segunda-feira, 28 de abril de 2014

Espirito Santo, melhor amigo do crente...

Se você é um crente nascido de novo no Senhor Jesus Cristo, o melhor amigo que você poderá ter nesta terra é o Espírito Santo. Disse Jesus: 
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14.16-17).

Deus Pai e Deus Filho enviaram o Espírito Santo, “outro Consolador”, para tomar o lugar de Jesus nesta terra. Ele vem em nome de Jesus: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (v.26).

O Espírito Santo deve ser para nós o que o próprio Jesus foi para os discípulos quando estava em carne aqui na terra. Jesus caminhou, conversou e teve comunhão com eles; Ele os dirigiu, instruiu e protegeu. Ele disse: “Eu vou embora, mas enviarei Outro para andar com vocês, ser amigo de vocês e estar com vocês”.

O Espírito Santo ficou no lugar de Jesus aqui na Terra. Jesus quer que você venha a conhecer o Espírito Santo – amar, confiar e crer no Espírito Santo que habita em nosso coração – conhecê-lO pessoalmente e dar-Lhe o lugar real que Ele merece.

O Espírito Santo é uma Pessoa. Não se refira a Ele como se fosse uma coisa. Devemos tratá-lO como trataríamos Jesus se Jesus estivesse aqui em carne. Você honraria e reverenciaria o Senhor Jesus. Faça o mesmo com o Espírito Santo.

O Espírito Santo ministra a nós de muitas maneiras.

O Espírito Santo Nos Convence

“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim” (Jo 16.7-9).

Sem o poder convincente do Espírito Santo, você nunca teria percebido sua necessidade do Salvador. Ninguém voluntariamente desistiria de seu pecado e daria as costas a este mundo em verdadeiro arrependimento – exceto quando o Espírito Santo coloca Seu dedo no coração da pessoa e a convence da perniciosidade e da malignidade do pecado e lhe mostra que ela está debaixo da maldição de Deus, e destinada ao inferno.

O Espírito Santo Nos Atrai 
Você acha que vir a Deus foi idéia sua? Não foi. Você estava fugindo dEle. Se Ele não o tivesse seguido até cansá-lo, você jamais teria sido salvo.

“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer” (Jo 6.44).

Você acha que vir a Deus foi idéia sua? Não foi. Você estava fugindo dEle. Se Ele não o tivesse seguido até cansá-lo, você jamais teria sido salvo.

Existem aqueles que estudam crescimento de igreja e que aconselham que sejam feitos cultos que sensibilizem aqueles que buscam. Eles dizem que devemos ser sensíveis a todas as pessoas que estão buscando o Senhor. Verdadeiramente, nenhuma delas está buscando o Senhor! Ele é que as busca: “Não há quem busque a Deus” (Rm 3.11). Nós jamais teríamos vindo se Ele não nos tivesse atraído, alcançado e ensinado.

O Espírito Santo Nos Ensina

“Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16.14). 
Ele abre nosso entendimento para o Evangelho. Quem trouxe Lídia a um entendimento do Evangelho? O Espírito Santo. Pense sobre uma ocasião em que você testemunhou pessoas vindo a Jesus. Quem fez aquilo? Foi o coral? Um pregador? Não. O Espírito Santo abriu o coração delas para que pudessem entender o Evangelho. Sem o Espírito Santo, as pessoas não conseguem entender as coisas espirituais: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14).

O Espírito Santo Nos Sela
 “Também vós (...) tendo nele crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (Ef 1.13).
 
O ministério do Espírito Santo não cessa depois que você é salvo. Ele sela você no corpo de Cristo: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2Tm 2.19). O selo é o carimbo que designa propriedade, uma transação terminada. Quando você é salvo, você é marcado, selado e liberto pelo Espírito Santo de Deus.


O Espírito Santo Habita Em Nós

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus?” (1Co 6.19).

Algumas pessoas pensam que Deus habita em um auditório de uma igreja. A igreja não é o santuário. Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Ele vem para viver em nós. Quando você é salvo, todo lugar é um lugar santo. Todo dia é um dia santo. Você já não pertence mais a você mesmo; você foi comprado com o sangue cujo preço é inestimável, o sangue de Jesus, para glorificar a Deus em seu corpo. Você é o templo do Espírito Santo de Deus.

O Espírito Santo Nos Consola

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja sempre convosco” (Jo 14.16).

Você acha que vir a Deus foi idéia sua? Não foi. Você estava fugindo dEle. Se Ele não o tivesse seguido até cansá-lo, você jamais teria sido salvo.

Uma vez que o Espírito Santo tenha selado você no corpo de Cristo e habita em você, Ele o conduz pela vida toda. Desde o menor pesar até a mais profunda dor, Ele lhe dá o consolo que ninguém mais pode dar.

O Espírito Santo Nos Guia

“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13).

Deus nunca teve a intenção de que você tropeçasse nas trevas, tateando de lá para cá, como um navio sem leme numa noite escura e de tempestade. Não! Você pode caminhar na luz à medida que o Espírito Santo abre seu entendimento, guia você, ensina você, instrui você e dirige você em meio a este mundo.

O Espírito Santo Nos Dá Poder

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1.8).

Graças a Deus pelo poder do Espírito Santo, que nos enche de poder!

O Espírito Santo Intercede Por Nós

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26).

Ele é o Espírito da oração e da intercessão.


Temos um amado amigo na Pessoa do Espírito Santo. Ele é para nós o que Jesus foi para os discípulos. E devemos ser para Ele o que os discípulos foram para Jesus. Como somos abençoados por termos um Amigo como Ele! (Adrian Rogers - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Incomparável Cristo

“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos […] para que provasse a morte por todos” (Hebreus 2:9).

Jesus Cristo tem sido a figura dominante a cultura ocidental há dois mil anos e seu nascimento é a referência de nosso calendário. Ele é o centro das escrituras, conforme declarou Lutero: “a escritura inteira, em cada parte dela, só trata de Cristo”. Ele é o coração da missão, a mensagem que incontáveis cristãos atravessam terras e mares, continentes e culturas para transmitir.



Em análises magistrais, John Stott examina o testemunho do novo testamento, o retrato que a igreja tem feito de Cristo ao longo dos séculos e a influência que Cristo tem exercido sobre pessoas nos últimos vinte séculos. Por fim, voltando-se para o livro de Apocalipse, ele pergunta o que Jesus Cristo significa hoje. Eis o fruto de toda uma vida de estudo bíblico, reflexão cristã rigorosa e devoção à pessoa de Jesus Cristo.
Fonte: Estudos Bíblicos

A semana das dores

“E disse-lhes: "Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer”(Lucas 22.15).

A espiral do ciclo litúrgico traz de volta a semana das dores e da paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Na verdade, para nós, cristãos reformados, a vivência da experiência da cruz é uma realidade cotidiana, fomos e estamos sendo crucificados com Cristo na medida em que morremos para o pecado, a injustiça e a ostentação do mundo. Todavia, não há mal algum em aproveitarmos estes momentos mais intensos para não só aprofundarmos a nossa consciência quanto aos fatos que importaram em nossa salvação, mas também para proclamarmos a essência da mensagem evangélica, a gratuidade da morte do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

As narrativas da Paixão que encontramos nos Evangelhos, além de sensibilizarmo-nos e dar-nos informações de como as coisas aconteceram, trazem lições que devem ser sempre atualizadas em nossa caminhada de fé. 

A semana começa com o domingo da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. É o “domingo de ramos”. Jesus entra aclamado em Jerusalém como Rei-Messias, o Filho de Davi, o que cumpre em filigrana as profecias: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta” (Zc 9.9). Contudo, o alarido da multidão e aquele reconhecimento eufórico não traduzem a sua missão. Sua decisão de ir a Jerusalém continha outro programa a ser vivido: “E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém” (Lc 9.51), isto é, cumprir o projeto de seu Pai, dar a vida por suas ovelhas, resgatar os pecadores e estabelecer o reinado de Deus e voltar glorioso para junto daquele que o enviara. 

Depois desta entrada triunfal, entre os “hosanas” de um povo festivo, Jesus vive a amarga noite da última ceia. A atmosfera dos Evangelhos parece carregada de tensão. A dor e a melancolia da despedia. A conversão dos valores arraigados ao orgulho humano nas lições do lava-pés e o prenúncio da morte. A nova Aliança com base no sangue derramado, a angústia do horto e finalmente a traição por parte de um de seus discípulos amigos. Desta quinta-feira quis o Espírito Santo conservar-nos preciosas lições. Que o amor cristão só tem sentido se for insistente, permanente e independente das inclinações de nossa carne. Um amor que persevera, não recua, que não desiste, mesmo quando tudo conspira ao redor. Que o amor não é um simples sentimento, mas um mandamento e um serviço de humildade e gratuidade. Aprendemos que o discipulado não é turismo religioso, mas seguir a Jesus significa um convite para morrer com Ele e com Ele entregar a vida em obediência ao Pai e em favor dos irmãos. 

Chegamos à “sexta-feira da paixão” e da morte do inocente, justo e santo Filho de Deus. Dos horrores vividos na casa de Anás, à submissão a um político fraco e corrupto, à patética aparição na casa de Herodes, a troca por Barrabás em um Tribunal iníquo e à exposição pública a caminho do Calvário, Jesus deu provas cabais de quem era: “o homem das dores”, o Servo de Iaweh, o Justo das Escrituras, o Messias esperado pelas nações, a Ovelha muda que não abriu a boca diante dos seus tosquiadores. Jesus revelou-se como o verdadeiro cordeiro pascal, o suficiente bode da expiação e em sua carne macerada e em seu sofrimento não só tornou aceitável, mas confirmou todos os sacrifícios prescritos na Lei, enquanto bebia até a última gota do cálice. Mas, o que continha mesmo o cálice que o Pai serviu a Jesus? Continha a ira de um Deus Santíssimo e Justo, ofendido em sua majestosa autoridade que vindicava justiça desde a Queda de Adão. Na sexta-feira, Jesus paga o preço de nossa dívida: “e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz” (Cl 2.14). 

Segundo a teologia dos pais da Igreja de Tradição Oriental, aqui se realiza a propriamente dita páscoa do cristão, pois é quando o verdadeiro cordeiro é sacrificado: “Mas quando chegaram a Jesus, percebendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Ele sabe que está dizendo a verdade, e dela testemunha para que vocês também creiam. Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado" (Jo 19.33-36). 

O meu desejo é que você evite a todo custo, motivado por um zelo cego quanto aos exageros litúrgicos de outras religiões, o pecado de desprezar esta oportunidade de viver e anunciar o cerne do Evangelho da Salvação que como se vê, custou um alto preço! Participe com alegria das reuniões, cultos e estudos de sua comunidade de fé.
Fonte: ultimatoonline