Um dos maiores estadistas de todos os tempos e a pessoa
que fez o máximo para avançar a causa das Missões durante o curso do século 18
foi um nobre alemão, o Conde Nicolau Ludwing Von Zinzendorf, que teve poderosa
influência sobre o cristianismo primitivo, a qual, em muitos respeitos, igualou
ou superou a de seus amigos cristãos, John Wesley e George Whitefield.
Ele introduziu a evangelização e fundou a igreja Morávia
e compôs inúmeros hinos, mas acima de tudo inaugurou um movimento missionário
mundial que preparou caminho para Willian Carey e o “Grande Século” das missões
que se seguiria.
Nasceu em 1700 em meio à riqueza e nobreza. Ele ansiava
entrar no ministério cristão, todavia parecia-lhe inconcebível quebrar as
tradições familiares da nobreza. A decisão aconteceu em 1719, quando um
incidente durante uma viagem pela Europa mudou o curso de sua vida. Enquanto visitava
uma galeria de arte viu um quadro (Ecce Homo de Domecino Feti) que mostrava
Cristo suportando a coroa de espinhos, com a seguinte inscrição:
“Isto fiz por
ti, o que fazes tu por mim?”
Desse momento em diante, Zinzendorf soube que jamais
poderia ser feliz vivendo como nobre. Qualquer que fosse o preço, ele buscaria
uma vida de serviço para o Salvador que tanto sofreu para resgatá-lo.
Como estadista missionário, passou trinta e três anos
como supervisor de uma rede mundial de missionários que esperavam liderança de
sua parte. Seus métodos eram simples e práticos, suportando a prova do tempo.
Todos seus missionários eram leigos, treinados para evangelistas e não
teólogos. Como leigos, com sustento próprio, esperava-se que trabalhassem junto
aos prováveis convertidos, dando testemunho de sua fé por palavras e exemplo de
vida – sempre procurando identificarem-se como iguais e não superiores.
A contribuição de Zinzendorf no terreno das missões é a melhor
vista na vida dos homens e mulheres que aceitaram seu desafio de abandonar tudo
por causa do Evangelho. A única motivação deles, não era a fama, a glória
humana, o enriquecimento à custa da obra de Deus, mas sim o amor sacrificial de
Cristo pelo mundo, e foi essa a mensagem que levaram até os confins da terra.
Que Deus levante novos “morávios” e grandes estadistas
missionários neste século presente, para recuperar a genuína visão missionária
e anunciar a mensagem da Cruz aos bilhões que ainda faltam serem evangelizados.
Fonte: basemissionaria
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