Durante um Congresso no Vaticano entre católicos e judeus
o presidente do Congresso Judeu Latinoamericano, Jack Terpinks, disse que o
ateísmo é a nova face da intolerância gerando críticas de quem não considera o
movimento como um grupo antissemita.
Para provar isso o filósofo Hélio Schwartsman, colunista
do jornal Folha de São Paulo, escreveu um texto contestando os dizeres de
Terpinks e lembrando que o aumento do secularismo tem preocupado as autoridades
judaicas.
Em seu discurso, o presidente da CJC criticou as novas
modalidades do antissemitismo incluindo os ateus na lista de grupos
preconceituosos. Mas o filósofo da Folha discorda e diz que a posição dos
ateus, é apenas afirmar que não há provas da existência de Deus.
“Afirmar que não existem provas da existência de Deus e
sugerir que o fenômeno religioso pode não passar de uma exacerbação de certos
vieses da mente humana, como fazemos os ateus, não implica tomar posição contra
os judeus ou Israel”, escreveu Schwartsman.
Ele lembra uma frase de Phil Zuckerman afirmando em
“Invitation to the Sociology of Religion” que talvez os judeus sejam os menos
religiosos dos grupos “religiosos”. Hélio Schwartsman lembra também que uma
pesquisa mostrou que nos Estados Unidos apenas 22% dos judeus dizem que a
religião é muito importante para eles.
Fora isso Israel aparece na lista dos países com maior
número de ateus e agnósticos do mundo, tendo entre 15% e 37% de sua população,
mesmo sendo um Estado judaico. Em 1995 um estudo chegou a apontar que 50% da
população de Israel se classificava como “não religiosa” e apenas 20% como
ortodoxos.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br
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