domingo, 23 de junho de 2013

Sua Família Pode Ser Mais Feliz!

O primeiro e mais importante ministério é a família. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que nossas famílias sejam felizes. Nenhuma tarefa é mais importante do que a de amar a família. Santidade e poder começam no lar. Não se pode destruir um homem que ama sua família. Comece hoje mesmo a fazer algumas escolhas radicais em favor de sua família. 
Ainda que você não possa mudar todas as coisas erradas, existem muitas coisas que você pode transformar. Comece com as pequenas coisas. Cada pequena conquista lhe dará novo ânimo para continuar tentando, até transformar coisas maiores. A fé pode romper a crosta do impossível. A dor parece abrir a força o coração para que ele possa experimentar mais amor. Porque muitos corações precisam ser quebrados a fim de alcançar transformação. 
Quase todas as atividades do nosso corpo que encaramos com irritação ou desgosto, como bolhas, calos, inchaço, febre, espirros, tosse, vômitos e especialmente a dor, são reações de defesa do organismo. 
Sem estes sinais de advertência e passos no processo da cura, viveríamos em grande perigo.[1] Você não pode alterar seu passado, mas as páginas do seu futuro estão completamente brancas. Comece a escrevê-las agora mesmo. A partir de você, toda a sua geração será transformada. Você é a semente de Deus que vai gerar nova vida e um relacionamento saudável e lindo. A felicidade tão sonhada vai iniciar-se com você. Você é o precursor, o ponto de partida de um novo amanhecer. Através de você as promessas de Deus se tornarão realidade em sua família.
Trabalhe duro e espere um milagre. Nós faremos o nosso melhor; Deus fará o resto.[2]
Para o futuro bem-estar da família, o casal deve desenvolver um ao outro, da mesma forma que aperfeiçoa a fé, o caráter, e saúde de seus filhos. A responsabilidade de edificar uma família feliz e saudável é totalmente sua. 
Entretanto, saiba que transformar a sua família não é tarefa sua, embora você tome parte no processo. Sua responsabilidade é descobrir a vontade de Deus e obedecê-la. Reconheça-o como o idealizador, condutor e protetor da família; ele é o edificador pôr excelência e lhe dará esperança e coragem. Dependa de Deus, para que este desenvolvimento saudável e dinâmico aconteça. Coloque sua vida nas mãos do Senhor. Confie n’Ele, e Ele o ajudará.[3] 
Deus pode fazer aquilo que nós não podemos. Ninguém quer mais o bem estar da família do que Deus. O próprio Deus uniu vocês. Não permita que nada, nem ninguém destruam esta união. 
Não sou perfeito; não me atrevo a brincar de Deus e achar que posso resolver tudo. Só posso oferecer a minha família a solução que eu mesmo encontrei ― Jesus. Ele é o original do qual eu sou apenas uma pobre cópia. Meus melhores momentos como pai e marido são aqueles em que Deus resplandece através de mim. Todas as vezes que minha família me vê brilhando é sempre o brilho de Deus em mim e não o meu próprio brilho.
No entanto, de uma coisa minha família pode estar certa. Embora seja verdade que eu tenha muitos defeitos, minhas fraquezas se manifestam em muitas áreas da minha vida, menos no amor que eu sinto pôr minha mulher e meus filhos. 
Por que Deus fez tanta questão de criar a família? A resposta é simples e clara: Ele não queria que fizéssemos a viagem sozinhos. O ser humano foi criado para amar e ser amado. No amor, mesmo sem ser ou ter nada, realizamos todos os sonhos e experimentamos todas as alegrias. Para aquele que conhece e se dedica ao amor, o Paraíso jamais estará perdido.
 
O amor não garante proteção contra a dor, morte e decepção, mas o amor nos ajuda suportar os sofrimentos muito mais facilmente.
Fonte: Pr. Josué Gonçalves.

Três tipos de pai que nenhum filho gostaria de ter


1- Pais ausentes - A falta da relação afetivo/corporal entre pais e filhos é o primeiro passo para o estabelecimento de um comportamento agressivo. Pais distantes, que têm pouco ou nenhum contato afetuoso, podem desenvolver em seus filhos uma relação de afastamento com a figura de "poder", gerando em seus filhos uma relação de amor e ódio muito forte. Esta relação amor/ódio é um dos principais fatores do com-portamento agressivo. Neste caso, o amor é dirigido a "objetos", ou melhor, a "posses" materiais, e o "ódio", a quem "tem" (materialmente ou hierarquicamente) essas "posses". TER significa PODER. SER é secundário, pois SOU na medida que TENHO. Quanto mais TENHO, mais EXISTO. Acontece que, na maioria dos casos, estas crianças, por falhas em sua formação, têm dificuldades em investir DE SI para OBTER ou ATINGIR algum objetivo. Assim, podem partir para comportamento SOCIOPÁTICOS na vida adolescente e, ou, adulta. É uma porta para o uso de DROGAS (criar um mundo artificial)...
2- Pais superprotetores - São aqueles pais extremamente presentes, que superprotegem e inibem a liberdade de expressão dos filhos, podem gerar a "IDÉIA" de que eles são "INATINGÍVEIS", são o "CENTRO DO MUNDO". Este "EGOCENTRISMO" gera quase sempre um comportamento agressivo contra figuras hierarquicamente superiores, pois é difícil seguir ou obedecer regulamentos. Eles "ME IMPEDEM OU DIFICULTAM" fazer "O QUE QUERO, DA FORMA QUE QUERO, NA HORA QUE QUERO"! "Tudo que é contrário a meus interesses ou à minha ideologia tem que ser afastado, pois está errado".
3- Pais agressivos - Pais que usam bater como "FORMA PEDAGÓGICA", ou que agridem para impor "RESPEITO", podem estar gerando uma repetição "AMPLIADA" deste comportamento nos filhos. "Aquilo que quero consigo sempre, nem que for preciso usar da minha força, da agressividade, ou de qualquer forma que eu consiga me impor. Tudo que é contrário aos meus interesses ou à minha ideologia tem que ser destruído, pois está errado".
Fonte: Pr. Josué Gonçalves

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Por que a igreja deve orar?

A oração é a maior força que atua na terra. Orar é conectar o altar com o trono, é unir a fraqueza humana à onipotência divina. É entrar na sala do trono e falar com aquele que tem as rédeas da história em suas mãos. Sendo Deus soberano, escolheu agir na história por meio das orações do seu povo. A oração move o braço daquele que governa o universo. Nada é impossível para oração feita a Deus, em nome de Jesus, no poder do Espírito, porque nada é impossível para Deus. Tudo quanto Deus pode fazer, pode ser alcançado pela oração. Uma igreja de joelhos tem mais poder do que um exército. Destacaremos três pontos para nossa reflexão.
Em primeiro lugar, pela oração Deus traz grandes livramentos ao seu povo. Israel estava no cativeiro, debaixo da chibata dos egípcios, com os pés no barro e as costas esfoladas. O povo clamou a Deus e Deus viu, ouviu e desceu para libertá-lo da escravidão. Pedro estava preso, na prisão máxima de Herodes, sob forte vigilância de escolta policial, aguardando o final da Páscoa para ser executado. Havia, porém, oração incessante da igreja em seu favor. Deus enviou seu anjo para despertar Pedro e adormecer os guardas. A situação se inverteu: Pedro foi solto e Herodes foi morto. Quando a igreja ora, os céus se movem, a igreja é fortalecida e os inimigos são desbaratados.
Em segundo lugar, pela oração Deus cura os enfermos. Deus perdoa todas as nossas iniquidades e sara todas as enfermidades. Ele é o Jeová Rafá, o Deus que nos cura. Para ele não há causa demasiadamente difícil. Portanto, a última palavra não é da medicina, mas de Deus. Assim como Jesus, em seu ministério terreno, levantou os paralíticos, curou os cegos e purificou os leprosos, assim também, hoje, ele cura os enfermos em resposta às orações da igreja. Devemos nos aproximar de Deus como o leproso aproximou-se de Jesus: "Senhor, se tu quiseres, tu podes purificar-me". Deus pode tudo quanto ele quer. Para ele não há doença incurável nem causa perdida. Por isso, os apóstolos oraram pelos enfermos. Os pais da igreja oraram pelos enfermos. Os reformadores oraram pelos enfermos. Os avivalistas oraram pelos enfermos. Nós, também, precisamos orar pelos enfermos, pois a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará.
Em terceiro lugar, pela oração Deus fortalece sua igreja com poder. Os grandes reavivamentos espirituais aconteceram em resposta às orações da igreja. O derramamento do Espírito é sempre precedido pela oração e vem em resposta às orações. O Espírito Santo desceu sobre Jesus no rio Jordão quando ele estava orando. O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes quando a igreja perseverava unânime em oração. O poder de Deus vem pela oração. Sem oração não há poder. Sem oração a pregação não produz vida. Os apóstolos entenderam que deveriam se consagrar à oração e ao ministério da Palavra. Oração e Palavra precisam caminhar juntas. Precisamos ter luz na mente e fogo no coração. Não basta apenas proferir a Palavra de Deus, é preciso ser boca de Deus. Não basta conhecer a respeito de Deus, é preciso ter intimidade com Deus. Sem oração os púlpitos serão fracos e infrutíferos. A pregação é lógica em fogo. O pregador precisa arder. Precisa pregar no poder do Espírito e em plena convicção. O apóstolo Paulo disse que a sua palavra e a sua pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder. Que a igreja se desperte para oração e que por meio da oração humilde, fervorosa e perseverante, as torrentes do Espírito caiam sobre nós, trazendo restauração para a igreja e salvação para os perdidos.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Ministro, bênção ou maldição


Referência: Malaquias 2.1-9

1. A obediência produz bênção, enquanto a desobediência acarreta maldição – Dt 28:2,15
A desobediência de Israel foi a causa do exílio na Babilônia (Dt 28:64-67). Com a volta do cativeiro, a monarquia não é mais restaurada. Israel deixa de ser uma nação política e se torna um rebanho religioso. Nesse contexto, o sacerdote é a figura principal. Ele também exercia o ministério docente e profético (Ne 8:1-8).
Agora, Deus está advertindo novamente sobre a maldição. Estava sendo provocada pelos sacerdotes (2:2). Ela veio e Israel ficou mais 400 anos sem voz profética, mergulhado em profundas angústias. A ausência de profetas foi um duro golpe em Israel e se tornou um marco histórico dolorido, uma verdadeira calamidade. 
2. A liderança espiritual nunca é neutra, ela é uma bênção ou uma maldição
O desvio do povo começou na sua liderança. Primeiro os sacerdotes se corromperam, desprezando o nome de Deus, depois o povo começou a trazer animais cegos, coxos, doentes, dilacerados para Deus.
Quando os líderes não honram a Deus, o povo se desvia. O profeta Oséias já alertara em nome de Deus: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento…” (Os 4:6). 
I. AS BÊNÇÃOS MINISTERIAIS TRANSFORMADAS EM MALDIÇÃO – v. 1-4 
1. A natureza da maldição sobre as bênçãos
a) A maldição cai sobre os próprios ministros (v. 2) – “…enviarei sobre vós a maldição”. Isto é o reverso da promessa original para a obediência: “eu enviarei minha bênção sobre ti”.
b) A maldição cai sobre as próprias bênçãos dadas pelos ministros (v. 2) – “…e amaldiçoarei as vossas bênçãos”. Deus não diz: eu vou enviar a maldição em vez de bênção. Ele diz: eu vou amaldiçoar as vossas próprias bênçãos. Quando os sacerdotes levantavam as mãos para abençoar (Nm 6:24-26), em vez de receber bênção, o povo recebia maldição. 
2. A razão da maldição sobre as bênçãos 
a) Porque os ministros negligenciaram a Palavra de Deus (v. 2) – “Se o não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração…”. Esse oráculo foi endereçado especificamente aos líderes (2:1). A palavra hebraica miswa indica que não se pode recorrer do castigo que será pronunciado. Deus está enviando uma sentença irrecorrível, porque os pregadores relaxaram em instruir o seu povo na Palavra. Os homens que deviam ensinar a Palavra de Deus não estavam fazendo isso adequadamente. Hoje, há igrejas cujos pastores são desencorajados a estudar, por acharem que isso é carnalidade. Devem abrir a Bíblia ao acaso e o que saltar aos olhos do pregador é o que se deve pregar. Depois, ainda dizem: “Foi o Senhor que mandou”. Os pecados do líder são os mestres do pecado. Se ele despreza a Palavra de Deus, é instrumento de maldição e morte e não de bênção e vida.
b) Porque os ministros desprezaram o nome de Deus (v. 2) – “… se não propuserdes dar honra ao meu nome”. Honrar significa “dar peso, mostrar atenção, considerar como importante”. O nome de Deus estava sendo desonrado pela vida dos ministros, pelas ofertas trazidas à sua casa, pela falta de fervor espiritual do povo. Quem não vive para a glória de Deus, vive de forma vã. Os pregadores não apenas negligenciaram a Palavra, mas também não a colocaram em prática. 
3. As implicações da maldição sobre as bênçãos 
a) Uma descendência reprovada (v. 3) – “Eis que vos reprovarei a descendência…”. A palavra descendência no hebraico é semente. Assim, essa expressão foi interpretada de duas maneiras: 1) Pode ser que as colheitas serão fracas – fazendo os dízimos e ofertas diminuírem. Corta o sustento dos sacerdotes; 2) Pode significar a posteridade – Uma diminuição contínua de pessoas e colheitas era o julgamento de Deus.
b) Uma liderança desonrada (v. 3) – “… atirarei excremento aos vossos rostos, excremento dos vossos sacrifícios”. Como eles trouxeram o pior para Deus, agora eles recebem o pior de Deus. Como eles afrontaram a Deus, agora são desonrados por Deus. Jogar algo no rosto de uma pessoa era uma ofensa muito grave. Deus envergonha publicamente os sacerdotes.
c) Uma liderança rejeitada (v. 3) – “… e para junto deste sereis levados”. O excremento dos sacrifícios devia ser levado para fora do arraial e queimado (Ex 29:14; Lv 4:11). Para Deus os que ofereciam sacrifícios sem valor eram tão revoltantes que eles e seus sacrifícios deveriam acabar no depósito de esterco, longe da presença de Deus. Os sacerdotes seriam tirados do templo e seriam lançados numa montanha de excremento. Os sacerdotes seriam depostos. Eles não continuariam no ministério. Eles seriam rejeitados por Deus. Exemplo: Belsazar.
d) Uma liderança que só atenta para Deus quando é tarde demais (v. 4) – “Então sabereis que eu vos enviei este mandamento…”. Muitos ministros, muitos líderes vão continuar desonrando a Deus, desprezando a Palavra de Deus até serem apanhados e envergonhados em público. 
II. A BÊNÇÃO DE SER UM VERDADEIRO MINISTRO – v. 5-7 
1. Um verdadeiro ministro mantém um profundo relacionamento com Deus – v. 5,6
 “…com efeito ele me temeu, e tremeu por causa do meu nome… andou comigo em paz e em retidão”.
Andar com Deus é mais importante do que trabalhar para Deus. Deus é mais importante que a sua obra. Jesus chamou os doze apóstolos para estarem com ele, só, então, os enviou a pregar.
Deus está mais interessado em quem nós somos do que no que nós fazemos. Ele não quer ativismo vazio, ele quer vida no altar.
2. Um verdadeiro ministro é incorruptível na doutrina – v. 6 
“A verdadeira instrução esteve em sua boca”.
Há uma profunda conexão entre o que o homem fala e o que homem é (Sl 15:2; Pv 18:4; Mt 12:33-37; Lc 6:45. Tg 1:26; 3:1-12).
Um ministro que sonega a Palavra de Deus ao povo, que torce a Palavra de Deus e diz ao povo o que Deus não está dizendo, é um falso ministro, um falso profeta.
Hoje estamos vendo a igreja evangélica em profunda crise. Há desvios sérios: 1) Liberalismo; 2) Sincretismo; 3) Pragmatismo; 4) Ortodoxia morta.
O apóstolo diz: “… No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito” (Tt 2:7,8). 
3. Um verdadeiro ministro é estudioso e proclamador da Palavra de Deus – v. 7
“Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque é mensageiro do Senhor dos Exércitos”.
Há muitos ministros preguiçosos, que não estudam a Palavra. Dão palha, em vez de pão ao rebanho. Alimentam o povo de Deus com o refugo das ideias humanas, em vez de apresentar-lhes o banquete rico das iguarias de Deus.
Outros ministros perderam a paixão pela proclamação da Palavra de Deus. Precisamos resgatar o entusiasmo pela pregação da Palavra de Deus. Somos mensageiros de Deus! A única forma de vermos uma nova reforma na Igreja é uma volta à Palavra, a pregação fiel da Palavra!
4. Um verdadeiro ministro é um ganhador de almas – v. 6
“… e da iniquidade apartou a muitos”. O verdadeiro ministro é bem-sucedido em seu trabalho. A Bíblia diz que um planta, outro rega. A uns Deus usa para evangelizar; a outros Deus usa para edificar os salvos.
Precisamos reacender em nosso coração a paixão pela evangelização. A igreja não vive para si mesma. A igreja evangeliza ou morre. Uma igreja que não evangeliza não pode ser evangélica. A igreja é uma agência missionária ou um campo missionário.
Há uma recompensa para os ganhadores de alma: “… os que a muitos conduzirem à justiça, resplandecerão como as estrelas sempre e eternamente” (Dn 12:3). 
III. A MALDIÇÃO DE SER UM FALSO MINISTRO – v. 8-9 
1. Um falso ministro não anda com Deus em fidelidade – v. 8,9
“Mas vós vos tendes desviado do caminho [...] violastes a aliança de Levi [...] visto que não guardastes os meus caminhos”.
Há um declínio vocacional. O fracasso tinha seu início na vida pessoal dos sacerdotes. Tinham vidas indignas e ensinos errados. Sua vida não é pautada pela verdade. Sua conduta é incompatível com o seu ministério. Sua vida reprova o seu trabalho. Há um abismo entre o que ele se propõe a fazer e o que ele vive.
Estamos vivendo uma crise moral na liderança evangélica brasileira: pastores caindo em adultério, pastores abandonando a sã doutrina, escândalos de toda sorte irrompendo dentro das igrejas. 
2. Um falso ministro perverte o ensino da Palavra de Deus – v. 8
“Violastes a aliança de Levi… E por vossa instrução, tendes feito tropeçar a muitos”.
Os sacerdotes tentaram obter popularidade mudando a lei de Deus. Eles bandearam para o pragmatismo. A teologia está errada e a vida está errada. Quando os ministros deixam de lado a sã doutrina, a vida deles se corrompe. A impiedade leva à perversão. A heresia sempre desemboca em imoralidade.
Oh! quantos desvios doutrinários hoje! Quantos abusos contra a santa Palavra de Deus. O povo de Deus está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento. Há lobos travestidos de pastores. Muitos hoje estão vendendo a graça de Deus. A igreja passou a ser uma empresa particular, o evangelho um produto, o púlpito um balcão, os crentes consumidores.
Há morte na panela nos seminários, nos púlpitos, nos livros, nas músicas. 
3. Um falso ministro é pernicioso em seu ensino e exemplo – v. 8
“… e por vossa instrução, tendes feito tropeçar a muitos”.
Os sacerdotes não somente falharam em ensinar o povo a guardar a lei, mas eles ensinaram o povo, pelo mau exemplo, a desobedecer a lei.
Em vez de andar na luz, anunciar a verdade, os falsos ministros torcem a Palavra de Deus, ensinam o erro, e desviam as pessoas de Deus, em vez de levá-las ao conhecimento de Cristo.
Em vez de serem ministros da reconciliação, são pedra de tropeço. Em vez de bênção, são maldição.
Jesus denunciou os fariseus pelo seu proselitismo apóstata (Mt 23:13-15). Não podemos separar mensagem de vida. 
4. Um falso ministro é parcial na aplicação da lei – v. 9
“… e vos mostrastes parciais no aplicardes a lei”.
A igreja não pode advertir uns e cortejar outros. Os sacerdotes, às vezes, exerciam funções judiciais (Dt 17:9-11). Os juízes não deviam demonstrar parcialidade com ricos nem com pobres (Lv 19:15).
Um falso ministro não é regido pela verdade, mas pela conveniência. Ele nunca busca honrar a Deus, mas ganhar o aplauso dos homens. Ele não visa a glória de Deus, mas o lucro. Ele tem dois pesos e duas medidas. Ele favorece uns e penaliza outros. Sua consciência não é cativa da verdade.
A Bíblia nos exorta a não fazermos acepção de pessoas.
5. Um falso ministro será desacreditado em público – v. 9
“Por isso também eu vos fiz desprezíveis e indignos diante de todo o povo…”.
Deus não honra aqueles que não o honram. Aqueles que são líderes terão um julgamento mais severo. O líder será apanhado pelas próprias cordas do seu pecado. Quem zomba do pecado é louco. Os falsos ministros serão expostos ao vexame, ao opróbrio público e serão banidos do ministério.
 CONCLUSÃO
1. O perigo da liderança violar a aliança do Senhor
Os sacerdotes violaram a aliança do sacerdócio por três razões: Primeiro, desobediência à Palavra de Deus; segundo, corrupção no ensino da Palavra de Deus; terceiro, parcialidade no aplicar a Palavra de Deus.
Os sacerdotes cometeram dois graves erros: Primeiro, deixaram de andar com Deus; segundo, quiseram lisonjear os homens.
Os sacerdotes não podem pecar sozinhos nem cair sozinhos. Eles sempre arrastam outros consigo.
Se uma pessoa se recusa a ser ensinada pelo preceito, será ensinada pelo julgamento (v. 3,4).
Opróbrio público é o destino de todo líder infiel.
 2. A oportunidade da liderança ser uma bênção nas mãos do Senhor
Se nós esperamos de Deus bênçãos, devemos dar a ele obediência (v. 5).
Um verdadeiro ministro usualmente terá a alegria de levar outros a Cristo (v. 6,7).
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Marco Feliciano é o ‘poder evangélico que assusta o Brasil’, diz AFP

A agência internacional de notícias AFP, descreveu o deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano como o ‘o poder evangélico que assusta o Brasil’, em um artigo publicado pelo portal Terra, que ilustra o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, como alguém determinado em defender suas posições.
O pastor disse a reportagem que os ativistas gay ao tentarem transformá-lo como o ‘inimigo número um do Brasil,… Eles acabaram fazendo de mim uma celebridade,  o herói da família brasileira pela minha luta contra um só setor, a militância gay’, disse o parlamentar…
Leia abaixo a reportagem a AFP sobre Marco Feliciano na íntegra
Marco Feliciano sabe que é o deputado evangélico mais odiado pelos homossexuais no Brasil, e que estes não são os únicos a temer sua ascensão política.
Ele é capaz de reunir uma multidão num templo e levá-la ao êxtase quando diz que um presidente evangélico pentecostal governará um dia o país com maior número de católicos do mundo.
É domingo e Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, desce de um carro escuro para tirar fotos com uma criança negra, que o esperava há horas, e entra em uma igreja da Assembleia de Deus em Goiânia, 200 km ao sul de Brasília.
Antes de entrar no prédio, onde centenas de fiéis o aguardam — a maior parte mulheres — Feliciano sorri e diz que é um “sobrevivente”.
Desde que foi eleito para ocupar a presidência da CDHM em 7 de março, e se tornou o político mais repudiado por ativistas gays, o pastor se descreve como sobrevivente de uma campanha que, segundo ele, tentou, em vão, estigmatizá-lo como “inimigo número um do Brasil”.
“Eles acabaram fazendo de mim uma celebridade, o herói da família brasileira pela minha luta contra um só setor, a militância gay”, disse Feliciano à AFP.
Aos 40 anos, ele deixou de ser conhecido apenas pelos fiéis que o ouvem pregar e cantar, e que agora gritam “aleluia!” quando pedem que Feliciano mostre “o poder que assusta o Brasil”. Em seus cultos ou no parlamento, não há distinção entre o pastor e o político.
Há cinco anos Feliciano fundou sua própria igreja dentro da Assembleia de Deus, a Catedral do Avivamento, e em 2010 foi eleito deputado do estado de São Paulo pelo Partido Social Cristão (PSC), com a maior votação entre os 73 membros da poderosa bancada parlamentar evangélica.
Mas antes de ser reconhecido por seus feitos eleitorais ou religiosos, Feliciano é temido pelo que diz à frente da CDHM.
Diariamente circulam declarações do deputado-pastor sobre o casamento e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, a legalização da maconha, ou sobre a suposta maldição bíblica que assola os africanos ou a existência de uma “ditadura gay”.
Os ativistas gays “querem impor seu estilo de vida a mim, lutam contra minha liberdade de expressão. Me acusam de intolerante, mas já recebi ameaças de morte’, conta.
Feliciano defende sem pudores o credo evangélico conservador que representa 22,2% da população brasileira (42,3 milhões de pessoas), segundo o censo de 2010.
Na última década a Igreja Católica perdeu milhões de fiéis no Brasil frente ao avanço dos evangélicos, que aumentam sua força política graças, em parte, à propriedade de veículos de comunicação e a uma extensa rede de templos. Os católicos são 64,6% da população de mais de 190 milhões de habitantes, segundo o censo. Nos anos 1970, 91,8% da população se declarava católica.
Curta-nos 
Para seus críticos, Feliciano, longe de ser tolerante, é racista e homofóbico, e deveria renunciar.
“Esta comissão não representa hoje os movimentos minoritários nem os direitos humanos, é uma comissão de conservadores e religiosos fundamentalistas”, disse à AFP Evaldo Amorim, da Associação brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Os protestos contra Feliciano também viraram rotina. Em um dia são dezenas de jovens dentro do Congresso pedindo sua saída, no outro, são casais homossexuais beijando-se na presença do deputado.
No ápice da polêmica em torno de sua nomeação para a CDHM, Feliciano chorou em seu gabinete. A pressão era muito grande, os políticos não lhe deram apoio, seu nome circulava em todas as redes sociais e seu local de trabalho recebia telefonemas de pessoas perguntando se era de um “sex shop”, lembram seus assessores.
Quando a AFP o entrevistou pela primeira vez, Feliciano estava sereno apesar da notícia, horas antes, de que a justiça havia autorizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Semanas antes, ele havia recebido o respaldo político para continuar no cargo, e sua pregação reuniu milhares de pessoas em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, onde ganhou força o grito de “Feliciano me representa!”, clara resposta aos manifestantes que dizem o contrário. O deputador-pastor voltou a chorar, desta vez, de emoção.
“As manifestações contra mim, 40 desde o dia 7 de março, não juntaram 5.000 pessoas. Você viu algum pai de família? Só em um culto eu consigo reunir 100.000″, disse.
Sem perder a compostura nem as maneiras suaves, ele responde às acusações.
Racista? “Minha mãe é negra, meu padrasto é negro. O que escrevi foi que os negros eram descendentes de um filho de noé que foi amaldiçoado. Não disse que o negro é maldito. Além disso, toda maldição foi eliminada pela cruz de Cristo. Já não há mais maldição”, responde.
Feliciano, de pele branca e estatura média, alisa o cabelo e depila as sobrancelhas. É homofóbico? “Jamais, no Brasil ser homofóbico é crime. Não tenho preconceito contra negros nem contra homossexuais”, revela.
“O que eu repudio é o ato homossexual”, explica. Ele esclarece a diferença entre ambos: “homossexual é a pessoa que tem uma orientação diferente da minha, mas que não interfere na minha vida. O ato homossexual ocorre quanto este homossexual toca, beija seu companheiro na minha frente. O que eles fazem entre quatro paredes não me interessa”.
Feliciano gosta dos filmes de Wagner Moura e da música de Caetano Veloso, dois de seus críticos mais ferrenhos. Ele responde aos ativistas dizendo que também tem amigos gays.
Feliciano foi católico até os 13 anos de idade, e até trabalhou como coroinha. Ele se converteu ao protestantismo pentecostal depois de usar drogas.
Em 2004, sendo já um famoso pastor, palestrante e bem-sucedido empresário, preferiu não entrar para a política, mas depois se lançou ao Congresso para lutar conta um projeto de lei que penaliza com mais rigor a homofobia, porque, segundo ele, poderia levar ao cárcere pastores que citem em público passagens da Bíblia que condenam a homossexualidade.
Hoje Feliciano é um político ‘full time’. Quando a AFP o encontrou em Goiânia, em meio a seus fiéis, ele pediu que os evangélicos se mobilizem em prol da família.
Foram quase três horas de uma pregação em que muitos choraram, gritaram e pularam sem se reprimir, e que culminou quando Feliciano, Bíblia em mãos, disse que um presidente evangélico, “na paz de Jesus Cristo”, chegará ao poder no Brasil.
“Tenho a intenção de crescer politicamente”, admitiu o pastor quando perguntado se seria ele mesmo o protagonista de sua profecia. Ele revelou, inclusive, o que poderia vir a ser seu próximo slogan de campanha.

“Meu nome é Feliciano, sou candidato ao Senado. Você me conhece. Eu luto pela família, quero defender seus filhos e netos. Se você é a favor do aborto, não vote em mim, pois eu sou pela família”.
Fonte: portal padom

domingo, 9 de junho de 2013

Fim da Banda Calypso: Joelma anuncia que quer se dedicar à música gospel

Desabafo de Joelma sobre vontade de se dedicar à música gospel movimentou as redes sociais na madrugada de domingo - 2014 deve ser o último ano da Banda Calypso

Uma declaração da cantora Joelma sobre sua vontade de se dedicar à música gospel gerou comoção nos fãs da Banda Calyspo na madrugada deste domingo, 9. Ela disse durante apresentação no São João da Capitá, festa junina de Recife, que quer entregar sua carreira 'à obra de Deus'.

A cantora Natália Sarraff, filha mais velha de Joelma, usou o Facebook para demostrar seu apoio à mãe. "Tudo que é bom dura pouco? Pelo contrário, tudo que é bom dura para sempre, pois tudo que e de Deus dura para sempre. Feliz por sua decisão, minha mãe. Eu te apoio, pois te conheço e sei o que se passa em seu coração, e sei que agora você está feliz de verdade. Te amo", publicou.

Diante das lamentações de muitos fãs, ela continuou: "Só acho assim: ninguém morreu, pelo contrário, acaba de nascer uma nova vida, a vida que Deus escreveu muito antes do nascimento. Então vamos parar de falar bobagens e agradecer a Deus! Pois tudo nessa vida só acontece se Ele permitir, e tudo é para Sua glória. Só sei dizer que estou feliz, feliz por saber que a pessoa que mais amo está feliz".
Joelma, que é evangélica e casada com Chimbinha, já havia declarado sua vontade de gravar um CD totalmente com música gospel. Nos álbuns da Banda Calypso, aliás, já tem sempre uma faixa dedicada a Deus. Ao que tudo indica, 2014 será o último ano de existência da banda. 

O empresário do Calypso, Fábio Macedo, declarou ao G1 de Pernambuco que por conta de compromissos já assumidos, Joelma deve se dedicar à nova carreira somente em 2015. Até o momento a assessoria da banda não se pronunciou sobre o fim da Banda Calypso, que terá sua trajetória contada em um filme e prepara CD em espanhol

Fonte: caras.uol.com.br

domingo, 2 de junho de 2013

Casamento implica em mudanças radicais

Pr. Lúcio e Ivane Freire - 33 anos de feliz união.
O problema do casamento são as diferenças de expectativas: a mulher acha que o homem vai mudar após o casamento, enquanto que o homem acha que a mulher não vai mudar após o casamento. Anônimo
Estamos trabalhando duro para escrever uma história à prova de divórcio. É o objetivo de todos nós. Para isso, é preciso compreender as dinâmicas de envolvem a união entre um homem e uma mulher. A vida a dois é diferente da vida de solteiro. Quem demora em compreender isto, demora a fazer os ajustes necessários e enfrenta problemas que poderiam ser facilmente evitados.
As mudanças radicais movidas pelo casamento exigem humildade e serenidade para que o período de transição seja frutífero e prazeroso. Quem não está disposto a se submeter de modo suficientemente humilde para aceitar essas mudanças não deve se arriscar a um casamento.
De maneira ampla, quero listar e tecer uns breves comentários sobre quais são as principais mudanças que todo casal deve enfrentar.
Primeira mudança: Deixar o útero do lar dos pais para nascer como marido e esposa em um novo lar.
Toda separação, seja quel for sua natureza, implica dor. A separação envolve o rompimento de laços afetivos intensos, confortos e carinhos agradáveis, a perda da proteção e a consequente superexposição repentina. Estou sendo econômico nas implicações, mas isso tudo está implícito no processo de constituição de um novo lar. O “deixar” o útero do lar dos pais exige paciência, compreensão, uma disposição vigorosa. Do contrário, será um parto abortivo: a pessoa nem deixa a casa dos pais nem nasce como marido ou esposa no outro lar.
“Deixar” implica, portanto, dor − tanto para quem sai, como para os que ficam. No entanto, é necessário haver essa mudança. E aqui eu invoco, novamente, as palavras de Jesus que sustentam a minha afirmação sobre essa primeira mudança:
Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne. (Mateus 19.5)
Esse “deixar o útero do lar” é traumático, repito, pois uma vez que o novo pacto é indissolúvel aos olhos de Deus, não devemos esperar retorno. Aliás, a bem da verdade, é uma grande distorção da realidade imaginar que, casando-se, alguém perderá a família de origem. Não estou me contradizendo. Explico.
Há moças e rapazes que temem não poderem mais usufruir as regalias da casa dos pais. No entanto, é preciso separar bem as coisas. Quando nos casamos, nossos pais não se tornam nossos inimigos. Nossos principais laços relacionais estavam tecidos com a casa paterna, porém, uma vez casados, fazemos um novo nó.
Quando falo nestes laços principais, penso naquilo que diz respeito à responsabilidade, maturidade e inclinação do novo casal. Eles não devem contar com a intromissão dos pais na solução dos seus problemas: rompem com a família no sentido de que, de agora em diante, é nova vida, novo lar. No entanto, o carinho, o afeto, a atenção de seus pais estarão sempre à disposição. Apenas peço atenção a que saibamos separar as coisas.
Para ter um exemplo de como isso é verdadeiro, veja as mães já maduras. Quando suas filhas se casam, elas dizem que “ganharam um novo filho”, ou as mães dos rapazes costumam dizer que “ganharam uma nova filha”. Por quê? Porque elas sabem que a responsabilidade, a maturidade frente aos problemas, o planejamento e tudo o mais agora depende do novo casal, mas nem por isso elas deixam de ser mães!
Um conselho, portanto, para os novos casais: saibam separar as coisas sem separar as pessoas.
Segunda mudança: Assumir a família do outro como parte da nova história que escreverão.
Penso que todo marido deveria dizer para a futura esposa algo assim:
A tua família será a minha família. Os teus irmãos serão os meus irmãos. Os teus pais serão os meus pais.
Esta frase eu parafraseei da resposta de Rute para Noemi (Rute 1.16). Penso que não pode ser diferente na nossa experiência. O casamento necessariamente aproxima duas famílias inteiras, com tudo o que elas têm a acrescentar (quer coisas boas, quer coisas ruins!). Casou? Leve o pacote todo.
E por que eu penso assim? Porque não existe “ex-mãe”, não existe “ex-pai”, não existe “ex-irmão”. Uma vez pai, mãe ou irmão, para sempre pai, mãe ou irmão. Como disse na Primeira Mudança, separamos as coisas, as responsabilidades, os deveres e obrigações, mas não podemos “desfiliar” uma moça de suas origens nem podemos “desfiliar” um rapaz de seus familiares.
Por isso digo que “Casou? Leva o cunhado, leva a cunhada, leva a sogra, leva o sogro”.
Por mais que se saiba (e deva) separar determinados aspectos, como estou insistindo, sempre haverá o relacionamento familiar presente. Não podemos ser indiferentes às demandas do nosso cônjuge. Imagine se a sua sogra adoecer e o seu cônjuge, naturalmente, entristecer-se e preocupar-se. Não faz sentido você tomar atitudes que demonstrem total falta de sensibilidade. É preciso ocupar-se do caso, oferecer ajuda, dispor-se a participar.
Tenho defendido a sogra e elaborei uma frase para ilustrar isso. Tome nota e reflita sobre ela:
Quem não sabe honrar a sogra cospe no útero que gerou o amor da sua vida.
Dizer para o nosso cônjuge que nós o amamos, mas não queremos os pais dele ou dela por perto, é uma estupidez sem tamanho. Se a minha esposa disser para mim “Meu bem, eu te amo. Mas não suporto sua mãe e não a quero por perto; se ela morrer, não fará falta”, devo imaginar que ela não me ama, porque quem ama, trata com dignidade e respeito as pessoas que são importantes para a pessoa amada.
Deixo uma reflexão para você: um dia você será sogro ou sogra. E como a lei bíblica da semeadura não falha, o que você plantar hoje será colhido por você amanhã. Fica, então, a dica: ame os parentes do grande amor da sua vida e escreva uma verdadeira história de amor!
Terceira mudança: O casamento implica dividir a vida com a pessoa amada.
O nosso terceiro ponto é uma mudança da qual não gostamos, pois por natureza somos egoístas. Temos um pouquinho de narcisismo. Essa terceira mudança incomoda porque o casamento nos impõe dividir a nossa vidazinha particular e exclusiva com outra pessoa, e respeitar as suas diferenças. Temos que dividir a cama. Temos que dividir o quarto. Temos que dividir o banheiro. Temos que dividir o dinheiro. Temos que dividir a mesa. Temos que dividir o tempo.
O casamento implica dividir a vida com outro. Parece um paradoxo: eu deixo pai e mãe para unir-me à pessoa amada e, em seguida, devo dividir as coisas! Não deveria somar? Não, a união divide!
O casamento muda até mesmo a utilização dos pronomes. Casou? Agora não existe mais o pronome possessivo singular “meu”: é usado o coletivo “nosso”.
Já não cabe mais dizer “meu carro”; agora é “nosso carro”.
Já não cabe mais dizer “meu dinheiro”; agora é “nosso dinheiro”.
Já não cabe mais dizer “minha casa”; agora é a “nossa casa”.
Já não cabe mais dizer é o “teu filho”; agora é “nosso filho”.
São “nossas batalhas”, “nossas tristezas”, “nossas alegrias”.
Viu como muda?
Não resista a abrir-se para essa realidade sobre o pacto de casamento. A felicidade na vida a dois depende diretamente da rapidez e da forma de assimilação dessa mudança. Independentemente de quem será seu companheiro ou companheira, terá que aprender a dividir tudo. Essa mudança está presente em todas as uniões e aqueles que encontram dificuldades para admiti-la retardam diversas outras bênçãos, alegrias e o próprio amadurecimento que ela proporciona.
Ajuste-se ao seu cônjuge o quanto antes e aprenda a dividir a carga, o dia a dia, os projetos. Sim! Pois não se divide apenas o que é ruim – as coisas boas estão inclusas e você terá com quem dividir as suas alegrias e vitórias também.
O casamento traz novos componentes: o dever e a responsabilidade. Casar é deixar a independência ou dependência e assumir a interdependência.
Quarta mudança: Devo viver para fazer o outro feliz.
Das muitas mudanças promovidas pelo casamento, esta talvez seja a mais empolgante. O casamento é uma missão, e essa missão é viver para fazer o outro feliz.
Parte do seu projeto de vida, agora, é esforçar-se para que a felicidade seja uma realidade plena na vida de outra pessoa. Isso tem implicações? Sim, implica renúncia da sua parte, implica abrir mão, ceder. E como você pode notar, relaciona-se com as mudanças anteriores. Perceba que é uma cadeia de acontecimentos, de modo que queimar ou pular etapas pode comprometer todo o projeto.
Siga, portanto, as mudanças e as mudanças farão com que os bons resultados sigam você e seu lar.
Vejamos na Bíblia uma base para esta afirmação. Leia o que está em Deuteronômio 24.6:
O homem recém-casado não sairá à guerra. Por um ano ficará livre em sua casa, promovendo felicidade a mulher que tomou.
Memorize isso: “Casar é abraçar a missão de fazer o outro feliz”. O amor real tem essa característica de que poucas pessoas se dão conta: à medida que cuidamos em fazer o próximo feliz, nós é que somos recompensados. Quando estou empenhado em tornar feliz a vida da pessoa amada, esse amor semeado é colhido também por mim.
Quem não vive para fazer o cônjuge feliz, nunca será feliz.
Se você não viver para fazer seu marido feliz ou sua esposa feliz, você nunca saberá o que é felicidade. Isso porque parte do projeto matrimonial previsto por Deus para você não está sendo considerado nem buscado e, consequentemente, não está sendo realizado. Deus quer casais e famílias felizes e por isso incumbiu-nos de cuidar da felicidade uns dos outros. Veja como Paulo explica isso:
O homem que não é casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher [...] Tanto a mulher não casada como a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para serem santas no corpo e no espírito. Mas a casada preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar seu marido. Estou dizendo isso para o próprio bem de vocês [...]. (1Corintios 7.32-35)
Se um irmão disser para mim: “Eu sou feliz” – mas deixou a esposa chorando, com o coração ressentido por causa da sua indiferença – essa felicidade não é segundo Deus. Devo presumir que tal felicidade é segundo o Diabo, pois só é possível ser feliz de fato quando se faz o outro feliz.
Viver a vida é viver para fazer o outro feliz.
Quinta mudança: Sair da independência para a interdependência.
Quando toco neste ponto vem à minha mente uma chave para entendê-lo em poucas palavras: prestação de contas.
Este é outro ponto no qual tenho insistindo, do mesmo modo como venho “promovendo” a sogra. E faço questão de insistir, pois a repetição gera o hábito e ajuda a fixar aquilo que não está bem fixado em nossa mente e em nosso coração.
Prestar contas é levantar um muro de proteção em torno do coração, da mente, da vida.
O casamento em que não se cultiva o hábito de prestar contas fica vulnerável. E essa vulnerabilidade ocorre diante daquele que é o nosso principal adversário: o Diabo.
Maridos devem prestar contas à esposa. Esposas devem prestar contas ao marido. O casamento implica prestação de contas e penso que todo aquele que se dispõe a unir-se em casamento precisa, irremediavelmente, refletir sobre esta questão, pois ela é fundamental na consolidação de uma união do tipo “uma só carne”.
Ignorar a interdependência é a mesma coisa que não se unir em uma só carne com seu cônjuge e ataca frontalmente o princípio divino para o casamento. Decorre daí que não é possível esperar bons frutos, nem longevidade, nem felicidade, nem bênçãos, pois o Senhor não abençoa nem faz prosperar uma união na qual não há união! Pode soar estranha essa última afirmação, mas a falta de interdependência é o diagnóstico da ausência de união e unidade.
Casais que não praticam a interdependência não se uniram ainda. Em outras palavras, ainda não desfrutam o que chamamos de casamento. Podem ter feito uma bela cerimônia, podem ter gasto dinheiro com uma festa requintada, podem ter feito a viagem dos sonhos, podem ter gasto uma fortuna na montagem e decoração de uma casa ou apartamento, mas não uniram o principal: a sua alma, a sua devoção pela pessoa amada. Eles não se deram por inteiro, pois ainda guardam reservas particulares, escondem nos recônditos do seu coração suas fantasias, nutrem um desejo pelo privado e todas essas coisas são nocivas à saúde de um lar.
Essas são algumas das mudanças pontuais que devem ocorrer em um pacto, mudanças que preparam o ambiente no lar para a composição de uma boa história de amor que valha a pena ser contada aos quatro cantos.

Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.

Por que Jesus disse que esse Reino já estava entre nós se ainda não fomos para o céu?

Pr. Silas Malafaia
Resumidamente, podemos afirmar que um reino é constituído de um rei, seus representantes (conselheiros, embaixadores, governadores) e súditos (o povo), que vivem num território sob uma constituição, um conjunto de leis que regem todos os aspectos da vida nacional dos cidadãos.

O tipo de governo que caracteriza o reino é o monárquico, em que o líder máximo, o rei, detém poderes ilimitados sobre o Estado, tendo autonomia para, inclusive, ditar as leis que regerão a nação por ele comandada. Em outras palavras, a monarquia absolutista confere poderes ao rei sobre todos os demais poderes constituídos — o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, podendo ele governar por decretos, promulgar leis e impor punições.

Por que é importante falar sobre essa forma de governo humano?
Porque, do ponto de vista espiritual, aqueles que estão em Cristo fazem parte do Reino de Deus — cujo monarca absoluto, com direitos primordiais e soberanos, é Deus —, estando sujeitos às Suas leis e à Sua vontade e devendo submeter-se a elas de forma plena, a ¬ m de que não haja usurpações por parte de alguns e todos os danos inerentes.

É bom ressaltar que, apesar de haver hierarquias, com delegações de poderes e funções, o Reino de Deus nunca mudou e jamais mudará. Seu Soberano sempre foi e sempre será Deus, o Criador do mundo e de tudo que nele há; o Rei eterno e imortal, onipotente, onisciente e onipresente, que rege tudo e todos de forma justa, misericordiosa, benevolente e perfeita.

Então, quais são as marcas desse Reino? Vamos atentar para o que é dito sobre isso na própria Bíblia: O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo (Salmo 103.19). Deus reina sobre as nações; Deus se assenta sobre o trono da sua santidade (Salmo 47.8). O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de eqüidade (Salmo 45.6). Veja também o Salmo 89.14 e Romanos 14.17.

Nesses versículos, distinguimos pelo menos três características do Reino de Deus (confirmadas por outros textos bíblicos):
1) está acima de todos os outros reinos;
2) é perpétuo, imutável e eterno como o próprio Deus;
3) é um governo marcado pela santidade, equidade, misericórdia e verdade de seu Soberano; um governo que promove a justiça, a paz e o bem-estar de todos os que fazem parte dele, resultando em alegria e contentamento.

Há outra importante característica do Reino de Deus que pode ser apreendida desse último texto citado: esse reino é essencialmente espiritual; é estabelecido primeiro dentro de cada um que faz parte dele, em seus pensamentos, sentimentos e na sua vontade, estendendo-se a todas as demais esferas da vida, refletindo na maneira de ser e de agir de cada um, em conformidade com os princípios do Reino. Por isso, ao pregar o evangelho, curar enfermos e libertar pessoas cativas por espíritos demoníacos, Jesus dizia que o Reino de amor, justiça, verdade, santidade de Deus havia chegado àquelas pessoas contempladas com o milagre (Lucas 11.20).
O que é necessário fazer para pertencer ao Reino de Deus?
É preciso reconhecer o Criador como soberano Rei e Salvador, firmar-se na casa do Senhor, prosseguir em conhecê-lo, obedecer à Sua Palavra, não dar brechas nem legalidade ao diabo para agir na sua vida ou por intermédio de você, ser um instrumento de Deus e comportar-se como um verdadeiro embaixador do Reino dos céus, um representante de Cristo na terra.

Pr. Silas Malafaia