sexta-feira, 30 de março de 2012

IEQ realiza 61ª Convenção Nacional e Rev. Mario de Oliveira é reeleito presidente

Abertura do evento
Começou dia 27 e terminou dia 29 de março a 61ª Convenção Nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular. O evento reuniu mais de 12 mil pastores de todo país. Além dos momentos de louvor e adoração, ministrações da palavra, a pauta mais esperada do encontro deste ano foi à eleição para presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil.
 
O evento aconteceu no Centro de Convenções Santur, em Comburiu/SC, e segundo a coordenação do evento, “oito horas antes da abertura oficial já havia pastores comentando que esta poderia ser a maior convenção da IEQ realizada no Brasil”. Comentário que foi confirmado posteriormente pela coordenação. Ao final, quase 15 mil pessoas passaram pela Convenção.
Do Paraná, centenas de pastores prestigiaram o evento. De acordo com o Pr. José Roberto Jeremias, integrante da caravana de Foz do Iguaçu, “era muita gente, revi alguns amigos, mas não conseguimos conversar, porque era muita gente, mas foi uma bênção”. O Pr Rubenir Cadernal, superintendente da região de Pato Branco, disse estar “maravilhado com o evento”. 
De São Paulo compareceu grande número de pastores e a IEQ foi representada pelo presidente rev. Rocco Digilio Filho, que ao final parabenizou o Ver. Mario de Oliveira pela vitória e também os pastores Jayme e Agnello, que disputaram com ele este pleito. “Sabemos que a vitória é do Senhor e que ninguém é derrotado, mas que a obra de Deus é administrada pela unidade da Igreja de Cristo. Resta agora, mais do que nunca, continuar o trabalho que todos nós temos feito para que a nossa Quadrangular seja sempre uma igreja 100% família”, afirma o presidente do CED-SP após a divulgação do resultado. 
A manhã do dia 29/03 foi marcada pelas homenagens aos pastores e líderes que completaram 25 e 50 anos de ministério Quadrangular. Momentos de muita emoção e reconhecimento pelo trabalho e dedicação dos diversos pastores que anunciaram o evangelho no Brasil durante os últimos 25 e 50 anos.
Rev. Mário de Oliveira
Depois de três dias de muita tensão e expectativa, ocorreu à eleição para diretoria do Conselho Nacional de Diretores da Igreja do Evangelho Quadrangular. Dentre os três candidatos que disputaram o cargo, os pastores Jayme Pagliarin, Mario de Oliveira e Waldir Agnello. Com 58,1% dos votos, Pastor Mario de Oliveira foi reeleito. A comemoração foi tremenda. Os pastores subiram ao palco para parabenizar o vencedor.
No termino do evento foi celebrada a Santa Ceia do Senhor para todos os convencionais presentes. O Pastor Mario de Oliveira reeleito presidente da IEQ no Brasil conclamou todos convencionais e encerrou a 61ª Convenção da Igreja do Evangelho Quadrangular.

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quinta-feira, 29 de março de 2012

Isto fiz por ti, o que fazes tu por mim?

Um dos maiores estadistas de todos os tempos e a pessoa que fez o máximo para avançar a causa das Missões durante o curso do século 18 foi um nobre alemão, o Conde Nicolau Ludwing Von Zinzendorf, que teve poderosa influência sobre o cristianismo primitivo, a qual, em muitos respeitos, igualou ou superou a de seus amigos cristãos, John Wesley e George Whitefield.

Ele introduziu a evangelização e fundou a igreja Morávia e compôs inúmeros hinos, mas acima de tudo inaugurou um movimento missionário mundial que preparou caminho para Willian Carey e o “Grande Século” das missões que se seguiria.

Nasceu em 1700 em meio à riqueza e nobreza. Ele ansiava entrar no ministério cristão, todavia parecia-lhe inconcebível quebrar as tradições familiares da nobreza. A decisão aconteceu em 1719, quando um incidente durante uma viagem pela Europa mudou o curso de sua vida. Enquanto visitava uma galeria de arte viu um quadro (Ecce Homo de Domecino Feti) que mostrava Cristo suportando a coroa de espinhos, com a seguinte inscrição:

“Isto fiz por ti, o que fazes tu por mim?”

Desse momento em diante, Zinzendorf soube que jamais poderia ser feliz vivendo como nobre. Qualquer que fosse o preço, ele buscaria uma vida de serviço para o Salvador que tanto sofreu para resgatá-lo.

Como estadista missionário, passou trinta e três anos como supervisor de uma rede mundial de missionários que esperavam liderança de sua parte. Seus métodos eram simples e práticos, suportando a prova do tempo. Todos seus missionários eram leigos, treinados para evangelistas e não teólogos. Como leigos, com sustento próprio, esperava-se que trabalhassem junto aos prováveis convertidos, dando testemunho de sua fé por palavras e exemplo de vida – sempre procurando identificarem-se como iguais e não superiores.

 A tarefa deles era apenas de evangelização, evitando estritamente qualquer envolvimento em questões políticas ou econômicas locais. Sua mensagem era o amor de Cristo – uma mensagem evangélica muito simples e entendida por todos e sob a liderança do conde, a igreja dos morávios colocara grande ênfase à pregação da morte de Cristo.

A contribuição de Zinzendorf no terreno das missões é a melhor vista na vida dos homens e mulheres que aceitaram seu desafio de abandonar tudo por causa do Evangelho. A única motivação deles, não era a fama, a glória humana, o enriquecimento à custa da obra de Deus, mas sim o amor sacrificial de Cristo pelo mundo, e foi essa a mensagem que levaram até os confins da terra.

Que Deus levante novos “morávios” e grandes estadistas missionários neste século presente, para recuperar a genuína visão missionária e anunciar a mensagem da Cruz aos bilhões que ainda faltam serem evangelizados.
Fonte: basemissionaria

quarta-feira, 28 de março de 2012

Podridão eclesiástica

Diante de tantos escândalos envolvendo líderes evangélicos, muitas pessoas se desanimam na fé e param de frequentar as igrejas, de todas as denominações, quer estejam ligadas aos escândalos ou não. Para alertar essas pessoas do perigo, o pastor Marco Feliciano escreveu um artigo sobre o assunto Intitulado: “A Podridão Eclesiástica” o pastor, que também é deputado federal, não citou nome de líderes e nem falou contra os envolvidos, mas apenas se dirigiu aos membros lembrando a história da Arca de Noé, tentando imaginar como era difícil para eles estarem ali dentro com tantos bichos, tendo de cuidar de todos eles, mas do lado de fora estava pior: corpos espalhados por todos os lados.

“Creio, que houve dias em que eles desejavam não estar ai. Mas ao abrirem a escotilha e olharem para fora da arca, tinham a visão mais horrível que já tiveram. Pior do que os excrementos, a urina, o trabalho estressante, o cansaço latente dentro da arca, era ver, boiando sobre as águas do dilúvio, milhares de cadáveres em estado de putrefação”.

Com esse pequeno resumo ele tenta ensinar o leitor que mesmo tendo tanta sujeira dentro das igrejas o mundo está pior e sem esperança. “AINDA A IGREJA É O MELHOR LUGAR PARA SE ESTAR, pois, quando olhamos para FORA DA IGREJA, o que vemos? Um mundo maligno, cheio de violência, governado por pessoas egoístas, onde somos cercados por gente que não teme a Deus, e que a qualquer momento farão de tudo para nos derrubar e nos liquidar!”

Com isso Feliciano conclui dizendo que é melhor ficar dentro de uma igreja com podridão eclesiástica do que ficar fora dela. “igreja é como a ARCA DE NOÉ, ruim dentro dela? Um bilhão de vezes PIOR FORA DELA! Pois dentro dela, com todos os defeitos, ainda há esperança, pois se temos alguns que apostataram da fé, ainda temos um numero infinitamente maior de pessoas que oram, que choram, que clamam a Deus por justiça, por paz, por fé!”

Esse é o evangelho do qual não nos envergonhamos

Evangelho é a palavra grega que quer dizer “boas notícias”. No mundo do Mediterrâneo, onde Paulo exerceu sua vocação como apóstolo dos gentios, os pagãos, a religião que crescia mais rapidamente era o culto imperial, a adoração a César.

Os imperadores romanos se consideravam deuses e exigiam ser tratados como tais. Ave Cesar morituri te salutant, literalmente: “Salve Cesar, saúdam-te os que morrerão”, era a maneira como os gladiadores honravam o imperador romano antes do combate na arena.

Filho adotivo e herdeiro legal de Julio César, Otávio, que veio a ser César Augusto, foi quem divinizou o título César, acreditando ser filho de deus, príncipe da paz, e único senhor. O Império Romano obrigava o culto aos césares como salvadores divinos da humanidade, pois acreditavam que Roma e seus imperadores haviam feito àquilo que somente os deuses poderiam fazer: trazer a paz e a luz ao mundo. O anúncio de que Roma era a luz do mundo era chamado de evangelho: os arautos romanos percorriam províncias, vilas e cidades anunciando a boa notícia da chegada do domínio de César, o salvador e senhor.

O apóstolo Paulo inicia sua carta aos cristãos de Roma “armando também possuir um evangelho: uma boa notícia, um anúncio a respeito de um salvador e senhor. Mas identifica sua mensagem como “o Evangelho de Deus, o qual foi prometido por ele de antemão por meio dos seus profetas nas Escrituras Sagradas, acerca de seu Filho, que, como homem, era descendente de Davi, e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 1.3,4).

As boas notícias do Evangelho de Deus se resumem em três palavras: poder, salvação e confiança, e se estendem aos confins da terra, pois inauguram um reino universal e atemporal: desde sempre em todo o universo. O legítimo Filho de Deus, Salvador e Senhor é Jesus de Nazaré, que foi morto, mas eis que vive pelos séculos dos séculos. Amém. (Apocalipse 1.18)

Jesus é o Filho de Deus, que venceu a morte, e por isso tem nas mãos o poder de salvar. Isso significa que Jesus é, não apenas, a segunda pessoa da Santíssima Trindade – Deus, o Filho, mas também o primeiro espécime de um tipo de ser humano jamais visto até sua encarnação, morte e ressurreição. Antes de Jesus de Nazaré, todos os seres humanos eram do tipo Adão. Jesus é o último Adão e o segundo homem (1Coríntios 15.45-47).

O primeiro homem, Adão, era apenas figura do que havia de vir, a saber, Jesus Cristo (Romanos 5.14). Por essa razão se diz que Jesus “segundo o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos” (Romanos 1.4).

Somente um homem que tivesse vivido em espírito de santidade, isto é, sem pecado, poderia vencer a morte, pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23). Isso explica a afirmação do apóstolo Pedro ao declarar que não era possível que a morte mantivesse Jesus Cristo preso/retido em suas mãos (Atos 2.23,24).

A condição humana mortal se deve ao pecado: por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram (Romanos 5.12).

Jesus Cristo, portanto, venceu a morte por causa de sua vida segundo o Espírito/espírito de santidade. E ao ressuscitar dos mortos é declarado Filho de Deus. Diante do Cristo ressurreto, o Filho de Deus, Adão não passa de um bonequinho de pano.

Jesus Cristo, ressurreto é o primeiro ser humano que atravessou a morte e saiu vencedor, isto é, comeu da árvore da vida, deixada para trás por Adão, no paraíso do Éden. É disso que trata o Evangelho: quem é Jesus e quem somos chamados a ser nEle.

O Evangelho é a boa notícia de que Deus está manifestando, em Cristo, seu poder para nos transformar de bonequinhos e bonequinhas de pano em seres humanos de verdade. O propósito eterno de Deus é que todos os seres humanos sejam conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele, Jesus, seja o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.28-30).

O evangelho traz consigo a promessa do dia quando todos os seres humanos seremos participantes da natureza divina (2Pedro 1.4) e viveremos a unidade que existe entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (João 17.20-26; 1Coríntios 3.16; Efésios 2.19-22). Os cristãos que viveram nos primeiros séculos depois da era cristã assim compreenderam o Evangelho.

Irineu de Lyon, século II, disse que “Deus se tornou homem para que o homem pudesse se tornar Deus”, e que “o homem está destinado a ser pela graça aquilo que Deus é por natureza”. Basílio de Cesaréia, século IV, acreditava que “o homem é um ser que recebeu a ordem (ou o chamado, digo eu) de se tornar Deus”.

Esse é o Evangelho do qual não nos envergonhamos: o poder de Deus que nos leva não apenas para o céu, mas também, e principalmente, faz de nós homens e mulheres à semelhança de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor.
Fonte: pavablog 

Comercial de Red Bull é suspenso por ferir o cristianismo

A propaganda mostrava Jesus dizendo para dois discípulos que não estavam andando sobre as águas, mas pisando nas pedras...

Na terça-feira (27/03) o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) suspendeu o comercial do energético Red Bull alegando que a peça publicitária “fere a respeitabilidade religiosa”.

O órgão recebeu mais de 200 reclamações do vídeo que mostra Jesus no barco com dois discípulos, cansado ele se levanta e sai andando pelo mar. Um dos discípulos pergunta como ele consegue fazer aquilo, o segundo diz que o mestre tomou Red Bull, mas o personagem diz que estava apenas andando sobre pedras.

O comercial foi considerado uma afronta ao cristianismo e não foi só no Brasil que as autoridades competentes tiveram que intervir, na África do Sul o vídeo também foi suspenso, ainda mais por ser exibido durante a Quaresma, período importante e sagrado para os católicos praticantes.

Mas entre os consumidores o assunto divide opiniões, muitos dizem que o vídeo ofende quem acredita nos milagres de Jesus, outros, porém defendem o uso de comerciais ateus já que na mídia encontramos muitos programas religiosos.

“Este comercial não está ridicularizando nada, está somente expressando a opinião do produtor sobre a história de Jesus, sempre tivemos filmes religiosos sendo exibidos na TV aberta, por que não um comercial ateu?”, questiona um internauta no Youtube.

“Sempre gostei dos comercias da Red Bull, mas tudo na vida tem um limite. Zombar do que esta na Palavra de Deus aí já é demais. Logo de quem que eles foram fazer o comercial”, opinou outro internauta.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Como podemos ter paz no vale

A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como poderemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales da vida?

Em primeiro lugar, conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. Deus é a fonte de todo consolo. Quando ele nos permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mão para consolar outras pessoas. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde ele treina seus filhos e, equipa-os para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores. Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para a alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.

Em segundo lugar, conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro onde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas sobretudo, uma pessoa, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento. A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa é a paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está à sua disposição agora mesmo. É só entregar-se ao Senhor Jesus!

E terceiro lugar, conhecendo o Espírito Santo como o nosso consolador. A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por mares revoltos. Nessa aventura singramos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas. São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra o coração e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!
Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 22 de março de 2012

Submissão: A Questão final

Os apóstolos Pedro e Paulo tinham muito a dizer a respeito da submissão às autoridades, aos patrões e cônjuges (veja Rm 13.1-14; Ef 5.22-6.9; 1 Pe 2.11-3.7). Porém, o ponto relevante – a questão final – é que todas as pessoas, em particular os cristãos, devem prontamente e de boa vontade submeter-se a Deus. 

Depois que Deus completou a Sua criação, Ele declarou que a submissão à Sua autoridade era obrigatória: “E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16-17). Deus deixou Sua posição absolutamente clara: se Adão não quisesse morrer e experimentar a punição, ele e sua descendência precisavam submeter-se à autoridade de Deus. Já que a humanidade fora criada por Deus e para Deus, deveria submeter-se de bom grado a Ele. 
Porém, desde o começo as pessoas recusaram submeter-se. Eva foi enganada; e Adão, com seus olhos bem abertos, rebelou-se conscientemente contra a autoridade do seu Criador, e levou toda a humanidade a decair num estado perdido e rebelde. A submissão a Deus traz vida; a rebeldia traz morte. 
Mais tarde Deus deu Sua Lei, os Seus Mandamentos, para a Sua nação escolhida, Israel. Ele deixou claro o que esperava dela: “Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o Senhor faremos. Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar...” (Êx 24.3-4). Os israelitas entenderam o que era exigido para que experimentassem a bênção das mãos de Deus: submissão às Suas leis, Seus estatutos e juízos. 
Israel aceitou o acordo: “E tomou o Livro da Aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos, e obedeceremos (seremos submissos à Sua autoridade)” (Êx 24.7). Israel prometeu obediência, mas não conseguiu manter seu juramento. 
O temor do Senhor é o princípio do saber. Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos.

O jovem rei Salomão, profundamente consciente da sua insignificância em relação ao Todo-Poderoso, entendeu que precisava submeter-se a Deus: “O temor do Senhor é o princípio do saber. Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos” (Pv 1.7; Pv 3.1). Depois, contudo, Salomão aparentemente rejeitou os mesmos conceitos a que havia aderido e deixou a sua nação em pecado. 
Atraídos pelos pagãos à sua volta, os israelitas procuraram outros deuses e abandonaram sua aliança com seu amado Libertador – o Deus de Abrão, Isaque e Jacó. 
O Senhor continuou a pedir para Israel submeter-se à Sua liderança e autoridade, lembrando-lhe: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). 
É incrível que hoje os seguidores de Alá louvam o seu deus curvando-se e prostrando-se com a face em terra. Eles regularmente humilham-se e consagram suas vidas ao livro de Alá e à expansão mundial do islã. No entanto, muitos de nós que pertencemos a Cristo resistimos a humilhar-nos diante dEle e de nos submetermos aos Seus mandamentos. 
Jesus nos disse para proclamarmos a mensagem do Evangelho: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Mas muitos cristãos permanecem em silêncio. Ele nos disse: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15). Mas muitos de nós no Ocidente somos tão materialistas quanto os não-cristãos. A Palavra de Deus mostra que não podemos amar o Senhor e o mundo ao mesmo tempo.
As Escrituras também requerem que os seguidores do Messias Jesus sejam diferentes, assim como Israel tinha de ser diferente. Israel devia ser uma nação santa, separada do mundo ao redor, como os crentes devem ser hoje: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos” (Rm 12.1-2). 
O Senhor espera que Seus seguidores submetam-se à Sua autoridade, como declarado em Sua Palavra. O profeta Miquéias resumiu a posição de Deus sobre a submissão, afirmando: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e antes humildemente com o teu Deus” (Mq 6.8). www.chamada.com.br

Alegrai-vos

“Regozijai-vos sempre” (1 Ts 5.16). “Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. “A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva sempre as mesmas coisas” (Fp 3.1). 
Em Filipenses 4.4 está escrito de forma a não deixar dúvida: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos”.

A alegria é um maravilhoso presente de Deus, é como um radiante dia de sol depois de muitas noites frias e escuras. Sombras ameaçadoras desaparecem diante dessa luz brilhante. Impulsos de vida partem dela, impulsos que aquecem, animam e saram a alma. A alegria espanta toda a escuridão e afasta a letargia e a cinza do dia-a-dia. Ela seca as lágrimas e, como num passe de mágica, faz surgir um sorriso no rosto mais cansado e marcado pelo sofrimento (veja 2 Co 6.10). A alegria é tão maravilhosa porque é refrescante e contagia. Por isso Deus ordena: “Alegrai-vos com os que se alegram...” (Rm 12.15). A alegria é característica do céu! 

Com nossa alegria fundamentada apenas em bases humanas não chegamos muito longe. Essa alegria não tem qualidade nem intensidade perene. O que ontem ainda me deixava muito alegre e levantava meu humor, o que me deixava eufórico e entusiasmado, hoje pode ter perdido força e intensidade. 

Nossa alegria humana não é constante; ela está sujeita a variações e ao desgaste da rotina. Ela é sufocada pelos acontecimentos e depende das circunstâncias.

A alegria de Deus – a alegria que vem de Deus e está estabelecida nEle, a alegria no Senhor, é bem diferente. É uma alegria que tem a Jesus Cristo no centro e não a nós mesmos. A alegria em Deus é muito diferente porque é de outra natureza, porque tem outra base e outra origem. 

A alegria de Deus vem da eternidade, por isso dura para sempre e tem valor eterno. Ela não se desgasta. É uma alegria que mesmo em meio às provações, ao sofrimento e até diante da morte dá toda a glória a Deus e louva o Seu nome. É uma alegria entre lágrimas, muitas vezes bastante amargas (veja 2 Co 6.10; Cl 1.24). Por essa razão, “o mundo” não entende e nem pode entender essa alegria! A alegria em Deus não é segundo a natureza humana nem produz reações tipicamente humanas. Ela é divina e, assim, sobrenatural. Essa alegria soberana só é encontrada em Deus, que a presenteia aos Seus como um dom precioso. A alegria de Deus tem dimensões, qualidades e quantidades que nos são desconhecidas. Ela repousa em si mesma e permanece imutável porque o próprio Deus é imutável, pois Ele é o Ser Eterno.

Quando as Sagradas Escrituras nos conclamam: “Alegrai-vos sempre no Senhor”, é um Pai amoroso que pede a nós, Seus filhos, que confiemos e creiamos nEle, pois Ele criou algo que supera as nossas mais fantásticas expectativas. 

Quando o Senhor manda que nos alegremos, Ele está tentando conquistar-nos, dizendo: “Fiquem firmes em minhas promessas! Confiem em mim! Creiam em mim! Vocês podem e devem se alegrar!” 

Ao ser repetida, a ordem: “alegrai-vos sempre no Senhor...”, recebe uma ênfase muito forte. Ela é salientada e sublinhada: “outra vez vos digo: alegrai-vos”. 

A solicitação de Jesus por nossa confiança e por nossa alegria – mesmo que não tenhamos nada de concreto diante dos olhos com que nos alegrar – torna-se uma exigência bem clara. É como se Jesus dissesse: “Alegrem-se de uma vez!” 

O mandamento de Jesus, nesse caso, é que não olhemos para as limitações humanas, não consideremos as amarras dos costumes e das tradições, nem levemos em consideração as circunstâncias adversas e as dificuldades em nosso caminho.

Deus tem perspectivas bem diferentes das nossas. Sua visão é ampla e adentra mundos que desconhecemos. Ele é o Pantokrator, o Todo-Poderoso. Como o Deus que vê o passado, o presente e o futuro, Ele nos incentiva, como cegos, a abrir nossos olhos e confiar nEle, alegrando-nos com fatos que – ainda – não vemos nem podemos perceber. 

Esse presente prometido, mas ainda oculto é plenamente existente, assim como Deus existe! O grau de nossa alegria pelo presente de Deus ainda escondido demonstra o nível da nossa fé e da nossa expectativa.

Quem nada espera, quem vive em volta de seus próprios interesses, nada receberá e sairá de mãos abanando. Permanecerá eternamente faminto, eternamente movido por questionamentos e eternamente insatisfeito.

Quem tudo espera do Senhor e coloca a si mesmo em segundo plano será regiamente presenteado. Deus cumprirá o que prometeu, além do que pedimos ou imaginamos. Somos herdeiros de Deus; para Sua glória podemos e devemos nos alegrar. Nem podemos agir de outra forma. A alegria é a nova natureza do renascido. Pois se existe alguém neste mundo que tem motivo de se alegrar, esse alguém é o cristão. Ele pode e deve rir de todo o coração e se alegrar como uma criança. O Salmo 65.8 acerta o âmago dessa questão: “os que vêm do Oriente e do Ocidente, tu os fazes exultar de júbilo”. E o Salmo 126.3 deixa explicitamente claro o motivo de nossa alegria, a razão porque “temos” de nos alegrar: “Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres.” 

Por isso, a Bíblia diz a você e a mim: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4.4). (Dr. M. Peschutter)

O Fim da Solidão

Recentemente ouvi uma assistente social dizer: “A solidão transformou-se num dos maiores problemas da nossa época. Temos de fazer algo para combatê-la”. Não imagino o que ela pretende realizar, mas sei que nenhuma iniciativa humana solucionará definitivamente a solidão.

Quando Deus criou o ser humano, Ele mesmo queria preencher o coração do homem. Se, entretanto, as pessoas decidem excluir Deus da sua vida, não é de admirar que se sintam solitárias, que seu coração esteja vazio ao invés de repleto da presença divina. 

Você não precisa estar necessariamente sozinho para se sentir solitário. Todo coração humano necessita de um amigo – alguém em que possa confiar. Precisamos de alguém que realmente nos conheça e nos entenda, que nos envolva com cuidados, quaisquer que sejam nossos problemas. Onde, entretanto, podemos achar tal amigo? É impossível encontrar um ser humano que nunca nos decepcionará – somente Jesus é o Amigo perfeito! 

Apenas Ele tem a resposta para seus problemas. Ele o conhece melhor do que você mesmo. Apesar de tudo, Jesus o ama e cuida de você, de uma forma como ninguém mais seria capaz. Aceite-O como Amigo, e você nunca mais se sentirá solitário. Aliás, como seria possível sentir-se sozinho, se seu melhor Amigo estará sempre com você? 

Essas não são teorias, mas certezas baseadas na experiência. É maravilhoso estar sozinho quando você estiver só com Ele. Não é possível expressar esse sentimento em palavras. A companhia humana é algo muito pobre se a compararmos à comunhão com Jesus. Se você estiver consciente da Sua presença dia após dia e hora após hora, seu coração ficará repleto de paz e de alegria indescritíveis. 

Você se sente solitário? Precisa de alguém que o ame e cuide de você? Aceite agora mesmo a Jesus como seu Salvador e Amigo! Entregue-se completamente a Ele e confie nEle como seu Redentor. Pense em como Ele sofreu em seu lugar na cruz e removeu de uma vez por todas os seus pecados “pelo sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9.26). 

Olhando agora para Jesus, confie nEle e no sacrifício perfeito que realizou por você lá na cruz. Então seus pecados serão perdoados, sua vida será salva, renovada e transformada pelo Espírito Santo que passará a habitar em você: “...o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). 

Aceite Jesus agora como seu Salvador, para que seja eternamente seu Amigo, seu Companheiro e seu Guia! Ele acabará com sua solidão. Ninguém precisa continuar solitário, pois é possível ter Jesus, o Filho de Deus, como seu melhor e mais próximo Amigo! (C. D. Carter - http://www.chamada.com.br)

terça-feira, 20 de março de 2012

Ex-presidente americano lança Bíblia de Estudo

Jimmy Carter ensina na Escola Dominical de sua igreja há mais de 70 anos

Jimmy Carter é um plantador de amendoim que virou presidente na década de 1970, mas nunca abandonou a Igreja Batista Maranata, em Plains, Geórgia.

Na Casa Branca, Carter ainda encontrou tempo para calmamente ensinar na escola dominical em 14 ocasiões. Ele participou de cultos em várias igrejas, incluindo reuniões em Camp David, uma espécie de “casa de campo” presidencial.

Desde que voltou para casa, depois de perder a reeleição para Ronald Reagan em 1980, Carter tem ensinado na escola dominical, como faz desde que foi para a Marinha, com 18 anos. O presidente hoje tem 88, são, portanto, sete décadas de experiência.

A editora Zondervan acreditou que ele estava capacitado a ser um comentarista da Bíblia, por isso publicou, na semana passada, a Bíblia de Estudo Lições de Vida, com as reflexões pessoais de Jimmy Carter.

“Como os discípulos, não devemos ser orgulhosos e procurar uma posição ascendente ou discutir sobre quem é o maior entre nós”, observa ele, ao refletir sobre uma passagem do Evangelho de Marcos em que os seguidores de Jesus debatem sobre quem dentre eles é o maior.

Carter se lançou como candidato à Casa Branca em 1976, quando os EUA ainda debatiam a renúncia do presidente Nixon após o escândalo Watergate. Carter era um governador relativamente desconhecido e tinha uma vida aparentemente limpa. O fiel batista logo se tornou o queridinho dos eleitores cristãos evangélicos. Durante a campanha, Carter anunciou orgulhosamente que havia ”nascido de novo.” Em pouco tempo recebeu o apelido de “Presidente Redentor “.

Mas qualquer noção que Carter iria governar como ensinava na escola dominical foi dissipada quando ele assumiu o cargo. ”Eu fui ensinado a acreditar na completa separação entre Igreja e Estado”, disse ele.

Logo o presidente evangélico descobriu que era impossível separar a fé cristã de sua vida diária na Casa Branca. “Eu era muito cuidadoso para não confundir a prática religiosa com minhas decisões como presidente, exceto quanto aos valores morais”, disse ele.


Desde antes do tempo na Casa Branca, ele e sua esposa Rosalynn desenvolveu o hábito de ler as Escritura em voz alta todas as noites. Eles mantêm esse hábito até hoje e assim que terminam de ler a Bíblia, começam de novo, desde o início. “Eu tentei colocar em prática os ensinamentos de Cristo no tempo que fui presidente”, disse ele. Para Carter, isso significa políticas que buscavam a paz em todo o mundo e cuidar dos mais necessitados. Mesmo assim, ele não foi reeleito.

Hoje, o ex-presidente atua como líder humanitário, criou o Carter Center para promover os direitos humanos, o avanço das democracias e a busca de soluções pacíficas para conflitos internacionais. Ele e a esposa são grandes incentivadores e mantenedores da Habitat for Humanity, uma ONG que constrói casas em países pobres.

Carter também atuou como observador internacional de muitas eleições em países que voltavam ao regime democrático ou que tentavam implantar tal regime em substituição a ditaduras. Por suas ações no intuito de promover a paz mundial, direitos humanos, democracia e tendo sido mediador em diversas questões conflitivas ao redor do globo, recebeu, em 2002, o Prêmio Nobel da Paz.

A curiosidade sobre o que esse cristão tem a ensinar ainda é grande. Sua igreja tem apenas 30 membros, mas quando é anunciado que Carter ensinará na escola dominical lá hoje, o número de pessoas pode chegar a 800. É maior que a população da pequena cidade de Plains, onde ele vive, que possui 650 moradores.
“Uma das principais coisas que eu tento fazer é conectar as Escrituras tão antigas com a vida moderna”, disse ele. “Com todas as experiências que tive, acredito que são coisas que ainda interessam para as pessoas que vêm me ouvir ensinar”.


A Zondervan acredita que a Bíblia Carter deverá vender cerca de 250.000 cópias nos próximos anos. Verne Kenney, vice-presidente executivo da editora explica: “Acreditamos que podemos atrair alguns leitores que não se interessariam pelo produto, mas tem curiosidade para saber o que pensa quem escreveu as notas”.
Traduzido e adaptado de CNN

segunda-feira, 19 de março de 2012

Audiência pública vai discutir “cura gay”, e psicóloga cristã afirma que debate será “construtivo”.

Marisa Lobo
Após a aprovação do requerimento de audiência pública para discussão do Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia, encaminhado à presidência da Comissão de Seguridade Social e Família pelo relator deputado Federal Roberto de Lucena, a psicóloga Marisa Lobo publicou em seu blog um artigo sobre a discussão. 
Marisa Lobo afirmou que a audiência pública para o debate de ideias “veio em um momento em que o CFP tem sido muito questionado por posturas antiéticas, até mesmo por estar cometendo crime de prevaricação, perseguição religiosa, preconceito travestido de defesa dos direitos humanos, e de falta de ética profissional”. 
A psicóloga afirmou ainda que estará presente no debate, e que sua função será “discutir direitos constitucionais e a verdadeira intenção pela qual foi criada a resolução 01/999, que estabelece normas para atuação do psicólogo”, pois segundo ela, da forma como está, a resolução “deixa dúvidas, com informações dúbias, capciosas, que somente impõe medo aos profissionais procurados, espontaneamente, por pessoas que queiram mudar sua orientação, condição e ou opção”. 
O polêmico artigo 3 do Código de Ética do CFP determina que os psicólogos são proibidos de “realizar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e proíbe os psicólogos de adotarem ações coercitivas tendentes a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. No ponto de vista de Marisa Lobo, “A expressão – ‘não solicitados’ – não é, e não foi, explicada claramente para a sociedade”. 
Atualmente, psicólogos podem sofrer punições caso recebam em seus consultórios pacientes buscando ajuda profissional para discutir sua sexualidade e não se recusem a atendê-los. Contra isso, o deputado João Campos propôs alteração no Código de Ética, para que os psicólogos possam atender pessoas que busquem ajuda para abandonar o homossexualismo. 
Marisa Lobo afirmou que o “debate será construtivo, educativo, elucidativo e verdadeiro, vindo justamente para esclarecer o que podemos, e o que não podemos fazer quanto a sexualidade em nossa profissão”.

Confira abaixo, a íntegra do artigo de Marisa Lobo: Aprovada, por unanimidade, audiência Pública do projeto do deputado João Campos, relator deputado Lucena, que tem como intuito a discussão do papel do psicólogo no tratamento da sexualidade. Esta discussão, extremamente importante, veio em um momento em que o CFP tem sido muito questionado por posturas antiéticas, até mesmo por estar cometendo crime de prevaricação, perseguição religiosa, preconceito travestido de defesa dos direitos humanos, e de falta de ética profissional. Estarei nesta audiência juntamente com outros profissionais, e com o presidente do CFP. Minha função é discutir direitos constitucionais e a verdadeira intenção pela qual foi criada a resolução 01/999, que estabelece normas para atuação do psicólogo. Uma resolução que deixa dúvidas, com informações dúbias, capciosas, que somente impõe medo aos profissionais procurados, espontaneamente, por pessoas que queiram mudar sua orientação, condição e ou opção. (termos usados pela própria resolução, e que são omitidos por militantes). 
Precisamos, de maneira responsável, sem paixões idealistas, analisar esta resolução sim, e dar o devido direito à pessoa que sofre, seja ela homossexual ou heterossexual. Se os direitos são iguais e, se é normal, natural, então discordo quando dizem que nunca um heterossexual vai pedir para reverter sua sexualidade, pode sim. Seguindo este principio de normalidade, porque não? Se eu, profissional, achar que não, estarei agindo com preconceito e contradizendo a própria resolução, e a declaração de direitos humanos. 
O artigo 3, principal a ser questionado diz: “Neste sentido proíbe os psicólogos a realizar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e proíbe os psicólogos de adotarem ações coercitivas tendentes a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. 
A expressão – “não solicitados” – não é, e não foi, explicada claramente para a sociedade. Agora esta sociedade e os profissionais saberão, de fato, que um ser humano que não estiver feliz com sua orientação, condição e ou opção tem direito de buscar ajuda, seja para reverter sua orientação, condição e ou opção de homo para hetero ou vice e versa. O que não pode ocorrer é o psicólogo prometer cura, pois não é doença, verdade absoluta, não é doença. Se fosse doença o psicólogo, ainda assim, não teria o direito de tratar, pois não é médico, muito menos psiquiatra. 
Ao contrário do que tenta fazer crer o CFP, a homossexualidade não desapareceu por inteiro do Catálogo Internacional de Doenças adotado pela Organização Mundial de Saúde. O travestismo e o transexualismo, por exemplo, continuam a fazer parte da CID, sendo considerados “transtornos da personalidade e do comportamento do adulto”. 
O debate será construtivo, educativo, elucidativo e verdadeiro, vindo justamente para esclarecer o que podemos, e o que não podemos fazer quanto à sexualidade em nossa profissão. 
Esclareço que todo ser humano tem livre arbítrio e tudo tem que ser feito dentro dos limites de seu desejo e vontade e, é exatamente esse direito que iremos discutir, pois tem sido negado em parte. 
Quem estiver feliz com sua orientação, condição e opção, não tem porque ficar contra essa audiência, será incompreensível este comportamento de se opor, pois estamos agindo de maneira absolutamente laica, e colocando em ação o artigo 18 da Declaração de Direitos Humanos, no intento de preservar os direitos de ambos os lados.
Fonte: gospel+

sábado, 17 de março de 2012

Bancada evangélica ameaça impedir a venda de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014

A Fifa vem exigindo a liberação da venda de bebida alcoólica nos estádios durante a Copa do Mundo de 2014. A entidade estaria conseguindo modificar a legislação brasileira atual, através do recurso de criar uma “Lei Geral da Copa”, que atenderia aos interesses da entidade. A venda de bebidas alcoólicas nos estádios é proibida pelo Estatuto do Torcedor. 
Segundo o jornalista Ilimar Franco, do jornal O Globo, há um movimento da bancada evangélica para derrubar a proposta no plenário da Câmara Federal. O Ministério Público, que vinha tentando barrar na Justiça a liberação, ganhou o apoio dos deputados religiosos. Eles são contrários, alegando que, para os patrocinadores, basta à publicidade nos jogos. 
A votação da Lei Geral da Copa foi mais uma vez adiada, pois seu relator, o deputado Vicente Cândido (PT/SP) teria sido surpreendido numa reunião por um representante da Casa Civil, que afirmou: “o governo não tem nenhum compromisso com a FIFA para a liberação de bebidas alcoólicas”. 
O governo teria recuado após um movimento de evangélicos como Anthony Garotinho (PR/RJ) que juntamente com outros 80 deputados fecharam questão contra a liberação da venda de bebidas durante os jogos da Copa. A bancada católica militante, liderada pelo deputado Eros Biondini (PTB/MG) tomou a mesma posição. Após fazer as contas, o governo constatou que a derrota seria inevitável. 
A FIFA acredita que a imagem de torcedores bebendo nos estádios é uma publicidade estratégica para a indústria de bebidas, parceira da entidade nas competições pelo mundo, principalmente na Europa. 
Os deputados contrários à liberalização das bebidas alegam que a permissão pode aumentar casos de violência nas arenas.
Sem um dispositivo que regule a venda de bebidas alcoólicas, a FIFA teria que negociar com cada um dos Estados para conseguir autorização para comercializar os produtos.
Possivelmente deverá surgir a proposta de uma legislação que libere a venda de bebida alcoólica, mas os torcedores só poderão consumir em locais específicos das arenas.
Com informações O Globo

ONU insiste para que haja união de todas as religiões

Nassir Abdulaziz Al-Nasser, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, destacou recentemente o potencial “de todas as religiões do mundo” para promoverem a paz e a estabilidade no mundo. “Reconhecemos e celebramos os valores que são partilhados pelas tradições religiosas”. Ele afirmou também que as religiões têm princípios comuns que podem ser usados ​​para trazer unidade e harmonia entre as pessoas. Seu discurso foi por ocasião da Semana Mundial da Harmonia Inter-religiosa, realizada em Nova York, e reuniu representantes de diferentes credos religiosos. 
Para Al-Nasser, as religiões e as Nações Unidas têm muito em comum: “Essas semelhanças incluem o respeito pelos direitos humanos – confirme está na Declaração Universal dos Direitos Humanos – a afirmação do valor igual de todos os seres humanos e a importância da compaixão e serviço ao próximo e as aspirações universais pela paz”.

Os estados-membros da ONU decidiram num assembleia em 2010 realizar o evento anualmente. O presidente da Assembleia Geral destacou que a ONU foi estabelecida para “permitir a procura de valores universais como a paz, liberdade, direitos humanos, dignidade e uma unicidade da humanidade, que também são adotados por muitas religiões no mundo”.
A Vice-Secretária-Geral Asha-Rose Migiro destacou que, embora a fé seja ”a ligação que muitas vezes une as comunidades e as culturas ao redor do mundo”, muitas vezes foi usada como uma desculpa para “enfatizar as diferenças e aprofundar as divisões”.
“Só ao encontrarmos uma causa comum, no respeito mútuo de valores espirituais e morais é que podemos esperar que haja verdadeira harmonia entre as nações e os povos”, disse ela.

Migiro enfatizou: “O evento de hoje é uma prova dos benefícios que podem derivar de caminharmos juntos e aprendermos uns com os outros”.
Ela pediu ainda que as comunidades religiosas se posicionem contra o extremismo e a intolerância, permanecendo firmes na luta pela justiça social, dignidade e compreensão mútua.
Foi anunciado ainda que em 22 de março haverá um dia temático na Assembleia, visando “promover a compreensão intercultural para a construção de sociedades pacíficas e inclusivas”, questões que já foram levantadas ano passado no 4 º Fórum da ONU - Aliança das Civilizações em Doha, no Catar.
Traduzido e adaptado de WN.com
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Maior líder muçulmano da Arábia Saudita pede a destruição de todas as igrejas cristãs

Perseguição aos cristãos no Oriente Médio pode resultar em conflito global

O sheik Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti da Arábia Saudita, maior líder religioso do país onde Maomé nasceu, declarou que é “necessário destruir todas as igrejas da região.” Tal comentário do líder muçulmano foi uma resposta ao questionamento de uma delegação do Kuwait, onde um membro do parlamento recentemente também pediu que igrejas cristãs fossem “removidas” do país.

O grão-mufti salientou que o Kuwait era parte da Península Arábica, e por isso seria necessário destruir todas as igrejas cristãs de lá. “Como acontece com muitos muftis antes dele, o sheik baseou sua fala na famosa tradição, ou hadith, que o profeta do Islã teria declarou em seu leito de morte: ‘Não pode haver duas religiões na Península [árabe]’. Isso que sempre foi interpretado que somente o Islã pode ser praticado na região”, explicou Raymond Ibrahim, especialista em questões islâmicas.

A importância dessa declaração não deve ser subestimada, enfatiza Ibrahim: “O sheik Abdul Aziz bin Abdullah não é um líder muçulmano qualquer que odeia as igrejas. Ele é o grão-mufti da nação que levou o Islã para o mundo. Além disso, ele é o presidente do Conselho Supremo dos Ulemás [estudiosos islâmicos] e presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas. Quando se trata do que o Islã prega, suas palavras são imensamente importantes “.
No Oriente Médio, os cristãos já estão enfrentando perseguição maior, incluindo a morte, nos últimos meses. Especialmente nos países onde as facções militares islâmicas têm aproveitado o vácuo de poder criado pelas revoluções da chamada “Primavera árabe”, como Egito, Líbia e Tunísia, Jordânia, Marrocos, Síria e Iêmen.

Os cristãos coptas, por exemplo, que vivem no Egito há milênios estão relatando níveis mais elevados de perseguição de muçulmanos. No Norte de África, os muçulmanos prometeram erradicar o cristianismo em alguns países, como a Nigéria. No Iraque, onde os cristãos tinham algumas vantagens durante o governo de forte Saddam Hussein, populações cristãs inteiras fugiram. O Irã também tem prendido crentes e fechado igrejas mais do que de costume.

Ibrahim escreveu ainda em sua coluna: “Considerando a histeria que aflige o Ocidente sempre que um indivíduo ofende o Islã, por exemplo, um pastor desconhecido qualquer, imagine o que aconteceria se um equivalente cristão do grão-mufti, digamos o papa, declarasse que todas as mesquitas da Itália devem ser destruídas, imaginem o frenesi da mídia ocidental. Imediatamente todos os veículos gritariam insistentemente ”intolerância” e “islamofobia”, exigiriam desculpas formais e apelariam para uma reação dos políticos”.

O estudioso acredita que uma onda de perseguição sem precedentes está prestes a ser iniciada na região, que ainda testemunha Israel e Irã viverem ameaçando constantemente fazerem ataques. O resultado disso pode ser um conflito de proporções globais.
Traduzido e adaptado de Arabian Business e WND
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Juristas aprovam aborto e outras aberrações

Uma comissão de juristas nomeada pelo Senado para elaborar um novo Código Penal aprovou na sexta-feira um texto que dá mais liberdade para que a mulher possa realizar abortos e não ser acusada por assassinato.

A principal inovação do novo Código Penal sobre aborto é que uma gestante poderá eliminar seu bebê até 12 semanas de gestação, caso um médico ou psicólogo avalie que ela não tem condições “para arcar com a maternidade”.

Juliana Bello, defensora pública do Estado de São Paulo e integrante da comissão, vê o aborto como questão de saúde pública, afirmando, sem nenhuma base, que 1 milhão de mulheres fazem abortos ilegais por ano. Essa lógica seria tão aceitável quanto a dizer que o estupro é questão de saúde pública, se alegasse que 1 milhão de mulheres e crianças são estupradas, criando uma justificativa porca para legalizar um crime bárbaro desses.

A aprovação do texto pró-aborto foi tranquila, de acordo com a imprensa. Onde é que estava a bancada evangélica?
O novo Código Penal também criminalizará o “terrorismo”, cuja definição dependerá da boa vontade do governo. No governo de Obama, por exemplo, opositores do aborto e do “casamento” gay são considerados terroristas potenciais. O governo brasileiro terá vontade de imitar os EUA?

“Estamos diante de uma cultura que quer legalizar o aborto a qualquer custo”, afirma Dóris Hipólito, da Associação Nacional Mulheres para a Vida. Ela afirmou que aprovar o aborto quando há recomendação médica ou psicológica equivale a aprová-lo em qualquer situação. “É fácil encontrar profissionais que recomendam o aborto mesmo sem qualquer justificativa.” Dóris recorda a história de uma gestante que tinha sopro no coração e recebeu recomendação para fazer aborto.

“As avaliações sobre a condição psicológica são ainda mais subjetivas”, afirma Dóris. “Atendemos dezenas de gestantes em situação vulnerável. Falo por experiência: abortar não soluciona nenhum problema. Só torna o drama ainda pior. Vi jovens que, ao receberem o apoio adequado, reconstruíram suas vidas quando se tornaram mães.”

Como se já não bastasse o assassinato de bebês em gestação, o novo Código Penal também contempla a eutanásia. Agora o SUS não precisará mais matar os pacientes abandonando-os nos corredores dos hospitais. Bastará uma injeção “compassiva”, e sobrará mais dinheiro da Saúde para ir para o bolso dos corruptos.
A comissão do Senado ainda decidiu que não será mais crime ser dono de casa de prostituição, colocando efetivamente a lei do lado dos criminosos.

Em se tratando de um governo composto por “celebridades” com farto histórico terrorista comunista, não podemos esperar deles leis que defendam a vida, a família e o Brasil. Toda e qualquer mudança que empreendem nas leis e nas políticas, eles sempre dão um jeito de enfiar aborto, homossexualismo e outras aberrações no recheio.

Agora que os “ex”-terroristas governam o Brasil, cuide-se quem puder. Pelas novas leis que fizerem os inocentes serão culpados e os culpados serão inocentes.
O que podemos fazer? Pressionar os senadores para que barrem essa aberração de novo Código Penal, antes que seja tarde demais.
Com informações do Estadão.
Fonte: Julio severo

terça-feira, 13 de março de 2012

Irã fecha igrejas e prende cristãos

Os cristãos estão sofrendo com uma nova onda de perseguição no Irã. As autoridades iranianas estão fechando “igrejas subterrâneas”, e prendendo indiscriminadamente líderes e membros. Cinco igrejas “oficiais”, ligadas às Assembleias de Deus, também foram fechadas recentemente.

Desde o Natal passado, as igrejas em Ahwaz, Shiraz, Esfahan,Teerã e Kermanshah foram alvos da polícia religiosa. Dezenas de cristãos foram presos em suas casas e locais de trabalho.

Durante um ataque na cidade de Esfahan, Giti Hakimpour, de 78 anos de idade foi presa em sua casa no dia 22 de fevereiro. Ela havia passado recentemente por uma cirurgia no joelho e não estava em boas condições de saúde, precisando de cuidados especiais. Após persistentes esforços os irmãos, Giti foi solta três dias depois.

Hekmat Salimi, pastor de uma igreja em Esfahan, teve sua casa foi saqueada por agentes do governo, que o levaram preso e confiscaram seu computador, livros e outros pertences.

Em Kermanshah, província a 526 quilômetros da capital Teerã, Masoud Delijani, um ex-muçulmano convertido, foi sentenciado à três anos de prisão acusado de trocar de religião, fazer reuniões ilegais em sua casa e evangelizar muçulmanos.

Preso em março de 2011, Masoud, um professor, ficou na solitária por 114 dias. Ele conta que foi submetido a ‘intensa pressão física e mental’ antes de ser libertado mediante o pagamento de uma fiança de cerca de US$ 100 mil.

Congregações inteiras que se reuniam em casas foram presas. Em 21 de fevereiro, os 13 cristãos (incluindo algumas crianças) que se reuniam para cultuar foram levados por agentes de segurança em Kermanshah. Três deles ainda permanecem sob custódia do governo.

Esta onda de prisões ocorre justamente quando o Irã recebe forte pressão internacional para que abandone o seu programa nuclear. As autoridades iranianas estão acusando todos os cristãos de terem uma “aliança” com os países ocidentais.

Estima-se que, em 2011, cerca de 70 cristãos foram presos, alguns deles estão desaparecidos e não se sabe se continuam vivos ou não. O número de pessoas presas em 2012 é difícil de ser calculado, mas além de Assembleias de Deus, as igrejas presbiterianas, anglicanas e as pentecostais assírias tem sofrido uma pressão crescente.

O chefe da Mohabat, agência iraniana de notícias cristãs, Saman Kamvar descreve a situação: “Os relatórios que temos de fontes dentro do país é que os cristãos foram forçados a fugir do Irã por causa do tratamento desumano e cruel do Estado”. A pressão dos interrogatórios os intimida por horas, querendo que testemunhem contra os seus companheiros crentes. Eles os colocam em solitárias por longos períodos, pressionam física e mentalmente para fazê-los renunciar à sua fé e voltar ao islamismo.

Há evidências de ferimentos por torturas físicas, como chicotadas… Em um esforço para pressionar as famílias dos cristãos detidos, as autoridades pedem grandes quantidades de dinheiro como fiança…

Segundo relatos recentes juízes ou interrogadores pediram que os familiares apresentassem as escrituras de suas casas como fiança para conseguir sua liberdade provisória… Mesmo assim, o regime atual do Irã está observando um crescimento do cristianismo como nunca antes”.
Fonte:
http://noticias.gospelprime.com.br

Padre que chamou evangélicos de otários pode ser afastado do cargo


Pe. Paulo Ricardo Azevedo Junior
O padre Paulo Ricardo Azevedo Júnior, que recentemente chamou os evangélicos de otários, pode ser afastado do seu cargo após reclamações de outros padres que também foram ofendidos pelo pároco durante seus sermões.
Um pedido de afastamento será julgado pelo arcebispo de Cuiabá, dom Milton Santos, que recebeu a carta aberta assinada por 27 padres e protocolada junto à Mitra Arquidiocesana e à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O sermão que causou a confusão no Clero foi ministrado durante o “Vinde e Vede”, um tradicional evento católico que acontece no período de Carnaval. Durante sua fala, o padre Paulo Ricardo criticou seus amigos que não possuem uma postura adequada.
“Quantos padres foram tomados completamente pelo espírito do mundão. Tá entendendo? Caíram no mundão, no mundo (…). Quer dizer que estão no mundão, tão na festança, tão no pecado. Não querem mais ser padres. Querem ser boy. Querem tá (sic) na moda. Tá entendendo? Querem ser iguais a todo mundo. Padre que quer ser igual ao mundo!”, afirmou o padre em sua palestra, que foi difundida pela internet, através do YouTube e pelas redes sociais.
Conhecido em Cuiabá por usar a batina sempre que é visto em público, o pároco sem papas na língua, critica seus amigos do Estado que não usam a vestimenta como traje permanente. “Vejam: Nossa Senhora está dizendo que a Igreja tá sofrendo um calvário. E por quê? Porque entrou dentro na Igreja o espírito do mundo. E entrou como? Entrou por causa de padre! Por causa de padre que não é padre! Por causa de padre que não honra a batina porque, aliás, nem usa a batina!”, bradou o padre, em seu discurso.

Diante dessas falas os padres se uniram e apresentaram o documento pedindo o afastamento de Paulo Ricardo de Azevedo Júnior. “Colocando-se talvez no lugar de Deus, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior julga e condena inúmeros irmãos no sacerdócio que levam vida ilibada e que são reconhecidamente compromissados com o Evangelho, com a Igreja e com o Reino de Deus. Ele espalha discórdia e divisões desnecessárias e prejudiciais ao crescimento espiritual do clero e do povo de Deus.”, relata o documento.
Os padres não pedem apenas o afastamento de Paulo Ricardo do comando das missas como também que ele seja afastado do cargo de mestre do Seminário Dom Aquino Correa (Sedac), em Várzea Grande. Eles alegam que ele “não tem saúde mental para ser formador de futuros presbíteros”.
Do outro há fiéis que apoiam Paulo Ricardo e até criaram na internet uma campanha para que ele não seja afastado. Além da petição pública eletrônica os católicos da cidade também planejam uma manifestação em frente à sede da Arquidiocese.

O padre Paulo Ricardo de Azevedo, escreveu uma carta em seu blog no 11/03 afirmando que vai deixar a capital do Mato Grosso para buscar “conselho espiritual” e “assistência jurídica”.
O pároco lamentou a interpretação que deram para sua pregação quando insinuou que o “espírito mundano” tinha entrado na Igreja Católica, citando seus colegas padres que não estavam mantendo uma postura adequada. Os padres se sentiram ofendidos com as declarações do pároco.