1- Pais ausentes - A falta
da relação afetivo/corporal entre pais e filhos é o primeiro passo para o
estabelecimento de um comportamento agressivo. Pais distantes, que têm pouco ou
nenhum contato afetuoso, podem desenvolver em seus filhos uma relação de
afastamento com a figura de "poder", gerando em seus filhos uma
relação de amor e ódio muito forte. Esta relação amor/ódio é um dos principais
fatores do com-portamento agressivo. Neste caso, o amor é dirigido a
"objetos", ou melhor, a "posses" materiais, e o
"ódio", a quem "tem" (materialmente ou hierarquicamente)
essas "posses". TER significa PODER. SER é secundário, pois SOU na
medida que TENHO. Quanto mais TENHO, mais EXISTO. Acontece que, na maioria dos
casos, estas crianças, por falhas em sua formação, têm dificuldades em investir
DE SI para OBTER ou ATINGIR algum objetivo. Assim, podem partir para
comportamento SOCIOPÁTICOS na vida adolescente e, ou, adulta. É uma porta para
o uso de DROGAS (criar um mundo artificial)...
2- Pais superprotetores - São
aqueles pais extremamente presentes, que superprotegem e inibem a liberdade de
expressão dos filhos, podem gerar a "IDÉIA" de que eles são
"INATINGÍVEIS", são o "CENTRO DO MUNDO". Este
"EGOCENTRISMO" gera quase sempre um comportamento agressivo contra
figuras hierarquicamente superiores, pois é difícil seguir ou obedecer
regulamentos. Eles "ME IMPEDEM OU DIFICULTAM" fazer "O QUE
QUERO, DA FORMA QUE QUERO, NA HORA QUE QUERO"! "Tudo que é contrário
a meus interesses ou à minha ideologia tem que ser afastado, pois está
errado".
3- Pais agressivos - Pais
que usam bater como "FORMA PEDAGÓGICA", ou que agridem para impor
"RESPEITO", podem estar gerando uma repetição "AMPLIADA"
deste comportamento nos filhos. "Aquilo que quero consigo sempre, nem que
for preciso usar da minha força, da agressividade, ou de qualquer forma que eu
consiga me impor. Tudo que é contrário aos meus interesses ou à minha ideologia
tem que ser destruído, pois está errado".
Fonte: Pr. Josué Gonçalves
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