sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O maior milagre


O maior milagre na vida de um homem é Jesus torná-lo nova criatura.

Fazer um cego ver, um coxo andar, aliviar a dor do enfermo, satanás faz e a medicina moderna também consegue fazer. Mas torná-lo nova criatura, restaurá-lo e levá-lo ao céu – somente Jesus tem poder para fazê-lo. Ao que confessa e crê, “este tem a vida eterna e já passou da morte para a vida”.
“Quem está em Cristo é nova criatura, as coisas antigas já passaram e eis que tudo se fez novo...”
Deus fez o homem para ser feliz e viver eternamente. A doença, a morte, a crise moral, familiar, social e financeira que cotidianamente estamos enfrentando é conseqüência dos nossos atos. Através de Adão, herdamos a natureza pecaminosa. Desde o nascer ao morrer, o ser humano é induzido ao erro. No entanto, nascemos com uma missão especial. Não somos projeto do acaso.
Para resgatar o homem dos efeitos devastadores do mal e restituir a imagem de Deus, Jesus, assumiu o nosso pecado, foi crucificado, morto e ao ressuscitar trouxe consigo a chave do inferno. “Para que todo aquele nele crer não pereça, mas tenha vida eterna”.

Contudo o novo nascimento consiste de um ato e ao mesmo de um processo. Um ato, porque a pessoa, por mais que tenha cometido os mais terríveis pecados, ao se converter a Cristo, é perdoado e todos os pecados são apagados. “Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. A partir do momento da conversão, como um bebê, a pessoa começa sua nova vida. Inicia o processo de crescimento e aperfeiçoamento na vida cristã. À medida que ela conhece o caminho de Deus através da Bíblia, o Espírito Santo convence-a de seus pecados e a mesma passa a ser guiada pelo Espírito Santo. Naturalmente inicia-se o processo de mudança do caráter. Esse processo pode durar meses ou anos. Depende de cada pessoa. O importante é que nesse processo, ocorrem duas coisas: A pessoa convertida a Cristo, abandona os desejos da sua natureza pecaminosa; e passa a ter prazer em viver segundo a direção do Espírito Santo.
                                        I – O CONTRASTE, Gál. 5:19-23.

Reflita sobre o que isso significa: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.”
Esse trecho da Bíblia apresenta com nitidez o contraste entre o modo de vida do novo homem, controlado pelo Espírito Santo e aquele que é controlado pela natureza humana pecaminosa. Paulo não somente reflete sobre a diferença entre as duas naturezas, como também enfatiza que o Espírito e a carne estão em conflito entre si. Admitindo, portanto, que há uma batalha interna no homem para agradar a Deus, ao mesmo tempo em que tentado a satisfazer os desejos da sua natureza pecaminosa.

II - PRÁTICAS DA NATUREZA HUMANA PECAMINOSA - CARNE:
Carne” (grego: sarx) natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gálatas, 5.16 a 21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e dominada numa guerra espiritual diária que o cristão trava com a ajuda do poder do Espírito Santo (Romanos, 8.4-14; ver Gálatas, 5.17).


As obras da natureza humana (5.19-21) incluem:

(1) “Prostituição” (do grego: pornéia), imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.

(2) “Impureza” (grego: akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) “Lascívia” (grego: aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (Romanos, 1:18-31 e 2Co 12.21).
(4) “Idolatria” (grego: eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (grego: pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (grego: echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (grego: eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (grego: zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
(9) “Iras” (grego: thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (grego: eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (grego: dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresias” (grego: hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
(13) “Invejas” (grego: fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (grego: phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (grego: methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (grego: komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre os frutos da natureza humana são severas e enérgicas: quem se diz cristão em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus e não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).


III - O FRUTO DO ESPÍRITO
Em contraste com a natureza pecaminosa, temos o modo de viver que a Bíblia chama de “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se torna evidente no cristão à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele subjugue o poder do pecado, especialmente as atitudes decorrentes dos desejos carnais. (veja: Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).

O fruto do Espírito inclui:
(1) “Caridade” (amor) (gr. ágape), i.e., (Afetividade) o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (Alegria) (gr. chara), i.e., estado de espírito, contentamento, sabendo que Deus está no controle de tudo. Não é circunstancial, quando tudo vai bem, não é aquela provocada pelo humorismo, reveladas em risos e gargalhadas. “Alegrai-vos, outra vez digo alegrai-vos no Senhor”. (Sl 119.16; 2 Co 6.10; 12.9; 1 Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre mim e o meu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., Qualidade de bom; não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor, sempre disposto a fazer o bem, mesmo quando não é correspondido. (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (domínio próprio) (gr. egkrateia), i.e., auto-controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões.
Contra essas coisas não lei, e os que crucificaram a carne (desejos) terão a vida eterna.

COMENTÁRIOS:
Parabéns Lucio, pela iniciativa e, sobretudo pelas mensagens postadas em seu blog. Vamos lá "arrumar mais um tempo" para acompanhar as suas reflexões. Vilson Schuber, Belém, PA
Pr. Lúcio te abraço cara, se você observar ja estou constando em seu blog como seguidor, gostaria que você também se identificasse como seguidor do meu. Te abraço e parabéns pelas conquistas que estás conseguindo.
Walter Azevedo Tertulino, Jacareacanga, PA.


3 comentários:

  1. Parabéns Lucio, pela iniciativa e, sobretudo pelas mensagens postadas em seu blog.
    Vamos lá "arrumar mais um tempo" para acompanhar as suas reflexões.
    Vilson Schuber

    ResponderExcluir
  2. por favor deixe parea mim uma meditração ou um melhor intendimento sobre a historia da pararilito quando pedro e joão ajuda a ele sei que pode me ajudar pos preciso da sua ajuda de pois de DEUS e jesus estou feliz de conhecer estou muito feliz. meu mande para [barraca123@hotmail.com] paz e felicidades

    ResponderExcluir
  3. Olá Meu sogro Parabéns Por estas mensagens do Senhor para cada um de nós , Que Deus possa Abençoar grandimente sua vida e sua casa,cada dia mais e mais um beijo e continue com o Blog estão lindas as mensagens ...a paz do Senhor!

    ResponderExcluir