terça-feira, 27 de maio de 2014

Você é cristão... De que lado você está?

Primeira coisa a fazer nesse momento é pedir perdão a Deus. Porque que tenho um chamado ministerial e muitas vezes tenho me calado ou ignorado o chamado. Ops! Não é isso que você está pensando. Estar como empresário, super ocupado com os negócios, isso não me impede de servir a Deus. A empresa, o Hotel Porto Camargo é bênção de Deus, um presente mais do que especial. No entanto, preciso continuar fazer aquilo confiou a mim, independente da minha vida profissional: Obedecer e anunciar as boas novas do evangelho. Isso, em tempo oportuno ou não; para confortar e/ou admoestar. Quando me debruço sobre isso, temo e tremo diante da Palavra de Deus.

“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada”. I Timóteo, 4:1-2.

Você precisa saber que satanás é um impostor, arqui-enganador e falsário. Ele costuma deturpar a verdade, a fim de desviar os cristãos da palavra de Deus. Agindo por meio de falsos mestres, introduzindo heresia nas igrejas.
Essa estratégia foi afirmada por Jesus. (Mateus, 24:4,5 10 e 11).

Em I Timóteo, 4:1,2; Paulo advertiu a Timóteo sobre esse tempo de grande engano, que por sinal hoje vive a Igreja.

Satanás está agindo no meio do povo “cristão” por meios de líderes e supostos pregadores da Palavra de Deus, com ensinos heréticos e doutrinas erradas que apelam e alimentam os desejos carnais. São ensinos cheios de meia verdade que servem apenas para seduzir, atrair e desviar os cristãos da pureza e santidade.
E não apenas falsos líderes que atraem e deturpam a palavra de Deus, mas há também aqueles que se recusam a dar ouvido a sã doutrina. (II Tm. 4:3); para satisfazer seus desejos carnais.

O engano vai continuar crescendo até que satanás ser expulso da terra. (Apocalípse, 12:9). Seu objetivo é afastar os cristãos da verdade. Por ele usa disfarce (líderes falsários) e distorce a palavra da verdade.

Essa onda de engano está resultando em grande apostasia: Afastamento da verdade divina; consequentemente desvio de conduta cristã.

Vivemos um momento crucial para o cristianismo autêntico, mas creio do agir de Deus, Ele ainda vai surpreender os falsários. O Senhor não fechou os olhos para o engano nem para os falsos ensinos e pecados camuflados no meio da Igreja.


“Agindo eu quem impedirá?” Deus vai sacudir os seus filhos. Os espíritos enganadores não sobreviveram no meio da congregação. Há um remanescente fiel com os olhos fixos em Jesus, cuja fé está firme na Palavra de Deus. Esse remanescente sobreviverá e será vitorioso.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Espirito Santo, melhor amigo do crente...

Se você é um crente nascido de novo no Senhor Jesus Cristo, o melhor amigo que você poderá ter nesta terra é o Espírito Santo. Disse Jesus: 
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14.16-17).

Deus Pai e Deus Filho enviaram o Espírito Santo, “outro Consolador”, para tomar o lugar de Jesus nesta terra. Ele vem em nome de Jesus: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (v.26).

O Espírito Santo deve ser para nós o que o próprio Jesus foi para os discípulos quando estava em carne aqui na terra. Jesus caminhou, conversou e teve comunhão com eles; Ele os dirigiu, instruiu e protegeu. Ele disse: “Eu vou embora, mas enviarei Outro para andar com vocês, ser amigo de vocês e estar com vocês”.

O Espírito Santo ficou no lugar de Jesus aqui na Terra. Jesus quer que você venha a conhecer o Espírito Santo – amar, confiar e crer no Espírito Santo que habita em nosso coração – conhecê-lO pessoalmente e dar-Lhe o lugar real que Ele merece.

O Espírito Santo é uma Pessoa. Não se refira a Ele como se fosse uma coisa. Devemos tratá-lO como trataríamos Jesus se Jesus estivesse aqui em carne. Você honraria e reverenciaria o Senhor Jesus. Faça o mesmo com o Espírito Santo.

O Espírito Santo ministra a nós de muitas maneiras.

O Espírito Santo Nos Convence

“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim” (Jo 16.7-9).

Sem o poder convincente do Espírito Santo, você nunca teria percebido sua necessidade do Salvador. Ninguém voluntariamente desistiria de seu pecado e daria as costas a este mundo em verdadeiro arrependimento – exceto quando o Espírito Santo coloca Seu dedo no coração da pessoa e a convence da perniciosidade e da malignidade do pecado e lhe mostra que ela está debaixo da maldição de Deus, e destinada ao inferno.

O Espírito Santo Nos Atrai 
Você acha que vir a Deus foi idéia sua? Não foi. Você estava fugindo dEle. Se Ele não o tivesse seguido até cansá-lo, você jamais teria sido salvo.

“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer” (Jo 6.44).

Você acha que vir a Deus foi idéia sua? Não foi. Você estava fugindo dEle. Se Ele não o tivesse seguido até cansá-lo, você jamais teria sido salvo.

Existem aqueles que estudam crescimento de igreja e que aconselham que sejam feitos cultos que sensibilizem aqueles que buscam. Eles dizem que devemos ser sensíveis a todas as pessoas que estão buscando o Senhor. Verdadeiramente, nenhuma delas está buscando o Senhor! Ele é que as busca: “Não há quem busque a Deus” (Rm 3.11). Nós jamais teríamos vindo se Ele não nos tivesse atraído, alcançado e ensinado.

O Espírito Santo Nos Ensina

“Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16.14). 
Ele abre nosso entendimento para o Evangelho. Quem trouxe Lídia a um entendimento do Evangelho? O Espírito Santo. Pense sobre uma ocasião em que você testemunhou pessoas vindo a Jesus. Quem fez aquilo? Foi o coral? Um pregador? Não. O Espírito Santo abriu o coração delas para que pudessem entender o Evangelho. Sem o Espírito Santo, as pessoas não conseguem entender as coisas espirituais: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14).

O Espírito Santo Nos Sela
 “Também vós (...) tendo nele crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (Ef 1.13).
 
O ministério do Espírito Santo não cessa depois que você é salvo. Ele sela você no corpo de Cristo: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2Tm 2.19). O selo é o carimbo que designa propriedade, uma transação terminada. Quando você é salvo, você é marcado, selado e liberto pelo Espírito Santo de Deus.


O Espírito Santo Habita Em Nós

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus?” (1Co 6.19).

Algumas pessoas pensam que Deus habita em um auditório de uma igreja. A igreja não é o santuário. Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Ele vem para viver em nós. Quando você é salvo, todo lugar é um lugar santo. Todo dia é um dia santo. Você já não pertence mais a você mesmo; você foi comprado com o sangue cujo preço é inestimável, o sangue de Jesus, para glorificar a Deus em seu corpo. Você é o templo do Espírito Santo de Deus.

O Espírito Santo Nos Consola

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja sempre convosco” (Jo 14.16).

Você acha que vir a Deus foi idéia sua? Não foi. Você estava fugindo dEle. Se Ele não o tivesse seguido até cansá-lo, você jamais teria sido salvo.

Uma vez que o Espírito Santo tenha selado você no corpo de Cristo e habita em você, Ele o conduz pela vida toda. Desde o menor pesar até a mais profunda dor, Ele lhe dá o consolo que ninguém mais pode dar.

O Espírito Santo Nos Guia

“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13).

Deus nunca teve a intenção de que você tropeçasse nas trevas, tateando de lá para cá, como um navio sem leme numa noite escura e de tempestade. Não! Você pode caminhar na luz à medida que o Espírito Santo abre seu entendimento, guia você, ensina você, instrui você e dirige você em meio a este mundo.

O Espírito Santo Nos Dá Poder

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1.8).

Graças a Deus pelo poder do Espírito Santo, que nos enche de poder!

O Espírito Santo Intercede Por Nós

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26).

Ele é o Espírito da oração e da intercessão.


Temos um amado amigo na Pessoa do Espírito Santo. Ele é para nós o que Jesus foi para os discípulos. E devemos ser para Ele o que os discípulos foram para Jesus. Como somos abençoados por termos um Amigo como Ele! (Adrian Rogers - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Incomparável Cristo

“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos […] para que provasse a morte por todos” (Hebreus 2:9).

Jesus Cristo tem sido a figura dominante a cultura ocidental há dois mil anos e seu nascimento é a referência de nosso calendário. Ele é o centro das escrituras, conforme declarou Lutero: “a escritura inteira, em cada parte dela, só trata de Cristo”. Ele é o coração da missão, a mensagem que incontáveis cristãos atravessam terras e mares, continentes e culturas para transmitir.



Em análises magistrais, John Stott examina o testemunho do novo testamento, o retrato que a igreja tem feito de Cristo ao longo dos séculos e a influência que Cristo tem exercido sobre pessoas nos últimos vinte séculos. Por fim, voltando-se para o livro de Apocalipse, ele pergunta o que Jesus Cristo significa hoje. Eis o fruto de toda uma vida de estudo bíblico, reflexão cristã rigorosa e devoção à pessoa de Jesus Cristo.
Fonte: Estudos Bíblicos

A semana das dores

“E disse-lhes: "Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer”(Lucas 22.15).

A espiral do ciclo litúrgico traz de volta a semana das dores e da paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Na verdade, para nós, cristãos reformados, a vivência da experiência da cruz é uma realidade cotidiana, fomos e estamos sendo crucificados com Cristo na medida em que morremos para o pecado, a injustiça e a ostentação do mundo. Todavia, não há mal algum em aproveitarmos estes momentos mais intensos para não só aprofundarmos a nossa consciência quanto aos fatos que importaram em nossa salvação, mas também para proclamarmos a essência da mensagem evangélica, a gratuidade da morte do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

As narrativas da Paixão que encontramos nos Evangelhos, além de sensibilizarmo-nos e dar-nos informações de como as coisas aconteceram, trazem lições que devem ser sempre atualizadas em nossa caminhada de fé. 

A semana começa com o domingo da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. É o “domingo de ramos”. Jesus entra aclamado em Jerusalém como Rei-Messias, o Filho de Davi, o que cumpre em filigrana as profecias: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta” (Zc 9.9). Contudo, o alarido da multidão e aquele reconhecimento eufórico não traduzem a sua missão. Sua decisão de ir a Jerusalém continha outro programa a ser vivido: “E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém” (Lc 9.51), isto é, cumprir o projeto de seu Pai, dar a vida por suas ovelhas, resgatar os pecadores e estabelecer o reinado de Deus e voltar glorioso para junto daquele que o enviara. 

Depois desta entrada triunfal, entre os “hosanas” de um povo festivo, Jesus vive a amarga noite da última ceia. A atmosfera dos Evangelhos parece carregada de tensão. A dor e a melancolia da despedia. A conversão dos valores arraigados ao orgulho humano nas lições do lava-pés e o prenúncio da morte. A nova Aliança com base no sangue derramado, a angústia do horto e finalmente a traição por parte de um de seus discípulos amigos. Desta quinta-feira quis o Espírito Santo conservar-nos preciosas lições. Que o amor cristão só tem sentido se for insistente, permanente e independente das inclinações de nossa carne. Um amor que persevera, não recua, que não desiste, mesmo quando tudo conspira ao redor. Que o amor não é um simples sentimento, mas um mandamento e um serviço de humildade e gratuidade. Aprendemos que o discipulado não é turismo religioso, mas seguir a Jesus significa um convite para morrer com Ele e com Ele entregar a vida em obediência ao Pai e em favor dos irmãos. 

Chegamos à “sexta-feira da paixão” e da morte do inocente, justo e santo Filho de Deus. Dos horrores vividos na casa de Anás, à submissão a um político fraco e corrupto, à patética aparição na casa de Herodes, a troca por Barrabás em um Tribunal iníquo e à exposição pública a caminho do Calvário, Jesus deu provas cabais de quem era: “o homem das dores”, o Servo de Iaweh, o Justo das Escrituras, o Messias esperado pelas nações, a Ovelha muda que não abriu a boca diante dos seus tosquiadores. Jesus revelou-se como o verdadeiro cordeiro pascal, o suficiente bode da expiação e em sua carne macerada e em seu sofrimento não só tornou aceitável, mas confirmou todos os sacrifícios prescritos na Lei, enquanto bebia até a última gota do cálice. Mas, o que continha mesmo o cálice que o Pai serviu a Jesus? Continha a ira de um Deus Santíssimo e Justo, ofendido em sua majestosa autoridade que vindicava justiça desde a Queda de Adão. Na sexta-feira, Jesus paga o preço de nossa dívida: “e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz” (Cl 2.14). 

Segundo a teologia dos pais da Igreja de Tradição Oriental, aqui se realiza a propriamente dita páscoa do cristão, pois é quando o verdadeiro cordeiro é sacrificado: “Mas quando chegaram a Jesus, percebendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Ele sabe que está dizendo a verdade, e dela testemunha para que vocês também creiam. Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado" (Jo 19.33-36). 

O meu desejo é que você evite a todo custo, motivado por um zelo cego quanto aos exageros litúrgicos de outras religiões, o pecado de desprezar esta oportunidade de viver e anunciar o cerne do Evangelho da Salvação que como se vê, custou um alto preço! Participe com alegria das reuniões, cultos e estudos de sua comunidade de fé.
Fonte: ultimatoonline

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Qual a relação entre a ignorância e a inversão de valores?

Além da inclinação natural da carne, o que leva muitas pessoas a inverter valores, a tomar decisões erradas e a praticar pecados terríveis é o fato de elas serem totalmente ignorantes quanto aos princípios que Deus estabeleceu para uma vida saudável, plena e feliz.

Algumas não tiveram sequer uma boa base familiar que lhes permitisse fazer as distinções básicas entre o certo e o errado, o bem e o mal, o precioso e o vil. Elas costumam deixar-se levar pelos padrões do grupo social com o qual mais convivem ou identificam-se, relativizando coisas absolutas (como a verdade, a honra, o bem, o justo) e transgredindo leis morais e até civis. Resultado: os que são dominados pela ignorância espiritual e moral vivem à margem da sociedade, porque não dão importância aos princípios básicos que regem a vida espiritual e as relações humanas; eles costumam desrespeitar outras pessoas, acarretando danos a si e ao seu próximo.

No passado, antes de o pleno conhecimento de Deus ser manifestado por intermédio de Jesus, os povos pagãos pecavam por ignorância, cedendo à idolatria e à violência porque não conheciam a Lei do Senhor. Contudo, por Sua infinita misericórdia, Ele levantou porta-vozes (profetas) para anunciar a verdade, chamar os pecadores ao arrependimento e à restauração espiritual e moral.
Os habitantes de Nínive, por exemplo, o centro comercial da Assíria, menosprezavam os valores éticos, morais e espirituais, sendo extremamente cruéis para com seus inimigos capturados na guerra. Mesmo sendo considerada a capital da injustiça e da crueldade do mundo antigo, Nínive foi alcançada pela misericórdia de Deus. O Senhor enviou o profeta Jonas lá para pregar uma das mais duras e curtas mensagens proféticas descritas no Antigo Testamento: caso os ninivitas não se arrependessem, ainda quarenta dias, e Nínive seria subvertida. Após essa exortação, eles se arrependeram de suas perversidades, sendo poupados do juízo divino.

Sendo assim, entendemos que o propósito de Deus usar de misericórdia para com as pessoas que invertem os valores espirituais, movidas pela ignorância, é dar-lhes tempo para se arrependerem e mudarem de vida. O Senhor não executa Seu juízo sem antes conscientizar o homem de seus erros.

A população de Nínive quase foi destruída pela ignorância, mas foi alvo da graça, e não da ira, de Deus porque se arrependeu de seus maus caminhos e voltou-se para o Criador.

Até hoje, mesmo na igreja, existem muitas pessoas que invertem os valores espirituais e morais e cometendo pecado porque ignoraram a Lei de Deus, as boas-novas de salvação que lhes são oferecidas em Cristo, e o destino final daqueles que não se arrependerem: o inferno. Não aja assim. Dê ouvidos ao Senhor e ao chamado que Ele lhe tem feito!
Pr. Silas Malafaia

SUGESTÕES DE LEITURA: 

Êxodo 34.6; Jonas 1—4; Atos 3.17; 17.30,31; Romanos 2.4; 3.25; Efésios 4.18; 1 Pedro 1.14; 2.15

A oração de vitória...

“No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou” (1 Rs 18.36-40).
Na vida de Elias vemos uma representação da oração de vitória. Sua oração venceu e derrotou o inimigo. Quem era esse inimigo? Era Baal com seus sacerdotes, o ídolo e seus servos. Eles haviam desviado o povo da genuína devoção ao Senhor, se apossado do coração de Israel e arrastado o povo a servir ao Senhor pela metade, de coração dividido. Toda a terra estava infestada com esse pecado. É uma boa imagem das forças do mal que nos cercam e que infestam o mundo todo. São os poderes das trevas que nos tentam à preguiça, à incredulidade e à paixão pelo mundo, à idolatria, a uma vida cristã pela metade e a seguirmos ao Senhor de coração dividido. Preste atenção: Elias derrotou o inimigo. Como? Através da oração! Tornemo-nos pessoas que oram! Todos os inimigos ao nosso redor são obrigados a fugir diante da santa majestade da presença de Deus, que se revelará pelas nossas orações. E o Deus de Elias vive ainda hoje!

Como era a oração de Elias?

1.Era uma oração concreta
A oração precisa e específica abriga um grande mistério! O Senhor Jesus nos diz que não devemos usar de vãs repetições, ou seja, não devemos usar muitas palavras, como fazem os gentios. Ele está querendo dizer que nossas orações devem ser claras e centradas no alvo, que devemos orar especificamente pelo que está em nosso coração. Muitos vivem dentro de uma bolha de religiosidade, usam um vasto repertório de palavras e frases feitas quando se dirigem ao Senhor, e quando se erguem de seus joelhos já não sabem o que oraram e quais foram, de fato, seus pedidos ao Senhor. Aprenda você também a orar concretamente. Uma oração concreta não é nada mais do que contar com a presença do Salvador vivo, poderoso para interferir e ajudar neste exato momento. Elias disse: “fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel”.

2. A oração de Elias tinha a motivação correta

A motivação mais profunda do coração de Elias nem era em primeiro lugar a conversão do povo, mas a honra do Senhor. Ele diz: “fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel...” e no versículo 37: “Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus...” A ardente paixão da vida de Elias era a glória de Deus e a honra ao Seu nome. Então, no versículo 37 lemos o que ele diz: “...e que a ti fizeste retroceder o coração deles”. É muito bom que você ore pela conversão de sua esposa, de seu esposo ou de seu filho, mas... por que você quer mesmo que eles se convertam? Sua resposta é: para que não continuem perdidos? Então, preciso lhe dizer que essa é uma motivação pouco profunda. Mesmo que o Senhor, em Sua graça, ouça os seus pedidos, a resposta é adiada e freada pela sua motivação egoísta. Sim, é muito importante que seus queridos não se percam. Há mulheres que oram pela conversão de seus maridos, mas muitas vezes a motivação mais profunda de seu coração é ter uma vida mais fácil e usufruir a companhia do marido na hora de ir à igreja, e não a glória de Deus em primeiro lugar. Como Deus é paciente! Quando você orar pelos seus familiares, o impulso prioritário deveria ser: “Senhor, Teu Nome está sendo blasfemado pela vida perdida de meu esposo (ou de meu filho, etc). Por favor, salva-o para que Tu sejas honrado e glorificado e para que Tu recebas o fruto do penoso trabalho de Tua alma”. A glória do Senhor deve ser o alvo supremo de nossas orações.

3. A oração de Elias estava embasada na absoluta certeza de ser atendido

Como é que ele podia ter a certeza de que o Senhor atenderia imediatamente sua oração curta e simples? Ele poderia fazer papel de ridículo na frente dos sacerdotes de Baal. Todos olhavam atentos e tensos esperando o resultado. Creio que a certeza de Elias advinha de sua completa obediência ao Senhor. Em sua oração ele clama: “fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas”.Em outras palavras ele disse: “Senhor, não estou aqui por iniciativa minha. Fiz tudo o que me ordenaste fazer. Agora, faze Tu o que eu não consigo fazer”.

Nós podemos orar vitoriosamente, podemos dar o primeiro passo de fé quando nos encontramos em solo sagrado, ao pé da cruz.

Vemos como é decidida a vida de obediência de Elias nas suas atitudes e ações visíveis: primeiro, ele não teve a coragem de orar como orou antes que o altar do Senhor, que estava em ruínas, tivesse sido restaurado (v.30). Ele encontrava-se em solo sagrado, perto do altar. Portanto, nós igualmente podemos orar vitoriosamente, podemos dar esse primeiro passo de fé somente quando nos encontramos em solo sagrado, ao pé da cruz. Se continuamente entregamos nosso velho homem à morte em Jesus, podemos dizer: “Senhor, fiz tudo conforme a Tua Palavra”.

Em segundo lugar, Elias somente começou a orar quando era tempo de trazer a oferta de manjares (v.36). Que ilustração maravilhosa, se pararmos para pensar que a oferta de manjares era um dos cinco sacrifícios do Antigo Testamento onde não havia derramamento de sangue. A oferta de manjares é uma indicação da vida de Jesus, que não precisava de sangue para sua própria expiação pois não tinha pecado. A Carta aos Hebreus diz que “nos temos tornado participantes de Cristo” (Hb 3.14). Portanto, deveríamos nos identificar com a oferta de manjares, com a vida de Cristo, pois assim diz o Senhor: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2b). Estar em solo sagrado, estar ao pé da cruz e viver conscientemente uma vida de santificação é a expressão prática de nossa obediência a Deus, através da qual o Senhor atende nossas orações e envia fogo do céu. Por essa razão João diz em sua primeira carta, no capítulo 3.22: “e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável”.Lembremos que Elias, como também o diz Tiago, era um homem como nós. Mas Elias era tão poderoso em oração porque fazia o que o Senhor queria. Você já conhece o resultado triplo da oração de Elias?

Quando Elias orou...

1. O fogo do Senhor caiu e consumiu tudo, não apenas o sacrifício, mas inclusive as coisas materiais: a lenha, pedras, terra e água. Como é maravilhoso quando aprendemos a orar como Elias orava: estar em solo sagrado, ao pé da cruz, com vidas santificadas! Então, o Senhor aceitará nossa oferta, e tudo o que é terreno será consumido por Seu fogo.
2. Através da oração de Elias o povo cego reconheceu o Senhor, pois exclamou: “o Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” Se quisermos que este mundo endurecido e obstinado, religioso e cego para as coisas de Deus venha a reconhecer outra vez a glória do Senhor, é necessário que homens e mulheres orem como Elias.
3. Outra conseqüência da oração de Elias foi que, na mesma hora os inimigos teimosos, que seduziam e enganavam o povo, foram derrotados e aniquilados.
Já que o Deus de Elias vive e é o mesmo ainda hoje, eu pergunto: Quem quer orar como Elias? Você quer? Então ajoelhe-se e consagre-se ao Senhor agora mesmo!

Por Wim Malgo – WWW.chamada.com.br

domingo, 5 de janeiro de 2014

Semeando através da família

A tarefa de levar as boas novas aos sofridos começa em nossas famílias
Partiam o pão em suas casas…e o Senhor lhes acrescentava os que iam sendo salvos” (At 2.46,47)
Como podemos estimular a fé em família, de tal forma que ela contagie cada membro, se espalhe por onde andarmos e se multiplique através de nós?
Em primeiro lugar, a fé em família precisa ser vivida em amor. Todos, a partir do casal, devem amar e se sentirem amados, a fim de contribuírem com seus dons e talentos para o desenvolvimento de cada um e o bem estar do conjunto familiar. Tony Humphreys, em seu livro Família, ame-a e deixe-a, diz que “o propósito da família é contribuir para o desenvolvimento de cada um dos seus membros”. Essa é uma família funcional, que vive em amor e cooperação, não em competição, na disputa sobre quem tem a razão ou poder dentro de casa. Esse modelo é descrito em (Pv 31.10-31) onde encontramos pessoas com auto-estima elevada, um casal que confia um no outro e filhos que elogiam seus pais. Essa família virtuosa é um exemplo de amor a ser buscado por nossas famílias.
Reflexão: e quanto a nós? Como está o nível de amor em nossas famílias?
Em segundo lugar, uma família na qual circula o amor de Deus, sente necessidade de alcançar outras. A partir da melhora – não da perfeição – de nossas famílias, começamos naturalmente a partilhar a fé que possuímos com os que sofrem ao nosso redor, na escuridão, e buscam ajuda na esperança de ver uma luz brilhar em seus caminhos. Quando criança, tive o privilégio de ver nascer uma igreja na sala da casa dos meus pais – algo parecido com o narrado em Atos 2.46. Minha primeira tarefa, juntamente com meu irmão, Júnior, nessa comunidade foi de “zelador”. Três vezes por semana, tínhamos de limpar a sala e a varanda de nossa casa e organizar as cadeiras para as reuniões. O interessante é que várias pessoas da rua procuravam meu pai, que não era o pastor, pedindo ajuda e orações para os seus problemas pessoais e familiares; e outros entregaram suas vidas a Cristo. Hoje, abrigamos em nossa casa um grupo de casais, que se reúne semanalmente para estudar princípios bíblicos de relacionamentos familiares – entre eles, quatro ainda não professam Cristo como Senhor.
Ao ver meu filho mais velho separar um dia da semana para ser psicólogo voluntário numa creche e, com os jovens da igreja, apoiar movimentos de ajuda a uma casa de idosos da cidade, fortaleço em meu coração a certeza de que a tarefa de levar as boas novas aos sofridos começa em nossas famílias.
Reflexão: para alcançar os perdidos, precisamos abrir nossos corações e nossas casas!
 Em terceiro lugar, a família que se ama e abre o coração aos que sofrem, sente a necessidade de equipar outros para fazerem o mesmo. O discipulado é parte integrante da evangelização; não uma opção (Mt 28.18-20). Hoje, em nosso país, presenciamos muita superficialidade na vivência da fé. Muitas pessoas, inclusive famílias inteiras, estão se aproximando das igrejas evangélicas e não há pessoas preparadas ou líderes com tempo suficiente para dar assistência a tanta gente. É preciso investir para que pessoas sejam equipadas para discipular.
Lembro-me de um rapaz que, há alguns anos, chegou em meu gabinete. Veio se queixar por sua namorada haver terminado o namoro depois de aceitar a Cristo na igreja que eu pastoreava. “Quero saber o que fez”, disparou ele. Ouvi o que tinha a dizer; conversei um pouco, falei do amor de Cristo e ali mesmo ele se entregou ao Senhor. A igreja o acompanhou em um processo sério de discipulado e, hoje, ele e sua esposa são missionários.
Reflexão: para formar discípulos, precisamos investir em pessoas e famílias!

Quando o amor de Deus cresce no ambiente familiar, sentimos o desejo de partilhar as boas novas de Cristo com outras famílias e equipar outros a fazerem o mesmo. Que o Senhor nos ajude nessa tarefa.
Por Marcos Quaresma - sepal.org.

Meus bons propositos

Bons propósitos para o novo ano... é possível cumpri-los? José toma um lápis, uma folha de papel e sempre anota os seus maus costumes e erros – e com firme decisão escreve: "Dessa vez quero cumprir meus bons propósitos".
- 1 de janeiro – "Tudo bem: durante todo o dia pensei nos meus bons propósitos".
- 2 de janeiro – "Muito trabalho na loja; num telefonema me escaparam algumas palavras que eu não deveria ter dito, mas não foi intencionalmente".
- 3 de janeiro – "...não foi tão bom; inconscientemente acendi um cigarro e fumei mais um antes que me desse conta".
- 4 de janeiro – "Hoje estou muito ocupado para pensar em bons propósitos".
- 10 de janeiro – "Bons propósitos? Que nada...! Eu nem sou tão mau assim".
Quantos de nós já passamos por essa mesma experiência! Não decorrem muitos dias depois de decidirmos mudar e notamos que é difícil melhorar a nós mesmos – e finalmente chegamos à conclusão de que nem somos tão maus assim.

Parece que faz parte da natureza humana querer melhorar o nosso próprio eu e não o conseguirmos. A Bíblia diz: "Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal?" (Jr 13.23). Numa outra passagem a Bíblia diz: "Pelo que ainda que te laves com salitre e amontoes potassa, continua a mácula da tua iniqüidade perante mim, diz o Senhor Deus" (Jr 2.22). E ainda: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos" (Jr 17.9-10a).

As pessoas gostam de fazer um novo começo quando reconhecem seu estado pecaminoso – mas infelizmente olham para a pessoa errada. Olham para si mesmas e tentam melhorar a velha natureza pecaminosa – e cada vez isso termina em fracasso. Deus diz que tentar fazer algo de bom por si só é uma tentativa tão inútil como tentar mudar a cor da pele de um mouro.

Contudo, Deus tem um caminho para mudar uma pessoa e possibilitar-la um novo começo. Ele oferece não apenas um novo começo, mas também apaga os pecados do passado: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17).
Neste novo começo de ano, por que você não reconhece Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, para experimentar a alegria do perdão dos seus pecados e ter a certeza da vida eterna? Ao invés de estabelecer novos bons propósitos a cada ano, você poderá olhar para o passado, para o momento em que Deus lhe deu um novo começo – uma nova vida – uma nova esperança.
Jesus disse em João 6.37: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora".
Por C. H. Dennis – chamada.com.br