapadas com comunhão são algumas entre várias rachaduras que fazem com que o casa caia. O homem e mulher sensata colocam a viga da fidelidade de Deus” em suas casas. Fidelidade com Deus e para si. Aqueles que são sensatos não pensam em colocar uma viga que não sustente a carga de ambos, só os insensatos.
Sabe por que os insensatos colocam qualquer coisa em sua casa?
Pois eles querem apenas uma “experiência” de casa, mas não uma casa firmada.
É por isso que sua casa desaba. Os insensatos já constroem não esperando algo firme. Tenho visto muitos casais dizendo: “Se der certo dessa vez, eu caso”! Outros dizem:
Eu vou me “ajuntar”, casar para que?
É por isso que o casamento tem sido substituído pelo ajuntamento.
É realmente muito fácil levar assim, pois não exige compromisso sério. É muito mais fácil escorar uma casa do que edifica-la.
Esses são os insensatos que acham que “suas estruturas” vão fazer a diferença na casa. De nada adianta uma bela casa construída sobre fundamentos experimentais (que são como areia),pois se elas com o tempo ruirão.
Isso me faz lembrar do edifício Palace II, construído num dos bairros mais luxuosos do Rio de Janeiro, a Barra da tijuca, que desabou em fevereiro de 98. Especialistas disseram que o desabamento ocorreu por dois motivos principais:
1)Material de péssima qualidade (como areia). Como já havia dito, construir uma casa na areia é risco. De nada adianta construir um castelo na areia, que logo se vai com as primeiras águas.
Não faz muito vimos um famoso jogador que se uniu a uma modelo famosa gastarem uma exorbitância em um casamento. O cortejo saiu com carros de luxo, convidados famosos e etc. Tanto os noivos e os convidados estavam vestidos de grifes famosos e tudo era um luxo. O próprio casamento foi num “castelo”, mas este castelo desabou em 3 meses, isso porque tudo foi construído na areia.
O casamento foi um luxo, mas não havia um convidado especial, Jesus. Quando não há Jesus vemos a diferença entre “união” e “casamento”. União é experimento, casamento é definitivo. União possui 2 dobras frágeis, casamento possui 3 dobras que não se rompem facilmente(Ec 4:9-12). Casamento é mais que união, pois a dobra mais grossa desse relacionamento, desse cordão que fica no centro, é Cristo. E quem quiser separar vai ver no centro de tudo, Cristo.
O que você tem colocado como material para sua vida conjugal?
Materiais sólidos e princípios de Deus como santidade, amor, confiança, fidelidade, cumplicidade ou tem
experimentado usar materiais de qualidade duvidosa como, paixão cega, lascívia, ciúme, infidelidade e egoísmo.
Não coloque material de péssima qualidade em seu relacionamento, pois é preferível que essa casa seja refeita, do que construir essa casa sobre esses fundamentos.
2) Erro de cálculo nas vigas de sustentação: O “pallace” caiu porque teve erro nos cálculos. Uma pergunta: Você tem calculado o custo dessa casa? Você tem sabido o “preço dos materiais”?
Será que você tem planejado construir essa casa ou tem feito de qualquer jeito? Muitas vezes o material que você tem colocado nesse relacionamento tem saído caro para você, pela falta de planejamento. Muitos tem se precipitado em construírem suas casas (relacionamentos). Não esperam em Deus e por motivos de “domínio próprio” e “lascívia” , acabam ruindo. Casamento não é quebra galho para lascívia. Casamento e família é mais que suprir uma necessidade de alguém, de solidão. É trazer algo bom para o homem, por isso que disse não é bom que o homem esteja só, farei uma auxiliadora ou adjuntora. Aquela que ajudará o homem a crescer. Esse é o principal objetivo.
Uma vez Jesus disse: Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. (Lc 14:28-30)
Muitos casais não calculam, outros se precipitam e começam a calcular o custo, somente quando o relacionamento envolve uma terceira pessoa (gravidez). Isso porque a insensatez os fez guiar para esse tipo de construção…. Portanto não deixe de calcular o que envolve a construção de uma família e o que significa casamento.
Amados, firme seus relacionamentos em Deus.
Casamento e família são projetos de Deus que não pode ser feito de qualquer jeito. Casamento é maior estrutura de Deus contra o inimigo. Só que a diferença entre casamento sem Deus e o com Deus é que no que Deus aprova, existe uma estrutura indestrutível, um cordão de 3 dobras. Como já havia dito.
Como diz Salomão: Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. (Eclesiastes 4:9-12)
Esse cordão une você, seu cônjuge e Deus. Quando existe isso “realmente” não existirá vento contrário, nem ondas gigantes que derrubarão essa casa, nem diabo algum.
Quem quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Uma aliança e uma casa feita com 3 dobras ela não se quebra. Uma casa fundamentada na rocha, ela se torna firme.
Portanto amados, estruture sua casa na Rocha e firme sua aliança em Deus, onde ninguém poderá subsistir e prevalecer contra ela.
Não escore sua vida em Cristo, mas firme-se Nele e verás quão maravilhoso é viver a vida a dois.
Fonte: gospel+

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Criança ressuscita em hospital após oração de uma médica


Médica uruguaia relata que orou por bebê e ele voltou à vida milagrosamente
A Médica Marta Martínez é uma profissional respeitada que reside, em Montevidéu onde também trabalha. Além de procurar sempre se aprimorar na medicina, acredita que Deus ainda cura os enfermos atualmente.
Ela viajou para Nairóbi, no Quênia, onde deve participar da nona Conferência Anual da Rede de Médicos Cristãos (WCDN) a ser realizada no Safari Park Hotel, nos dias 25 e 26 de maio.
A WCDN é uma organização interdenominacional, composta por médicos cristãos de todo o mundo que creem na possibilidade de cura divina. O tema deste ano tem como tema “Espiritualidade e Medicina”.

Em uma entrevista ao site Christian News Today, a Dra. Martinez contou sobre um milagre extraordinário que testemunhou e fortaleceu sua fé.
“Eu vivi este milagre alguns anos atrás, enquanto estava trabalhando em um hospital numa cidade pequena, longe da capital”, afirmou.
“Era um bebê com cerca de um mês de idade e sua mãe era uma adolescente muito pobre. O bebê chegou ao hospital em estado crítico, com desidratação, desnutrição e septicemia. Não parecia que podíamos fazer algo para mudar o quadro. Ele morreu pouco tempo depois. Eu estava observando-o no momento da morte, e pensei: ‘É melhor para ele morrer, porque no meio ambiente que vive e esse tipo de família, ele não teria qualquer chance de sucesso. Toda a sua vida seria um “Calvário”, com falta de esperança e sem oportunidades”, lembra.
Porém, algo mudou “Senti Deus falando comigo “Ele tem o direito de viver”. Imediatamente, coloquei minha mão sobre o menino, comecei a orar e agradecer a Deus por aquela vida. Ele voltou a viver! Foi um milagre incrível.”

A Dra. Martinez explica que o bebê foi enviado para um “hospital melhor” em Montevidéu chamado de “Filtro” para tratamento intensivo.
Depois de alguns meses, a médica foi até o hospital Filtro visitar um paciente. Enquanto estava lá perguntou sobre o bebê por quem havia orado. A enfermeira me disse “ele está aqui. Já tem cinco meses de idade. Está bem agora, mas precisou de cuidados. Ainda está aqui para que possa ganhar mais peso. Você gostaria de vê-lo?”.
“Quando o vi, fiquei surpresa ao ver que ele era um bebê muito grande e saudável. Deus me permitiu ver o milagre completo. Eu vi também outras curas. Acredito na cura divina, porque, em primeiro lugar, está escrito na Bíblia, e segundo porque vi outros curados de uma maneira milagrosa. Também tive experiências em meu próprio corpo”, lembra.
Ao ser perguntada por que pensa que os outros médicos devem acreditar no poder da oração para curar os enfermos, ela respondeu: “Não apenas os médicos cristãos, mas todos os cristãos devem acreditar na cura divina. Isso está escrito na Bíblia e foi uma parte muito importante do ministério de Jesus na terra. É bom lembrar sempre que o Espírito Santo habita em nós (Lucas 4:18-20)”.

Mesmo sabendo que sua postura é criticada, Martinez diz se preocupar apenas em ser a melhor profissional possível e quando as coisas estão além de suas forças, confia em Deus.
A médica Marta Martínez diz que fala sobre o assunto com quem desejar contatá-la pelo e-mail marmarti@adinet.com.uy
Traduzido e adaptado de Christian News Today
Fonte:
http://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mulher de Jó abandonada e incompreendida

Mulher esquecida e incompreendida pela modernidade, assim defino inicialmente a mulher de Jó. Este patriarca sim, paladino da fé, suportou todas as vicissitudes e flagelos dócil e humildemente. Ele é símbolo de perseverança, paciência e retidão (Jó 1.1,22), mas a mulher desse sofredor, no mínimo, ainda é chamada de louca ou néscia (Jó 2.10).

Mulher anônima, a quem a tradição posterior chamou de Sitis, aparece em Jó 2.9,10 e não é mais mencionada no livro, embora nada sugira sua morte, ou abandono do lar.

Ela era uma mulher nobre, respeitada por todos, e considerada afortunada para os mais antigos e de sorte para as donzelas da região. Seu marido era um homem sábio, fiel à sua família, riquíssimo e temente a Deus. O homem mais poderoso do Oriente. Seus filhos, saudáveis e belos. Suas filhas eram mulheres decentes, educadas e belas. Centenas de servas e servos estavam espalhados pela bela casa, fazendas, plantações (Jó 1.3). Sitis era uma mulher riquíssima que ajudava na administração da casa, dos servos domésticos; um elo de unidade familiar (Jó 1.2). Seus sete filhos e três filhas periodicamente reuniam-se ao redor da mesa para desfrutarem de seus conselhos, sapiência e virtudes (Jó 1.2,4). No período patriarcal o número dez era símbolo de completude, de abundância e prosperidade. Era a mulher mais poderosa, afamada e respeitada de todo o Oriente (Jó 1.3). Jó amava-a muitíssimo; suas filhas provavelmente espelhavam-se no zelo, discrição, beleza e sabedoria da mãe. O lar de Sitis era um paraíso cravado no Oriente (Jó 1.10).

Essa mulher, “ossos dos ossos” e “carne da carne” de Jó, no entanto, viveu as primeiras calamidades da vida do patriarca. Próximo a Jó ouvira que seus servos foram mortos e os seus rebanhos confiscados pelos sabeus. A notícia era ruim, mas suportável. Note a descrição do versículo 13, que destaca a efusiva alegria da reunião familiar na casa de seus filhos (“comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito”), e a calamidade súbita que toma conta do restante da narrativa. Essa narrativa que antecede e moldura as tragédias de Jó será depois desconstruída no versículo 19.


O mensageiro ainda não terminara o anúncio fúnebre quando imediatamente outro mordomo anunciou: “Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu” (v.16). A mulher de Jó fica espantada com a sucessão de tragédias que se sucedem sucessivamente sem cessar. Perde o fôlego, aproxima-se do marido para apoiá-lo... quando então, novamente, outro desastre, dessa vez arquitetado pelos caldeus que, em três bandos, roubam os camelos e ferem os servos (v.17). Mas o pior ainda estava para acontecer. Um servo aproxima-se esbaforido, com ar de cansaço e pesar. Tem receio do que vai dizer. Durante o trajeto ensaiara diversas vezes, até soltar o verbo flamífero: “Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo, eis que um vento muito forte sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram” (Jó 1.18,19). O vento da desventura e sortilégio, gélido como a morte, implacável como a desgraça. Quem é suficiente forte para resistir suas lanças inflamadas? Como reagir diante de tanta calamidade e dor? Sitis chora amargamente a morte de seus filhos. Se isso não bastasse, vê o seu marido rasgar suas vestes, rapar sua cabeça e cumpridas barbas, símbolos de sua posição social superior, e lançar-se em terra adorando a Deus. Apesar da dor que aflige sua alma abatida olha com carinho e respeito o gesto humilde e devoto de seu marido. Somente a fé e a comunhão com Deus dão ao aflito a esperança e a força para vencer as vicissitudes. É nessas ocasiões que a comunhão do crente com Deus faz toda a diferença. A resiliência e o ânimo para continuar a lida depois de uma grande calamidade são resultados de uma vida de fé, comunhão com Deus e relacionamentos corretos. Jó, como os pequenos ribeiros orientais em período de estio, vê a sequidão tomar conta de si, no entanto, estivera durante muito tempo da vida plantado junto a ribeiros de águas; suas folhas não murchariam e os seus frutos viriam na estação própria (Sl 1). Dizia um antigo provérbio oriental que o “justo nunca será abalado” (Pv 10.30).

Os dias de luto ainda não estavam completos. Parentes distantes e amigos próximos reuniam-se na casa de Sitis para apoiá-la e ao marido, Jó. Os melhores amigos nascem nos períodos de sequidão e angústia (17.17). Autoridades do Oriente chegavam à casa do infortúnio. Ouvia-se os murmúrios das carpideiras, que se revezavam em seus turnos. Os cancioneiros entoavam suas elegias, e os sábios do Oriente procuravam entender a tragédia humana. Sitis chorava desconsoladamente. A dor e angústia apertavam seu corpo, como se a estivessem comprimindo em um pequeno vaso de cerâmica. Olhava para Jó e se inspirava na fé, piedade e devoção de seu marido. Ele em nenhum momento blasfemou ou se queixou de sua sorte (Jó 1.22). Junto aos sábios do Oriente, ouvia-o dizer: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Todos ouviam, admirados, a fé e perseverança de Jó em Deus. Procuravam algum altar na casa, ou artefatos que materializassem o Deus de Jó, mas nada encontravam. Diferente dos tolos adoradores de ídolos do Oriente, Jó confiava no Deus Invisível, Espírito eterno e imutável em seu ser.

Passados os dias de luto, Sitis e Jó procuravam retomar as atividades diárias. Todavia, sentiam dificuldades de recomeçar. Reconstruir a casa que desabara sobre as crianças era uma dúvida latente. Aquele lugar trazia boas recordações. O lugar que as crianças cresceram e a velha árvore com as marcas de suas brincadeiras traziam lembranças tão vívidas como o vento outonal que derrubava as folhas das árvores e pintavam o chão de tons marrons e cinza. Nada diziam um ao outro, apenas apertavam firmemente as mãos. Todas as palavras foram expressas naquele aperto de mãos. Nunca saberemos exatamente o que disseram. Apesar da tristeza, estavam unidos, apoiando um ao outro.

Alhures, absorto com os últimos acontecimentos, Sitis percebe que pequenas chagas começam alastrar-se sobre o corpo de seu marido. Imediatamente, os melhores médicos são consultados, especialistas na arte da cura entram e saem da casa do patriarca. Sitis se mantém firme cuidando de Jó; tratando das feridas de seu amado; procurando suavizar a dor com as especiarias, óleos de vários gêneros, alguns importados. A chaga se espalha mais ainda, desde a planta do pé até ao alto da cabeça (Jó 2.7). Longe de Jó ela chora, sente as lágrimas quentes caminharem pelas linhas de sua pele até caírem e se desfazerem lentamente ao chão. “Senhor porque me provas?”, murmurava. “Não basta os meus filhos?” “Agora tu queres o meu marido Jó?”, balbuciava. Os médicos diagnosticaram que a doença era maligna, incurável. Erupções e prurido intenso destilavam do corpo de Jó (2.7,8). Os bichos insaciáveis se alimentavam do corpo putrefato (7.5), e os ossos daquele homem forte se desfaziam como torrão de madeira apodrecida (30.17). A pele de Jó perdera toda elasticidade, suavidade e beleza (30.30). Até no sono era atormentado por pesadelos (7.14).

Sitis olhava para todo aquele sofrimento. O cheiro dos florais da primavera paulatinamente foi expulso por uma mistura de pus, sangue e carne putrefata. Nem ela mesma conseguia cuidar de seu marido. A praga alastrara por toda casa. Ela gastara as últimas reservas financeiras no tratamento do marido moribundo. Investira todos os seus recursos para curar a Jó, mas a sentença médica era apenas uma: “Nada podemos fazer, só um milagre”. Sitis sofria, inconsolável... A esperança escapava por entre os seus dedos como as águas ribeirinhas. Lembrava dos momentos em que ela era considerada uma mulher bem-aventurada, rica, com filhos e filhas para lhe consolar, um marido próspero que a amava. Mas agora, tudo lhe havia sido tirado, à uma. O que você faz quando a calamidade bate à sua porta e, sem pedir licença, carrega para sua família toda desventura conhecida? A quem você recorre?

Certo dia, Sitis vê o seu marido no meio da cinza com um pedaço de cerâmica raspando as feridas. Olha e um sentimento acre-doce lhe invade a alma aflita. O grande príncipe Jó no monturo da cidade, como um pária. Sitis perde definitivamente a esperança. Aproxima-se do moribundo, sente pena do marido, fecha os olhos, aperta-os e a seguir dispara: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9). Nenhum sofrimento pode ser maior do que a confiança e fidelidade a Deus. O Senhor jamais permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças. Sitis achava que já havia chegado ao limite. Assim como os servos de Jó foram preservados da morte para levarem a notícia calamitosa ao patriarca, a esposa parece que fora guardada todo esse tempo para destalingar esse último chicote. Sem o saber, pensando que a morte seria a melhor solução para o marido, Sitis empresta sua boca ao Tentador incitando Jó a se rebelar e amaldiçoar a Deus. O que você faz quando toda a esperança se esgota? Sitis em vez de confiar em Deus acima de todas as coisas; em vez de amar ao Senhor pelo que Ele é, deixou-se levar pelas circunstâncias atrozes, fundamentada em um relacionamento de troca com Deus. Para muitos a morte é a solução para uma vida de infortúnios e desajustes domésticos. Contudo, sempre há uma esperança para aqueles que confiam em Deus. 

Jó olha para sua esposa, e a fita com ternura e carinho. Sitis sente o tempo congelar por alguns instantes. Embora o tabernáculo terrestre de Jó estivesse se desfazendo, seu edifício eterno estava preparado por Deus (2 Co 5.1). Os olhos de Jó traziam um brilho vivaz, contagiante, embora todo o restante dissesse o contrário. Lembrava muito o olhar de Jesus quando Pedro o negou. Carinhosamente afirma: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?” (Jó 2.10). O sábio Jó afirmara que sua esposa, em seu desespero e dor, falava como uma pessoa sem entendimento; como alguém que ele não conhecia. Sitis fica desconcertada diante da afirmação do marido. Reflete a respeito do assunto. Lembra das muitas orações de Jó feitas em gratidão ao Senhor. E ali mesmo reconsidera... Cala-se e desaparece do cenário até o final do livro de Jó quando Deus restitui-lhe todas as coisas. Embora não seja mencionada no final do livro, não há razões para se duvidar de sua presença. Ela é a esposa incansável que esteve com o marido nos piores momentos e circunstâncias, mas que, em certo momento, perdeu as esperanças, mas a recobrou através da piedade e devoção de seu marido.
Por Esdras Costa Bentho - Fonte: Teologia e Graça

sábado, 21 de abril de 2012

Como Deus trata os nossos problemas?


Pr. Silas Malafaia

“Vós sois as minhas testemunhas, do Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais e entendais que eu sou o mesmo; antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá”. Isaias, 41:10.
Como Deus trata os nossos problemas? Primeiro: Não fazendo absolutamente nada. E porque muitas vezes Deus faz assim? Porque muitas vezes diante dos nossos problemas, Deus não faz absolutamente nada. Porque Deus fez você, a sua imagem e semelhança com capacidade, com inteligência, com talentos, com aptidões e Deus quer que você desenvolva a sua inteligência. E Deus quer que você tenha experiência para você crescer na vida e se Deus fizer tudo para você, você será um nada.
Jacó roubou a benção de Deus. Ele roubou a primogenitura do irmão. Esaú queria matar-lo. Ele fugiu. Passou um tempo, Deus diz a Jacó: “Sai da casa de Labão (seu sogro) e volta para a tua parentela”. Deus mandou Jacó de volta ao seu problema. Deus disse somente uma coisa a Jacó: “Eu serei contigo”. Como se quisesse dizer: “Agora é com você”. (leia Genesis, 32 e 33). Nesse texto você ver que Jacó usou a inteligência. Não foi revelação, não foi um anjo que deu instrução... Ele usou a sua inteligência. Ele manda mensageiros para Esaú, instrui esses homens como tem que falar com seu irmão. Eles levam presentes e dizem: “Nós viemos aqui porque o teu servo Jacó manda esses presentes para o seu senhor Esaú”.
O que uma conversa não resolve meu irmão? A maneira que você fala, a maneira que você se relaciona com as pessoas pode resolver o seu problema. Jacó usou estratégia, humildade. CUIDADO COM AS PALAVRAS. Talvez o problema que você tem no teu casamento, na tua casa, no teu trabalho... Uma conversa inteligente pode resolver.

Jacó foi inteligente, dividiu o bando e na frente da comitiva colocou os presentes. Ele, porém, vinha lá atrás. Seu irmão vinha ao seu encontro com quatrocentos homens. E quando Esaú indagasse sobre o que era aquilo, os mensageiros deveriam dizer que eram presentes do seu sevo Jacó. “Vou dando presentes e quando ele chegar perto de mim já estará amaciado”. Foi estratégico, inteligente... Deus não precisou movimentar nada e nem mobilizar ninguém, não houve intervenção ou interferência para resolver o problema de Jacó. Deus está com você e em você para resolver o teu problema. Está em você e com você a solução do problema. E não adianta fugir!
Basta você conversar, se humilhar... Seja inteligente escolha as palavras certas. Jacó deu receita a nós. Ele deixou a mulher com os filhos atrás, ele foi o penúltimo.  Esaú quando chegou à frente dele, correu se lançou no seu pescoço, eles choraram, acabou o problema. Um problema que acabaria em morte. O Senhor quer dá um livramento neste problema que você está enfrentando e você está precisando usar a inteligência que Deus te dotou para você saber falar, saber resolver... Esta aí a vitória diante de você.
Como Deus trata os nossos problemas? Segundo: Mantendo o problema. Sim para cumprir os insondáveis propósitos de Deus. Existem problemas que Deus tem propósitos com eles, veja alguns: Leia Hebreus, 12:6 “Deus corrige a quem ama e açoita a quem recebe por filho”. Tem problema que Deus mantém para nos corrigir. Deus trata para poder corrigir. O problema continua para produzir concerto, para corrigir a tua vida, porque te ama.
Leia o Salmo 119:71: “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” Deus usa o problema para o aprendizado. Tem problema que nos ensina a temer ao Senhor, a conhecê-lo e a servi-lo.
O apóstolo Paulo em II Coríntios, 12:7-8 diz: “Foi me dado um espinho na carne para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim...” Paulo estava apanhando e pedindo a deus que o livrasse, mas ele continuava levando porrada. E Deus diz para Paulo: “A minha graça te basta porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
E daí Paulo vai diz, “De muita boa vontade me alegrarei nas minhas fraquezas para que em mim habite o poder de Cristo, porque sinto prazer nas fraquezas, nas necessidades, nas injurias, nas angustias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então eu sou forte”. Paulo teve problemas para aperfeiçoamento espiritual. O problema está aperfeiçoando a sua vida.
Sabe por que Deus muitas vezes mantém o problema e não resolve? Para a grandeza do seu reino. Felipenses, 1:12 Paulo diz: “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram (prisões) têm antes proveitosas para a pregação do evangelho.” Deus não livrou Paulo da cadeia. A prisão de Paulo serviu de testemunho para a grandeza do reino de Deus.
Em Filipenses, 1:14 Paulo diz: “também a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar sem temor a palavra de Deus”. Por causa dos problemas de Paulo, o animo dos irmãos foram fortalecidos e daí eles pregavam com ousadia o evangelho. O problema de Paulo fortalecia outros. Talvez Deus esteja mantendo um problema na tua vida para que vejam o exemplo da tua fé, da tua fidelidade e tudo que você está passando Deus está permitindo para poder fortalecer outras pessoas.
Como Deus trata os nossos problemas? Terceiro: Esperando que nós usemos os instrumentos espirituais que ele deixou a nossa disposição. A oração, Mateus 21:22 diz: “e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.” Temos que orar para ver a solução de problemas. Fé, é outro instrumento que Jesus deixou, Marcos, 9:23 diz: “Ao que lhe disse Jesus: Se podes! - tudo é possível ao que crê.” Precisamos usar a nossa fé. Outro instrumento, os princípios estabelecidos na Palavra. Leia João 15:7; “Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.” Olha a condição: estar nele e a palavra estar em nós.
Como Deus trata os nossos problemas? Quarto: A autoridade espiritual que está em nossas vidas. Em Lucas 10:19, Jesus diz: “Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.” Nós temos autoridade espiritual, mas não usamos, ficamos com medo. Medo do diabo, medo de ameaça... Vamos usar a autoridade espiritual que Deus nos deu e vamos resolver muitos problemas. Muitas vezes Deus nos dá a direção para resolver o problema, mas às vezes a gente não pede. O Espírito Santo fala conosco, uma palavra profética, uma palavra de sabedoria, uma palavra de ciência, uma revelação, uma visão... Deus nos dá uma direção para agir diante dos problemas.
Como Deus trata os nossos problemas? Quinto Lugar: Uma intervenção divina no problema tem momento que Deus diz: “O caso é meu”. Daí não tem homem, não tem demônio, não tem fortaleza, não tem ninguém que possa impedir o agir de Deus. Como Isaías, 43:13: “Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?”. Se Deus quiser Ele pode resolver o seu problema agora.  Ele é o Deus todo poderoso e pode resolver qualquer problema. O Salmo 68:4 diz “Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que cavalga sobre as nuvens, pois o seu nome é Já; exultai diante dele.” O SEU NOME É JÁ, CREIA NELE.
Mensagem gravada no culto do dia 19/04 na Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, RJ. E transmitido no sábado pela Rede TV.
Transcrito e adaptado por Lúcio Freire

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O consolo de Deus na hora do luto

De todas as dores da vida, a dor do luto parece ser a mais aguda. É uma dor que lateja na alma e assola nossa vida. Todos nós, num dado momento da vida, teremos que enfrentar essa dor. Não existe nenhuma família que escape desse drama. Não é fácil ser privado do convívio de alguém que amamos. Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. Não é fácil lidar com o luto. Já passei várias vezes por esse vale de dor e sombras. Já perdi meus pais, três irmãos e sobrinhos. Sofri amargamente. Passei noites sem dormir e madrugas insones. Molhei meu travesseiro e solucei na solidão do meu quarto. A dor do luto dói na alma, aperta o peito, esmaga o coração e arranca lágrimas dos nossos olhos. Jesus chorou no túmulo de Lázaro e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há consolo para os que choram.
Aqueles que estão em Cristo têm uma viva esperança, pois sabem que Jesus já venceu a morte. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão. Agora a morte não tem mais a última palavra. Jesus é a ressurreição e a vida. Aqueles que nele creem nunca morrerão eternamente. Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento da perda. Perdemos quem que não sabemos onde está. Quando enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão. Eles estão no céu com Jesus. Para os filhos de Deus, que nasceram de novo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Os que morrem no Senhor são bem-aventurados!
O fato de termos esperança não significa que deixamos de sofrer. A vida não é indolor. Nossa caminhada neste mundo é marcada por dissabores, decepções, fraquezas, angústias, sofrimento e morte. Aqui cruzamos desertos tórridos, descemos a vales profundos, atravessamos pântanos perigosos. Nossos pés são feridos, nosso coração afligido e nossa alma geme de dor. Não estamos, porém, caminhando rumo a um entardecer cheio de incertezas. O fim da nossa jornada não é um túmulo gelado, mas a bem-aventurança eterna. Entraremos na cidade celestial com vestes alvas e com palmas em nossas mãos. Celebraremos um cântico de vitória e daremos glória pelos séculos sem fim, ao Cordeiro de Deus, que morreu por nós, ressuscitou, retornou ao céu e voltará em glória para buscar sua igreja. Teremos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. As lembranças do sofrimento ficarão para trás. Na Nova Jerusalém, na Cidade Santa, no Paraíso de Deus, na Casa do Pai, não haverá mais luto nem pranto nem dor. Ali reinaremos com Cristo e desfrutaremos das venturas benditas que ele preparou para nós. Nossa tribulação aqui, por mais severa, será apenas leve e momentânea, se comparada com as glórias por vir a serem reveladas em nós. O nosso choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria virá pela manhã!
Três verdades essenciais do Cristianismo formam as colunas de sustentação da nossa viva esperança. A primeira delas é que Jesus ressuscitou dentre os mortos e triunfou sobre a morte. Agora, a morte não tem mais a última palavra. A morte foi tragada pela vitória! A segunda verdade é que Jesus voltou ao céu e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para estar para sempre conosco. Não estamos órfãos.

Não caminhamos sozinhos pelos vales escuros da vida. O Espírito Santo consolador está em nós e intercede por nós ao Deus que está sobre nós. A terceira verdade é que Jesus vai voltar gloriosamente para buscar sua igreja. Naquele glorioso dia, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor. Essas verdades enchem o nosso peito de doçura e abrem para nós uma eterna fonte de consolação!
Pr.Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 17 de abril de 2012

Líder de louvor: você não é um Rock Star

Mas quando lembramos Quem é a audiência realmente, alivia-se a pressão de agradar os homens."
Eu uso “líder de louvor” apenas no sentido de me referir ao cara que lidera a música. É claro, a adoração musical é apenas uma parte do louvor que acontece no Domingo. É apenas uma das velas acesas, ao lado da adoração por meio da pregação, da comunhão, do serviço, da entrega e de estacionar nas vagas mais distantes para que os mais velhos estacionem mais perto.
Mas quando as pessoas falam que gostaram do “louvor”, geralmente se referem à “banda”. E o primeiro a evitar isso deveria ser o próprio líder de louvor. Assim, aqui estão quatro dicas para o líder de uma banda…
Você não é um rock star

A tarefa do líder de louvor é não interferir na adoração, e redirecionar nossa atenção para Deus. Ele não fará isso se está mostrando sua habilidade de liderar. Líderes de louvor devem ser humildes. Devem se vestir com modéstia. Às vezes os músicos têm um estilo definido quando estão tocando durante a semana. Mas quando vão à frente, na igreja, sua marca pessoal é o mais importante. Quando um baterista reclama de ficar dentro do “aquário”, você já imagina que ele está mais interessado em se exibir do que em focar no Senhor. Quando o baixista pede por uma oportunidade de fazer um solo, aí está mais uma prima donna que você descobriu. O pastor precisa ser o principal responsável pela adoração musical. Se o líder da banda exige liberdade criativa, rejeita qualquer opinião dos líderes ou se torna impaciente com os limites impostos à escolha de músicas, então ele não é homem que você procura para essa tarefa.
Ele precisa se inspirar em Etã, o ezraíta (veja o Salmo 89), não na Better than Ezra [Melhor que Esdras]
O conteúdo é o principal
O líder precisa entender que sua preocupação primordial é o conteúdo das músicas. Uma doutrina sólida deve ser a marca de cada letra. Ele pode até ter que mudar algumas letras para conformar a música ao padrão doutrinário da igreja; não há problema nisso.
Nós já fizemos isso em nossa igreja. O sentimental “He thought of me above all” [Ele pensou em mim, acima de tudo] se tornou o levemente mais correto “He showed His love above all” [Ele demonstrou Seu amor, acima de tudo]. Ao selecionar músicas e hinos para o culto, a preferência pessoal é um luxo. Se os grisalhos gostam de “Castelo Forte”, toque-a com alguma frequência. Se os músicos não gostam… e daí? Isso não é a banda de garagem dele, é o culto a Deus, feito pelo seu povo.
Menos é mais
A música está lá para apoiar a letra. Stuart Townend, músico muito conhecido, em um treinamento sobre louvor em Joanesburgo, falou a alguns líderes que, às vezes, é melhor se perguntar não “como eu deveria tocar para essa parte ficar melhor?”, mas “eu deveria tocar nessa parte?”. O que ele quis dizer é que há momentos em que é melhor silenciar os instrumentos e deixar as vozes da congregação encher o ambiente.
Serve como um bom lembrete que apitos, sinos e outros sons podem levar a congregação a se distrair. Exemplo: quando um guitarrista está fazendo um solo desnecessário, pense no que o resto de nós está fazendo. Estamos lá, em pé, assistindo. Penso que poderíamos usar esse tempo para admirar a glória de Deus na habilidade de sua criatura de improvisar. Mas na verdade, a maioria de nós fica só esperando a nossa vez de louvar a Deus.
Louve!
Os membros da banda não estão dando um show, estão adorando. Deus deve ser seu foco. É por Ele que eles chegam cedo para ensaiar e ficam até mais tarde desmontando os equipamentos. É por Ele que eles treinam, sozinhos, durante a semana. O Domingo é sua oferta para o Senhor. Eles precisam ser como o Little Drummer Boy e tocar o seu melhor para Deus (pa-rampam-pam-pam).
Essa mentalidade também ajuda a banda a lidar com as reclamações das pessoas.
Na era do iPod, quando podemos ter todas as músicas que gostamos no bolso, na altura que quisermos, o estilo das músicas do louvor se torna um problema na maioria das igrejas.
Alguns querem ouvir mais o baixo, outros desejam que o baterista tire longas férias. Alguns gostam mais alto, outros querem ouvir suas próprias vozes. Esse tipo de coisa pode paralisar um líder. Mas quando lembramos Quem é a audiência realmente, alivia-se a pressão de agradar os homens.
Traduzido por Filipe Schulz

domingo, 15 de abril de 2012

Líder cristão é decapitado por radicais islâmicos no norte de Mali

Um líder cristão foi decapitado por muçulmanos radicais que impuseram a Lei Sharia em uma parte da região Norte de Mali, localizada na África Ocidental. Diante das ameaças, os cristãos estão fugindo da cidade de Timbuku, em Gao as igrejas foram completamente destruídas.
O país sofreu um golpe militar e desde então os cristãos já estão sendo forçados a deixar suas vidas e tentar fugir para o sul ou para outros países da África. Algumas sanções foram aplicadas de fora do país, como o corte do fornecimento de eletricidade o que faz com que os relatórios com pedidos de ajuda demorem a chegar até as autoridades internacionais.
Mali é o sétimo maior país da continente africano e fica na borda do Saara. Para cumprir sua missão o britânico Timothee Yattara resolveu se mudar para aquela região tão remota e por pouco sobreviveu aos ataques. Juntamente com sua família ele fugiu para a cidade de Bamako que fica no sudeste de Mali, mas por ter fugido às pressas o missionário não levou dinheiro nem para alugar uma casa.
Em seu relato ele diz que os islâmicos possuem uma lista contendo os dados de todos os cristãos da cidade de Timbuku com a intenção de executar todos eles por meio da decapitação. “A maioria dos cristãos já fugiram para a segurança deles tendo a lei Sharia imposta em todo o Norte”, disse ele.
O problema se agrava cada dia mais, pois Mali está sendo aterrorizada pela Al Qaeda e os rebeldes associados a esse grupo terrorista tem reclamado a parte norte do país como sendo sua terra natal. Muitos rebeldes da Líbia também estão se mudando para o Norte de Malo fazendo com que a segurança da população fique ainda pior.
Traduzido e adaptado de Persecution

sábado, 14 de abril de 2012

O fim do mundo em 2012?

Sem dúvida, o homem moderno tem muito conhecimento e um horizonte amplo. Por exemplo, sabemos da fragilidade de nosso pequeno planeta e como ele gira no espaço... Preocupamo-nos com a poluição ambiental e com maneiras de evitar doenças. Mesmo assim, sentimo-nos ameaçados e temos medo daquilo que nos parece sinistro ou obscuro, de grandes mudanças e surpresas negativas. Tememos ser atropelados pelos acontecimentos...

Será que em 2012 devemos esperar por uma acúmulo de catástrofes inimagináveis? Terremotos, mega-erupções solares, tsunamis, tornados, impactos de meteoros, uma colisão com o misterioso planeta Nibiru, deslocamento dos polos magnéticos terrestres... Haverá constelações extraordinárias e alinhamentos de planetas fora do comum quando nosso sistema solar cruzar o “Equador galáctico”, liberando muita energia cósmica? Haverá um colapso do tempo? Uma nova e superior esfera de consciência? Ou: será que as experiências do acelerador de partículas de Genebra provocarão um buraco negro em 2012, desencadeando o fim do mundo e tragando as pessoas para o abismo? Esse medo coletivo latente é usado e abusado pelos cineastas, autores e repórteres: fala-se do malfadado calendário maia com seus 13 ciclos Baktun e de antigos hieróglifos egípcios, de oráculos romanos e de visões de pajés dos habitantes primitivos dos Estados Unidos como os Hopi e Cherokee, o antiquíssimo i-ching chinês entra em pauta juntamente com misteriosos desenhos rupestres... Nostradamus obviamente não pode faltar, como também não pode faltar uma pitada de profecia “bíblica” dos profetas Ezequiel e Zacarias, misturada com visões apocalípticas. Para completar, os que amam teorias conspiratórias (lamentavelmente, inclusive cristãos) esquentam o clima com suas idéias de dominação mundial e com especulações sobre os tempos finais (veja Jeremias 10.2). Infelizmente, com suas explicações aleatórias e arbitrárias eles difamam e diluem a seriedade e a veracidade da profecia bíblica!

Mas a Bíblia, hoje propagada e disponível no mundo todo, fornece informações claras e precisas. É ali, na própria Bíblia, que encontramos os verdadeiros guardiões da revelação divina. Ela é a única fonte de informação e orientação digna de confiança (veja 2 Pedro 1.19-21).

As profecias bíblicas não nos deixam na mão. Elas são bem mais do que um anúncio prévio de coisas que irão acontecer ou a proclamação de juízos apocalípticos. O mais importante que a Bíblia tem a dizer sobre o futuro é anunciar a volta de Jesus, o Rei do Universo. Na Sua primeira vinda Ele veio como Salvador de cada um de nós e pagou o preço dessa salvação com Sua própria vida. Agora Ele espera pacientemente pela resposta das pessoas. Mas apenas até que o prazo esteja esgotado! “Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória” (Lc 21.27).
Desde o nascimento de Jesus muitos povos outrora grandes e poderosos já desapareceram – restaram apenas as sombras de sua glória passada em museus e ruínas como as pirâmides egípcias, o Coliseu romano, a Acrópole grega, Machu Pichu no Peru ou os restos de templos maias no México. Entre esses povos havia somente superstição e idolatria. Mas a Bíblia fala do centro verdadeiro e legítimo de nossa adoração, que é igualmente Aquele que dá sentido à nossa existência pessoal: Jesus Cristo!
Quando Ele vier, será como terrível Juiz para você? Ou como o tão esperado Salvador? Vivemos em um mundo maduro para o juízo. Se o Deus da Bíblia existe de fato, então as coisas não poderão continuar assim por muito tempo. Mas será que não há mais esperança? A situação do mundo é sem saída?
Jesus Cristo veio para morrer pelos seus pecados. Ele ressuscitou dentre os mortos para garantir sua salvação. A Bíblia conclama homens e mulheres a darem meia-volta, da desobediência para a obediência a Deus, e promete perdão dos pecados a todo aquele que crer nEle (veja 2 Crônicas 7.13-14).
Um dia haverá, sim, um acúmulo de catástrofes inimagináveis; porém, não será o fim do mundo mas as “dores de parto” prenunciando a volta do Messias, Jesus (Lucas 21.25-26). “Vede que ninguém vos engane! Vigiai!” (Mateus 24.4; Marcos 13.5,37). Quando Cristo voltar, Ele virá para você como Salvador ou como Juiz? (Reinhold Federolf) http://www.chamada.com.br)
 Extraído do Folheto 2012 - O fim do Mundo?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mel na caveira de um leão morto

Sansão foi levantado por Deus num tempo de opressão. Seu nascimento foi um milagre. Foi consagrado a Deus como nazireu desde o ventre. Tornou-se um portento. Sua força era colossal. Era um jovem prodígio, um verdadeiro gigante, homem imbatível. Seu único problema é que não conseguia dominar seus impulsos. Um dia viu uma jovem filisteia e disse a seu pai: “Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; tomai-ma, pois por esposa [...] porque só desta me agrado” (Jz 14.2,3). Seu pai tentou demovê-lo, mas Sansão não o ouviu. 

Certa feita, caminhando pelas vinhas de Timna, um leão novo, bramando, saiu ao seu encontro, mas Sansão rasgou esse leão como se rasga um cabrito. Depois de alguns dias passou pelo mesmo local e foi dar uma olhada no corpo do leão morto. Estava ali, na caveira do leão, um enxame de abelhas. Sansão pegou um favo de mel nas mãos e se foi andando e comendo dele (Jz 14.8,9). Sansão era nazireu e não podia tocar em cadáver. Ele quebrou, ali, o primeiro voto de sua consagração a Deus. Ele procurou doçura na podridão. Ele comeu mel da caveira de um leão morto. Muitos ainda hoje buscam prazer no pecado e procuram doçura naquilo que é impuro. Por isso, perdem a unção, a paz e a intimidade com Deus.

A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo. Porque Sansão quebrou o primeiro voto do nazireado, abriu a porta para outras quedas. Na festa de casamento, com vergonha de assumir sua posição de nazireu, Sansão fez ali um banquete; porque assim o costumavam fazer os moços (Jz 14.10). Sansão preferiu imitar os moços de sua época a posicionar-se como um ungido de Deus. Além de não tocar em cadáver, um nazireu não podia beber vinho. Mas, Sansão quebrou mais esse voto de consagração por não ter peito para ser diferente e fazer diferença. Daí para frente, sua vida foi de queda em queda. Coabitou com uma prostituta em Gaza (Jz 14.1) e afeiçoou-se a Dalila (Jz 14.4). Essa mulher astuta o seduziu e arrancou dele a confissão acerca da origem de sua força. Um nazireu não podia cortar o cabelo, mas a cabeça de Sansão foi raspada. Esse jovem prodígio perdeu sua força. O Espírito Santo retirou-se dele. Caiu nas mãos dos filisteus. Estes, lhe vazaram os olhos e escarneceram dele num templo pagão.
Sansão brincou com o pecado e o pecado o arruinou. Sansão não escutou conselhos e fez manobras erradas na vida. Sansão fez pouco caso de seus votos de consagração e perdeu o vigor de seu testemunho. Perdeu sua força e sua visão. Perdeu sua dignidade e sua própria vida. Vocacionado para ser o libertador do seu povo, tornou-se cativo. Porque desprezou os princípios de Deus, o nome de Deus foi insultado num templo pagão por sua causa.

A vida de Sansão é um brado de alerta para a nossa geração. Há muitos jovens, que à semelhança de Sansão, não escutam seus pais. Muitos jovens, mesmo sendo consagrados a Deus, filhos da promessa, vivem flertando com o mundo, amando o mundo, sendo amigos do mundo e conformando-se com o mundo, procurando mel na caveira de leão morto. Muitos crentes têm perdido a coragem de ser diferentes.

Imitam o mundo em vez de serem luz nas trevas. Fazem suas festas como o costumam fazer aqueles que não conhecem a Deus. Transigem com os absolutos de Deus e entregam-se às aventuras, buscando uma satisfação imediata de seus desejos. Esse caminho, embora cheio de aventuras e prazeres, é um caminho de escuridão, escravidão e morte. O pecado é um embuste. Promete prazer e traz tormento. Promete liberdade e escraviza. Promete vida e mata. O pecado levará você mais longe do que gostaria de ir; reterá você mais tempo do que gostaria de ficar e, custará a você um preço mais do alto do que gostaria de pagar.
Rev. Hernandes Dias Lopes

Mau exemplo do bispo Crivella

O bispo da IURD Marcelo Crivella (PRB-RJ), atual ministro da Pesca, levou de carona em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) o pastor Wilton Acosta. Ele, que é presidente do Fórum Cristão Nacional de Ação Social e Político (Fenasp) participou juntamente com Crivella de uma reunião com lideranças evangélicas em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
O Ministro Crivella saiu de Brasília para entregar 13 escavadeiras para municípios do Mato Grosso do Sul e também visitar as obras de um frigorífico de peixe em Dois Irmãos do Buriti.
Porém, depois do desembarque na Base Aérea, a comitiva fugiu da agenda oficial e participou de um café da manhã com pastores e parlamentares evangélicos na sede da Igreja Mundial de Campo Grande.
No evento, políticos locais agradeceram a presença do ministro, que teve um momento de oração com o governador André Puccinelli (PMDB) e os deputados federais e pré-candidatos à prefeitura de Campo Grande Vander Loubet (PT) e Edson Giroto (PMDB).
Em sua fala, Wilton Acosta convocou todos os pastores e os políticos evangélicos a se unirem para defender a fé e os bons costumes na política. Também divulgou uma das ações da Fenasp que deseja fazer uma mobilização contra a legalização do aborto de bebês com anencefalia, assunto que deve ser discutido amanhã no Supremo Tribunal Federal (STF).
Após o café da manhã enquanto o ministro seguiu para sua agenda oficial na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e para entregar as escavadeiras e conhecer o frigorífico. Acosta ficou na igreja e teve uma reunião apenas com parlamentares evangélicos.
A reportagem do site RBV NEWS entrevistou o pastor Wilton, após ele retornar para Brasília no mesmo avião com o ministro. Ele confirmou que pegou carona no vôo da FAB mesmo sem participar de nenhuma agenda oficial com o ministro.
“Fiz uma reunião em Campo Grande com os deputados, vereadores e lideranças para discutir uma estratégia de atuação da Fenasp nas Câmaras e Assembléias. Nós tínhamos uma agenda conjunta, não há nada de ilegal, foi autorizado e não é uma pratica habitual”, esclareceu o pastor.
O Ministério da Pesca e Aquicultura informou, por meio de nota, que o pastor Wilton Acosta foi convidado pelo ministro Marcelo Crivella. A assessoria de imprensa da FAB informou que apenas cumpre a determinação de disponibilizar as aeronaves conforme a legislação. Não é de sua alçada fiscalizar quem embarca ou desembarca nas aeronaves.
Porém, o assunto foi debatido na Internet através de sites e blogs especializados em política, que lembram que quem autorizar o transporte de civis nas aeronaves da FAB pode responder por “infração administrativa grave”. Cada trecho de Brasília até Campo Grande e vice-versa por avião custa entre R$ 1.200 a R$ 1.750.
O decreto 4.244, de 2002, prevê que o transporte aéreo de autoridades em aeronaves da FAB, somente pode ser realizado por motivos de segurança, emergência médica, serviço ou deslocamento para o local de residência permanente. É vedado o vôo de pessoas que não sejam o vice-presidente, presidentes do Senado, Câmara e Supremo Tribunal Federal, ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas.
Com informações Gazeta do Pantanal e Blogosfera UOL
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

domingo, 8 de abril de 2012

OVOS DE PÁSCOA, COELHOS E VAMPIROS.

Por volta das 19h00 de ontem minha esposa me convidou para ir ao mercado comprar algo para o almoço de hoje. Compramos uma carne para fazer acebolada com creme de leite e cogumelo, um legume (nada a ver com coelho, hem!) para fazer uma salada de cenoura cortada em transversais com maionese e salsinha. Melhor do que isto, só dois disto. 

Ao chegar ao mercado, logo na entrada deparei-me com uma agitação de clientes debaixo do caramanchão de exposição dos ovos de páscoa. De um lado clientes à procura dos ovos e de outro as promotoras de vendas, que a esta altura já tinha ganhado o dia, alegando não ter mais ovos de páscoa, exceto um ou outro amassado, quebrados e que por certo ninguém iria levá-los, afinal ovo de páscoa sempre se compra para dar a alguém. Foi então quando uma promotora adiantou-se e disse: eu ainda tenho três ovos do “crepúsculo, já vem com brinde a pulseirinha da Bella, com o coração e o lobinho”, uma graça, finalizou a promotora. 

Fiquei inerte por alguns segundos, e minha mente viajou a mil por hora pensando que para uma ousadia desta, misturando o que se pretende chamar de santo por alguns cristãos, caindo imediatamente no profano, só pode haver um espírito no comando disto. Logo pensei se existe este espírito ele tem que ter um nome, se não tem nome eu o batizo como Sr.Coelhino Pascoal. Primeiro todo feliz pelo grande faturamento das vendas dos ovos neste ano, ao ponto de a procura ter sido tanta que não sobrou nada, na véspera do domingo de páscoa. Freguês mais exaltados diziam:"não tem mais em lugar nenhum"! 

Coelhinho Pascoal aproveitando as lacunas da religião cristã sem prática e fé recomendadas nas sagradas escrituras, aprontou duas boas este ano: “incrementou a venda de ovos de páscoa para cachorro”, e agora dá um tiro para matar mesmo, lançando o ovo de páscoa da série Crepúsculo. E por que digo “tiro para matar”? Porque a falta de conhecimento da Palavra de Deus leva as pessoas e no caso aqui, mais necessariamente os jovens, a comerem enrolada uma invenção mórbida, sob a tarja de uma série que não respeita princípios cristãos, e estimula procedimentos estranhos com costumes impregnados de distorcidas influências à nossa juventude. 

Veja o Sr. Coelhinho Pascoal, mestre em distorções de fatos ocorridos, e com poderes dado à ele pela falsa religião que afastou do trono o Cordeiro e concedeu o direito de reina ao Coelho, percebe que mais uma vez ele pode lançar mão de meios para distanciar jovens da verdadeira liberdade que é Cristo, e trabalha em cima de um ovo, que quer reincrementar a saga Crepúsculo com direitinho à pulseirinha da Bella. Nos filmes da série Crepúsculo várias vezes o tema morte é tratado como algo normal, bom, aceitável, dependendo da causa. 

Além da pulseirinha da Bella que tem um coração e um lobo, o verbo destacado na saga é o “vampirar”. E por quê? Porque Crepúsculo fala de vampiros. Existem os bons e os maus. Os maus comem gente. Os bons decidem não comer gente, apenas animais, embora preservarem o instinto de comer gente e lutarem para não fazê-lo. No filme, uma adolescente e um vampiro bom se apaixonam. Para preservá-la, o vampiro bom nada faz com ela além de beijinhos, pois a ama. Por sua vez, a garota declara, nos dois filmes, seu desejo de que seu amado a transforme numa vampira, para poder finalmente viver para sempre com ele. 

Ora, é no mínimo contraditório a ligação de Crepúsculo com o ovo de páscoa, já que tantos religiosos defendem que o ovo é o sinal da vida, da ressurreição, da nova vida. Se é, porque então este artifício maligno do Sr. Coelhinho Pascoal em infiltrar suas maquiavélicas idéias entremeio aos que defendem o ovo de chocolate ou de páscoa com um símbolo da páscoa cristã? Quantas igrejas que abraçam a bandeira cristã vão distribuir ovinhos de chocolate hoje para as suas crianças? Porque conhecedores da verdade se tornam escravos das mentiras impetradas pelo Sr. Coelhinho Pascoal? E agora vêm “crepuscular” os ovos, pegando pelos valores sentimentais nossos adolescentes que tanto sofrem com uma visão de amor não verdadeiro, distorcido e agora contaminado com um verbete perigoso nas relações “vampirar”. 

O verbo vampirar tem marcado as ações de muitos desta geração. Nunca adolescentes se suicidaram tanto como no presente. Nunca se mentiu tanto aos pais. Nunca adolescentes se entregaram tanto a aventuras loucas como atualmente fazem em baladas, raves, orgias grupais e bacanais de todos os tipos. Nunca adolescentes beberam tanto quanto agora. Com seus efeitos perfeitos, atores belos e convincentes, o vampirismo de Crepúsculo seduz multidões de adolescentes e reafirma as extravagâncias de seu universo particular. Um universo que olha apenas para sua satisfação pessoal, curiosidades, vontades, taras. Não importam riscos, perigos, consequências e sofrimentos provocados naqueles que de fato os amam. Obcecados e hipnotizados vale serem engolidos por vampiros para se chegar ao cúmulo de viver como eles. 

Faço parte da liderança cristã contemporânea e não tenho medo de afirmar que experimentamos o pior momento para fazer fixar os princípios divinos em nossos jovens, que são seduzidos diariamente pelas infiltrações satânicas em todos os segmentos da vida. Na internet rola o pior do clima de distorção dos conceitos cristãos, nas escolas as gangs pós-aula divulgam péssimos costumes que arrancaram de programas televisos. Estes dias, a espera de um ônibus para retornar a casa, num terminal de ônibus, próximo a uma escola, me assustei ao ver dezenas de jovens ao se despedirem, um a um, 12h30, sem o mínimo de constrangimento, dizendo tchau, até amanhã, com um selinho boca a boca. Imagine, uma menina e menino de 10 a 12, trocando “bicocas”(beijo rápido nos lábios com cada colega ). Perdemos o senso de pudor, sentimento, amor verdadeiro e orientação cristã. 

Larga do meu pé pastor sexagenário, você já viveu a sua vida deixa a gente curtir a nossa. Pois é, é isto mesmo, a resposta está pronta na boca dos jovens: calma, isto é exagero, eu sei me cuidar, o pessoal é gente boa, me esquece! Infelizmente, com sua arte bem executada, Crepúsculo espalha valores confusos, egoístas e liberais, fazendo um bom número aceitá-los sem perceberem a fragilidade de tais valores, e agora com o apoio do Sr. Coelhinho Pascoal, que divulga a saga e distribui pulseirinha em ovo de páscoa. 

É bom que se diga que vida casta, não é ideia de vampiros, é orientação divina. Sonhos impossíveis, com aventuras, com surpresas de tirar o fôlego e consequências boas na continuidade, podem ser vividos intensamente com Aquele que não exige seu sangue, antes Ele deu seu sangue perfeito, para que cada jovem viva como fruto de outro verbo: AMAR

Nesta páscoa, não desfrute do ovo como símbolo da vida, eis o conselho de Paulo:” “Limpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”(I Coríntios 5:7)
Pr. Armando Vanelli

sexta-feira, 6 de abril de 2012

“Esqueça a Igreja, siga Jesus”

Revista Newsweek analisa a “crise do cristianismo” no Ocidente

“Ensinamentos de Jesus foram destruídos pela cultura moderna”, escreve jornalista...

É comum que na Páscoa e no Natal, grandes meios de comunicação deem espaço para publicações relacionadas à fé cristã. Quase sempre as matérias questionam a veracidade dos relatos bíblicos ou apresentam alguma teoria polêmica. 

Neste ano não foi diferente. A Newsweek, um dos semanários mais conceituados do mundo deu como manchete “Esqueça a Igreja, siga Jesus”. A reportagem de capa, escrita por Andrew Sullivan argumenta que o cristianismo que temos hoje “foi destruído pela política, pelos sacerdotes e tele-evangelistas do enriquecimento rápido”. 

Ao longo de suas páginas, há um questionamento do porque em vários lugares do mundo parece haver uma nova “onda de moralidade”, onde os políticos usam como plataforma política os ensinamentos de Cristo. 

Isso é visto de maneira especial em 2012 na corrida presidencial americana, onde um mórmon e um católico se apresentam para ser o candidato que poderá derrotar Barak Obama nas urnas. Porém, em outros lugares onde o cristianismo predominava antes, hoje há um descrédito em relação à igreja. Ao mesmo tempo em que há um crescimento do movimento evangélico, em especial dos pentecostais, nos países da América do Sul, África e Ásia, o Islã tem se firmado em vários países europeus.

A chamada “crise atual” do cristianismo passa pelos escândalos que se tornaram manchetes mundiais, expondo os casos de abuso e pedofilia dentro da Igreja Católica. Ao mesmo tempo, pastores evangélicos compram horas e mais horas do horário da televisão para fazerem promessas de enriquecimento rápido e com o dinheiro dos fiéis adquirem bens em benefício próprio. 

Para a Newsweek, isso gera um enfraquecimento de grande parte dos ensinamentos milenares de Jesus, conforme relatam os Evangelhos.

Sullivan escreve “Eu não tenho ideia como o Cristianismo vai lutar com sua crise atual, suas distrações e tentações, e acima de tudo, a maneira como parece ter se enredado com as coisas deste mundo”. Mas eu sei que não vai se concentrando em política, em vez de oração, a preocupação excessiva a vida sexual e pensamentos heréticos dos outros… O tipo de cristianismo que precisamos não vem da cabeça ou do intestino, mas da alma.

“É tão manso quanto libertador. Não aproveita o momento presente… não busca o reconhecimento ou sucesso mundano e foge do poder e da riqueza. É a religião da falta de conquistas. E não é cheio de medo… este cristianismo puro, que busca a verdade, sem a expectativa de resolução imediata, que ensina simplesmente viver a cada dia fazendo o possível para cumprir a vontade de Deus; é mais vital do que nunca”.

“De fato poder ser a única transformação espiritual que no final, pode transcender o vazio persistente de nosso capitalismo ou do culto contemporâneo à diversão, ou a ameaça de guerra apocalíptica na terra onde Jesus andou certa vez”. “Você vê as tentativas de se encontrar isso em todo lugar, desde a espiritualidade experimental até o fundamentalismo ressurgente”. “Algo dentro está nos dizendo que precisamos dessa mudança espiritual radical”. 

É curioso que uma revista secular, acostumada a fazer reportagens sobre os males da civilização moderna pareça se preocupar com o resgate da espiritualidade cristã. Ao pedir que seus leitores “esqueçam a igreja”, ela faz uma leitura ácida de como a sociedade percebe o discurso dos cristãos, em especial o que é apresentado na mídia.
Traduzido e adaptado de The Daily Beast – Fonte: Gospelprime.com.br

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Por trás de um gesto afetivo pode estar um grande traidor

É fato! Dentro de cada um de nós existe um pouco do caráter de Judas Iscariotes. É parte do ser humano enxergar sempre o argueiro nos olhos dos outros e não ver a trave que está nos seus, estamos acostumados fixar os olhos nos erros de outrem.

Não conseguimos ler o episódio que envolve Judas Iscariotes na Bíblia sem taxá-lo de traidor, mas ele teve lá suas qualidades, como todo ser humano. Judas foi um dos discípulos favoritos de Jesus, um dos pregadores do evangelho, que curava enfermos e estava sempre na companhia do Mestre. Um homem de confiança do Senhor, tanto que se tornou tesoureiro da comitiva de Jesus. E Jesus o escolheu a dedo. Ele chegou a molhar seu pão no cálice de Jesus, contudo foi este homem que demonstrou um gesto afetivo, beijando o Senhor Jesus, entregou-o para a morte por 32 moedas de prata.
Recenemente foi descoberto um manuscrito com mais de 1700 anos datado entre os séculos III e IV e constitui a unica cópia do Evangelho de Judas Iscariotes e teria sido escrito em grego por um grupo de gnósticos antes do ano 180. A analise de papiro, 13 pranchas escritas de ambos os lados onde Judas faz revelações sobre a traição. As revelações foram feitas pela National Geographic Society à comunidade internacional numa exposição patente na sede da NGS, em Washington numa conferência de imprensa que deu a conhecer ao mundo, pela primeira vez, algumas páginas do famoso Evangelho de Judas.

"O relato secreto da revelação que Jesus fez a Judas Iscariote sobre o que aconteceria nos três dias antes de celebrar a Páscoa" - assim começa o texto deste Evangelho, ontem revelado. Segundo o Evangelho atribuido a Judas, Jesus diz a ele: "... irás superá-los a todos. Pois irás sacrificar o corpo que me reveste."

Estando ele ainda a falar, eis que surgiu uma multidão; e aquele que se chamava Judas, um dos doze, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?”Lucas, 22:47-48.

Bastou o beijo para levantar a fúria diabólica contra o Mestre. Dali em diante, até sua morte na cruz, Jesus sofreu toda a fúria do inimigo.

O que teria levado Judas trair o Mestre? Jesus morreria de qualquer maneira. A morte seria o preço do pecado da humanidade. Mas necessariamente não precisaria ser um dos melhores amigos de Jesus a traí-lo. Contudo, a fraqueza de Judas Iscariotes levou-o a trair o Mestre.

A fraqueza humana é a arma usada pelo diabo para destruir o ser humano. O mundo está cheio de pessoas especiais, talentosas, afetivas que vendo suas atitudes aparentes jamais poderíamos imaginar que seria capaz de nos decepcionar ou trair a nossa confiança. Mas a fraqueza dele ou dela você conhece?
Traição: é a ruptura ou violação da verdade ou da confiança que produz conflitos morais e psicológicos entre os relacionamentos individuais.
Diariamente somos vítimas da traição, estamos cercados de pessoas (amigas) que rompem conosco agindo falsamente. Umas demonstram maior afetividade que outras, elogiam, beijam, usam palavras mais doces que o mel. Mas de repente é dominada pelos seus interesses pessoais; e por causa deles são capazes até de matar. 

Sim, claro! Somos pessoas maravilhosas, amamos nossos amigos e até inimigos. Em nossa essência somos capazes de dar a vida por nossos amigos. Mas ao mesmo tempo somos tão fracos, tão medíocres agradar a nós mesmos que somos capazes de qualquer maldade contra a pessoa que mais amamos. Tem artigos que me intrigam: Porque os homens traem? E o escritor discorre várias linhas para tentar explicar. É simples: Porque é fraco. Nossos interesses estão acima de nossos compromissos e responsabilidades. Um tesoureiro, ou alguém administra as finanças de uma comunidade, por exemplo, a pessoa pode ser honesta, mas ama o dinheiro, tem desejos de possuir bens, tem sonhos a realizar, tem fantasias... E o dinheiro está em suas mãos! Acaba usando de má fé e gasta o dinheiro que não é seu. 

Conheço homens de Deus, pessoa intima de Jesus, mas sua fraqueza é mulher. O desejo de possuir é tão forte que ele é capaz de tudo para destruir seu ministério, sua família, igreja... 

Há um provérbio norte-americano que diz “The man has three weaknesses: Girl, money and glory” Ou seja, “o homem tem três fraquezas, garota, grana e glória”. E por causa disso, muitos destruíram famílias, igrejas, cidades e até nação. Quantas pessoas ricas, famosas, honestas que hoje estão no fundo do poço. São inúmeros. Quantos de nós estamos vivendo um caos, porque nossos interesses e desejos foram mais fortes do que os princípios morais que aprendemos no berço familiar, no seio da Igreja? 

De onde vêm os escândalos? Com quem nos decepcionamos? Com os anjos, com pessoas estranhas?  Não! Geralmente com aqueles que estão ao nosso lado, que nos bajulam, que são capazes de demonstrar muito afeto e dedicação. E do outro são capazes de nos matar para satisfazer seus intentos. 

O que fazer? Davi quando reconheceu sua fraqueza, suspirou: “Cria em mim Ó Deus um coração puro e renova dentro em mim um espírito inabalável”. Salmo 51. 

Façamos o mesmo! Deus nos abençoe e nos guarde e nos livre do Judas Iscariotes que as vezes domina o nosso ser.