quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ex-senador Demostenes Torres afirma que reencontrou Deus

O efeito da benignidade

“Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre”. Salmo 136:1. 

O ser humano dificilmente vai entender os mistérios de Deus. As qualidades do Soberano vão muito além da nossa imaginação.

Deus nos fez a sua imagem e semelhança no caráter e personalidade, ou seja, fomos criados com as mesmas qualidades do Pai Eterno. Porém, Deus deu ao ser humano a opção escolha e o poder decisão. Para mim essa é uma das maiores atitudes de benignidade divina. Deus criar homem do pó da terra, assoprar nele o espírito de vida e ainda deixá-lo livre para escolher e decidir o que quer. E tem mais, Deus jamais invade a privacidade de alguém. 
A benignidade é amor em ação. Ser benigno significa ter compaixão em fazer o bem e ser prestimoso; um interesse afetuoso no bem-estar de outrem. Benigno é a qualidade de bom, independentemente de quem seja a pessoa. Se for má ou boa, se agrada ou não; se é branco ou negro, religioso ou incrédulo, mas sempre dedica a ele compaixão e préstimo.
Já bondade pode ser um ato ou uma ação ou atitude boa. Que ao mesmo tempo pode se tornar má ou agir de maneira compassiva ou prestimosa com quem o agrada. Atitude típica do ser humano sem Deus. 
A benignidade é perceptível nos atos de Deus e de seu filho Jesus Cristo. Por exemplo, Deus demonstrou ser benigno quando enviou o seu único filho para salvar o homem, apesar do pecado humano, Jesus Cristo veio para libertar, curar e salvar a humanidade. Deus manifestou-se benigno quando alimentou as multidões famintas e através de seu filho curou as suas doenças. Manifestou-se benigno também quando ressuscitou o filho da viúva de Naim, entre tantos milagres. Jesus não acusava, não censurava, mas agia de maneira a promover o bem estar das pessoas que o buscavam, independente de quem eram. Observe sua atitude com a mulher flagrada em adultério. Seus acusadores, baseados numa lei judaica, colocaram Jesus a prova. E ele aparentemente indiferente, afirmou: “Quem não tiver pecado que lhe atire a primeira pedra”. O SER HUMANO NÃO ENTENDE ISSO ATÉ QUE passe por uma experiência real de transformação pessoal. 
Acompanhando o noticiário nacional um depoimento revelou mais uma vez a benignidade divina. O ex-senador Demóstenes Torres afirmou que “reencontrou Deus” devido a “CPI do Cachoeira”. E eu não duvido disso. 
Em seu depoimento ao Conselho de Ética do Senado, na terça-feira, 29/05, o ex-senador disse que as acusações de corrupção contra ele o fizeram “reencontrar Deus”. Demóstenes é acusado de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela CPI do Cachoeira, e afirmou estar vivendo seu “pior momento”. Deprimido, sofrendo muito. E segundo ele, sua conduta até então ignorava a Deus: “Eu só pude chegar aqui hoje porque quero dizer aos senhores que redescobri Deus. Parece um fato pequeno, mas acho que minha atuação era pautada mais pelos homens do que por Deus. Se eu cheguei aqui, foi porque readquiri a fé. Graças a Deus posso estar aqui para conversar com as senhoras e os senhores”, afirmou. 
Você duvida? Eu não. Porque Deus é benigno, compassivo e misericordioso. Você e eu podemos não aceitar, mas Deus é assim e se não fosse, todos já teríamos sido “consumidos” pelos problemas da vida. Demóstenes Torres pode ter roubado, extorquido, se aproveitado do cargo para se beneficiar... Estava livre e tinha poder para tudo isso. Mas esse desvio de comportamento levou-o ao abismo.
Quantos homens e mulheres não ocorrem o mesmo, em grandes ou pequenas proporções? Ele era senador; mas independente da posição social, estamos sujeitos aos mesmos desvios de comportamento. “Não justo, nem um sequer”. A livre escolha e o poder de decisão rouba de nós a intimidade com Deus e a oportunidade faz o ladrão, o adultério...
No entanto, é importante deixar claro que uma pessoa quando descobre ou redescobre a Deus, age como Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos, narrado em Lucas, 19. Aquele homem quando se deparou com a benignidade de Jesus imediatamente... “levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado”. Ou seja, estou disposto a reconhecer meu erro e devolver tudo o que roubei. Esse tipo de atitude deveria ocorrer na vida de todos aqueles que se depara com a benignidade divina. Quem reencontra Deus e redescobre o seu infinito amor reconhece seus erros e experimenta a conversão, ou seja, mudança de vida. Se realmente o ex-senador redescobriu Deus, o impacto desse encontro poderá ser visível  em breve, não em palavras, mas em ação.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Pobre, mas enriquecendo a muitos...


O conhecimento da dimensão espiritual nos permite enxergar o mundo de outra forma. A relatividade está no fato de que, mudando a posição do observador, a visão sobre algo se torna diferente. É exatamente isto que a visão espiritual nos outorga: uma nova perspectiva!

Quem adquire esta capacidade, será contemplado com muitos benefícios, como encher-se de confiança e segurança em tempos de dificuldades, ou ainda, renovar-se em esperança, quando todas as coisas parecem contrárias. Uma visão espiritual madura produz fé em nossas vidas e nos faz capazes de superar os obstáculos mais complexos, quando estamos em meio ao caos.

Quando dependemos dos resultados, dos números, da resposta popular, da aprovação da sociedade para nos afirmar como pessoas, nos colocamos sob a péssima pressão de tentar convencer aos outros, constantemente. Isto é um peso terrível!

A compreensão espiritual nos faz folgar na Graça, o que nos conduz ao caminho de receber uma das maiores dádivas de todas: “a paz que excede todo entendimento!”

Na vida moderna, estamos sempre insatisfeitos, desejando algo mais a todo instante e isto produz em nossos corações uma enfermidade chamada ansiedade. Ela nos leva a comer demais, beber demais, fazer várias coisas que nos são lícitas, mas que acabam se tornando inconvenientes.

Perdemos a liberdade e nos tornamos escravos de sensações, momentos e produtos. É aí que a Bíblia traz uma das frases de Paulo que mais me encantam, que diz: “pobre, mas enriquecendo a muitos”. Dizendo isto, ele revela a prioridade de um coração apostólico, envolvido em plantar na Terra uma semente espiritual do Reino de Deus, através do Evangelho. Ao ver o tamanho do Reino e perceber o privilégio que significa fazer parte de uma história tão espetacular quanto a da Igreja de Cristo na terra, cada discípulo passa a olhar pro mundo com novos olhos. É a conversão que gera isto!

Mudamos de rumo, quando, no espírito, somos impressionados e convencidos de que esta existência, tão curta e insignificante, pode servir a um projeto eterno e invisível, mas real e tangível.

A Igreja é uma realidade, mesmo que vejamos todas as suas bizarras particularidades e tenhamos uma série de críticas – sempre construtivas, obviamente – a fazer. Ela é uma realidade que se perpetua, geração após geração.

O preço dessa perpetuação é a conversão de alguns que, percebendo a oportunidade de ver suas vidas dentro de um projeto tão maravilhosamente grande, abandonam a visão egoísta deste mundo e partilham suas vidas, como se tornassem espécies raras de “sementes benditas de Deus”.
Frases absurdas como “por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”, de I Tim. 6:8, passam a fazer um sentido muito grande pra esses, que simplesmente perceberam que suas vidas estão sendo cuidadas por Deus.

Loucura? Devaneio? Fé? Um pouco de cada! Dependendo da perspectiva e da posição que cada pessoa ou grupo está, pode se ver o que se deseja ver, ou o que se acredita ser “a verdade”.

O que pra uns é besteira e fanatismo, pra outros é a razão de suas vidas!

O mesmo Paulo dá uma explicação sobre essa discussão, quando diz que “Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados!” I Cor. 4:10.

Acostumei-me a ser desprezado e chamado de louco. Aprendi também a respeitar a visão que cada pessoa tem e fico sinceramente feliz com a prosperidade e os ganhos (lícitos e morais) de alguns irmãos. Contudo, quero ter meu direito de olhar para a Bíblia e poder chegar às minhas próprias conclusões (mesmo que pareçam loucura pra você).

Sinto-me bíblico quando passo por dificuldades! Vejo a força da Palavra atuando em mim quando estou fraco, sinto a misericórdia de Deus em Cristo me perdoando, quando vejo que errei e sinto-me também privilegiado em fazer parte de um grupo que acreditou nas promessas espirituais e que não trocou as virtudes eternas por satisfações e/ou tranquilidades transitórias deste mundo. Tiago disse: “Ouçam, meus amados irmãos: não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?” Tg. 2:5

Pode até ser um devaneio meu, mas continuo acreditando que mesmo não possuindo uma casa própria e um carro na garagem (sim, eu ando a pé), Deus está comigo. Sinto o Pai ao meu lado quando fico doente, sinto que Ele caminha comigo nas ruas quando estou chutando pedras e pensando alto nos por quês de tantas privações e tenho certeza de que Ele senta na minha cama, nas noites em que, insone, planejo como pagar a conta que vence no dia seguinte, sem ter dinheiro.

Fico firme acreditando que “é melhor ter pouco com o temor do Senhor do que grande riqueza com inquietação”, Prov.15:16, mesmo que isso resulte em ser motivo de piada pra muitos.
Portanto, sigo “nada tendo, mas possuindo tudo” - II Cor. 6:10
Fonte:gospelmais.com.br

domingo, 27 de maio de 2012

Nunca é tarde para recomeçar uma vida a dois

Todos desejam um amor que dure a vida inteira. Ter alguém ao lado para sempre. Uma pessoa especial para compartilhar as alegrias e conquistas. Uma companhia fiel que supra as carências sentimentais e ajude a suportar os momentos mais difíceis ao longo do tempo. Alguém para traçar planos, gerar filhos e construir uma história juntos. Aquela pessoa que torna a vida mais agradável e com quem sempre irá se surpreender. Enfim, um amor eterno!

Encontrar o “par perfeito” ou a “tampa da panela” é uma busca de desde a formação do mundo, quando houve a criação do homem. No segundo capítulo de Gênesis, Deus disse que “não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” (Gênesis 2:18b). Ou seja, desde o princípio, houve a preocupação de propiciar condições e ambiente de felicidade para o homem.

E porque o homem não foi feito para viver na solidão, ele investe tanto em relacionamentos. No início do namoro, por exemplo, tudo é belo. Mas após o casamento, os anos de convivência, o nascimento de filhos e tantas outras responsabilidades, a relação pode acabar sendo deixada de lado. Como resgatar o galanteio que ficou para trás, antes que a distância entre o casal implique um profundo abismo? Como, enfim, refazer o casamento sem que ele tenha se desfeito, de modo a ter novamente o “primeiro amor”, do início de tudo?

Priorizar a intimidade do casal está no topo da lista para a reconstrução da história de amor. Reservar um tempo para ficar junto é o primeiro passo para isso. Dessa maneira, é possível revigorar a cumplicidade existente entre os dois. A consequência é o reconhecimento dos erros e falhas, liberação do perdão, conhecimento mútuo, prática do carinho, respeito, amor e sedução, que voltam a ser notados pelos casais. Esse é o grande desafio do casal que busca a plenitude de uma sólida relação após viver tantas fases e se acomodar com o peso da rotina.

Ciclos de uma relação

Quando Deus oficiou o casamento de Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 diz: “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Assumido o compromisso diante de Deus e dos homens, o casal passa a viver a mais íntima de todas as relações humanas. Porém, à medida que o tempo vai passando, surgem as diferenças.
Segundo o pastor Josué Gonçalves, que é terapeuta familiar e líder do Ministério Família Debaixo da Graça – Assembleias de Deus em Bragança Paulista/SP, o casamento possui cinco fases. A primeira delas é a fase do encantamento. É quando um está enamorado do outro e se sente plenamente realizado e absolutamente preenchido pelo companheiro. Nessa fase, o terapeuta familiar aponta que o amor é cego, que existe uma nutrição constante do vínculo e há a sensação de completude e totalidade.

Em segundo lugar, vem a fase do desencantamento e desidealização. É a etapa da confrontação das expectativas irreais do casamento. É quando se começam a ver as diferenças entre as imagens construídas do outro e os seus lados sombrios no cotidiano. É nesta fase que muitas pessoas se desesperam na tentativa de mudar o outro, a fim de que ele corresponda à imagem idealizada. “Neste momento, as pessoas são capazes de qualquer coisa: sufocam, oprimem, chantageiam, ameaçam, castigam-se mutuamente”, pontua o líder do Ministério Família Debaixo da Graça.

Vencida essa barreira, o casal alcança a fase do “crescei e multiplicai-vos”, descrita em Gênesis 1:28b, que vem em terceiro lugar e é quando a mulher se dedica aos filhos pequenos e o homem está se afirmando profissionalmente, consolidando sua carreira.

É o momento onde há o perigo de perder de vista o parceiro dentro do casamento. O homem mergulha no trabalho e a mulher é engolida pelo cuidado com a casa e as crianças e, muitas vezes, também com sua própria definição profissional. Essa tensão drena todas as energias do casal. É uma época onde os dois engavetam frustrações, mágoas e raivas do passado.

E se o casal nesta fase não buscar saída em Deus, com certeza, o fim será o aprofundamento de emoções negativas que já estavam emergindo no fim da fase de encantamento. Sendo assim, o relacionamento pode estagnar-se, encalhar e virar uma prisão insuportável. Os momentos de desencantamento são muito dolorosos, já que envolvem doses inevitáveis de frigidez emocional.

Ao sobreviver de situações de intenso envolvimento emocional, o casal entra para a quarta fase. Esta é a etapa de questionamento e redefinições. É a fase na qual os parceiros questionam o vínculo e fazem um balanço da ligação. Nessa circunstância, está a grande oportunidade de o casal se libertar dos ressentimentos e frustrações em relação ao cônjuge. Aqui está a grande chance para voltar ao “primeiro amor”, para refazer o casamento antes mesmo de ele ser desfeito.

Alcançar essas mudanças implica enfrentar um processo trabalhoso que pode, em compensação, dar lugar à vitória de Deus na relação: ternura, cuidado com o outro e identificação. Quando não há esforço e interesse em mudar a situação, o resultado final é o divórcio emocional ou a convivência amarga em um casamento morto.

A quinta e última fase, de acordo com o pastor, é a de reintegração, quando os filhos já estão adultos e o casal pode se redescobrir e se reaproximar. É quando os dois, marido e mulher, conscientes do que significa “casamento”, conseguem superar as fases difíceis e seguir juntos. “Podemos dizer que, nesta fase, os dois já atingiram o equilíbrio entre a individualidade e a intimidade. Não existe mais disputa sobre quanto é meu, quanto é seu e quanto é nosso. O que há é companheirismo, compromisso de amizade e comunhão”, conclui Josué Gonçalves.

É claro que as fases não são rígidas, com tempos definidos e sequências predeterminadas, com uma necessariamente seguindo a outra. Mas, de fato, há comprovações científicas de que são momentos que todos os relacionamentos atravessam, com maior ou menor intensidade.

Equilíbrio na renúncia

Ter um casamento dos sonhos, assim como o de Jacó e Raquel, descrito na Bíblia, não é tão comum nos dias atuais. Nem todos estão dispostos, assim como os personagens bíblicos, a pagar o preço de se alcançar a perfeição dos seus relacionamentos, seguindo o verdadeiro amor que emana das profundezas do coração, o amor altruísta, muito menos depois de muitos anos juntos e de todos os desgastes pelos quais uma relação pode passar.
Diante dessa realidade, é preciso que o casal sempre busque recapitular onde ficou o sentimento que um dia os uniu. Afinal, um entendimento errôneo do amor tem frustrado muitos e destruído lares incontáveis. “O casamento é uma aliança. Mas a nossa sociedade humanista, centrada no ‘eu’ e moldada pelo relativismo gerou uma acomodação teológica que nos afasta rapidamente do plano original de Deus”, ressalta pastor Dinart Barradas, ministro da Universidade da Família.

O fato é que não existe a hora exata de trazer de volta o clima precioso de descobertas e encantamento. É preciso alcançar um congraçamento, voltando ao passado, agindo como um casal em pleno início de relacionamento, revivendo as mesmas emoções e reencontrando a admiração e o desejo que ficaram perdidos no tempo. Por isso, deve-se evitar contagiar o outro com a má disposição e sempre incentivá-lo a buscar algo em comum que os faça conviver de forma harmoniosa, relaxante, interessada e dedicada.

Cuidar do parceiro; perguntar sobre o seu dia de trabalho; oferecer ajudar para vencer as objeções da vida; dedicar tempo; se preparar e arrumar para estar bem apresentável; se revelar uma companhia desejada; manter-se perto – mesmo estando distante – através de mensagens e ligações são formas de apimentar a relação. Saber se comunicar, utilizando palavras positivas e evitando afirmações que possam se arrepender futuramente, escutar e não querer ter sempre razão, saber quando não insistir também são imprescindíveis na reconstrução do diálogo que foi desgastado.

Possuir confiança no companheiro, estimar o mesmo projeto de vida, resgatar a atração e o sentimento são ações que devem estar sempre presentes nesse processo de reedificação do casamento. Não menos importante é retomar o hábito do contato físico. Andar de mãos dadas, afagar o rosto, beijos para recordar, reavivar símbolos que só ambos entendem e agradecer sempre as atenções também fazem parte do conjunto de renovação e estabilização da história.

O pastor Dinart, que está casado há 30 anos, conta que conserva um bom nível de carinho e romantismo. “Ainda me lembro de termos sido bastante companheiros e cúmplices em nossos primeiros anos. As coisas não são tão transitórias ou características de períodos da vida conjugal. Tem muito mais a ver com as inclinações de personalidade e a maneira como se investe na relação”, detecta o pastor.

Nesse quesito, o Ministério Cristão de Apoio à Família mostra que esse fracasso só vem a acontecer quando o cônjuge não deixa sua herança do passado e se torna alguém plural, isto é, tem várias maneiras de pensar, várias atitudes e personalidades, trazendo complicadores para um relacionamento saudável e duradouro. A singularidade é fonte de vitalidade e formosura nos relacionamentos. Por isso, a importância de preservar a personalidade do companheiro e buscar um equilíbrio através da renúncia de prazeres secundários.

Deixar pai e mãe significa deixar as emoções para trás e controlá-las de tal maneira que agrade o sempre o bem estar do cônjuge. Quase a totalidade dos problemas e atritos conjugais é causada pelo tom de voz inadequado, por gestos impróprios, por falar ou silenciar em momentos errados. O verdadeiro casamento está na união de corpo, alma e espírito, e isso envolve sonhos e propósitos.

O líder do Ministério Cristão de Apoio à Família, pastor Gilson Bifano, pontua geração de filhos, união sexual e companheirismo como os três grandes propósitos do casamento. “Os membros da família devem cultivar o diálogo aberto, a apreciação mútua, dedicar tempo uns aos outros, buscar juntos as soluções dos problemas e compartilhar a fé cristã para que a família, como um todo, seja fortalecida”, reforça.

Edificando na rocha

Na vida de qualquer cristão, Deus deve ser sempre colocado em primeiro lugar. Assim também deve acontecer na reconstrução de um matrimônio. É de responsabilidade dos casados construir uma história consistente adquirida pelo ouvir e praticar contínuo da Palavra de Deus. Se obedecerem esse conselho, Deus promete que esse casamento estará sobre uma rocha que não se abala e é capaz de resistir a todo o tipo de dias maus e contrariedades.
É de comum acordo que o maior manual de casamento que existe é a Bíblia. Não pelo fato de tratar desse assunto com exclusividade, mas porque ela fala do pecador e das atitudes perversas que destroem a relação com Deus e, consequentemente, com os próprios parceiros no casamento. Inclusive, aconselha-se que todo casal deve ler uma vez por mês o livro de Cantares, para que a chama do amor permaneça sempre acesa.

O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, esposa e Deus. Ele deve ser o centro da vida, a vontade dEle precisa estar em primeiro lugar e deve ser colocada como objeto do amor supremo, que enobrece a vida conjugal. O casal deve sempre se submeter à Palavra de Deus sem questionar. E a Palavra é bem clara no que diz sobre as competências de cada um.

São diversos os textos em que constam as responsabilidades do casal, independente do período que está vivenciando na relação. Ele, como “cabeça” da mulher, conforme descrito em I Coríntios 11:03b, assume também o amor incondicional à esposa como Cristo ama a igreja; é o administrador do lar, o mantenedor dos valores morais e provedor da casa. Já a mulher deve se portar como auxiliadora e submissa ao seu marido.

A vida a dois é uma escola na qual todos os dias se aprende um pouco. O grande segredo é manter-se aberto para aprender e crescer a cada dia como marido ou esposa. O romantismo deve ser sempre cultivado, assim como a dignidade e o respeito. O casal deve sempre estar se perguntando: o que posso fazer hoje para que meu casamento seja um pouco melhor? Para isso, é preciso estar se reinventando e renovando.

Deixar as crianças com parentes e amigos pelo menos uma vez por semana, para que tenham intimidade já é um bom começo. Sair da rotina e surpreender o companheiro com um almoço especial, viagem, cartinha, flores e diversos agrados, devem ser uma constante. Abrir mão daquilo que muito lhe interessa, para que o casamento seja priorizado é uma prova de amor que precisa ser sempre demonstrada.

O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhão e em amor uma vida em comum. “Casamento é uma entrega sem reservas visando à felicidade do cônjuge. Casamento é um pacto social, monogâmico e emocional, legal. Casamento é uma viagem para toda a vida”, resume o pastor Josué. Seja qual for a história, sempre é preciso descobrir o ‘novo’ que existe no companheiro que Deus escolheu para que vivesse até ao seu lado até o dia em que forem unidos na eternidade.
Fonte: Revista Comunhão

sábado, 26 de maio de 2012

Acariciando o Pecado e flertando com o Inimigo


Quem não conhece a história de Sansão e Dalila? Sansão foi consagrado ao Senhor como Nazireu no ventre de sua mãe. Este reinado tinha tudo para ter êxito. Sansão era abençoado e os privilégios que Deus lhe prometera antes de nascer fariam dele um homem de grande respeito e admiração entre os povos. Sansão fora agraciado com uma força sobrenatural, concedida pelo próprio Deus. Ele conseguia fazer sozinho, coisas extraordinárias que vários homens juntos não conseguiam.

Até que conheceu Dalila… Assim, Sansão foi deixando de lado suas responsabilidades como Nazireu e começou a se preocupar com seus próprios desejos e interesses. Foi aqui que começou o seu declínio. Quando abandonamos os princípios divinos, iniciamos, mesmo que aos poucos, uma descida ladeira abaixo que, logo, ficará fora de controle e trará consequências imprevisíveis e desastrosas. Não muito tempo depois, vemos a tragédia se repetir na vida de outro herói hebreu: Davi.

Qual foi, então, o erro de Sansão? Aquele que costuma ser o mesmo que nós também cometemos nos dias de hoje: o de negligenciar princípios básicos.

Foi exatamente assim que, acariciando o pecado, Sansão cavou sua própria cova, destruiu seu reinado, perdeu sua força e a sua unção e pior de tudo: decepcionou aqueles que o amavam e depositavam nele a esperança de libertação do jugo inimigo.

Na vida cristã não é diferente. Quando consagramos nossa vida a Deus, podemos contar com uma porção de coisas boas, nas quais Deus nos abençoa, com a intenção de glorificarmos o Seu Nome. São bênçãos em formas de dons, talentos, ministérios, força, discernimento, sabedoria, paz, alegria, etc. São bênçãos que nos fortalecem durante a nossa peregrinação na terra, e nos fazem andar em passos seguros.
Sabe, a vida com Deus envolve muitos privilégios, mas também MUITAS RESPONSABILIDADES. Pense nisso

Cara a cara com o Pecado

“Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”. Gn 4:7.

Sansão acariciou o pecado, ele cometeu o grave erro de brincar com o pecado. O pecado é como um câncer na vida de um homem, que vai se alastrando e consumindo aos poucos, conduzindo o pecador a morte. E, como o câncer, deve ser identificado e tratado o quanto antes pois, em alguns casos, pode ser tarde demais o socorro!

A Bíblia trata o pecado como um caso sério. E, se é sério, deve ser tratado à altura que merece, com a maior seriedade. Como? Arrancado pela raiz!

De uma coisa você pode ter certeza: o  pecado nunca surge de forma desinteressante, embora possa surgir de forma despretensiosa. Sansão foi atraído pela beleza de uma mulher estranha e imoral. Ele a VIU! E seus olhos se agradaram dela. Como você deve bem saber, o homem é atraído pela aparência, vide o caso de Samuel (homem de Deus!), iludido com a imponente presença de Eliabe, irmão de Davi. Ora, se não fosse o Senhor na vida de Samuel, o experiente profeta teria ungido o filho errado!

Tudo começa com um olhar!” Provérbios 6.25

Não obstante, ele se casou com essa bela mulher e isso acabou por desencadear outros pecados: ele matou um leão, depois tocou no cadáver e bebeu vinho, coisas que lhe eram proibidas por ser Nazireu, conforme prescrito na Lei de Moisés. Certamente Sansão jamais pensaria que essas atitudes, aparentemente inofensivas, seriam o começo de sua derrota.

O Pecado Nos Leva a Descobrir Nossos Segredos

Após esses acontecimentos na vida de Sansão, passando pelo episódio das raposas de fogo (seria dali a inspiração do browser Firefox? risos), da matança dos 1.000 filisteus com uma queixada de jumento e da noitada com a prostituta, a vida desse outrora consagrado homem de Deus veio descendo ladeira abaixo. Sansão era um homem de força extraordinária, mas infelizmente incapaz de refrear seus próprios instintos. É triste reconhecer isso, mas se você olhar em volta, verá muitos “sansões” por aí…

Então, depois de tudo isso, Sansão se afeiçoou de Dalila. Quando pensávamos que Sansão já havia atingido o fundo do poço moral, descobrimos que o buraco era mais embaixo. O que faria Sansão deixar-se enredar por uma mulher que só lhe trouxe amargura e angústia? É difícil responder a essa questão, mas é impossível não associar esse fracasso sentimental às peripécias anteriores de Sansão. Mas, o pior ainda estava por vir: Os governadores filisteus pediram a Dalila que ela descobrisse o segredo da grande força de Sansão.

Não descubra seu coração para qualquer um!

“Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força.”
Juízes 16:15

Aqui cabe um pequeno parêntesis: você deve se lembrar do sucesso que fez aquele livro que vendia, supostamente, um segredo. Ora, quem vende segredo é agente duplo. O agente duplo é aquele espião que trabalha para os dois lados, ou seja, não é leal a nenhum até que saiba de qual lado ele vai ganhar mais. E eu fico a me perguntar com meus botões: merece confiança aquele(a) que vende segredos? Você gostaria de ter um amigo(a) que vendesse seus segredos? Pois é, parece que ainda existem muitas “dalilas” hoje em dia e nós é que não estávamos prestando atenção… Mas, voltando.

Astutamente, o jogo da mulher que seduziu Sansão era estratégico. Ela tinha paciência, aliás: muita paciência! Devagar ia chantageando o homem! Pacientemente, um dia após o outro… até que Sansão se rende e descobre-lhe a fonte de sua força. É sempre assim: o diabo cede um metro se puder avançar um quilômetro depois. Pouco a pouco, brincando com o pecado, ele ia se afundando cada vez mais em um abismo.Acariciando o pecado, ia apaixonando-se cada vez mais por seu maior inimigo. É assim que o inimigo age… sorrateiramente!

Sansão viu-se na mais trágica das situações, quando seu terceiro voto com Deus como Nazireu foi quebrado, ou seja, quando seu cabelo foi cortado. Nesse tempo, sua consciência também estava cauterizada, pois ele não percebeu que o Espírito do Senhor já o havia deixado. O que Sansão não sabia era que a fonte de sua grande força não estava em seu longo cabelo, mas sim no Poder do Senhor disponível enquanto ele se mantinha fiel a Deus e a seus votos como nazireu.

Se ele tivesse sido fiel a Deus, e honrado seu compromisso com Seus princípios, ninguém poderia ter tirado dele o seu poder, ainda que seu cabelo tivesse sido cortado!

Deus tem compromisso com aqueles que têm compromisso com ELE. Quando nossa força está em DEUS, NINGUÉM pode tirá-la de nós!

Negociando valores inegociáveis

Um simples ato nosso, aos poucos pode cauterizar nossa consciência a respeito do pecado a ponto de o erro tornar-se aparentemente inofensivo e comum. Mas, a verdade é que existem valores inegociáveis, principalmente aqueles que ferem a nossa fidelidade para com Deus e interferem diretamente em nosso relacionamento com Ele. Ferir esses princípios nada mais é do que sacrificar valores eternos no altar da efemeridade. Por que a surpresa se, depois de um tempo, o fracasso bate à porta para cobrar a fatura?
Se nós formos cuidadosos em observarmos as pequenas ordenanças de Deus, nunca falharemos nas grandes.

Sem forças, sem visão, sem coragem, sem honra, sem a presença de Deus, sem unção, sem uma razão para viver, sem ter mais para onde olhar, de cabeça baixa, humilhado… este foi o trágico fim de um homem que tinha tudo para dar certo e realizar grandes feitos para Deus e seu povo. Observe como o pecado destrói sonhos, projetos e impede que realizações sejam levadas a termo. Acariciar o pecado pode até ser agradável (gostoso) por um tempo mas, no fim, vai restar um gosto amargo na boca.

O mais lindo da Palavra de Deus é que ela sempre nos mostra que quando clamamos a Deus e nos arrependemos dos nossos pecados, ELE nos perdoa e nos ouve!

Quando, ao final da história, Sansão clamou ao Senhor, Deus o ouviu e ainda restituiu sua força em seus últimos momentos de vida. O que isso nos ensina hoje? Que é possível restituirmos nossa intimidade com Deus quando nos arrependemos de coração sincero e contrito. Quando nos humilhamos perante o Rei do universo, Ele se inclina para ouvir nosso clamor e atender nossa súplica.

Você pecou? Todos pecam. Eu peco, você peca, nós pecamos. Todos pecam, mas arrepender-se é que não é para qualquer um. Pecou? Arrependa-se, pois Deus está pronto para ouvir sua súplica e conceder o perdão que restaura. Reconhecer que somos pecadores, sujeitos a cair e inclinados para o mal, nos ajuda a depender de Deus em todas as situações tentadoras!

“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” 1 Corintios 10:12.

“Sou livre, vivo a lei da liberdade, e hoje, sem amarras de falsa religiosidade e sem regras sócio egocêntricas, agrada-me lutar contra o pecado – essa luta é continua e diária, as seduções são várias, sou vulnerável e, às vezes, derrotado, porém, após a consciência da Graça de Deus para comigo, sou menos derrotado.”

(Dr. Alysson da Silveira Campos – Médico na região do Vale do Aço. Trecho do Livro: Saúde e Espiritualidade – O segredo para o perfeito bem-estar)
#Cuidado! Não brinque com o pecado! Não seja escravo da sua fraqueza! Não acaricie seu maior inimigo, pois ele, futuramente, não terá piedade de você! Escapa por tua vida: faça uma aliança com seus olhos e os desvie daquilo que te leva para longe de DEUS. Agindo assim, você desfrutará o melhor de DEUS para a sua vida!

Querido leitor, esse texto tem como objetivo um alerta, para que nós fiquemos atentos e em constante vigilância, pois o diabo é sutil e anda ao nosso derredor, tentando nos armar ciladas que podem trazer danos irreversíveis à nossa vida e à vida de pessoas queridas que nos cercam!
Por Raíssa Bomtempo, com Wallace Sousa.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Comissão do Senado aprova projeto que oficializa casamento gay...

Pr. Marco Feliciano protesta e afirma que “foi tudo feito na surdina”
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou lei que altera o Código Civil brasileiro e reconhece a legalidade da união estável entre homossexuais.

De acordo com informações da Agência Senado, o texto de autoria da senadora Marta Suplicy (PT-SP) deverá ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser votado em plenário e então enviado para a Câmara dos Deputados.

Marta Suplicy afirmou que sua proposta apenas oficializa decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união estável: “Eu sinto que foi uma coisa histórica [a aprovação do PLS 612/2011 na CDH], porque o Congresso Nacional nunca aprovou nada para os homossexuais. O meu projeto [PL 1151/1995] que trata da parceria civil, muito aquém do que aprovamos hoje na CDH, está na Câmara há 16 anos e nunca foi votado. E o projeto que combate a homofobia [PLC 122/06] também está há muito tempo aqui no Senado”, afirmou Marta.

O projeto prevê que se os casais homossexuais que vivem em união estável decidirem fazer um requerimento, poderão solicitar o registro civil de casamento, e não apenas de união civil entre homossexuais.

O pastor e deputado federal Marco Feliciano criticou a aprovação da matéria. No Twitter, Feliciano afirmou que tratava-se de uma “vergonha”.
-Vou descobrir os nomes dos senadores que votaram a favor desse projeto de Lei para que todos saibam e possam manifestar. Foi tudo feito na surdina, e a Senadora Marta Suplicy mais uma vez a frente com esse assunto fazendo de tudo pela militância LGBT – afirmou Feliciano.

O deputado questionou ainda se Marta Suplicy tinha recebido votos de evangélicos em São Paulo: “Será se teve algum cristão que votou na Senadora Marta Suplicy em São Paulo? Acorda São Paulo!! Acorda Brasil!!”, e emendou: “Será se nas eleições de 2012 vão continuar votando em quem não é favor da família? Vamos tomar posição, vamos nos unir. Vamos parar isso!”, disse.
Fonte: Gospel+

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Xuxa deveria ir ao Fantástico pedir perdão por fazer filme pornográfico, diz Julio Severo

Revelação irá abafar escândalo de filme de pedofilia que vem assombrando sua vida e carreira durante décadas?
Por Julio Severo

No Fantástico de domingo (20), Xuxa alegou que sofreu abusos sexuais na infância. Segundo ela, supostamente, foram três homens.
Sua declaração forte trouxe uma alta em sua imagem num momento em que sua carreira já não tem o brilho que tinha antes. O brilho tem sido cada vez mais ofuscado por um sombrio esqueleto em seu armário: Em 1982 ela fez o papel principal do filme “Amor estranho amor”, que contém cenas de pedofilia explícita em que ela seduz um menino.
Xuxa vem travando uma batalha judicial sem tréguas para que o filme, que tem perturbado sua carreira e fama, não seja oficialmente comercializado em DVD. Seus produtores haviam chegado a exigir 100 mil reais por ano para manter o filme “extinto”. O desgaste com o obsceno filme pró-pedofilia tem sido um flA trajetória de Xuxa, com suas recentes revelações de pedofilia na infância, teve um início com contexto previsível. Sabe-se que ela, por costume da família ou vontade própria, gostava de andar nua dentro de casa quando era menina. Crianças de lares com tais “hábitos” não raramente enxergam com “naturalidade” o sexo.
Qualquer homem moralmente são teria dificuldade de visitar uma casa onde o pai permite que sua filha de oito, dez ou doze anos ande “ao natural”. Não chega a ser “fora do normal” um lar com nudez descarada produzir abusos sexuais. É um ambiente produtor de tentações.
Tais lares, além de tornarem suas crianças vulneráveis aos oportunistas sexuais, não veem nada de errado em revistas pornográficas.

Xuxa não só tinha essa visão, mas também chegou a posar nua para várias revistas pornográficas, inclusive a mais famosa, a Playboy. O que era “natural” para ela acabou também virando fonte de renda.
Mesmo com esse histórico moralmente turbulento, ela acabou entrando no mercado infantil, com um programa primeiramente na TV Manchete e depois na TV Globo, onde dançarinas mirins com trajes curtos e a garotada garantiram para ela e para a TV Globo IBOPE e audiência. Ela passou de coelhinha da Playboy à rainha dos baixinhos.
É uma carreira infantil de sucesso alicerçada em assombrações pornográficas e pedofílicas.
Ela não era, é claro, o exemplo ideal para as crianças. Mas o mundo imundo da TV tem valores inversos de uma família que protege os filhos com valores morais.
Durante o governo de Lula, Xuxa encabeçou a campanha nacional “Não Bata, Eduque!”, lançada por Lula em Brasília. A campanha, de modo ostensivo, buscava a criminalização de pais e mães que aplicam castigos físicos como disciplina para o mau comportamento dos filhos.
Xuxa mostrou sua rebelião a esse mundo com limites para as crianças. Talvez ela anseie um mundo onde as crianças possam tranquilamente andar livres dentro de casa — livres de roupas — e assim estar mais preparadas para ver com naturalidade o sexo e a revista Playboy.
Mas a experiência de uma infância sem limites e sem roupas não trouxe felicidade para a menina Xuxa. Trouxe, pelo que alega ela, estupros. E trouxe, pelo que mostra seu currículo, seu estrelato num filme de pedofilia explícita e participação em revistas pornográficas.
Em todas essas décadas, Xuxa jamais reclamou de ter sofrido peso na consciência pela óbvia incoerência entre sua vida no mercado pornográfico e no mercado infantil. O que importava, talvez, fosse obter dinheiro, fosse de qual fosse a procedência.
Na entrevista ao Fantástico, Xuxa se queixa de um pai ausente, mas quando ela teve oportunidade de fazer diferença na sua vida, ela escolheu ter uma filha sem um pai. Ela determinou que a figura do pai ficasse ausente da vida de sua filha.
Depois de sua recente confissão de abuso sexual na infância, Xuxa deveria abandonar seu ativismo contra os direitos dos pais disciplinarem seus filhos e imporem limites — inclusive o uso de roupas — neles. Abuso e violência não é impor limites nos filhos, conforme hoje esbraveja Xuxa com sua campanha anti-pais, mas a falta de limites.
Seu ativismo agora deveria se limitar aos malefícios da nudez dentro de casa, de como essa prática torna as crianças presas fáceis de pedófilos, do sexo casual e da pornografia.
O ativismo dela deveria também incluir uma campanha de alerta para que os pais bloqueiem toda pornografia em seus lares.
E ela poderia também aproveitar e aparecer novamente no Fantástico para pedir perdão às famílias e crianças do Brasil pelo filme “Amor estranho amor”, onde ela mesma, já adulta consciente e com fome de grana, fez descarada propaganda pró-pedofilia.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Delatado por líderes evangélicos, pai de ministro é indenizado por perseguição na ditadura

Comissão de Anistia decidiu por unanimidade, nesta terça-feira, indenizar e oferecer um pedido formal de desculpas do Estado brasileiro a Anivaldo Padilha, pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Anivaldo é evangélico e foi delatado por membros da igreja que frequentava. Ele foi preso e torturado e, em seguida, exilou-se.
Segundo proposta da relatora Carolina de Campos Melo, a indenização será o pagamento de R$ 2.484, referente ao salário de um redator de jornal, cargo que Padilha ocupava quando foi preso em 1970. Além disso, ele receberá o pagamento de quase R$ 230 mil retroativo a 2005, quando entrou com o requerimento. Anivaldo Padilha é membro da igreja Metodista e era contratado pela instituição na publicação de uma revista.
Enquanto esteve preso, durante alguns meses em 1970, Padilha foi torturado. Entre o período em que foi solto e o início do exílio, em 1971, ele viveu em um período de clandestinidade com sua esposa. Foi quando ela ficou grávida de Alexandre Padilha, hoje ministro da Saúde.
“Foi uma dor o fato de ter sido privado de ter convivido com meu filho, Alexandre Padilha, durante a infância, importante período”, disse Anivaldo em discurso emocionado durante a sessão de julgamento. Ele retornou ao Brasil apenas em 1979, quando Alexandre Padilha tinha oito anos.
“Minha saída do Brasil foi talvez muito mais dolorosa do que as torturas que eu sofri. No período da clandestinidade, minha companheira ficou grávida. Chegou um momento em que o cerco foi se fechando, havia uma possibilidade em que eu não só seria preso, mas talvez morto”, relatou, em outro momento.
Anivaldo Padilha entrega nomes de torturadores à Comissão da Verdade

Anivaldo Padilha decidiu enviar os nomes de torturadores dos extintos Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e da Operação Bandeirantes (Oban) à Comissão da Verdade. Ele defende a reinterpretação da Lei de Anistia e deseja que seus algozes sejam submetidos a julgamento.
“Nós temos no Brasil uma tradição de impunidade (…). Se os crimes cometidos pelo Estado Novo tivessem sido investigados e os torturadores e assassinos, punidos, talvez o golpe de 64 não tivesse ocorrido”, acredita Anivaldo.
Recém-instalada pela presidente Dilma Rousseff, a Comissão da Verdade terá dois anos para investigar crimes contra direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988.
“Não é uma questão de punir pensando no passado, mas é punir pensando no futuro, porque os torturadores continuam nas prisões e delegacias de todo o País, pois sabem que podem ficar impunes”, argumentou.
Padilha não se lembra do nome de todos os torturadores. Ele citou alguns pela forma como eram conhecidos: Capitão Albernaz (que teria falecido), Capitão Coutinho, Capitão Guimarães, Capitão Homero e delegado Baeta. “Isso é algo que, mesmo passados 40 anos, tenho certeza de que os reconheceria”, garante.
conforme consta no site Cristã Vida, Padilha descobriu quem foram os seus delatores quando teve acesso aos documentos do antigo SNI – Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, ambos já falecidos.

sábado, 19 de maio de 2012

Ministério pastoral em baixa

Novas pesquisas mostram as dificuldades da vida pastoral...
Jim Fuller, um estudioso das questões relativas ao ministério pastoral publicou em seu site uma série de dados referentes à vida dos pastores. Ele menciona que Peter Drucker, o famoso “guru da liderança” disse certa vez que os quatro trabalhos mais difíceis do mundo, não necessariamente em ordem, são: Presidente dos Estados Unidos, Presidente de universidade, Um diretor de um hospital e um pastor.

Fuller lembra que Drucker sabia que muitos pastores se desgastam a vida inteira tentando ajudar as pessoas. Alguns deixam até sua família de lado, porque estão envolvidos demais no ministério. As estatísticas compiladas por Fuller  são do Instituto de Pesquisas George Barna e do site Pastoral Care Inc.
90% dos pastores disseram que o ministério é completamente diferente do que eles pensavam que seria. 70% dizem que sofrem de baixa autoestima. 40% relatam ter conflitos com membros da igreja pelo menos uma vez por mês. 85% disseram que seu maior problema é que eles estão cansados ​​de lidar com pessoas problemáticas e/ou descontentes, como presbíteros, diáconos, líderes de louvor, equipes de louvor, outros líderes e pastores auxiliares. 40% afirmam que pensaram em deixar seus pastorados nos últimos três meses. 70% não têm alguém que consideram um amigo próximo. 50% acreditam que seu ministério não vai durar mais 5 anos. 70% sentiram que Deus os chamou para o ministério pastoral antes de seu ministério começar, mas após três anos de ministério, apenas 50% ainda se sentia chamado.

4.000 novas igrejas abrem todo ano e 7.000 igrejas fecham. 50% dos pastores sentem-se tão desanimados que deixariam o ministério se pudessem, mas não têm outra maneira de ganhar a vida. 45,5% dos pastores dizem que estão deprimidos ou tiveram um ‘burnout’ e, se pudessem, tirariam uma licença médica por algum tempo. Mais de 1.700 pastores abandonaram o ministério a cada mês do ano passado (nos EUA). Mais de 3.500 pessoas por dia deixaram a igreja no ano passado (nos EUA). Segundo um relatório do Instituto Barna, a profissão de “pastor” é uma das atividades menos respeitadas, só é mais respeitada que “vendedor de carros usados”.

Os pastores afirmam que a principal razão pela qual eles abandonam o ministério é que os membros da igreja não estão dispostos a andar na mesma direção e não compartilham os objetivos do pastor. Alegam que mesmo que Deus os conduza em uma direção, as pessoas não estão dispostas a seguir nem a mudar.

Embora os dados sejam em sua maioria de pastores norte-americanos, a situação em outros países não é diferente. Este mês, os pesquisadores Marcus Tanner, Anisa Zvonkovic e Jeffrey Wherry que publicaram na edição mais recente da Revista de Religião e Saúde um levantamento mostrando que problemas de relacionamento são o maior motivo para a demissão de pastores.

Enquanto isso, a edição deste mês da revista Cristianismo Hoje trouxe em sua matéria de capa da edição atual uma reportagem mostrando que mais de 1.5 mil pastores desistem do ministério todo mês aqui no Brasil.
Traduzido e adaptado de Ministry Best Pratices e Pastoral Care Inc
Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O ateísmo é a nova face da intolerância?

Durante um Congresso no Vaticano entre católicos e judeus o presidente do Congresso Judeu Latinoamericano, Jack Terpinks, disse que o ateísmo é a nova face da intolerância gerando críticas de quem não considera o movimento como um grupo antissemita.
Para provar isso o filósofo Hélio Schwartsman, colunista do jornal Folha de São Paulo, escreveu um texto contestando os dizeres de Terpinks e lembrando que o aumento do secularismo tem preocupado as autoridades judaicas.
Em seu discurso, o presidente da CJC criticou as novas modalidades do antissemitismo incluindo os ateus na lista de grupos preconceituosos. Mas o filósofo da Folha discorda e diz que a posição dos ateus, é apenas afirmar que não há provas da existência de Deus.
“Afirmar que não existem provas da existência de Deus e sugerir que o fenômeno religioso pode não passar de uma exacerbação de certos vieses da mente humana, como fazemos os ateus, não implica tomar posição contra os judeus ou Israel”, escreveu Schwartsman.
Ele lembra uma frase de Phil Zuckerman afirmando em “Invitation to the Sociology of Religion” que talvez os judeus sejam os menos religiosos dos grupos “religiosos”. Hélio Schwartsman lembra também que uma pesquisa mostrou que nos Estados Unidos apenas 22% dos judeus dizem que a religião é muito importante para eles.
Fora isso Israel aparece na lista dos países com maior número de ateus e agnósticos do mundo, tendo entre 15% e 37% de sua população, mesmo sendo um Estado judaico. Em 1995 um estudo chegou a apontar que 50% da população de Israel se classificava como “não religiosa” e apenas 20% como ortodoxos.
Fonte:
http://noticias.gospelprime.com.br

Como anda seu casamento?

Você se prepara para dormir com o seu esposo?
Usa uma camisola bonita, ou dorme com uma camiseta velha com a cara de um político qualquer estampada? O beijo é um apaixonado? Ou é aquele beijinho sem graça? Você demonstra para o seu esposo que está querendo alguma coisa, ou acha que só ele é que precisa procurar? O homem precisa estar com vontade para o ato sexual, os seus instintos precisam ser estimulados visualmente. Nós podemos fazer a diferença nesta relação, se não está com vontade, começa, que a vontade aparece. Um homem satisfeito das suas necessidades físicas é uma pessoa completamente diferente, muito mais fácil de levar, nós mulheres somos carentes de romances, eles, de satisfazer as vontades físicas, quando com muita sabedoria você aprender a equilibrar estas diferenças, vai ter, com certeza, um casamento feliz, eu posso comprovar, e sempre agradeço a Deus por ter aberto meus olhos para as minhas responsabilidades como esposa, não importa se você é magra ou gorda, feia ou bonita, o seu marido escolheu você no meio de tantas para ser a sua companheira, faça com que ele se orgulhe disto. Hoje eu sou uma mulher plenamente realizada com o meu marido, o que mudou? Eu decidi ter um casamento feliz.
Um dia este seu marido foi apaixonado por você, ele é o mesmo, você é a mesma, então por que não resgatar aquele amor?
Nas dificuldades você não pode achar que largando tudo vai resolver os problemas, que a separação é a melhor coisa a fazer, é mentira, se você iniciar um outro relacionamento vai ver que os seus problemas são os mesmo, é mais fácil aparar as arestas deste. Em meio as lutas vocês precisam se unir, o cordão de três dobras é muito mais resistente, não se fecha num canto e o companheiro em outro, achando que ficar afastado é a melhor opção. Juntos, vocês podem traçar estratégias para resolver os problemas, abra o seu coração, fale com ele dos seus sentimentos mais profundos, planeje a vida, planeje os sonhos, os projetos, compartilhe os acontecimentos mais banais do dia a dia, assista um filme, arranje tempo para namorar, converse, o casamento feliz é um presente de Deus, valorize. As opiniões podem ser diferentes, mas nunca deixe que afetem a harmonia deste lar. Tomem decisões em conjunto, para o bem deste casamento. Não tem nada na nossa vida que possa substituir a nossa família e um lar feliz. Todos os sacrifícios valem a pena, tenha certeza disto!!! Paz amadas! Sú - portal padom.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Alimentando as ovelhas ou divertindo os bodes

A verdadeira função da igreja é levar a palavra de Deus
 Existe um mal entre os  que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuam pouca visão espiritual dificilmente  deixará  de  perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais.  Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua  missão  consiste  em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo.  A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.

Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) — isso é bastante claro.

Se Ele tivesse acrescentado: “E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho”, assim teria acontecido. No entanto, tais palavras  não  se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11). Onde aparecem nesse  versículo  os  que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles.  Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque se recusavam a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires. Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? “Vós sois o sal”, não o “docinho”, algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação  de  nosso  Senhor: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade! Se Cristo houvesse introduzido mais elementos  brilhantes  e  agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular  em  seus  resultados, porque  seus  ensinos  eram perscrutadores.  Não  O  vejo dizendo: “Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que  teremos  um  culto  diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação.

Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!” Jesus  teve  compaixão  dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento.  A  mensagem  das cartas é: “Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!”  Qualquer  coisa  que tinha  a  aparência  de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se  reuniu  para  orar,  mas  não suplicaram: “Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da  recreação  legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos”.

Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham  tempo  para  arranjar entretenimento  para  seus  ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho.  Eles “transtornaram o mundo”. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos. Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa. danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão!  A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto  procede  da  raiz.  A necessidade de nossa época é a doutrina  bíblica,  entendida  e  experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira  no  íntimo  dos convertidos.
por: CHarles H. Spurgeon
Fonte: Portal Padom

Corinthians troca São Jorge por “Cavaleiro Fiel” para não sofrer rejeição de evangélicos


“Cavaleiro Fiel” é o nome da estátua gigante que deve ficar na frente do estádio do Corinthians"
O escultor Gilmar Pinna pretende colocar uma estátua de 30 metros de altura na frente do futuro estádio do Corinthians, em Itaquera.
Seu desejo é que o monumento torne-se o novo cartão-postal de São Paulo. Inicialmente foi divulgada por Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente do Corinthians e ex-diretor de marketing, como uma estátua de São Jorge quase do mesmo tamanho do Cristo Redentor, descontado-se o pedestal da escultura carioca. E embora pareça uma representação de São Jorge, ele nega. “Pelo amor de Deus, não tem nada de São Jorge! O nome é Cavaleiro Fiel!”, explicou ao site Gazeta Esportiva.
O fato de ser uma imagem religiosa poderia atrair peregrinações a Itaquera. Mesmo com todos os elementos do “santo padroeiro corintiano”: um cavaleiro, sua lança e o dragão, o artista não se conforma. “Isso mesmo: os torcedores ficarão atrás do Cavaleiro Fiel, e não de São Jorge. Você já aprendeu: Cavaleiro Fiel! Não vá se confundir com Cavaleiro da Fiel, hein?”, pede Gilmar Pinna.
Seu projeto inclui ainda 15 grandes bustos de torcedores saídos de um espelho d’água de 80 metros de largura, com os braços esticados, como em gesto de devoção ao “Cavaleiro Fiel”.
Em parte, a mudança de nome é por temor a uma reprovação por parte dos torcedores evangélicos, que são contrários ao culto de imagens e dos seguidores de religiões afro-brasileiras, para quem São Jorge representa Ogum. “Tenho experiência nessa área. Sei que é complicado mexer com religião”, enfatiza.
Quem ajudou na escolha foi Gilmar Pinna Júnior, filho mais velho do escultor, que é publicitário e tem ajudado o pai a conseguir apoio para a construção do monumento, já que o artista ainda não tem quem financie a construção da estátua.
O escultor Gilmar Pinna queria utilizar a Copa do Mundo de 2014 para realizar algo grandioso. Já havia, inclusive, sido contratado por Sebastião Almeida, prefeito de Guarulhos cidade onde reside, para criar 12 obras de 25 metros de altura cada e embelezar o município.
Mas sua paixão no momento é o projeto “Cavaleiro Fiel”, que deve consumir 200 toneladas de aço inoxidável e outras 30 de eletrodos, a um custo estimado de R$ 6 milhões.
A ideia original de colocar diante do estádio do Corinthians grandes estátuas de jogadores de futebol de destaque internacional do passado e do presente, como Pelé, Maradona, Neymar, Messi e outros, não foi aprovada pela diretoria do clube.
Segundo Gilmar, seu objetivo é gerar nas pessoas que visitarão o seu Cavaleiro Fiel gigante: “O amor! Cara, o homem [Jesus Cristo] desceu aqui, foi crucificado e falou ‘amém’. Muitos anos depois disso, as pessoas continuam brigando por qualquer coisa, matando por futebol e religião. C…! P…!”, desabafa.
Seu desejo de propagar a fraternidade já faz Gilmar cogitar algumas alterações no seu projeto. “Os torcedores que reverenciam o Cavaleiro Fiel no monumento poderão, quem sabe, ficar de mãos dadas, conclamando a paz. Eles são torcedores de todos os times, já que o estádio será também da Copa do Mundo, da Seleção Brasileira, do povo. Não dá para visualizar no vídeo que fizemos da obra, mas eles terão suas feições detalhadas, externando sorrisos e tristezas.
Alguns estarão torcendo pelo cavaleiro e outros pelo dragão. Talvez eu também coloque uma bandeira pacificadora com o guerreiro, uma flor em sua lança… Vamos ver”, avalia.
Torcedor do Corinthians, o artista diz que está acostumado com temas espirituais, embora não siga uma religião específica. Define-se apenas como “um homem de bastante fé”.
Diariamente agradece a Deus pelo “pão” e carrega consigo uma Bíblia de bolso com o seu nome escrito na contracapa. Ele menciona o caso de um amigo curado de um câncer no cérebro “através da força de Jesus Cristo”. “O cara [Jesus] existe. Estou falando isso independentemente de credo, hein? Não é religião. O cara é muito forte. O cara e-xis-te.”
A primeira escultura feita por Gilmar, aos 12 anos, foi justamente um Jesus Cristo crucificado, nas areias da praia de Ilhabela. Mesmo tendo ganhado um prêmio pela obra, avisa: “Desde então, nunca cobrei para fazer projetos relacionados ao filho de Deus. Sinto uma conexão direta com o homem quando trabalho. Só recebo dinheiro por outros tipos de monumento”.
No momento, ele está esculpindo uma enorme cabeça de Jesus, que está em evidência em seu atelier. Um de seus trabalhos mais famosos é justamente uma imagem de Jesus, parte da exposição Retratos da Vida, que ficou aberta à visitação no Memorial da América Latina de São Paulo, em 2006. A obra foi comprada pelo então prefeito Alberto Mourão para a construção da Praça da Paz, símbolo da cidade de Praia Grande a partir daquele ano.
O escultor sabe que se não obtiver o fundo necessário logo não poderá terminar a tempo da Copa do Mundo. “Clamo pelo apoio de quem tem interesse na Copa do Mundo, no Corinthians e em alavancar a cultura no Brasil. Algumas pessoas estão achando que é estátua de São Jorge, mas se trata do Cavaleiro Fiel. Farei uma homenagem para todas as torcidas na escultura, abordando paz, harmonia, amor e camaradagem”, finaliza.
Com informações Gazeta On-line e gospelprime.com.br

domingo, 13 de maio de 2012

Novidade de vida - Testumnho.

Destaque do Jornal Cidadania Cristã de maio de 2012

Rodrigo Luciano Dias Cavallieri, filho de Maria Aparecida Dias Cavallieri e Celso Antonio Cavallieri. Residentes em Guaira. Crescido em uma família de classe Média, educado num colégio particular, onde cresci conheci a Jesus através de ensinamentos numa igreja católica. Gostava muito de praticar esportes, jogava futsal pela cidade e aos 16 anos comecei a trabalhar e estudar, também comecei a namorar.
Quando completei  17 anos aconteceu algo que me entristeceu e não tive estrutura emocional para suportar a dor. Foi quando eu descobri que era “filho adotivo”, através de uma ex-namorada.
Pelo fato de minha família ter escondido isso de mim, não aceitei, esse trauma gerou um câncer na minha vida, pois quando não perdoamos alguém por algum motivo ficamos doentes. No momento eu nem conversei com minha mãe fiquei só investigando a minha origem. Também nesse  período comecei ingerir bebida alcoólica e fumar alguns cigarros. Tornei-me agressivo com minha família e comecei me autodestruir.
Logo  que conclui o ensino médio tentei vestibular e não passei. Decidi então, estudar em Maringá, PR, depois da aprovação dos meus pais, fui à Maringá fazer cursinho pré-vestibular. Em Maringá residi num pensionato onde conheci uma pessoa que posteriormente me incentivou a usar droga. No começo era só maconha e de vez em quando, mas logo tomei gosto pela coisa e comecei a consumir todos os dias.
Depois de dois anos depois que soube que era adotado resolvi  perguntar a minha mãe sobre o assunto, e ela me contou a história, choramos muito, mas eu já estava envenenado pelo trauma e pela droga. Acabei não passando numa Universidade Pública e comecei uma Faculdade Particular, onde cursei até meados do terceiro ano. Reconheço que tinha notas boas, mas eu não estava  mais usando apenas maconha, estava abusando da cocaína e logo depois a pasta base do crack. Não conseguia acompanhar meus estudos, faltava muito nas aulas, acabei desistindo do curso e retornando para Guaíra.
Um período de muita prostituição, droga e rock in rol. Passei  dez anos numa batalha terrível de muitas perdas,  de muita tristeza, decepções... Tirei toda alegria, esperança, confiança minha e da minha família. Saí de casa. Tornei-me um mendigo perambulando pelas ruas; por várias vezes senti a dor da morte. Várias vezes me deparei com alguém apontando uma arma na minha cara; foram 10 tentativas de internação. Foram os dez anos mais rápidos de minha vida, um período de muita tristeza; ninguém mais acreditava em mim, nem eu mesmo. Mas em 2005, recebi uma bíblia. Alguém veio me encorajar, veio me trazer uma palavra de esperança; alguém acreditou em mim e semeou a palavra de Deus. Foi muito difícil, largar aquela vida, não era só a droga, mas também a depravação moral. Contudo, aceitei Jesus, e Ele foi tratando comigo. Às vezes acho que foi lentamente, porém, me limpando, me purificando, me curando... Mas restaurando e transformando a minha vida. Ainda hoje esse processo de transformação continua, mas para a honra e a Glória do Senhor Jesus  está comigo, me dando vitória cada dia.
Queridos hoje tenho uma esposa linda, um filho lindo e uma historia totalmente diferente. Uma vida cheia de alegria, atualmente sou gerente de um Hotel, Deus tem me amparado com suas misericórdias e seu grande amor; se fosse por merecimento não estaria aqui, mas pelo seu amor divino eu tenho vida e vida com abundância.
Deus me deu carro e uma casa para morar, me deu um ministério na área da musica, uma célula para ministrar e ser ministrado, e assim com tenho orado, e buscado a presença de Jesus. Essa atitude tem marcado a vida do meu filho da minha família. Essa mudança, minha nova historia é para que todos vejam a Glória de Deus. ELE ainda é o mesmo, o mesmo que fez coisas incríveis no passado e continua fazendo em nossos dias. Basta abrir os nossos olhos e ver.
Vejo pessoas escravizadas pelo vício, pela droga, buscando dinheiro incansavelmente para alcançar felicidade, esquecendo que a verdadeira alegria está no senhor Jesus.
Graças a Deus não tenho nenhuma mágoa da minha mãe biológica, muito menos da minha mãe do coração, que me cuidou, deu todo carinho... Hoje posso entender que não sou um acidente, Deus tem um propósito especial na minha vida.... De 2005 a 2008, foi o tempo em que Deus me tirou da escravidão, já faz três  anos e dez meses que estou livre, livre para adorar ao Senhor nosso Deus...
A canção do cantor gospel Talles Roberto que fica ecoando no meu coração... Diz assim. “Junte suas forças e clame a Deus , ELE escuta o grito do seu fraco coração”.
Eu não tinha nada, e agora eu tenho vida, uma historia nova e  linda escrita pelos dedos de Deus.
Agradeço a Deus por toda obra, sou barro em suas mãos... A minha família, a mulher da minha vida, Daiane,  ao meu filho, João Gabriel  presente precioso de Deus; a minha querida Mãe Maria Aparecida, e ao meu pai Celso, que suportaram tudo e hoje podem ver a Gloria de Deus na minha vida. Ao meu querido e amado  Apóstolo Genésio que tanto semeou em minha vida e aos queridos irmãos em cristo que foram luz para mim.