O que um casal deve fazer para se prevenir dos perigos
que rondam o casamento. Na vida conjugal moderna, o casamento de longo prazo
está cada vez mais raro. As pressões são descaradas no sentido de se trocar de
parceiros e parceiras. Vemos casos de maridos já de certa idade sendo
pressionados para conseguir “algo melhor” porque suas esposas já não são tão
jovens, nem tão “sexy”. Na vida, há situações que nos chamam e nos desafiam a
uma batalha feroz. A luta para proteger o casamento, o compromisso conjugal e a
fidelidade é uma delas. Hoje em dia, para fundamentar a decisão de envelhecer
junto, o casal precisa planejar uma estratégia.
Ao contrário de seguir as tendências da sociedade
contemporânea, vamos planejar como proteger nossos casamentos. “Portanto, o que
Deus uniu, ninguém separe” (Mateus 19.6). Para nos ajudar a atingir este
imperativo dito pelo próprio Jesus, podemos usar nossas cabeças e identificar,
na Palavra, diretrizes e sugestões para proteger nossos relacionamentos
conjugais.
Faça de seu casamento uma relação divertida e exclusiva “Beba das águas da sua
cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço. Por que deixar que as suas
fontes transbordem pelas ruas, e os seus ribeiros pelas praças? Que elas sejam
exclusivamente suas, nunca repartidas com estranhos. Seja bendita a sua fonte!
Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os
seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os
carinhos dela” (Provérbios 5.15-19).
“Fuja da infidelidade e da imoralidade sexual! É ilusório
achar que um homem pode comprar uma revista erótica e dizer que só lerá a
entrevista” Esta passagem não deixa dúvidas de que uma boa maneira de proteger
a fidelidade conjugal é ambos se divertirem, embriagando-se em carícias um com
o outro. O maior problema dos casais, especialmente nos grandes centros
urbanos, é a falta de tempo para cuidar de seu relacionamento. Por isso, a vida
sexual fica monótona. Quando a insatisfação se instala, ficamos vulneráveis a
qualquer pessoa que pareça nos compreender. Muito triste, mas verdadeiro, é o
fato de que, além de nossa própria cobiça, o Diabo não mede esforços em sua
luta para destruir as famílias e os lares.
Faça um compromisso com a fidelidade mental “Eles o
protegerão da mulher imoral e dos falsos elogios da mulher leviana. Não cobice
em seu coração a sua beleza, nem deixe seduzir por seus olhares, pois o preço
de uma prostituta é um pedaço de pão, mas a adúltera sai à caça de vidas preciosas.
Pode alguém colocar fogo no peito sem queimar a roupa? Pode alguém andar sobre
brasas sem queimar os pés?” (Provérbios 6.24-28). Estes versículos declaram que
o caminho da fidelidade conjugal passa pelos sentimentos e pensamentos.
Não posso deixar de destacar a importância da disciplina
da leitura bíblica e da oração diária, assim como o cuidado com relacionamentos
com pessoas do sexo oposto. Tiago 1.14 adverte que o pecado tem início em
nossas mentes e em nosso coração. Pensamentos, flertes, literatura sexualmente
sugestiva e pornográfica estimulam a infidelidade e a imoralidade sexual. Fuja
delas! É tão ilusório achar que uma criança pode entrar na confeitaria e sair
sem comer nada quanto um homem adulto comprar na banca uma revista erótica e
dizer que só lerá a entrevista! Não corra riscos desnecessários Em Provérbios 6
e 7, encontramos um homem fraco e insensato ouvindo as sugestões da mulher
adúltera. Ele:
1. Parou na praça ou na rua onde estavam as prostitutas
2. Permitiu que uma delas o beijasse
3. Ouviu suas ofertas
4. Foi seduzido pelas palavras daquela mulher e… Pronto! “Imediatamente ele a seguiu como um boi ao matadouro, ou como o cervo que vai cair no laço” (Provérbios 7.22). Quando os outdoors, as propagandas da televisão (mesmo em horários familiares) e a mídia, em geral, despejarem tentações à infidelidade, podemos meditar nas palavras de Paulo a Timóteo, seu filho na fé: “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2.22).
2. Permitiu que uma delas o beijasse
3. Ouviu suas ofertas
4. Foi seduzido pelas palavras daquela mulher e… Pronto! “Imediatamente ele a seguiu como um boi ao matadouro, ou como o cervo que vai cair no laço” (Provérbios 7.22). Quando os outdoors, as propagandas da televisão (mesmo em horários familiares) e a mídia, em geral, despejarem tentações à infidelidade, podemos meditar nas palavras de Paulo a Timóteo, seu filho na fé: “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2.22).
O que podemos fazer, como casais, para evitar os riscos
que nos empurram à infidelidade? Bem, cada pessoa vive em um contexto
diferente, as áreas de vulnerabilidade variam, mas vou falar sobre o que eu
faço para me ajudar neste aspecto. Mandei colocar um vidro na porta do meu
escritório para me proteger das ciladas de Satanás quando estou aconselhando
uma mulher Não aconselho pessoas após o fim do expediente do escritório e
depois de os funcionários terem ido embora Não aconselho mulheres em suas
casas, a não ser na presença de seus maridos. Não viajo sozinho com mulheres, a
não ser com a minha.
Lembre-se das avassaladoras conseqüências da
infidelidade:
Entristece o Senhor Deus que nos redimiu
Arrasta o sagrado nome de Deus à lama
Segue o mesmo caminho daqueles que se tornaram desqualificados para o ministério por terem caído em imoralidade Impõe uma dolorosa ferida
Faz desaparecer o respeito e a confiança
Machuca também os filhos, causando-lhes vergonha e dor.
Destrói todo o exemplo que dá credibilidade junto aos filhos, anulando a possibilidade de ensinar-lhes os preceitos de Deus. Cria o risco de a esposa ou o marido não conseguir perdoar
Aniquila o respeito próprio Incute um terrível sentimento de culpa: Deus perdoa, mas muitas vezes a pessoa não consegue se perdoar. Gera marcas que podem prejudicar o relacionamento com o cônjuge
Entristece o Senhor Deus que nos redimiu
Arrasta o sagrado nome de Deus à lama
Segue o mesmo caminho daqueles que se tornaram desqualificados para o ministério por terem caído em imoralidade Impõe uma dolorosa ferida
Faz desaparecer o respeito e a confiança
Machuca também os filhos, causando-lhes vergonha e dor.
Destrói todo o exemplo que dá credibilidade junto aos filhos, anulando a possibilidade de ensinar-lhes os preceitos de Deus. Cria o risco de a esposa ou o marido não conseguir perdoar
Aniquila o respeito próprio Incute um terrível sentimento de culpa: Deus perdoa, mas muitas vezes a pessoa não consegue se perdoar. Gera marcas que podem prejudicar o relacionamento com o cônjuge
Que preço terrível a ser pago pela infidelidade! Será que
vale a pena? A resposta, definitivamente, é “não”! Devemos nos conscientizar de
que o perigo é real e nos armar de forças para construir as cercas de proteção
ao nosso redor e ao redor de nossas famílias. “O casamento deve ser honrado por
todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os
adúlteros” (Hebreus 13.4).
Por: Pr. Jaime Kemp
Fonte: Revista Lar Cristão
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