domingo, 28 de fevereiro de 2010

O sonho de Einstein


Em 1901, Einstein, formado em física, não encontrava trabalho, como faltara muito, os professores não o tinham em consideração. Em carta à família, Einstein julgou que seria melhor não ter nascido. Einstein trabalhou como professor substituto algum tempo, e só. Seu pai morreu vendo seu filho fracassar. Em 1902, um amigo arrumou um trabalho no Instituto de Patentes da Suíça.

Como ele era ágil, sobrava-lhe muito tempo para pensar no universo. E, em 1905, chamado o ano do milagre, Einstein escreveu quatro artigos que mudariam o mundo. O primeiro, ele propôs a existência do fóton (de luz) e explicou os fenômenos fotoelétricos, teve pouco apoio pois contradizia a teoria ondulatória da luz proposta nas equações de Maxwell. O segundo artigo usava o movimento browniano como evidência da existência dos átomos e calculou o tamanho dos átomos. O terceiro artigo, ele introduziu a relatividade restrita, com a famosa equação E = mc2, ou seja, um pouquinho de matéria poderia gerar uma quantidade enorme de energia. Indo ao trabalho de ônibus, em Berna, olhando para o Relógio da Praça, Einstein imaginou estar viajando à velocidade da Luz e viu o relógio parar, criara o conceito do Espaço-Tempo, o tema do quarto artigo.

Em 1907, aos vinte oito anos e trabalhando como funcionário do Instituto das Patentes, Einstein queria transformar a Teoria Especial da Relatividade em Teoria Geral da Relatividade, em que explicasse não só o tempo mas também a gravidade. Max Planck teria dito que seria extremamente difícil e, se ele conseguisse, ninguém acreditaria. Então, Einstein, ao ver uns pintores em prédio vizinho, imaginou o que aconteceria se ele caísse, ele não sentiria a força da gravidade, o espaço-tempo era deformado pela massa e o espaço é quem empurrava os corpos.

Einstein, finalmente, conseguiu um emprego de professor em 1911 na Universidade de Zurich. Ganhou o respeito dos cientistas e do povo. Proferiu muitas palestras. Mas ainda teria que provar que o espaço é deformado pela massa. Então, ele imaginou que o sol teria massa suficiente para desviar a luz, e pediu, em 1912, para que os astrônomos observassem as estrelas durante o eclipse solar.

Em 1914, Einstein foi convidado a trabalhar em Berlim, aceitou. Campbell e Frohelich foram à Rússia para observar o eclipse do sol. A guerra estourou e o alemão Frohelich foi preso e o norte-americano Campbell observou um céu nublado. Um fracasso total! Na verdade providencial, pois Einstein verificou que errara suas equações, se Campbell tivesse sucesso, a teoria seria aniquilada.

Em 1916, Einstein publicou um artigo com as equações corretas. O britânico Eddington tomou conhecimento das teorias de Einstein e quis participar. No eclipse de 1918, somente Campbell pode observar. Porém, as fotos não ficaram boas o suficiente para confirmar. Em 1919, Eddington partiu para a África e Brasil. Na Real Sociedade, Eddington, diante do retrato de Newton, confirmou a Teoria de Einstein.

Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), professor universitário e congregado mariano. (mariosaturno@uol.com.br)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

DEUS É FIEL


“Bem sei que tudo pode e nenhum dos teus planos pode ser frustrado”
Jó, 42:2.


Nossa vida é cheia de risco e oportunidades desde o nascimento até a morte. Do outro lado, o arquiteto do universo e criador do SER HUMANO, traçou para cada um de nós um destino. E seus planos jamais podem ser frustrados. Nisso eu creio! Tanto é que nesses últimos 10 anos, enfrentei muitas lutas e batalhas, mas crendo em algumas promessas que considero fieis e verdadeiras. Confesso que algumas vezes duvidei. Mas à medida que o tempo passou, minha fé vem se fortalecendo.

Como sou um homem que adoro desafios e conquistas, depois de 20 anos exercendo o ministério pastoral de norte a sul do Brasil e em alguns países, acabei sendo vítima de perseguição por pessoas, que embora “amigas”, tornaram-se pedras de tropeço no meu caminho; hoje entendo que essas pessoas serviram de instrumento de Deus para que eu crescesse e alcançasse maturidade.

No ano de 2000, iniciou-se uma nova etapa na minha vida. “Amigos”, que me conheciam há de 25 anos, por não entender o chamado de Deus para a minha vida, me consideraram “louco”; impedido de exercer a minha missão, voltei a minha cidade natal e passei a sobreviver das “migalhas que caiam da mesa” de alguns que tocados por Deus ou por pena, nos ajudaram. Foi o momento mais difícil para a minha família. Graças a Deus encontrei amigos como: Dudimar Paxiuba, Cláudio Nascimento, Pr. Valdolino Gaspar Rodrigues, Weliton Lima, entre outros...

Alguns momentos o desânimo tomou conta de mim. Por diversas vezes, Deus usou pessoas tementes a Ele para dizer-me a situação iria se reverter. “Aquieta o teu coração, que no tempo certo vou restaurar o teu chamado”.

Passaram-se nove anos, entre alegrias e tristezas, mas eu sempre com a consciência tranqüila e aguardando a promessa de Deus. Exercendo a profissão de jornalista, algumas vezes não fui compreendido por alguns, especialmente por aqueles que usam o poder para se beneficiar e oprimir os menos favorecidos; no entanto, precisava manter os princípios que havia aprendido na palavra de Deus.

Em março de 2009, decidimos visitar familiares e amigos no sul do Brasil, e numa manhã fria, alguém sussurrou no meu ouvido: “Vem para cá me ajudar, eu preciso de você”, meu coração bateu mais forte e foi como que eu sentisse a voz de Deus me dizendo “é agora que vou te honrar”. Voltamos para casa, na região tinha excelentes propostas, mas aquela voz não parava de ecoar nos meus ouvidos: “VAI...”

Em maio de 2009, deixamos tudo em Itaituba e seguimos para cidade de Guaíra, onde fomos bem recebidos pelo Pr. Genésio Araujo, um homem de Deus que conquistamos para Jesus em 1984.

Nessa cidade Deus fala mais uma vez: “Eis que sou contigo e brevemente vou te levantar”. Glória a Deus! O sentimento que explode dentro em mim - DEUS É FIEL.

Deus tem feito coisas tremendas na minha vida e na minha família. Voltei a exercer o pastorado integral, estou atuando como professor, conferencista e recentemente iniciei o meu mestrado em Divindade. Deus está abrindo as portas para ministrar uma série de palestras na região sul, argentina e Estados Unidos; e ainda este ano pretendo publicar o primeiro, de vários livros que pretendo escrever.

Agradeço a minha esposa, (Ivane) meus filhos, Jonathas, Izabelly, Joel, Márcio e Marcelo (in memory) todos grandes guerreiros, que suportaram juntamente comigo a perseguição, a dor e nunca desanimaram de lutar. Estamos mais unidos que nunca, felizes e gratos a Deus. Agradeço aos amigos, irmãos, todos aqueles que nos ajudaram, oraram... DEUS É FIEL.
Lúcio Freire
Teólogo, Jornalista e Professor

Vencendo nos relacionamentos

Na construção de relacionamentos fortes, precisamos primeiramente conhecer quem somos e o por que da quebra de relacionamentos saudáveis. Ao estabelecer o Seu reino na terra, (em nossa casa, cidade, escola, trabalho e entre os amigos) Deus nos escolheu para sermos colunas do santuário:
“Ao vencedor fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus”. Apoc. 3:12

As colunas são partes importantes numa construção. São elas que dão sustentação a casa. E se a coluna está sobre a rocha (Jesus) é inabalável; e com certeza é um vencedor em todos os aspectos da vida. Até mesmo nos relacionamentos difíceis. Precisamos de fonte de inspiração e você pode ser uma delas. Mesmo que muitas pessoas sejam pedras de tropeço para você, Deus as colocou no seu caminho para o seu aperfeiçoamento.

I – Quem somos? Gênesis, 1:26 e 2:7.

1 – O Homem é pó – “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente”.
Não há nada fantástico em relação os elementos químicos que compõem o nosso corpo. O corpo humano é invólucro, uma estrutura sem vida até que Deus o torne vivo com o seu fôlego de vida. Quando retira esse fôlego, nosso corpo retorna ao pó. O valor do homem provém do espírito de Deus. Por isso, cientificamente somos chamados de SER HUMANO.

SER: Devido ao sopro do espírito de vida. HUMANO, vem de HUMO, (terra vegetal) matéria orgânica em decomposição rica em elementos nutritivos para as plantas. Salmo, 90:5-6.
Bem-aventurado aquele que reconhece sua estrutura. LEIA Mateus, 5:3.

2 – DEUS O TORNOU SUA IMAGEM E SEMELHANÇA - “Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Gênesis, 1:26.
Fomos criados a imagem e semelhança de Deus, como, se Deus é espírito? Nossos somos reflexos da glória de Deus. Seu caráter se manifesta em nós. Temos capacidade de amar, perdoar, ser bom, ter paciência, fé, ser manso e ter domínio próprio... (Gálatas, 5:22). Tudo o que uma pessoa precisa para ser feliz e se relacionar bem em comunidade.

II – Regras de Conduta

Creio que a primeira conversa de Adão com Eva deve ter sido sobre as regras de condutas. Uma grande necessidade para um bom relacionamento – O proibido e o permitido + Aliança de compromisso, = Responsabilidade.
Qual seria a sensação de ser a primeira e única pessoa no mundo?
Você não é primeira, mas é a única. A única diferença entre você e Adão, é que ele não teve o que você tem: Pai e mãe, infância, irmãos, amigos... Filhos...
Para preencher uma grande lacuna, Deus criou a mulher - Embora tirada do lado do homem, não é igual em aparência e nem tão pouco no caráter.

III – ROMPER AS REGRAS TRÁS CONSEQUÊNCIAS

Normalmente não paramos para analisar as conseqüências de um ato e podemos comprometer uma família, um grupo, uma cidade, uma nação e até a civilização. Foi o que ocorreu com o anjo da guarda e em seguida com Adão.

O Querubim da guarda rompe no céu; (Isaías, 14:12-15; Ezequiel, 28:13-15; e Apocalipse, 12:7-9.

As passagens bíblicas citadas acima indicam que satanás fora ordenado e ungido como um poderoso guardião angelical e tinha acesso ao monte (presença) do Senhor (Ez. 28:14). Portanto sua missão era proteger e cuidar do homem no jardim. Ele prestava contas da vida do homem na terra (Jó, 1:6,7). Não satisfeito com a sua função, o anjo se rebela contra Deus na ânsia de ser igual ou superior ao seu criador. O guardião angelical caiu e em seguia levou o ser humano a praticar o mesmo. Satanás foi expulso da glória de Deus e passou a sobreviver do pecado do homem. O pecado do homem tornou-se o único de sobrevivência de satanás: “Disse o Senhor Deus a serpente, visto que fizeste isso, maldita serás mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó da terra comerás todos os dias da tua vida.” Gênesis, 3:14.
Serpente come pó? Não. Deus se referia ao homem criado do pó da terra.

Adão: (Gênesis, 3:8-10) - Rompe na terra; O pecado tornou o homem rebelde. O relacionamento entre Deus e o homem foi interrompido... É como uma janela de vidro que ao ser quebrada por uma pequena pedra, seus fragmentos jamais podem ser colocados perfeitamente.

Onde estás? Entre as folhas de figueira – Barreira. Toda quebra de relacionamento provoca bloqueio, trauma, troca de acusações... Quanta gente presa, escrava dos seus próprios traumas. Quantas pessoas emocionalmente abaladas, com problemas de comportamento. Neuróticos, esquizofrênicos, hipocôndrios, com dificuldade de relacionamento, recentemente a medicina moderna diagnosticou que cresce o número de pacientes com distúrbio “bipolar” - são aqueles que têm transtornos de comportamento, (Sorri e chora ao mesmo tempo; pode ser muito amigo e ao mesmo tempo pode até matar o outro.
“O ladrão veio para roubar, matar e destruir...” João, 10:10a.

IV – NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

Independentemente de seus traumas e bloqueios, Deus não desistiu de você. Deus te oferece vida nova. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna”. João, 3:16.
Jesus afirmou: “... Eu vim para que vocês tenham vida e vida em abundância”. Jesus veio para destruir os efeitos devastadores da quebra de relacionamentos. A janela de vidro pode ter sido quebrada por uma pequena pedra (pecado), mas o sacrifício de Cristo, o perfeito, tornou o vidro perfeito. Ou seja, Jesus deu ao ser humano a oportunidade do perdão, rompendo assim com o pecado. Nossos atos de rebelião provam que descendemos de Adão – o ser vivente. Mas através do perdão, Jesus nos torna espírito vivificante. (renovados dia a dia).
Jesus disse: “Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz, abrir a porta (do coração) cearei com ele e ele comigo”. Apocalipse, 3:20
“Vinde a mim todos vós que estais cansados, sobrecarregados e eu vos aliviarei...” Mateus, 11:28a.
Isaias afirmou: “... Ele tomou sobre si as nossas e as nossas dores levou sobre si;... Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pela suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada uma desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre a iniqüidade de todos nós”. Isaías, 53:3-10.
João afirmou: “Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. João 1:9.
Agora mesmo, reconheça seu pecado e faça está oração:
“Deus, reconheço que sou pecador e nesse momento me arrependo de todos os meus pecados. Creio que o Senhor pode me perdoar de todo pecado e me purificar de toda mal. Nesse momento renuncio todo caminho mau e toda obra maligna na minha vida. Muito obrigado por me perdoar e me aceitar como eu sou. Agradeço pela vida eterna. Em nome de Jesus, amém”.

Lúcio Freire dos Santos
Pastor, professor e Jornalist

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

POR FAVOR, LEIAM, Orem e INTERCEDAM


“Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos Concílios às sinagogas e; e sereis açoitados, e sereis Apresentados Perante reis e presidentes, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. E sereis odiados por todos por amor do meu nome, mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.” Marcos 13:9 e 13

A Bíblia não diz que no fim dos Tempos Os Filhos de Deus Serão perseguidos e odiados. Leia abaixo algumas leis brasileiras que, SE APROVADAS, impedirão a expansão do Evangelho no Brasil:

» Será proibido fazer cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional)
» Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional)
» AS IGREJAS Serão obrigadas a pagar impostos sobre Dízimos, ofertas e contribuições voluntárias.
» Programas evangélicos na televisão somente uma hora por dia.
» Pastor só PODERÁ fazer programa de televisão, se tiver curso superior em 'jornalismo'.
» Será considerado crime pregar sobre Espiritismo, feitiçaria e idolatria e também veicular em rádio, televisão, internet e jornais, sobre essas práticas que contrariam a Palavra de Deus.
» Pastores que pregarem sobre Dízimos e ofertas, Dependendo do número de reclamações, poderão ser presos.
» Pastores que forem presos por pregar sobre práticas Condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender numa possível ação judicial.
» Igrejas que não aceitarem REALIZAR casamento de homem com homem ou mulher com mulher, estarão 'discriminando' e poderão ser multadas e os pastores serão processados.
» Querem que o dia do 'Orgulho Gay seja' oficializado em todas as cidades brasileiras.
Reforma Constitucional - Mudanças no texto da Constituição Garantem que a liberdade de culto. Se Aprovadas, fica proibido cultos fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos somente a portas fechadas.
Projeto n º 4.720/03 - Altera a Legislação do 'imposto de renda' das pessoas jurídicas.
Projeto n º 3.331/04 - Altera o artigo 12 da Lei n º 9.250/95, que trata da Legislação do Imposto de Renda das 'pessoas físicas'. Se convertidas em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas recolherem impostos sobre Dízimos e ofertas.
Projeto n º 299/99 - Altera o Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e na televisão apenas uma hora.
Projeto n º 6.398/05 - Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só PODERÁ fazer programas de televisão e rádio, pessoas com formação em JORNALISMO, isso significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas.
Projeto n º 1.154/03 - Proíbe veiculação de programas, cujo teor seja considerado preconceito religioso.
Projeto n º 952/03 - Estabelece que é crime atos religiosos que seja Considerados abusivos a boa-fé das pessoas.
Projeto n º 4.270/04 [/ b] - Determina que comentários negativos feitos contra ações praticadas por grupos religiosos POSSAM ser passíveis de ação civil.
Projeto de n º 216/04 [/ b] - Torna inelegível o religioso para um cargo político. Isso significa que todo pastor ou líder religioso que lançar candidatura para qualquer cargo político, não PODERÁ de forma alguma Exercer o ministério pastoral.

ESTOU FAZENDO A MINHA PARTE, FAÇA A SUA TAMBÉM!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

PREFIRO OS PRINCIPIOS DE DEUS


A origem do carnaval é um assunto controverso. Alguns historiadores associam o começo das festas carnavalescas aos cultos feitos pelos antigos para louvar boas colheitas agrárias, dois mil anos antes de Cristo. Já outros dizem que seu início teria acontecido mais tarde, no Egito, em homenagem à deusa Ísis e ao Touro Apis, com danças, festas e pessoas mascaradas. Há quem atribua o início do carnaval aos gregos que festejavam a celebração da volta da primavera e aos cultos ao deus Dionísio. E outros ainda falam da Roma Antiga com seus bacanais, saturnais e lupercais em honra aos deuses Baco, Saturno e Pã. Hiram Araújo, em seu livro “Carnaval”, relata que a origem das festas carnavalescas não tem como ser precisamente estabelecida, mas que está relacionada aos cultos agrários, às festas egípcias e, mais tarde ao culto a Dionísio, ritual que acontecia na Grécia, entre os anos 605 e 527 a.C.

Uma coisa, porém é comum a todos: o carnaval tem sua história, como todas as grandes festas, ligada a fenômenos astronômicos ou da natureza. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.

A palavra carnaval também apresenta diversas versões e não há unanimidade entre os estudiosos. Há quem defenda que o termo carnaval deriva de carne vale (adeus carne!) ou de carne levamen (supressão da carne). Esta interpretação da origem etimológica da palavra remete-nos ao início do período da Quaresma que era um período de reflexão espiritual como também uma época de privação de certos alimentos, dentre eles, a carne.

Outra interpretação para a etimologia da palavra é a de que esta derive de currus navalis, expressão anterior ao Cristianismo, que significa carro naval. Esta interpretação baseia-se nas diversões próprias do começo da primavera, com cortejos marítimos ou carros alegóricos em forma de barco, tanto na Grécia como em Roma.

O Carnaval é uma festa anual que promove desfiles suntuosos e arrebata multidões para as ruas percorrerem as principais avenidas atrás de um carro de som (trio elétrico) ou dentro de um clube, extravasando suas emoções e suas paixões carnais, promovendo comilanças, extravagâncias, sensualidade, erotismo, exibicionismo e culto ao corpo, liberalidade sexual (orgias = sexo desenfreado, sem compromisso, sem culpa e sem pudor), uso desenfreado de álcool e demais drogas (cocaína, êxtase, LSD, maconha, lança-perfume, crack, heroína, anfetaminas, alucinógenos, estimulantes, etc) e excessos em geral, além de muita violência e imoralidade.

Em suma, é um ato de total entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico.

Na opinião de qualquer pessoa que tenha um pouco de senso da moral, de princípios cristãos vai entender que o carnaval como um desempenho de transgressão e inversão do sistema de signos urbanos, desfaz o código cotidiano de relacionamento do sujeito com família e a sociedade onde vive. Na imagem da cidade do carnaval é determinante a sintaxe da obscenidade, da orgia, da perversão simbólica.

O carnaval além de ser uma festa que contamina toda uma cidade, é uma forma de apropriação urbana que altera sensivelmente a imagem, a ordem e os valores que regem e faz o estilo de vida dos outros dias do ano, fazendo da cidade o lugar de uma orgia coletiva. Se a cidade é o centro das operações mercadológicas do capitalismo, durante o ritual carnavalesco, ela é reorganizada, por um urbanismo perverso, para permitir a comercialização, consumismo e o desperdício do erótico, da libido, da violência, materialismo, supérfluo, luxúria e vaidade. A cidade é percorrida pelo lúdico, pela sedução e até pela apelação direta ao sexo livre, como registra as campanhas dos preservativos. Uma estranha cidade portátil é construída dentro da antiga, tendo as barracas de bebidas alcoólicas como principal serviço urbano. Uma multidão consumidora e espetacular e um território fantasmagórico se erguem, subvertendo momentaneamente a aparente racionalidade urbana. Neste audacioso ritual de libertinagem, patrocinado pelo poder e pelo "bom senso" de uma sociedade indiscretamente moralista, a cidade é o palco da sedução e de total entrega, sem pudor, aos prazeres da carne.

Com surgimento do cristianismo, a Igreja Católica transformou alguns desses rituais pagãos em homenagens aos santos, conferindo a eles um caráter sagrado de acordo com os princípios da referida igreja. Vários elementos das antigas festas pagãs foram preservados.

Quando o cristianismo chegou já encontrou as festas, ditas orgiásticas, no uso dos povos. Por seus caracteres libertinos e pecaminosos foram a princípio condenados pela Igreja Católica. Teólogos, doutores e Papas da Igreja Católica, como São Clemente de Alexandria (escritor e doutor da Igreja - 150 - 213 d.C.) TERTULIANO (teólogo romano - Cartago - 155 - 266 d.C., grande pensador polemista dos primeiros séculos da Igreja, combateu tenazmente o relaxamento dos costumes); SÃO CIPRIANO (Bispo e mártir. Padre da Igreja Latina, Cartago, iniciado no século III. Foi decapitado por ocasião das perseguições de Valério); Inocêncio II (Papa-Roma: 1130-1140), entre outros, foram contra o Carnaval.

Foi na Idade Média que a folia se expandiu numa verdadeira orgia, num delírio total e loucuras coletivas. Um pandemônio! Na Itália da Renascença era uma festa de arte; na França, uma festa mística, extravagante e irônica, como a debochada festa dos loucos, diante da Catedral de Notre-Dame, em Paris. Enquanto isso, na Espanha eram realizadas Batalhas de Flores.

Há referências a comemorações na França, com vinho e sexo; na Itália, como é o caso de Nápoles, os cortejos costumavam levar um enorme falo (órgão sexual masculino) pelas ruas da cidade.

A igreja evangélica fundamentada na Bíblia, onde contém os princípios estabelecidos por Deus para o seu povo, prega total abstinência dos desejos carnais. E eu prefiro permanecer observando os princípios de Deus.

Fique na paz e aproveite o feriado para refletir sobre a vontade de Deus para a sua vida.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O maior milagre


O maior milagre na vida de um homem é Jesus torná-lo nova criatura.

Fazer um cego ver, um coxo andar, aliviar a dor do enfermo, satanás faz e a medicina moderna também consegue fazer. Mas torná-lo nova criatura, restaurá-lo e levá-lo ao céu – somente Jesus tem poder para fazê-lo. Ao que confessa e crê, “este tem a vida eterna e já passou da morte para a vida”.
“Quem está em Cristo é nova criatura, as coisas antigas já passaram e eis que tudo se fez novo...”
Deus fez o homem para ser feliz e viver eternamente. A doença, a morte, a crise moral, familiar, social e financeira que cotidianamente estamos enfrentando é conseqüência dos nossos atos. Através de Adão, herdamos a natureza pecaminosa. Desde o nascer ao morrer, o ser humano é induzido ao erro. No entanto, nascemos com uma missão especial. Não somos projeto do acaso.
Para resgatar o homem dos efeitos devastadores do mal e restituir a imagem de Deus, Jesus, assumiu o nosso pecado, foi crucificado, morto e ao ressuscitar trouxe consigo a chave do inferno. “Para que todo aquele nele crer não pereça, mas tenha vida eterna”.

Contudo o novo nascimento consiste de um ato e ao mesmo de um processo. Um ato, porque a pessoa, por mais que tenha cometido os mais terríveis pecados, ao se converter a Cristo, é perdoado e todos os pecados são apagados. “Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. A partir do momento da conversão, como um bebê, a pessoa começa sua nova vida. Inicia o processo de crescimento e aperfeiçoamento na vida cristã. À medida que ela conhece o caminho de Deus através da Bíblia, o Espírito Santo convence-a de seus pecados e a mesma passa a ser guiada pelo Espírito Santo. Naturalmente inicia-se o processo de mudança do caráter. Esse processo pode durar meses ou anos. Depende de cada pessoa. O importante é que nesse processo, ocorrem duas coisas: A pessoa convertida a Cristo, abandona os desejos da sua natureza pecaminosa; e passa a ter prazer em viver segundo a direção do Espírito Santo.
                                        I – O CONTRASTE, Gál. 5:19-23.

Reflita sobre o que isso significa: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.”
Esse trecho da Bíblia apresenta com nitidez o contraste entre o modo de vida do novo homem, controlado pelo Espírito Santo e aquele que é controlado pela natureza humana pecaminosa. Paulo não somente reflete sobre a diferença entre as duas naturezas, como também enfatiza que o Espírito e a carne estão em conflito entre si. Admitindo, portanto, que há uma batalha interna no homem para agradar a Deus, ao mesmo tempo em que tentado a satisfazer os desejos da sua natureza pecaminosa.

II - PRÁTICAS DA NATUREZA HUMANA PECAMINOSA - CARNE:
Carne” (grego: sarx) natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gálatas, 5.16 a 21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e dominada numa guerra espiritual diária que o cristão trava com a ajuda do poder do Espírito Santo (Romanos, 8.4-14; ver Gálatas, 5.17).


As obras da natureza humana (5.19-21) incluem:

(1) “Prostituição” (do grego: pornéia), imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.

(2) “Impureza” (grego: akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) “Lascívia” (grego: aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (Romanos, 1:18-31 e 2Co 12.21).
(4) “Idolatria” (grego: eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (grego: pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (grego: echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (grego: eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (grego: zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
(9) “Iras” (grego: thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (grego: eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (grego: dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresias” (grego: hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
(13) “Invejas” (grego: fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (grego: phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (grego: methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (grego: komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre os frutos da natureza humana são severas e enérgicas: quem se diz cristão em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus e não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).


III - O FRUTO DO ESPÍRITO
Em contraste com a natureza pecaminosa, temos o modo de viver que a Bíblia chama de “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se torna evidente no cristão à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele subjugue o poder do pecado, especialmente as atitudes decorrentes dos desejos carnais. (veja: Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).

O fruto do Espírito inclui:
(1) “Caridade” (amor) (gr. ágape), i.e., (Afetividade) o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (Alegria) (gr. chara), i.e., estado de espírito, contentamento, sabendo que Deus está no controle de tudo. Não é circunstancial, quando tudo vai bem, não é aquela provocada pelo humorismo, reveladas em risos e gargalhadas. “Alegrai-vos, outra vez digo alegrai-vos no Senhor”. (Sl 119.16; 2 Co 6.10; 12.9; 1 Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre mim e o meu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., Qualidade de bom; não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor, sempre disposto a fazer o bem, mesmo quando não é correspondido. (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (domínio próprio) (gr. egkrateia), i.e., auto-controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões.
Contra essas coisas não lei, e os que crucificaram a carne (desejos) terão a vida eterna.

COMENTÁRIOS:
Parabéns Lucio, pela iniciativa e, sobretudo pelas mensagens postadas em seu blog. Vamos lá "arrumar mais um tempo" para acompanhar as suas reflexões. Vilson Schuber, Belém, PA
Pr. Lúcio te abraço cara, se você observar ja estou constando em seu blog como seguidor, gostaria que você também se identificasse como seguidor do meu. Te abraço e parabéns pelas conquistas que estás conseguindo.
Walter Azevedo Tertulino, Jacareacanga, PA.


O DESERTO É IDÉIA DE DEUS, O TEMPO QUE FICAR LÁ É IDÉIA NOSSA


“O povo que escapou da espada achou graça no deserto” Jer. 31.2


Depois de 430 anos escravizado no Egito, Deus libertou o seu povo. A maior parte do tempo, a nação de Israel viveu debaixo de severa escravidão. Além do trabalho forçado, fome, matança dos filhos... Mas Deus manifestou sua grandeza e seu poder; com mãos poderosas e feitos tremendos, Deus derribou a força de Faraó e libertou seu povo.
O povo de Israel iniciou uma grande vitória, atravessando o mar Vermelho, começou a caminhar no deserto em direção à terra prometida. A ansiedade para chegar a terra prometida fazia muitos acreditarem que a caminhada seria de apenas alguns dias – Canaã me espera, breve estaremos na terra que mana leite e mel.

Por que a caminhada levou tanto tempo? Porque caminhar quarenta anos para a um lugar que deveria chegar alguns dias? Deus tinha um propósito específico em tudo isso. E Ele mesmo nos esclarece a respeito de suas intenções: “... para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração…”
O deserto é idéia de Deus, o tempo que ficamos depende de nós
O que o deserto transmite? Solidão? Sofrimento? Perda da perspectiva e de rumo? Sem horizonte? Não é exatamente assim que você se sente quando enfrenta os desertos da vida? Nós experimentamos estas sensações porque é assim que um deserto é um lugar inóspito. Você não encontrará no deserto nenhuma pessoa. Isso é um deserto! Não encontrará casa, porque o deserto não é um lugar para morar. É um local de passagem. Mas, se o deserto é assim, por que atravessá-lo? Não podemos evitá-lo? Por que Deus nos conduz intencionalmente para o deserto? Deixe-me compartilhar três coisas importantes sobre o deserto.
Deus sabe que é nas dificuldades que nós mostramos quem realmente somos, é no deserto que o nosso coração se desnuda e mostramos o que há nele. Deus precisa nos levar a esse deserto. Ele tem grandes para nós deserto e fora dele. O melhor ou o pior do que há em nós só se extrai através de processos dolorosos, nós não nos expomos com tanta facilidade, pois vivemos numa sociedade de aparências e às vezes usamos de aparência com Deus. Esse duro teste todos temos que passar e o pior é que ninguém está preparado para chegar a terra prometida sem que tenha passado pelo deserto, ninguém está preparado para entrar no céu se ainda não foi modificado pelo poder de Deus.

I - O Deserto não é lugar para você morar.
Para chegar à terra prometida, os israelitas precisaram atravessar o deserto do Sinai, que está situado entre o Egito (escravidão) e a Palestina (liberdade). É, uma passagem obrigatória. Não há como evitá-lo. Pense desta forma: se você está no deserto, é porque está sendo conduzido à terra prometida. É preciso transpor o deserto para alcançar a terra que o Senhor prometeu.

II - Deserto é lugar onde experimentamos os milagres de Deus.
No deserto, mesmo em meio a tantas adversidades, um lugar onde não há vida, onde não há como obtermos o nosso sustento, o Senhor provê. Deus, o Autor de toda a criação, é capaz de transformar o deserto “em açudes de água e a terra seca em mananciais” (Is. 41:18). O Deus que alimentou o povo de Israel no deserto com o maná e com codornizes (Êx. 16), é o mesmo que nos alimenta hoje, que nos dá não só o alimento material, mas também sacia a nossa fome emocional e espiritual.

Deus sabe que é nas dificuldades que nós mostramos quem realmente somos, é no deserto que o nosso coração se desnuda e mostramos o que há nele. Deus precisa nos levar a esse deserto, Ele precisa acender a luz do quartinho fechado onde está o nosso coração para saber o que de fato está dentro dele, se vamos guardar ou não suas palavras. O melhor ou o pior do que há em nós só se extrai através de processos dolorosos, nós não nos expomos com tanta facilidade, pois vivemos numa sociedade de aparências e às vezes usamos de nossa aparência com Deus. Esse duro teste todos nós vamos passar ou já passamos, pois ninguém está preparado para chegar a terra prometida sem que tenha passado pelo deserto, ninguém está preparado para entrar no céu se ainda não foi modificado pelo poder de Deus.

Uma das experiências mais fortes que os israelitas tiveram no deserto está em Êx. 13:21-22: “O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar... Nunca se apartou do povo...”. O caminho pode ser difícil, mas é nele que Deus vai se fazer presente. As temperaturas em um deserto são contrastantes. Por exemplo, no deserto do Saara (África), durante o dia a temperatura pode variar entre 50º a 80º C. Durante a noite a temperatura cai tanto que pode chegar até 0º C. Pense só, Deus estava não só conduzindo o seu povo pelo deserto, mas também o protegendo. A nuvem durante o dia protegia o povo do sol e das altas temperaturas, enquanto que o fogo a noite garantia calor e os protegeria das baixas temperaturas. Este é o Deus que governa a sua vida. E está atento aos mínimos detalhes!

III - Deserto é lugar de autoconhecimento e de preparação para a conquista.
Ler Deuteronômio, 8:2-3.

A finalidade do deserto é levar o povo a conhecer a si mesmo. O Senhor nos conhece muito bem, mas nós não nos conhecemos. E sem este conhecimento, não obteremos vitória. O deserto é isso, um lugar de confronto “consigo mesmo”. Somos confrontados com o nosso ego, nossos valores, nossos conceitos e sonhos. É a experiência do deserto que vai nos preparar para conquistar a terra prometida. Lembre-se do exemplo do povo de Israel. Eles não sabiam nem o que queriam. Ora queriam voltar para o Egito, ora queriam alcançar a terra prometida. Mas como alcançar o que está diante de nós se continuarmos a olhar para trás? Se fixarmos a nossa atenção para trás, como veremos as coisas novas que o Senhor fará diante de nós?
O tempo de ficarmos no deserto nós é que determinamos quando cremos nas promessas do Senhor. Quando murmuramos, damos lugar a dúvida, entramos em desespero, conseqüentemente aumenta o tempo de permanência no deserto e a maioria não alcança a terra prometida, acabam morrendo.
Porém o Senhor garante: “Quando passares pelas águas, Eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is. 43:2). Na adversidade que nos conduzimos a uma maior intimidade com o Senhor.
Nesse momento o seu coração pode estar sendo colocado à prova pelo Senhor, talvez você pensa que tudo está acontecendo de maneira injusta, mas se de fato você estiver passando por essa prova o que Deus encontrará no seu coração? Há gratidão em você? Você fará parte da geração que entrará na terra prometida? Não deixe que o deserto abale sua fé e confiança em Deus. Se entregue a Deus neste deserto, ore a ele e peça perdão se você tem sido ingrato; creia que Ele é poderoso para fazer sair água da rocha e enviar o maná todos os dias para te sustentar neste deserto. Creia que Ele está abrindo mananciais de bênçãos para saciar a tua sede.
Quando as serpentes invisíveis (demônios) do deserto te atingirem, creia que o filho de Deus foi levantado no madeiro, para destruir todo principado e toda potestade.