quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os privilégios de ser ovelha do bom pastor


O Salmo 23 é mundialmente conhecido. Milhões de pessoas o sabem de cor, sua mensagem tem sido bálsamo para os aflitos, consolo para os tristes e encorajamento para os que estão desalentados. Jesus Cristo é o bom Pastor que morreu pelas ovelhas (Salmo 22). Jesus Cristo é o grande Pastor que vive pelas ovelhas (Salmo 23). Jesus Cristo é o supremo Pastor que voltará para as ovelhas (Salmo 24). Quais são os privilégios de ser ovelha do bom, grande e supremo Pastor? O Salmo 23 nos fala sobre três importantes verdades. Vamos, aqui, considerá-las:

1. O Pastor das ovelhas (Salmo 23.1) – “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Duas verdades são aqui destacadas: A primeira é que o nosso pastor é divino. Ele é o Deus auto-existente, onipotente, onisciente e onipresente. Ele é o Deus da aliança, o Deus de toda a graça, o nosso criador, sustentador e salvador. Nele nos movemos e existimos. A segunda verdade é que o nosso pastor é pessoal. Ele é o meu pastor. Ele tem conosco uma relação pessoal. Ele nos conhece e nos chama pelo nome. Ele vela por nós, cuida de nós e supre todas as nossas necessidades.

2. A provisão das ovelhas (Salmo 23.2-5) – A ovelha é um animal indefeso, míope e incapaz de cuidar de si mesma. Ela necessita do cuidado do pastor. O texto em tela nos fala sobre quatro provisões que a ovelha recebe do pastor. A primeira provisão é o descanso (v. 2). O Senhor nos faz repousar em pastos verdejantes e nos leva para as águas de descanso. Ele não apenas nos provê alimento e água, mas também nos dá paz no vale. Ele não apenas nos dá o que necessitamos, mas ele mesmo nos conduz à suas fontes de provisão, fazendo-nos descansar. A segunda provisão é a direção (v. 3). O nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. Se fôssemos abandonados à nossa própria sorte, entraríamos pelos atalhos perigosos e escorregadios do engano. Se seguíssemos as inclinações do nosso coração, certamente, caminharíamos por trilhas sinuosas que desembocariam em lugares de morte. Mas, o nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. A terceira provisão é a consolação (v. 4). Na jornada da vida há muitos perigos. A vida cristã não é uma colônia de férias. Cruzamos desertos inóspitos e vales escuros. Atravessamos rios caudalosos e precisamos andar sobre pinguelas estreitas. Porém, mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte não precisamos temer mal algum, porque o nosso Pastor está conosco. Sua presença é o antídoto para o nosso medo. A quarta provisão é a vitória (v. 5). O nosso Pastor não apenas caminha conosco diante das dificuldades, mas nos dá vitória contra os inimigos. Ele prepara uma mesa para nós diante dos nossos inimigos. Ele nos honra, ungindo nossa cabeça com óleo e nos dá alegria abundante, fazendo o nosso cálice transbordar.

3. O futuro das ovelhas (Salmo 23.6) – A ovelha de Jesus tem um “passado” passado a limpo. Somos lavados em seu sangue e remidos por sua morte vicária. A ovelha de Jesus tem um presente seguro, uma vez que bondade e misericórdia são como duas escoltas que nos ladeiam todos os dias da nossa vida. Bondade é o que Deus nos dá e não merecemos. Misericórdia é o que Deus não nos dá e nós merecemos. Ele nos dá graça quando merecíamos juízo. Ele suspende o castigo e nos abençoa quando merecíamos ser punidos. A ovelha de Jesus tem, também, um futuro glorioso, pois, depois que a sua jornada terminar neste mundo, irá habitar na Casa do Senhor para sempre. A morte não pode nos separar do nosso Pastor. Ele preparou-nos um lugar, uma casa, um lar, uma pátria. O céu é nosso destino. Estaremos para sempre com ele. Reinaremos com ele. Desfrutaremos de sua bendita companhia para sempre e sempre num lugar onde não haverá choro, nem pranto nem dor. Oh! Quão felizes são as ovelhas do Bom, Grande e Supremo Pastor!
Pr. Hernandes Dias Lopes

Diferenças entre o casal podem ser resolvidas com diálogo e confiança mútua


Todo e qualquer relacionamento amoroso passa por problemas. Contudo, a capacidade de lidar com cada um deles varia de casal para casal. Para evitar maiores desgastes, é necessário analisar e driblar essas adversidades que aparecem pelo caminho.
O diálogo deve ser mantido dentro de um relacionamento, principalmente quando uma das partes detecta um sinal de alerta, ou seja, um problema.
De acordo com o psicólogo Silmar Coelho, quem não dá importância a esses sinais e não corrige o que precisa certamente terá conflitos maiores.

“Problemas aumentam de tamanho quando não confrontados. Eles são como um tanque de roupa suja, se não lavar hoje, amanhã tem mais”, afirma.
Entretanto, o casal deve saber que, diante de uma situação complicada, homens e mulheres agem de formas diferentes. Nem sempre é simples fazer com que o parceiro entenda o que o outro sente, e na hora da raiva, algumas pessoas perdem o controle, e consequentemente, a razão. Uma conversa sincera é importante, sem agredir ou culpar, mas sim explicando o que se sente.

 “O que acontece, muitas vezes, é que homens e mulheres não enxergam o problema de forma semelhante. Um bom exemplo é falar sobre os sentimentos, uma vez que cada um manifesta de uma forma diferente”, aponta.
A exposição de sentimentos é dos motivos de discussões entre alguns casais, pelo fato de que, mais uma vez, homens e mulheres pensem de maneira diferente. O psicólogo explica que “o homem acha que provendo as necessidades da mulher está dizendo que a ama. Mas para a mulher essas coisas não bastam, pois ela precisa ouvir o tempo todo que é amada, já o homem não”.

O relacionamento deve ser construído com verdade. Contar o que acontece aumenta a confiança. Mas em alguns casos, as pessoas falam mais do que o necessário, o que pode trazer problemas para a vida do casal. Um bom exemplo são informações que não vão agregar em nada a vida do outro, mas que em contrapartida podem provocar ciúme e briga. Por isso deve haver um bom senso antes de dizer algumas coisas desnecessárias. Silmar diz que falar ou deixar de falar deve ser analisado dentro da situação e da personalidade do parceiro.
O fato é que problemas todos os casais têm, mas vale o esforço e a tentativa para superá-los e fazer a relação ser melhor a cada dia. Silmar finaliza dizendo que “uma relação saudável é construída todos os dias, com pequenos gestos e atitudes de respeito e amor”.

por: Pr.Silmar Coelho

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Quando o futuro parece sombrio

Ansiedade é a doença mais democrática da nossa geração. Atinge pobres e ricos, jovens e velhos, doutores e analfabetos, cristãos e ateus. Ansiedade é ocupar-se com um problema que ainda não está acontecendo.

É sofrer antecipadamente. É deixar de viver de forma plena hoje com medo do amanhã. A ansiedade é o estrangulamento da alma, a asfixia das emoções, o cárcere da esperança.

Vamos examinar três pontos importantes sobre o assunto em tela:

Em primeiro lugar, as causas da ansiedade. Há muitas causas que provocam a ansiedade. Destacaremos algumas: Primeiro, a fraqueza inerente de nossa natureza humana. Somos absolutamente dependentes. Somos extremamente fracos e vulneráveis. Podemos ser vencidos por um vírus ou uma bactéria menor do que um cisco. Segundo, as circunstâncias adversas. Não conhecemos o futuro nem administramos as circunstâncias à nossa volta. As rédeas da nossa vida não estão em nossas mãos. Estamos sujeitos às intempéries e vicissitudes da vida. Terceiro relacionamentos turbulentos. As pessoas nos fazem sofrer mais do que as circunstâncias. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Quarto, o cuidado com as coisas materiais. Ficamos ansiosos acerca do que havemos de comer, beber ou vestir. A

Em segundo lugar, a natureza da ansiedade. A ansiedade não é apenas uma doença, mas sobretudo, um pecado. A ansiedade é inútil, pois não podemos alterar as circunstâncias pelo fato de ficarmos ansiosos. Na verdade, por mais ansiosos que estejamos não podemos acrescentar um dia sequer à nossa vida. A ansiedade é prejudicial, pois em vez de nos ajudar a resolver os possíveis problemas do amanhã nos enfraquece para enfrentar os reais problemas do hoje. A ansiedade é ainda um sinal evidente de incredulidade, pois aqueles que não conhecem a Deus é que se preocupam com que vão comer, beber ou vestir. Nós devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas. Ficamos ansiosos porque duvidamos da fidelidade de Deus e pensamos que podemos administrar nossa própria vida.Em terceiro lugar, a cura para a ansiedade. O apóstolo Paulo diz que não devemos andar ansiosos de coisa alguma. A solução que ele apresenta é enfrentarmos a ansiedade com adoração, petição e ações de graças. Adorar a Deus é proclamar quem Deus é. Pedir a Deus é confiar no que Deus dá e dar graças a Deus é anunciar o que Deus faz. A maioria dos nossos problemas decorre do fato de não conhecermos suficientemente a Deus. O profeta Daniel diz que o povo que conhece a Deus é um povo forte. Se Deus alimenta os pássaros do céu e veste os lírios do campo, quanto mais ele é poderoso para cuidar dos seus filhos! Em vez de vivermos dominados pela ansiedade, devemos experimentar a paz de Deus que excede todo o entendimento.

Nosso coração é um território que jamais fica vazio. Está sempre cheio de alguma coisa. Será povoado pela ansiedade ou repleto de paz. Se tentarmos atrair para nós todo o cuidado da nossa vida, seremos vencidos pela ansiedade, mas se depositarmos aos pés do Senhor toda a nossa ansiedade, seremos inundados pela paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento.

A ansiedade é uma doença e um pecado. Para a doença tem cura; para o pecado tem perdão. Não precisamos viver estrangulados hoje, sufocados pelo medo do amanhã. Podemos experimentar o melhor de Deus hoje, sabendo que o futuro nos reserva bênçãos ainda maiores. Nossa vida não é um barco à deriva no mar da vida, mas uma nau governada pelo Senhor, que mesmo navegando por águas revoltas e assolada por tempestades borrascosas, chegará salva e segura no porto destinado por Deus, nas praias áureas da eternidade.
por: Rev. Hernandes Dias Lopes



Experiências dolorosas de um homem de Deus

A vida cristã não é um mar de rosas. Ser cristão não é viver numa redoma de vidro nem pisar em tapetes aveludados. Vida cristã é uma guerra sem trégua contra o mal; é uma luta sem pausa contra o pecado; é uma batalha contínua contra a carne, o mundo e o diabo. A vida do apóstolo Paulo retrata essa verdade de forma eloqüente. A despeito desse bandeirante da fé ser o maior pastor, evangelista, missionário, teólogo e plantador de igrejas da história do cristianismo, encerrou sua carreira enfrentando cinco dramas pessoais. Vejamos quais foram.


Em primeiro lugar, o drama da solidão (2Tm 4.9,11,21). Paulo estava preso numa masmorra romana, na ante-sala do martírio e no corredor da morte. O tempo da sua partida havia chegado. E, nesse momento final da vida, em vez de estar cercado de amigos, estava sozinho, curtindo dolorosa solidão. Mesmo tendo a assistência do céu, carecia da solidariedade humana; mesmo sendo assistido por Deus, desejou ardentemente a presença dos seus amigos. A solidão é uma dor que dói na alma, e Paulo não teve vergonha de expressá-la publicamente.

Em segundo lugar, o drama do abandono (2Tm 4.10). Paulo foi abandonado por Demas no final da vida. Aquele que deveria estar do seu lado bandeou-se para o mundo e abandonou o veterano apóstolo. Aquele que deveria estar encorajando o apóstolo diante da dura realidade do martírio que se aproximava amou o presente século e afastou-se. Paulo não apenas sentiu a dor da solidão, mas também sentiu na pele o aguilhão do abandono. Mesmo sabendo que Deus jamais o abandonaria, Paulo expressa a dor de ser abandonado por aqueles que um dia caminharam com ele.



Em terceiro lugar, o drama da traição (2Tm 4.14,15). Paulo foi traído por Alexandre, o latoeiro. Esse homem causou-lhe muitos males e resistiu também fortemente as suas palavras. Os historiadores afirmam que foi Alexandre, o latoeiro, que delatou Paulo, culminando na sua segunda prisão em Roma e, conseqüentemente, martírio. Não é fácil ser traído. Não fácil lidar com aqueles que buscam uma oportunidade para puxar o nosso tapete e apunhalar-nos pelas costas. Paulo sentiu de forma profunda esse drama. Em vez, porém, da guardar mágoa, entregou para Deus sua causa, dizendo: “O Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras”.

Em quarto lugar, o drama das privações (2Tm 4.13). Paulo enfrentou no final da vida três tipos de privações: a privação emocional, pois sentiu-se só num calabouço úmido, escuro e insalubre; a privação mental, pois estava desprovido de seus livros e pergaminhos e, mesmo no ocaso de sua jornada, estava ainda sedento de aprofundar-se um pouco mais nas verdades eternas de Deus; e a privação física, pois na chegada do inverno precisava desesperadamente de sua capa, talvez velha e surrada, para cobrir-lhe o corpo cicatrizado do frio implacável. O maior expoente do cristianismo de todos os tempos está abandonado, jogado numa masmorra, à beira do martírio sem ter sequer uma capa velha para vestir-se.

Em quinto lugar, o drama da ingratidão (2Tm 4.16). Paulo abre o coração para expressar o seu drama, a dor de ter enfrentado o tribunal romano e, na sua primeira defesa, ninguém ter sido a seu favor. Aquele que investiu sua vida para plantar igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor foi abandonado por todos. Quando ele mais precisou de um ombro amigo, todos o abandonaram a sua própria sorte. Deus, porém, o assistiu e o revestiu de forças para cumprir, através desse bandeirante da fé, a pregação aos gentios. Deus o livrou não da morte, mas na morte e o levou a salvo para o seu reino celestial. Ao Senhor, portanto, toda a glória!
por: Rev. Hernandes Dias Lopes



quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Sob uma máscara de terminologia cristã, uma variada gama de psicoterapias está assolando a Igreja, levando os crentes a afastarem-se de Deus e a voltarem-se para si mesmos. Dentre elas, as mais nocivas são as terapias regressivas, criadas para sondar o inconsciente do indivíduo à procura de lembranças escondidas que supostamente causam males que vão desde a depressão, os acessos de ira e até as más condutas sexuais, e por isso devem ser reveladas e "curadas". Estas ramificações de teorias freudianas e jungianas, baseadas no ocultismo e que há décadas vêm causando um impacto destrutivo na sociedade, estão agora fazendo estragos dentro da Igreja.

A "cura interior"

Uma forma popular de terapia de regressão é a chamada "cura interior", introduzida na Igreja pela ocultista Agnes Sanford (veja A Sedução do Cristianismo). Depois de sua morte, [essa terapia] foi levada avante pelos que foram influenciados por ela, tais como os terapeutas leigos Ruth Carter Stapleton (irmã do ex-presidente americano Jimmy Carter – N. R.), Rosalind Rinker, John e Paula Sandford, William Vaswig, Rita Bennett e outros. A cura interior, no início predominante entre igrejas carismáticas e liberais, espalhou-se amplamente nos círculos evangélicos, onde é praticada de forma mais sofisticada por psicólogos como David Seamonds, H. Norman Wright e James G. Friesen, e igualmente por terapeutas leigos como Fred e Florence Littauer. A insistência veemente dos Littauer de que rara é a pessoa "que pode dizer que verdadeiramente teve uma infância feliz", certamente condiciona seus aconselhados a recobrar memórias traumáticas e infelizes.

Mesmo que fosse possível, com precisão e segurança, deveríamos sondar o passado para trazer à tona memórias esquecidas? Notoriamente, a memória é enganosa e está a serviço do ego. É fácil persuadir alguém a "lembrar-se" de algo que jamais pode ter ocorrido. Pela sua própria natureza, tal como outras formas de psicoterapias, a cura interior cria falsas memórias. Além disso, por que deverá alguém revelar a lembrança de um abuso passado para que possa ter um bom relacionamento com Deus? Onde se encontra isto na Bíblia? Se parcelas do passado devem ser "lembradas", por que não cada detalhe? Essa tarefa se mostraria impossível. Entretanto, uma vez aceita esta teoria, jamais se terá certeza de que algum trauma não continue escondido no inconsciente – um trauma que detém a chave do bem-estar emocional e espiritual!

"...as coisas antigas já passaram..."

Contrastando com esta idéia, Paulo esquecia-se do passado e prosseguia para o prêmio prometido (Fp 3.13-14) a todos quantos amam a vinda de Cristo (2 Tm 4.7-8). As conseqüências do passado são insignificantes se os cristãos são verdadeiramente novas criaturas, para quem "as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17). Investigar o passado de alguém a fim de achar uma "explicação" para o seu comportamento atual choca-se com o ensino completo das Escrituras. Se bem que possa parecer uma ajuda por algum tempo, na realidade, está tirando da pessoa a solução bíblica através de Cristo. O que importa não é o passado, e sim o nosso relacionamento pessoal com Cristo agora.
Mesmo assim, muitas pessoas afirmam ter sido ajudadas pela terapia regressiva. Descobrir a "causa" em um trauma passado (seja real ou uma "memória" implantada por sugestão no processo terapêutico) pode produzir uma mudança de atitude e de comportamento por algum tempo. No entanto, mais cedo ou mais tarde, voltará a depressão ou a ira, a frustração ou a tentação, levando a pessoa a renovar a busca no passado para descobrir o trauma "chave" cuja lembrança ainda não foi revelada. E assim continuamente.

"Hiatos de memória"?

Em harmonia com o princípio freudiano de toda "cura interior", o livro Freeing your Mind from Memories that Bend (Libertando Sua Mente de Memórias que Aprisionam) de Fred e Florence Littauer apresenta a tese de que revelar as memórias ocultas é a chave para o bem-estar emocional e espiritual. Eles sugerem que quaisquer "hiatos de memória" da infância indicam a probabilidade de abuso (com grande possibilidade de ser na área sexual). Por esta definição, todos nós fomos abusados, pois a maioria de nós não se consegue lembrar de cada casa em que moramos, de cada escola onde estudamos, de cada professor e colega de aula, de cada passeio com a família quando éramos crianças. Ensinar que estes "hiatos de memória" indicam períodos de abuso encobertos na lembrança, como fazem os Littauer, é contrário ao senso comum, sem respaldo científico e sem apoio bíblico.

Quatro Temperamentos, Astrologia e Testes da Personalidade

Os Littauer, como tantos outros autores neste campo, baseiam sua abordagem nos chamados quatro temperamentos. Essa teoria sobre a personalidade, já há muito desacreditada, surgiu da antiga crença grega de que o universo físico era composto de quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Empédocles relacionou-os com quatro divindades pagãs, enquanto Hipócrates associou-os aos que eram considerados, na época, os quatro humores do corpo: sangue (sangüíneo), fleuma (fleumático), bílis amarela (colérico) e bílis negra (melancólico). Estas características eram ligadas aos signos do zodíaco.

Apesar da falta de base científica para os quatro temperamentos, muitos psicólogos cristãos e "curadores" leigos, no entanto, confiam neles plenamente e fazem deles a base para "classificação da personalidade" e a chave para o discernimento comportamental. Contudo, como salientam Martin e Deidre Bobgan em seu excelente livro Four Temperaments, Astrology & Personality Testing (Quatro Temperamentos, Astrologia e Testes da Personalidade):

A palavra temperamento vem do latim temperamentum, que significava "combinação apropriada". A idéia era que se os fluidos corporais fossem temperados, isto é, reduzidos em sua intensidade contrabalançando os humores uns com os outros, então ocorreria a cura...
Pensava-se que até mesmo as posições dos vários planetas alteravam para melhor ou pior tais fluidos...
Os quatro temperamentos já tinham sido virtualmente descartados após a Idade Média... até que alguns extravagantes os descobriram no baú do passado e os colocaram no mercado na linguagem do século XX... [Recentemente] os temperamentos experimentaram um renascimento... entre astrólogos e cristãos evangélicos... Os quatro temperamentos são a parte da astrologia tornada palatável para os cristãos.

Versículos fora do contexto

Tal como outros psicólogos cristãos e praticantes leigos da cura interior, a teoria e prática dos Littauer não provêm de uma exegese cuidadosa das Escrituras, mas eles citam, de vez em quando, um versículo isolado na tentativa de dar aparência de apoio bíblico. Por exemplo, eles citam parte de um versículo – "Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos [do homem]" (Jr 17.10) – que aparece logo abaixo do título do segundo capítulo: "Examinando-nos a nós mesmos". Na realidade, esse texto bíblico opõe-se à idéia de nos esquadrinharmos a nós mesmos. Somente Deus pode compreender e esquadrinhar os nossos corações. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração... para dar a cada um segundo... o fruto de suas ações" (Jr 17.9,10).

O contexto destes dois versículos desmente a aplicação feita não só pelos referidos autores, mas também por outros bem-intencionados "praticantes da cura interior". Deus amaldiçoa quem confia em qualquer outra coisa e abençoa aqueles que confiam exclusivamente nEle. Quanto a estes, segundo a Sua promessa, "serão como árvore plantada junto às águas, e [nunca] deixarão de dar fruto" (Jr 17.8). Uma vida frutífera (amor, alegria, paz, etc.) é produzida pela obra do Espírito de Deus na vida dos que submetem a Ele seus corações enganosos! Em lugar algum a Bíblia diz que fazer testes de personalidade e conhecer o "temperamento" de alguém ajuda Sua obra em nós.

Os Littauer têm extrema dificuldade em encontrar textos, ainda que remotamente apropriados, e por isso são forçados ao mau emprego da Bíblia. Tomando mais um exemplo, o capítulo intitulado "As Lembranças Mais Remotas" é iniciado com o versículo "Lembro-me destas coisas – e dentro de mim se me derrama a alma" (Sl 42.4). Davi, na realidade, nem se refere às suas "lembranças mais remotas", e sim às críticas e ao escárnio atuais que está sofrendo daqueles que "dizem continuamente [isto é, presentemente]: O teu Deus, onde está?" O versículo "Escreve num livro todas as palavras que eu disse" (Jr 30.2), é citado logo abaixo do título do capítulo "Pronto, Objetivo, Escreva". Este capítulo fala sobre "examinar o seu passado" e "anotar as suas emoções" – nada poderia estar mais distante de Jeremias escrevendo as Escrituras sob a inspiração do Espírito Santo!

Leão, castor, lontra e cão de caça?

Os autores mencionados são apenas um exemplo dentre um exército de praticantes da cura interior, quer sejam psicólogos cristãos ou cristãos leigos, os quais, embora possam ser sinceros, estão desviando milhões de cristãos. Gary Smalley e John Trent, sucessos de vendas na área de psicologia-pop, fortemente promovidos por James Dobson, apresentaram os seus próprios temperamentos, baseando-se em quatro tipos de animais: leão, castor, lontra e cão de caça!

Tipos de personalidade

Presumivelmente, descobre-se "o tipo de personalidade" ou "temperamento" de um indivíduo através de um teste do perfil da personalidade, tais como: Indicador do Tipo Myers-Briggs (ITMB), Análise do Temperamento Taylor-Johnson (ATTJ), Sistema do Perfil Pessoal (SPP), Teste do Perfil da Personalidade (TPP), Perfis Pessoais Bíblicos (PBB), etc. Os testes de personalidade, embora populares, são duvidosos. A personalidade humana com sua capacidade de escolha e um coração do qual Deus diz que é "mais enganoso do que todas as coisas" resistem às fórmulas predicativas e são por demais complexos para serem enquadrados em categorias. Até mesmo as classificações supostamente promissoras de pessoas como Personalidades do Tipo A (suscetíveis a ataques cardíacos), Tipo B (menos suscetíveis) e Personalidades Suscetíveis ao Câncer, etc., estão sendo rejeitadas pela impossibilidade de correlacionar cientificamente a doença com "o tipo de personalidade".

Um grande número de autores cristãos populares e palestrantes como o psicólogo H. Norman Wright e o analista financeiro Larry Burkett são os responsáveis pela promoção destes testes incorretos e nocivos. As teorias dos quatro temperamentos e da classificação da personalidade banalizam a alma e o espírito humanos e fornecem desculpas para um comportamento não-cristão. O foco está no eu, analisando-se as emoções, a personalidade e a infância da pessoa na tentativa de descobrir por que ela pensa e faz o que faz.

O foco em Deus, em Cristo e em Sua Palavra

Ao contrário, a Bíblia coloca o foco em Deus, em Cristo e em Sua Palavra, transferindo-o de nós para Ele, do passado para o serviço presente, e para a esperança da volta de Cristo. Ao invés de procurar identificar a personalidade e o temperamento, consultando sistemas especulativos relacionados à psicologia, astrologia e ocultismo, devemos deixar que nossos pensamentos e ações sejam governados pela suficiente e inerrante Palavra de Deus. A Sua promessa é que, se observarmos a doutrina em Sua Palavra, Ele dirigirá nossa vida através de "repreensão, correção e educação na justiça" (2 Tm 3.16). Como resultado, homens e mulheres de Deus tornam-se maduros, aperfeiçoados e preparados para toda boa obra (v. 17). Pedro nos assegura que Deus "nos tem doado todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude" (2 Pe 1.3). Jesus declara que aqueles que permanecem em obediência à Sua Palavra são Seus verdadeiros discípulos, que "conhecem a verdade" e a quem a verdade libertará (Jo 8.31-32). Somente os que duvidam de tais promessas ou não querem seguir o caminho da cruz voltam-se para teorias e terapias humanas.

Exemplos bíblicos

A Bíblia jamais faz alusão aos tipos de personalidade, nem classifica as pessoas segundo habilidades ou fraquezas como meio de identificar-lhes a capacidade e prognosticar-lhes o sucesso ou o fracasso na obra de Deus. Rejeitando a armadura de Saul, com apenas uma funda e cinco pedras, Davi subiu contra Golias, poderosamente armado, que aterrorizava todo o exército de Israel. Qual foi o segredo? "Eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos... Hoje mesmo, o Senhor te entregará nas minhas mãos" (1 Sm 17.45-46). A confiança de Davi estava no Senhor e não em si próprio. Mesmo que Davi não fosse hábil na funda, Deus o capacitaria a acertar o alvo. Paulo chegou ao ponto de afirmar que Deus lhe dissera que o Seu poder se aperfeiçoava na fraqueza de Paulo. Daí sua declaração: "...quando sou franco, então, é que sou forte" (2 Co 12.10). Tais afirmativas refutam todo o fundamento lógico dos testes de personalidade, da identificação dos temperamentos, da auto-estima e do aumento do valor-próprio.

A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres odiados, abusados e renegados pelos seus próprios familiares – homens e mulheres solitários, sem amigos, faltos de talentos ou capacidade, mas que triunfaram nas maiores adversidades porque confiavam em Deus. Estes heróis e heroínas da fé desmentem a focalização no ego humanista e antibíblica, que é a base de todas as psicologias pop da cura interior. Moisés é apenas um exemplo dentre muitos outros.

O libertador Moisés

Quando Deus o chamou para ir ao Egito para libertar o Seu povo, Moisés alegou ser incapaz de tal missão e pediu-Lhe que escolhesse outra pessoa (Êx 3.11; 4.10-13). Por acaso Deus lhe aplicou algum teste de personalidade para mostrar que Moisés tinha aptidão? O Senhor tratou da frágil auto-estima de Moisés ou do seu baixíssimo valor-próprio? Ele lhe receitou a cura interior para libertá-lo das memórias encobertas por ter sido abandonado pelos seus pais e criado num lar adotivo, e da falta de identidade própria resultante disto? Foi-lhe ministrado um curso de auto-aperfeiçoamento, autoconfiança e sucesso? Pelo contrário, Deus lhe prometeu: "Eu serei contigo"!

O "aconselhamento" bem-intencionado daqueles que tentam ajudar os cristãos a se compreenderem pela focalização no eu, na realidade, está privando os aconselhados da presença e do poder divinos que Moisés experimentou. As forças e fraquezas humanas são irrelevantes neste caso. O que vale é se o poder do Espírito Santo de Deus é ou não manifesto na vida da pessoa. Muitos, se não a maioria dos personagens bíblicos, bem como dos heróis da fé mais recentes, desde os primeiros mártires até os grandes pioneiros missionários do século XIX, provavelmente falhariam nos atuais testes dos perfis de personalidade.

Na verdade, Deus não escolheu Moisés por sua elevada qualificação, mas por ser ele o homem mais manso na face da terra (Nm 12.3). Por que Deus escolheria tal pessoa para enfrentar Faraó, o mais poderoso imperador da época, no seu próprio palácio, para libertar Israel de suas garras? Ele o fez para ensinar os israelitas a confiar nEle e não em homens para seu livramento!

Os heróis da fé sem "terapias"

Jamais se encontra alusão de que José, Davi, Daniel, ou qualquer outro herói da fé precisasse de terapias como as que estão por aí, consideradas hoje tão vitais e eficazes. Foi quando Jó teve um vislumbre de Deus e disse: "Eu me abomino [odeio] e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42.6), que ele foi restaurado pelo Senhor. Foi também quando Isaías teve a visão de Deus e clamou:"Ai de mim! Estou perdido! (Is 6. 1-8) que Deus pôde usá-lo. Precisamos mudar o foco de nossa atenção, volvendo os olhos para o Senhor e não para nós mesmos.

Manifestação do poder de Deus em nossa fraqueza

Tenha sede de Deus! Procure conhecê-lO! O fruto do Espírito não vem como resultado de compreendermos a nós mesmos através do uso de técnicas ou análises humanistas, mesmo revestidas de linguagem bíblica, mas pela manifestação do poder do Espírito Santo em nossa fraqueza. Seja fraco o suficiente para que Ele possa usá-lo! (TBC 2/93, traduzido por David Oliveira Silva)
Fonte: Dave Hunt www.chamada.com.br

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Perdão, a cura para os relacionamentos

O perdão é o melhor remédio para a saúde emocional. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração, a cura das emoções. Perdoar é lembrar sem sentir dor. Perdoar é zerar a conta e não cobrar mais a dívida. O perdão é ato de misericórdia e manifestação da graça. O perdão é absolutamente necessário. E isso, por várias razões:

1. O perdão é necessário porque temos queixa uns dos outros. Nós não somos perfeitos, não viemos de uma família perfeita, não temos um casamento perfeito, não temos filhos perfeitos nem freqüentamos uma igreja perfeita. Conseqüentemente, nós temos queixas uns dos outros. Na verdade, nós decepcionamos as pessoas e as pessoas nos decepcionam. Nossas fraquezas transpiram em nossas palavras e atitudes. Sem o exercício do perdão ficamos entupidos de mágoas e a mágoa gera raiz de amargura no coração. Não somente isso, a amargura perturba a pessoa que a alimenta e contamina as pessoas ao redor.

2. O perdão é necessário porque fomos perdoados por Deus. Quem é receptáculo do perdão precisa transformar-se em canal do perdão. Aqueles que retêm o perdão ao próximo fecham-se para receber o perdão de Deus. Não existe uma pessoa salva que não tenha sido perdoada. Na verdade, no céu só entrarão os perdoados. Logo, é impossível ser um cristão sem exercitar o perdão. Devemos perdoar assim como fomos perdoados. Como Deus nos perdoou devemos nós também perdoar uns aos outros. Quando compreendemos a enormidade do perdão recebido por Deus, não temos mais motivos para sonegar perdão ao próximo. Nossa dívida com Deus era impagável e Deus no-la perdoou completamente. Não fomos perdoados por mérito, mas por graça. Perdão não é reivindicação de direito, mas o clamor solícito da misericórdia.

3. O perdão é necessário porque por meio dele restauramos relacionamentos feridos. A Bíblia não oculta o perigo devastador da mágoa dentro da família e da igreja. Exemplos como Caim e Abel, José e seus irmãos, Absalão e Amnon retratam essa amarga realidade. Há pessoas feridas dentro do lar e também na assembléia dos santos. Há pessoas doentes e perturbadas emocionalmente porque um dia foram injustiçadas por palavras impiedosas e atitudes truculentas. Há pessoas prisioneiras de traumas e abusos sofridos na infância. Há indivíduos que não conseguem avançar vitoriosamente rumo ao futuro porque nunca se desvencilharam das amarras do passado. O perdão destampa esse poço infecto. Espreme o pus da ferida. Cirurgia os abscessos da alma. Promove uma assepsia da mente e proclama a libertação das grossas correntes do ressentimento. O perdão constrói pontes no lugar que a mágoa cavou abismos. O perdão passa o óleo terapêutico da cura, onde o ódio abriu feridas. O perdão promove reconciliação onde a indiferença quebrou relacionamentos. O perdão expressa o triunfo da graça, onde o ódio mostrou a carranca do desprezo.

4. O perdão é necessário para experimentarmos plena felicidade. Uma pessoa que nutre mágoa no coração não é feliz. O ressentimento é autofagia, é autodestruição. Guardar mágoa é a mesma coisa que o indivíduo beber um copo de veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Nenhum calmante químico pode aquietar uma alma desassossegada pela mágoa. Nenhum prazer deste mundo pode aliviar a dor de um coração ferido pelo ódio. A mágoa produz muitas doenças. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Mas, o perdão traz cura completa para o corpo e felicidade plena para a alma.
Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 19 de agosto de 2012

Honestidade faz bem à saúde


Mentiras aparentemente inofensiva podem, sim, prejudicar sua saúde: de acordo com estudo feito recentemente por pesquisadores da Universidade de Notre Dame (EUA), pessoas mais honestas tendem a ser mais saudáveis do que aquelas acostumadas a mentir – mesmo quando se trata de “pequenas” mentiras.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam por 10 semanas 110 participantes com idades entre 18 e 71 anos. Enquanto metade foi orientada a não mentir durante o período do estudo, os demais não receberam nenhuma instrução específica.
Semanalmente, todos passavam por uma avaliação de saúde, falavam sobre seus relacionamentos e diziam se haviam contado mentiras (e quantas) – por garantia, nessa hora eles passavam por um polígrafo (“detector de mentiras”). Em média, eles mentiram cerca de 11 vezes por semana (considerando exageros, distorções da realidade e mentiras “deslavadas”).

Honestidade saudável (literalmente)

Durante o estudo, os participantes orientados a não mentir, embora não tenham seguido o pedido à risca, contaram menos mentiras e relataram menos incômodos físicos (tensão) e mentais (tristeza e apatia). Esses benefícios eram maiores do que entre os participantes do outro grupo que inconscientemente mentiram menos durante determinados períodos.
“Nós vimos que os participantes poderiam, de modo intencional, reduzir suas mentiras diárias, e que essa atitude estava relacionada com uma melhora significativa em sua saúde”, conta a pesquisadora Anita Kelly. Muitos passaram a ser sinceros a respeito de seus feitos, ao invés de exagerá-los, enquanto outros pararam de inventar desculpas para atrasos ou para falhas cometidas.

A mentira além de fazer mal a saúde destrói relacionamentos e leva para o inferno. Cuide-se pare de mentir. Fonte: http://hypescience.com

sábado, 18 de agosto de 2012

“É proibido sofrer!”


Esta é a mensagem que vemos sendo anunciada em quase todos os lugares. Talvez nem sempre dita assim tão explícita, mas percebemos suas variações quando também se diz: “pare de sofrer!”, “tenha uma vida vitoriosa!”, “Você nasceu para ser cabeça e não cauda!”, “decrete e profetize sua vitória!”, “tome posse pela fé!” e tantas outras ordens e palavras que, na cabeça de muita gente, vira uma espécie de anestésico contra as dores que os problemas da vida provocam na gente.

A sociedade atual se esconde do sofrimento e o nega porque ele desmascara nossas fragilidades. A questão é que a ferida continua aberta, a infecção vai se alastrando cada vez mais, a doença emocional vai se enraizando, vai matando lentamente, mas seus efeitos são maquiados pela não sensação de dor. Se esquecem de que o próprio sofrimento pode ser uma bênção, pois ele nos avisa sobre a necessidade de que algo deve ser feito.

Embora haja fundamento bíblico para nos dizermos mais do que vencedores por meio de Jesus, esta palavra “vencedores” não segue o modelo e o padrão moderno de entendimento do que seja vencedor segundo a ganância dos homens. O perfil do vencedor moderno é aquele que até pode passar por alguma dificuldade, mas consegue tudo o que quer. Sempre vence as dificuldades virando o jogo com palavras mágicas. Nunca demonstra em público suas fraquezas. Este é o vencedor das externalidades, da futileza, do terno Armani, da bolsa Louis Vuitton, do carro de luxo, de ter dinheiro, poder e influência sobre a vida das pessoas. É o que se faz vencedor pela força bruta, é o indestrutível. Infelizmente, este tipo de vencedor é anunciado adoecida e insistentemente em muitos púlpitos. Quem não se enquadra nesse padrão é rapidamente chamado de “sem fé”, amaldiçoado, fraco ou derrotado.

Já, o Vencedor, segundo o Evangelho, é aquele que também sofre, também passa por algum tipo de privação, pode até vencer de alguma forma material, mas sabe discernir entre o momento de rir e o de chorar. Aprende a viver cada um destes momentos reconhecendo que há um Deus que não somente assiste, mas participa com a gente, ao nosso lado, de cada riso ou lágrima e usa essas coisas também como ensino e crescimento para cada um de nós.
Perder ou ganhar, ser fraco ou forte, no entendimento bíblico, não depende do troféu humano, das honrarias, homenagens, recompensas e reconhecimentos que se recebe em vida.
Vencer não tem a ver necessariamente com possuir bens ou ser curado de uma doença terminal. Estas coisas também, mas elas não tratam da essência. Estão na superfície de uma vida muito mais profunda, muito além de ter ou não os seus sonhos e pedidos realizados.
Aqueles que vencem ou venceram, nas Escrituras, perderam o mundo para ganhar a Vida.

Alguns foram perseguidos, torturados, mortos, tiveram seus bens espoliados, famílias separadas. A maioria não foi nenhum exemplo de sucesso de empreendedorismo, de força de vontade ou estabilidade emocional. Passaram fome, fugiram, tiveram medo, alguns desistiram ou abandonaram seus projetos e chamados missionários, antes do tempo. Tiveram crises existenciais, ficaram deprimidos, se sentiram enfraquecidos, desejaram morrer, mas foram salvos e reencaminhados não por suas próprias forças, mas pela Graça infinita, teimosa e amorosa de Deus. O verdadeiro vencedor é aquele que vence não por ele mesmo, mas vencido, vence em Deus.

O vencedor, segundo as Escrituras, sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, mas nem por isso deixa de se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Vive cada sentimento de forma verdadeira, sem máscaras e consciente.
Nesta vida ainda vamos perder e achar muitas coisas, muitas vezes. Alguns sonhos pessoais jamais serão alcançados, outros virão como que presentes de Deus para nossas mãos. Não se permita ser julgado pelos outros ou pela própria consciência por causa do que você ganha ou deixa de ganhar. O importante é, como diria nosso irmão Paulo, o apóstolo: “quer vivamos ou morramos, somos do Senhor.” (Romanos 14.8). Em outras palavras, desta vez, ditas por Jó “o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o seu nome.” (Jo 1.21).

O sofrimento em si não nos torna derrotados. Podemos, sim, aprender e sermos aperfeiçoados por causa dele. O rótulo é sempre algo imposto de fora pra dentro. Nem sempre expressa uma realidade. Não se auto impute um desmerecimento ou supervalorização falsos. O verdadeiro vencedor aprende a dar nomes às suas responsabilidades, projeta sua esperança não nas coisas que se veem, mas naquelas que são eternas. Assume seus erros, mas também consegue se alegrar com cada pequenino passo em direção à Vida. Sabe perdoar e também pedir perdão. O sofrimento dói, mas nos amadurece, nos ensina a reconhecer o que de fato podemos chamar de vitória.
O Deus que venceu por todos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Corrida Para a Vitória


Qual é o maior sonho de um atleta? Ser o vencedor e subir no pódio! Não creio que exista algum atleta que não tenha esse sonho. Mas para chegar lá há um longo caminho a seguir. Ninguém nasce vencedor. Essa caminhada envolve muito esforço e dedicação.

Numa competição há muitos atletas, mas um só será o vencedor: aquele que conseguir ter a melhor performance de todos os concorrentes na sua modalidade. O atleta precisa, em primeiro lugar, ter o alvo bem focado e observar todas as regras. Nada pode tirar essa concentração. Qualquer deslize pode ser fatal. Fatores importantes a serem observados são: alimentação, descanso, preparo físico, treino, muita vontade de vencer, etc... Isso não é fácil e há muitos obstáculos a serem vencidos. Quantos atletas já sucumbiram por algum detalhe.

A grande verdade é que nossa vida também é uma corrida. A diferença é que essa corrida não é só para um vencedor, mas todos podem vencer. E todos que vencerem receberão um prêmio muito superior ao que um atleta pode ganhar numa competição. A Bíblia diz em 1 Coríntios 9.24-25: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para a alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”. No que consiste essa corrida e qual é a vitória? O apóstolo Paulo diz em Filipenses 3.7-10:“Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo... para o conhecer, e o poder da sua ressurreição...” Ele nos mostra que vale a pena correr, mas que deve ser da maneira certa. Não por força própria, por boas obras, mas sim pela fé em Cristo. Também afirma em Filipenses 3.12: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”. Em outras palavras: não estamos correndo sozinhos e não somos os primeiros. Jesus Cristo já correu e venceu por nós quando deu Sua vida na cruz. Ali ele conquistou o prêmio da vida eterna para nós.

Talvez você seja como um atleta que corre sem rumo ou fora das regras da competição. Neste exato momento você tem a oportunidade de mudar. Entregue sua vida a Jesus, inscreva-se em Sua equipe, corra com os recursos que Ele providenciou para você, e Ele transformará a sua vida, e lhe dará o prêmio da vida eterna. Deus quer que você vença! Lemos em João 10.10: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Para conhecer mais do amor de Jesus e tudo que Ele fez por você, leia a Bíblia!
Por Markus Steiger

domingo, 12 de agosto de 2012

Amor do pai influencia mais os filhos que o amor da mãe


Efeitos da rejeição
O amor de pai contribui tanto – ou até mais – para o desenvolvimento de uma criança quanto o amor de mãe.
Esta é a conclusão de um estudo internacional de longo prazo sobre os efeitos da aceitação e da rejeição dos pais sobre a formação da personalidade dos filhos.
“Em meio século de pesquisas internacionais, nós não descobrimos nenhuma outra classe de experiências que tenha um efeito tão forte e tão consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade quanto a experiência da rejeição, sobretudo a rejeição dos pais na infância,” relata o Dr. Ronald Rohner.
Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA), é coautor de uma análise que avaliou centenas estudos, de diversas partes do mundo, incluindo mais de 10.000 participantes, da infância até a idade adulta.

Amor de pai versus amor de mãe
Quando avaliaram separadamente o impacto da presença ou da ausência do amor do pai ou do amor da mãe, os pesquisadores encontraram uma diferença significativa.
A influência da rejeição pelo pai é significativamente maior do que a da mãe.
Os psicólogos levantam uma hipótese para explicar essa diferença: segundo eles, pode ser que as crianças e os adolescentes deem mais atenção ao pai quando este parece ter mais prestígio e poder interpessoal.
Assim, se uma criança percebe o pai como alguém de maior prestígio, ela pode ser mais influenciada por ele do que pela mãe.
Mas a equipe afirma que está realizando mais pesquisas para confirmar essa hipótese.
Além de Freud
A mensagem mais importante que se pode tirar dessas constatações, quaisquer que venham a ser suas explicações, é que o amor do pai é crítico para o desenvolvimento de uma pessoa, diz o pesquisador.
A importância do amor do pai deve ajudar a motivar os homens a se tornarem mais envolvidos no cuidado com os filhos.
Além disso, afirma ele, o reconhecimento de que a influência do pai é tão, ou mais importante, do que a influência da mãe, deve ajudar a reduzir a mania de colocar a culpa de tudo nas mães, uma tendência nas escolas de psicologia e psiquiatria desde Freud.

Consequências da rejeição pelos pais
“Crianças e adultos em todo o mundo – independentemente de diferenças de raça, cultura e gênero – tendem a responder exatamente da mesma forma quando percebem que estão sendo rejeitados pelos pais ou pelas pessoas que cuidam deles,” elucida o pesquisador.
Nesses casos, as crianças sentem-se mais ansiosas e inseguras, e desenvolvem maior hostilidade e agressividade em relação às outras pessoas. Quando se tornam adultas, elas têm dificuldade em estabelecer relacionamentos firmes e de confiança com seus parceiros.
Estudos envolvendo neuroimagens mostram que a rejeição ativa as mesmas partes do cérebro que a dor física. “Contudo, ao contrário da dor física, as pessoas podem reviver psicologicamente a dor emocional da rejeição por anos a fio,” disse o pesquisador.

sábado, 11 de agosto de 2012

Deus não só dá, mas também recebe graciosamente.


“Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também na sinceridade de meu coração dei voluntariamente todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente. Senhor, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre no coração de teu povo estas disposições e pensamentos, inclina-lhe o coração para contigo” (1 Crônicas 29:17-18).

O que poderíamos dar que daria prazer a Deus? Nenhum de nós jamais deu a ele algo que não era falho ou incompleto. Há algum oferecimento dentro do nosso poder de dar que não ofenderia a majestade de Deus?

Parece quase presunçoso pensar em nós darmos algo a Ele. Mesmo assim, não somos encorajados apenas a dar, como também somos encorajados a acreditar que os nossos presentes são verdadeiramente significantes ao nosso Criador.

O desejo em si é que tenhamos algo para dar a Deus, certamente, uma resposta para o seu amor por nós. João escreveu: ”“O amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou…. Nós amamos porque ele amou primeiro”” (1 João 4:10, 19). Em qualquer doação entre nós e o Criador, é sempre Deus que toma a iniciativa. O que for que nós dermos é apenas devolver a Deus. ”“Porque quem sou eu, e quem é meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos ” ”(1 Crônicas 29:14).

Permanece verdadeiro, porém, que podemos dar algo a Deus. E mesmo que os nossos presentes não cheguem à perfeição que ele merece, a verdade maravilhosa é que Deus ainda está pronto a recebê-los. Jesus chegou até a dizer: ”“Eis que estou á porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” ”(Apocalipse 3:20). O Senhor está ansioso em gozar de nossa hospitalidade sincera. Ele fica feliz em jantar na nossa mesa!

Mesmo assim, precisamos de uma certa coragem para nos oferecer de volta a Deus. Somos tentados a pensar que nenhum dos nossos esforços fracos de amar a Deus fará diferença para ele. Mas certamente vão. Quando continuamos a oferecer a Deus o que for possível, levantar-nos depois de cada derrota e resistir à sugestão do diabo de que devemos desistir, o que estamos oferecendo a Deus é um coração leal. E Deus não só encontra a verdadeira alegria neste presente, ele nos cerca com a força de ir para frente. ”“Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso; desde agora, haverá guerras contra ti”” (2 Crônicas 16:9).
“Deus não ouve música mais doce que os sinos rachados
do corajoso espírito humano tocando no
reconhecimento imperfeito do seu amor perfeito.”
(Joshua Loth Liebman)por Gary Henry – Fonte: portalpadom.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Vivendo para a Glória de Deus


"Que a nossa vida, nosso ministério, seja sempre para glória de Deus."
Fomos chamados para uma vida que tem como objetivo a glória de Deus, vivemos para Ele, nele nos movemos e existimos. A nossa vida, os nossos feitos, a nossa motivação, o nosso valor mais alto que determina nossas ações deve ter sempre como alvo a glória de Deus.

Deveríamos sempre estar nos perguntando; O que estou fazendo é para glória de Deus? Esta pergunta, avalia de forma sincera e profunda as nossas atitudes. Pensando nisso, qual deveria ser o nosso exemplo de vida que glorifica a Deus? Não há exemplo melhor para nós do que o vida do nosso Senhor. Cristo veio a terra não para fazer a própria vontade, mas a do Pai, que o enviou.

Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer (Jo 17: 4). De que forma a obra de Cristo traz glória para Deus?  Revelando claramente o próprio Deus. Glorificar a Deus significa confirmar as qualidades dele e torná-las conhecidas. As qualidades de Deus são vistas em sua plenitude na cruz de Cristo. Lá, mais do que em qualquer outro lugar, a soberania, a justiça, a retidão, a sabedoria e o amor de Deus são revelados de forma profunda.
Vemos a soberania do Altíssimo na maneira como a morte de Jesus foi planejada, prometida, e, por fim, aconteceu, sem o mínimo desvio das profecias, tudo planejado, realizado, concretizado em perfeita ordem.

Constatamos a justiça de Deus no pecado sendo verdadeiramente punido.  Somente através da sua morte a justiça foi cumprida. Observamos a retidão de Deus no conhecimento do fato que apenas Jesus, o reto e perfeito, poderia pagar a pena do pecado.

Vemos a sabedoria divina no planejamento e ordenamento de tão grande salvação. E, por fim, contemplamos o Seu amor. Apenas na cruz tomamos conhecimento de que, sem dúvida alguma, Deus nos ama da mesma forma como ama Jesus. Porque Deus ama o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3: 16).

Em sua morte, Jesus revelou amplamente essas qualidades divinas. Por conseguinte, sua obediência à vontade do Pai ao morrer naquela cruz glorificou o Pai por completo.

Não podemos glorificar o Senhor, como Jesus fez perfeitamente e não precisamos por expiação substitutiva, mas, podemos honrá-lo, esforçando-nos para realizar seus propósitos mediante a uma vida de serviço, obediência, gratidão e amor. Que a nossa vida, nosso ministério, seja sempre para glória de Deus.
Fonte: sepal.org.

Por que a evangelização é imperativa?


"A evangelização não é uma opção, mas um mandamento. A grande comissão foi repetida em todos os Evangelhos e também no livro de Atos."

Todos aqueles que foram alcançados pelo evangelho são enviados a compartilhar o evangelho. A evangelização não deve ser apenas um programa da igreja, mas um estilo de vida de todos os crentes. Vamos, agora, analisar algumas razões pelas quais a igreja deve estar engajada na evangelização.

Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhuma obra feita pelo homem pode atender as demandas da lei de Deus. Do religioso ao ateu e do doutor ao analfabeto, todos os homens estão irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Diz ainda que o salário do pecado é a morte. O homem está morto em seus delitos e pecados e assim como um morto não pode dar vida a si mesmo, um pecador não pode salvar a si mesmo. O nome de Jesus é o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o único Caminho para Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o Salvador do mundo.

Em segundo lugar, porque o evangelho é a única boa nova de salvação. Há muitas religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto o Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu. Mas, a salvação não é uma conquista do homem, mas uma oferta da graça. O céu não é conquistado pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O evangelho é a boa nova de que Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas apesar de seus deméritos. Amou-o a despeito de ser fraco, ímpio, pecador e inimigo. Amou-o e entregou seu único Filho para morrer pelos seus pecados. O evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus, mas na obra que Cristo fez por nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento humano, mas para a cruz de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o palco onde Deus revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.

Em terceiro lugar, porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A evangelização é uma obra imperativa, intransferível e impostergável. O Senhor Jesus morreu na cruz, ressuscitou dentre os mortos e comissionou a igreja a ir por todo o mundo, levando as boas novas do evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o mundo. Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o evangelho. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o evangelho. Essa é uma missão da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos levar o evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e na página. Devemos pregar o evangelho pela mídia e através das redes sociais. Devemos pregar nos lares, nas escolas, nos hospitais, nas instituições públicas, nos templos, nas praças, proclamando que Cristo veio como Pão para a nossa fome, como Água viva para a nossa sede, como Luz para a nossa escuridão, como sacrifício cabal pelos nossos pecados.

Em quarto lugar, porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O propósito maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem seu nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem, mas o próprio Deus. Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e também porque é ordem de Deus. Mas, sobretudo, devemos evangelizar porque a salvação do perdido traz glória ao nome de Deus. Há júbilo diante dos anjos de Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. Os salvos serão, por toda a eternidade, verdadeiros troféus da graça de Deus e, nos salvos, Deus será glorificado para sempre e sempre!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Orar todos os dias previne Alzheimer


Estudo realizado pelo National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), em Washington, nos Estados Unidos, em parceria com cientistas israelenses, apontou que o hábito de orar pode reduzir, em até 50%, o risco da doença de Alzheimer, principalmente nas mulheres.
Os resultados atuais confirmaram estudos anteriores, que já haviam indicado a religião como um fator positivo na prevenção da doença. Segundo o chefe do departamento de neuropsiquiátrica do hospital Herzog em Jerusalém, Yakir Kaufman, os cientistas descobriram que as pessoas com um nível mais elevado de bem-estar espiritual têm uma progressão mais lenta do Alzheimer.
As mulheres têm mais chance de desenvolver formas de demência como o Alzheimer do que os homens. A partir do cruzamento de dados, chegou-se à conclusão de que as que oravam regularmente apresentavam fatores que as colocavam com 50% menos chance de desenvolver a doença.
Porém, a ligação ainda não pode ser estabelecida de forma exata em relação aos homens, pois 90% dos analisados oravam diariamente. No caso das mulheres, a porcentagem entre as que oravam 60%, e as que não praticavam a oração, 40%, era mais equilibrada, o que permitiu uma comparação.
A oração também pode diminuir os níveis de estresse, um dos fatores de risco para a doença de Alzheimer. Outros fatores de risco incluem pressão alta, doenças cardíacas e diabetes. A professora Rivka Inzelberg, da Universidade de Tel Aviv, que liderou a pesquisa, afirmou que exercício feito pelo cérebro durante a oração envolve a memória e um trabalho intelectual, que pode atuar como um fator preventivo ao desenvolvimento da doença.
Arca Universal / Portal Padom

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Mentir faz mal à saúde, revela estudo.


Se você é adepto de pequenas mentiras, vez por outra, é melhor repensar seu comportamento: uma pesquisa divulgada neste sábado (04/08) revelou que a honestidade pode causar benefícios físicos e psicológicos em curto prazo.

Uma equipe de psicólogos da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, realizou por dez semanas um experimento para avaliar os efeitos da honestidade em uma pessoa. Durante esse período, mais de cem indivíduos com idades entre 18 e 71 anos foram testados.

Os pesquisadores instruíram metade dessas pessoas a omitir verdades, evitar responder perguntas que pudessem acarretar em mentiras e manter segredos. Tudo o que fosse necessário para não cometer deslizes. A outra metade estava absolutamente livre para enganar, e todos eram examinados por polígrafos semanalmente.

“Evidências recentes indicam que os americanos mentem, em média, 11 vezes por semana. Nós queríamos saber se viver mais honestamente pode levar a uma melhor saúde”, explicou Anita Kelley, psicóloga que liderou o estudo, durante encontro da Associação Americana de Psicologia no qual o levantamento foi apresentado.

Durante o período de estudo, a relação entre mentir menos e ter uma saúde melhor se mostrou significativamente maior nos participantes do grupo “honesto”. Em um exemplo, esses bons samaritanos apresentaram, em média, quatro vezes menos queixas ligadas à saúde mental e três vezes menos reclamações sobre dores físicas.

Em geral, Kelly contou que os participantes da equipe de honestos conseguiram reduzir o número de mentiras em torno da quinta semana de prática. Esse novo comportamento os ajudou a manter relações próximas mais saudáveis, principalmente porque suas interações sociais se tornaram mais simples do que anteriormente.

Aos que foram instruídos a não mentir, eles contaram depois como fizeram para não cometer gafes. A maioria disse que conseguiu melhorar sua condição simplesmente contando a verdade, sem exagerar, ou explicando sem rodeios por que esteve atrasado ou não conseguiu cumprir tarefas, em vez de inventar desculpas.

Quando a mentira parecia inevitável, outra parte alegou que conseguiu contorná-la com alguns truques. Ao responder uma pergunta complicada, muitos conseguiram fugir delas fazendo outras perguntas, trocando de assunto ou sendo vago e até rindo, como se as questões fossem ridículas demais para serem respondidas.

Época Negócios / Portal Padom