sábado, 30 de junho de 2012

Assembleia de Deus é a denominação que mais cresce entre os evangélicos

Dos brasileiros que se declaram evangélicos, 60% é pentecostal, o que representa 10,4% da população brasileira.
De acordo com dados do Censo divulgado na sexta-feira (29/06) pelo IBGE, a Assembleia de Deus é a igreja que mais cresceu no Brasil entre 2000 e 2010, passando de 8,4 milhões de membros para 12,3 milhões.
Os dados confirmam que a AD continua sendo a maior denominação evangélica do Brasil, mesmo sendo dividida em tantos ministérios. Fundada em 1911 por missionários suecos que desembarcaram em Belém (PA), hoje, 101 anos depois, a Assembleia de Deus está espalhada por todos os estados do país reunindo membros de todas as idades e classes sociais.
O Censo de 2010 mostra que entre os brasileiros que se declaram evangélicos, 60% – que representa 10,4% da população – são de igrejas pentecostais, enquanto que apenas 18,5% são de igrejas históricas como luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas e etc. Essa parcela representa 4,1% dos brasileiros.
O coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, Cláudio Dutra Crespo, fala sobre o crescimento dos evangélicos do Brasil. “O crescimento dos evangélicos foi impulsionado, principalmente, pelas igrejas pentecostais. As de missão pararam de crescer”, disse ele.
As igrejas neopentecostais também estão em ritmo de crescimento, principalmente a Igreja Mundial do Poder de Deus que apareceu no Censo pela primeira vez, mesmo tendo mais de 14 anos de existência.
Fonte: gospelprime


“Igreja não faz política partidária”

Pastor Ariovaldo Ramos critica participação de igrejas evangélicas nas eleições: “igreja não faz política partidária”.
Com a iminência das eleições municipais desse ano, um dos assuntos que mais vem sendo discutidos é a participação da igreja evangélica no processo eleitoral. Em diversas cidades, o apoio de igrejas evangélicas já é considerado um ponto estratégico importante para os candidatos.
Diante dos constantes apoios de pastores a partidos e candidatos, o pastor Ariovaldo Ramos deu uma declaração rechaçando os líderes cristãos que fazem alianças políticas em nome das instituições religiosas que representam. De acordo com o pastor, a Igreja não deve se envolver diretamente no processo eleitoral.
"A Igreja se mantém isenta, porque é a palavra de profecia, ética e moral. Nosso envolvimento com a política é com ‘P’ maiúsculo, nunca política partidária". Afirmou o pastor, durante a Marcha para Jesus em Guarulhos, na última semana.
Pastor da Igreja Batista Água Branca ao lado de Ed René Kvitz, Ariovaldo Ramos é também escritor, teólogo e diretor da Faculdade Latino-Americana de Teologia Integral (FLAM).
De acordo com o site Creio, o pastor “detonou” os pastores que fazem alianças partidárias, e orientou os líderes cristãos a exortarem suas ovelhas a fazer política em prol da melhoria do cidadão, discutindo pontos importantes para suas cidades.
Fonte: Gospel+

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Crença no inferno reduz taxa de criminalidade, indica estudo


Pesquisa ouviu mais de 140 mil pessoas em 67 países
Religiões são geralmente vistas como balizadoras de comportamentos. No entanto, quando se trata de prever o comportamento criminoso, as crenças religiosas são um fator determinante, afirma um psicólogo da Universidade de Oregon.
O estudo, publicado na Public Library of Science (PLoS ONE), indica que a atividade criminal é menor nas sociedades onde as crenças religiosas das pessoas servem como um forte elemento punitivo. Em especial quando comparado com lugares onde as crenças religiosas são mais brandas.
Um país onde muitas pessoas acreditam mais no céu do que no inferno, por exemplo, provavelmente terá uma taxa de criminalidade muito maior do que nações onde essas crenças são praticamente iguais. A descoberta surgiu a partir de uma análise abrangendo dados reunidos ao longo de 26 anos, num total de 143,197 pessoas em 67 países.
“A principal conclusão é que nos lugares onde se crê no inferno existem taxas mais baixas de criminalidade, mas nos países onde se crê apenas no céu há taxas maiores de criminalidade, e estes são efeitos duradouros”, disse Azim F. Shariff, professor de psicologia e diretor do Laboratório de Cultura e Moralidade na Universidade de Oregon.
Ele acrescenta: “Acho que é uma pista importante entender os efeitos que causam a expectativa de punição sobrenatural ou de bondade sobrenatural. Os dados confirmam pesquisas anteriores feitas com grupos restritos, mas esse efeito no ‘mundo real’ mostra como a crença realmente afeta as pessoas em relação ao crime”.
No ano passado, em um artigo para a Revista Internacional de Psicologia da Religião, Shariff informou que os estudantes universitários que acreditam em um Deus que perdoa eram mais propensos a trapacear do que os que crêem em um Deus punitivo.
Essas descobertas cientificas recentes continuam mostrando que a idéia de punição divina influencia na maneira como as pessoas vêem a vida. Em 2003, por exemplo, Robert J. Barro e Rachel M. McCleary, pesquisadores da Universidade de Harvard mostraram que o produto interno bruto foi maior nos países desenvolvidos em que as pessoas acreditavam no inferno mais do que criam no céu.
Em relação aos dados de sua pesquisa, Shariff acredita que ”Podemos apenas especular sobre os mecanismos disso tudo, mas é possível que as pessoas que não acreditam na possibilidade de punição após a morte tendem a ter um comportamento antiético. Não sentem que há um impedimento divino”.
O coautor do estudo, Mijke Rhemtulla, do Centro de Métodos de Investigação e Análise de Dados da Universidade de Kansas, destaca que são necessárias investigações mais profundas para explorar todas as interpretações possíveis desses resultados.
Os dados usados por ele e Shariff foram retirados do World Values, um levantamentos sobre valores feito em diversos países da Europa ao longo de diferentes períodos de tempo entre 1981 e 2007. Os dados sobre criminalidade foram retirados dos registros compilados pelas Nações Unidas sobre homicídios, roubos, estupros, sequestros, assaltos, crimes relacionados a drogas, furtos e tráfico de seres humanos.
Outros fatores importantes foram às taxas de religião dominantes das nações (católicos, evangélicos e muçulmanos), além de desigualdade de renda, expectativa de vida e taxas de encarceramento.
Traduzido e adaptado de Huffington Post

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Jogador do Flamengo, Léo Moura é batizado e diz, “É o momento mais importante da minha vida”

Léo Moura, lateral do Flamengo, foi batizado no último sábado, dia 23, na Igreja Batista Central, no Rio de Janeiro. Segundo o jogador, este foi o momento mais importante de sua vida. Em seu Twitter o jogador disse: “É o momento mais importante da minha vida”.
Durante o culto que aconteceu antes do batismo Léo Moura ainda contou seu testemunho e se emocionou, “Graças a Deus nunca tive uma vida ruim, mas nunca fui feliz como sou hoje. Uma vez, em Brasília, numa tarde de autógrafos num shopping, havia uma fila com mais de mil pessoas. Duas senhoras se aproximaram, e uma falou: ‘Não vim pegar autógrafo ou tirar foto. Vim lhe dizer que Deus tem uma grande obra na sua vida’. Hoje tenho certeza que essa obra vai se realizar. Não quero mais largar essa vida”, disse o jogador.
Léo Moura chorou durante a cerimônia de batismo e manifestou muita alegria pelo momento. “ Foram 33 anos de vida antiga e daqui para frente é uma vida nova. Espero que seja melhor que antes. Não posso reclamar da minha vida de antes da igreja, mas espero que daqui por diante seja melhor, junto à minha família”, comentou o jogador após descer às águas. 
Recentemente em entrevista ao Globo Esporte, Léo Moura, falou sobre sua conversão e de como se envolver com a religião tem lhe ajudado a ser uma pessoa melhor não só como profissional, mas também pessoalmente.
Questionado se essa nova fase seria fanatismo o atleta garante que não, pois sempre frequentou a igreja, mas que nos últimos tempos passou a se envolver mais depois que teve algumas revelações.
“Tive várias revelações, isso me aproximou ainda mais da igreja”, disse ele. Uma dessas revelações foi a respeito da Libertadores: “Na Libertadores, na noite anterior ao jogo com o Emelex, eu tive um sonho onde via muitas pessoas orando por mim, eu corria em direção ao gol e marcava. Na primeira bola do jogo, eu fiz como estava no sonho. Aquilo era uma mensagem de Deus que se realizou”, disse ele.
Mas Léo está ciente de que sua religião e sua carreira não podem se misturar e procura transmitir o que tem aprendido na igreja com tranquilidade. Quando entra em campo ele ergue as mãos e ora, mas ele explica que não pede para ganhar o jogo.
“Quero deixar claro que não peço para ganhar, peço proteção para me livrar das contusões, para livrar nosso time de alguma coisa grave, e também para livrar o adversário. Do outro lado têm pessoas que também são evangélicas”.
Léo Moura frequenta a Igreja Batista Central da Barra da Tijuca, onde Fernanda Brum e seu esposo, Emerson Pinheiro, são pastores. A música gospel passou a ser aliada do jogador que até está promovendo um show evangélico.
“Fui chamado através do testemunho do Thalles Roberto, que hoje virou meu amigo, junto com a Fernanda Brum, que além de ser pastora da minha igreja é um louvor que eu gosto muito. Tem a Bruna Karla. São músicas que pessoas de fora também gostam”, disse o atleta que ouve música gospel no carro e até mesmo tem um louvor como toque de seu celular.

Os momentos escuros da nossa vida

Texto: Gênesis 37:1-13
Introdução:
A Bíblia nunca garante uma vida livre de sofrimento. Mas os momentos escuros de nossa vida duram apenas o tempo necessário para Deus cumprir Seus propósitos. O Senhor usa as provações, as dificuldades e a dor para nos equipar para um serviço mais eficaz para ele. A medida que você e eu continuamos a confiar e obedecer a Ele, Deus usa as dificuldades para desenvolver o caráter de Cristo dentro de nós.
O rei Davi sabia como ter um relacionamento íntimo com o Senhor. Embora ele estava longe de ser perfeito, Davi tinha aprendido que só o amor do Pai poderia satisfazer os anseios mais profundos do seu coração (Salmo 63:3). O rei apaixonadamente buscou a Deus através da oração, do arrependimento, e da obediência. Do seu exemplo, eu e você pode aprender a desfrutar da comunhão com o Pai.
I. Uma ilustração bíblica
A. José, filho de Jacó, certamente experimentou uma grande dose de sofrimento.
1. Como filho favorito de seu pai, José foi odiado por seus dez irmãos mais velhos (Gênesis 37:3) e vendido como escravo.
2. Como um cativo no Egito, José se sobressaiu no comando da casa de Potifar. No entanto, a esposa do homem acusa José de molesta-la, e ele foi condenado à prisão.
3. Enquanto estava na prisão, ele interpretou um sonho e previu que o mordomo do faraó seria restaurado a sua antiga posição. Infelizmente, uma vez que ele foi contratado novamente, o homem esqueceu-se de ajudar a libertar José. Somente quando o faraó teve um sonho misterioso que o mordomo lembrou-se do dom incrível do jovem hebreu.
B. Como Deus usou o sofrimento na vida de José?
1. Como um menino hebreu, José não sabia nada sobre o Egito. O sofrimento era a ferramenta na mão de Deus usada para prepará-lo para servir como primeiro-ministro e salvar sua família da fome.
2. Em cativeiro, ele aprendeu a língua e a cultura egípcia. Enquanto vivia entre as pessoas que acreditavam em vários deuses, ele descobriu como manter seu foco no Senhor único e verdadeiro.
3. José também aprendeu a obedecer à autoridade e perseverar apesar de injustiça. Ele aprendeu que Deus estava no comando, não importa quão desoladoras suas circunstâncias pareciam.
II. O propósito de Deus para os tempos escuros
A. O objetivo principal do Pai para a adversidade é conformar-nos à semelhança de Cristo (Romanos 8:29). Ele deseja moldar você e a mim para que o nosso caráter reflita a natureza de Jesus: a maneira como ele pensa, ama e perdoa. Através das dificuldades, o Senhor nos ensina a depender de sua presença em vez de confiar em nossa própria força. O amor de Deus por nós não elimina a dor, o sofrimento e a mágoa. Mas é garantido que Ele vai usá-lo para a Sua glória e nosso bem (Romanos 8:28).
B. O Senhor usa o sofrimento para nos ensinar a manter o nosso foco Nele. Aprendemos a confiar que Ele trará o bem da nossa dificuldade, e que a rebelião só prolonga a duração de nossas provações. Em meio ao tempo escuro, pode parecer que a adversidade nunca vai acabar. Mas Deus ama você e irá completar seu plano para sua vida de alguma forma, se você confiar e obedecer-Lhe.
III. A duração dos tempos escuros
A. A adversidade dura apenas o tempo necessário para o Pai cumprir o Seu propósito em nossas vidas (1 Coríntios 10:13). Deus limita a mágoa e a dor que experimentamos.
B. Pense sobre as restrições que Deus estabeleceu na adversidade José. Ele permitiu que os irmãos de José o vendessem como escravo, mas não deixou que eles o matassem. O Senhor permitiu que as autoridades Egípcias lançassem o jovem na prisão, mas os impediu de tirar sua vida. Deus restringiu a duração do tempo que José sofreu. Ele irá limitar a sua dificuldade também.
IV. Sobrevivendo aos momentos escuros
A. Como José permaneceu fiel apesar da adversidade? 1. Lembrou-se dos sonhos proféticos que previam seu papel de líder (Gênesis 37:5-12). Mesmo que no principio não entendeu seu significado pleno, as revelações lhe deu esperança.
2. Ele viveu o ensinamento de seu pai, tinha inculcado nele a respeito de Deus. As nações pagãs tinham numerosas divindades, mas o Senhor revelou aos Hebreus que Jeová era o único Deus verdadeiro. O que José conhecia sobre o Senhor o sustentou através de dificuldade.
B. Como você pode sobreviver aos momentos difíceis da vida?
1. Confie em Deus. A menos que você confie Nele, você não vai superar a dificuldade.
2. Leia a Sua Palavra e permita que o Senhor fale com você. A medida que você meditar sobre as Escrituras, você estará treinando sua mente para pensar como Deus pensa. Quanto mais você pensar em Cristo, mais você irá agir de maneira santa. Isso significa que você deve dedicar tempo para ler e estudar a Sua Palavra. Se você reservar um tempo para ouvi-Lo, Ele vai guia-lo através de cada situação que você se encontrar.
Quando você enfrentar um tempo de trevas em sua vida, não perca o que o Senhor tem reservado para você. Dedique-se a buscá-Lo em oração. Reprograme sua mente, lendo Sua Palavra e meditando nela diariamente (Romanos 12:2). Não desista, mesmo quando parece que sua dor nunca vai acabar. Confie em Deus para guiá-lo através dos momentos sombrios de sua vida, e Ele vai fazer coisas incríveis dentro e através de você.
por: Pr. Aldenir Araújo

Como está a igreja brasileira +20?


Na sua obra “Faminto por Mais de Jesus” (CPAD), David Wilkerson afirmou: “As igrejas estão sendo invadidas pelo adultério, divórcio, rock ‘evangélico’, psicologia antibíblica e ensinamentos da Nova Era. Muitos jovens crentes estão se voltando para as drogas e o sexo ilícito, tentando preencher o vazio de suas almas. Isso acontece porque muito do que se diz em nossos púlpitos, quando muito, serve apenas para nos agradar. Os sermões não são substanciais e nem difíceis de se engolir. Na verdade, são ‘divertidos’. As histórias são bem contadas, as aplicações fáceis e práticas, e nada do que é dito chega a afetar os ouvintes”.Em 1992, quando a aludida obra foi publicada, nos Estados Unidos, mensagens antropocêntricas, que priorizam o ser humano (como se ele fosse a medida de todas as coisas), massageando seu ego, faziam muito sucesso entre os norte-americanos. Por isso, Wilkerson resolveu escrever sobre o assunto, condenando com veemência a pregação triunfalista, que, em muitas igrejas, tomara o lugar da pregação que visa ao arrependimento e à vida santa.
No Brasil, à época, a igreja era diferente da estadunidense. Na Assembleia de Deus, da qual sou membro desde 1985, o assunto era “A Década da Colheita”, um ousado projeto de evangelização. Lembro-me, com saudades, de como eram as pregações, em 1992. Não havia espaço para olhe-para-o-seu-irmão-e-diga-isto-e-aquilo. Praticamente, não existiam animadores de auditório! Os principais pregadores dos eventos assembleianos de grande porte expunham as Escrituras com graça e sabedoria, tendo como objetivo agradar ao Senhor Jesus.
O que o saudoso irmão Dave escreveu em Hungry for More of Jesus (Famintos por Mais de Jesus), aos cristãos norte-americanos, parece ter sido escrito para a igreja brasileira +20 (vinte anos após 1992): “Ninguém terá problemas ao trazer um cônjuge não-cristão ou um amigo à igreja aos domingos, porque não se sentirão embaraçados. Não entrarão em confronto com o pecado. Nenhuma brasa viva do altar de Deus queimará suas consciências, nenhuma flecha ardente de condenação, vinda do púlpito, os colocará de joelhos. Nenhum dedo profético apontará para seus corações e sentenciará: ‘Você é o homem!’ E se o martelo de Deus vier de encontro ao pecado, a pancada será rapidamente suavizada”.
Wilkerson prossegue em seu “duro discurso”: “É espantoso, porém, verdade. O lugar mais conveniente para trazer alívio à consciência que procura se esconder dos olhos inflamados de um Deus santo é o interior de uma igreja morta. Seus pregadores mais parecem carregadores de caixão que apóstolos de vida. Em vez de guiar crentes famintos à vida abundante oferecida por Jesus, fazem promessas agradáveis, tentando apenas acalmar a fome: ‘Tudo está bem. Você fez o que precisava fazer’”.
Veja o que o irmão Dave disse a respeito da reação daqueles que abraçaram o falacioso evangelho antropocêntrico, quando confrontados à luz da Palavra de Deus: “Alguns pregadores protestam, alegando que suas igrejas, longe de serem mortas, estão repletas de orações fervorosas e adoração a Deus. Contudo, nem todas as igrejas opulentas e avivadas são necessariamente cheias de vida. A adoração vinda de lábios impuros, na verdade, é abominação a Deus. O louvor que sai de corações cheios de adultério, cobiça ou orgulho, não chega a Deus como aroma suave. Bandeiras cristãs erguidas por mãos pecadoras não passam de ostentações arrogantes e revoltosas”.
Realmente, é isso que temos visto na igreja brasileira +20. O falso evangelho que muitos líderes e pregadores abraçaram, nos Estados Unidos e no Brasil, os leva a pensar que sempre estão certos pelo fato de declararem que são abençoados e prósperos. Eles se consideram triunfantes, não porque obedecem à Palavra de Deus, e sim porque “decretam” a própria vitória. O seu triunfalismo os impede de triunfar verdadeiramente. E a sua soberba os distancia do Deus excelso (Sl 138.6).
Tomando como base as palavras de David Wilkerson, em 1992, o que podemos esperar da igreja brasileira +25, +30 e +40? Como será a sua pregação daqui a mais cinco, dez ou vinte anos? Que tipo de culto minha filha (foto) frequentará? A iniquidade se multiplica, e o amor de muitos esfria, como previu o nosso Senhor (Mt 24.12). E isso nos deixa pessimistas quanto ao futuro. Mas não nos esqueçamos de que a Igreja de Cristo, formada pelos crentes fiéis, que andam como Jesus andou (1 Jo 2.6), continua a sua marcha triunfal, nEle (2 Co 2.14). “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
por: Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mulher é alvejada por tiro e é salva pela Bíblia


No Rio de Janeiro, uma mulher foi alvejada por uma bala perdida, porém, foi salva por sua Bíblia que estava no baú da motocicleta de seu marido. Danúbiah Mendes e seu esposo, Marcos Souza, estavam a caminho da igreja quando ouviram três tiros, por volta de 19h40, na Via Dutra. “Eu estava ultrapassando três carros. Quando ouvi o barulho, acelerei mais.”, relatou o Marcos.
O casal só veio descobrir o que aconteceu após o término do culto, quando perceberam que algumas páginas da Bíblia estavam rasgadas e que havia uma bala alojada dentro do livro. O projétil perfurou o baú que fica na parte traseira da moto e foi contido pela Bíblia, por pouco não atingindo Danúbiah.
“Sempre acreditei na salvação em muitos aspectos, mas dessa vez foi uma coisa visual. Vi a bala ali dentro, lembrei-me dos tiros e chorei”, contou Danúbiah.
O esposo, emocionado, também falou, “A Bíblia salva de muitas maneiras. Dessa vez, foi físico. Algumas folhas de papel salvaram a vida da minha esposa”. Eles ainda relataram que raramente carregam a Bíblia no baú da moto.
Fonte: www.gospel+

domingo, 24 de junho de 2012

Grupo islâmico proíbe Tomates ‘porque eles são cristãos?

Um grupo Salafista do Egito parece estar tentando retratar um post no Facebook, que advertiu que comer tomates é “proibido porque eles são cristãos.”
No entanto, o grupo tradicionalista muçulmano, que se chama Associação Islâmica Popular Egípcia, aparentemente ainda acha que tomates são ofensivos se eles forem cortados de tal forma que revele a forma de uma cruz, segundo o site do Líbano Agora.
Junto com a foto de um corte de tomate ao meio para revelar o que poderia ser visto como uma cruz, o grupo originalmente postou no Facebook: “Comer tomate é proibido porque eles são cristãos [O tomate] exalta a cruz, em vez de Allah e diz que Deus é três (uma referência à Trindade).
“[Que Deus nos ajude]. Eu te imploro para espalhar esta foto porque há uma irmã da Palestina que viu o profeta de Allah [Maomé], em uma visão e ele estava chorando, alertando sua nação contra a comê-los [tomate]. Se você não espalhar esta [mensagem], sabemos que é o diabo que parou você,” de acordo com uma tradução feita pelo Agora Líbano.
Mais de 2.700 comentários foram deixados sob o aviso publicado há 10 dias, talvez levando a associação a dar esta resposta:
 “Nós não dissemos que você não pode comer tomates. Nós dissemos para não cortá-lo em [tal forma que revela] a forma de cruz.”
Embora muitos dos comentários feitos sobre o post do Facebook não eram adequados para re-publicar, uma postagem de um blogueiro em seu blog, brincou, “Atenção! Sua salada pode estar fazendo você em um infiel!”
Há uma estimativa de 5-6 milhões de salafistas no Egito. Os salafistas são geralmente considerados mais tradicionais do que outras seitas muçulmanas. No ano passado, um grupo de muçulmanos radicais, incluindo salafistas, foram responsáveis pela queima de diversas igrejas cristãs e empresas no Egito, o que mais tarde resultou em centenas de mortes durante manifestações contra a destruição.
De acordo com um relatório de inteligência doméstica alemã feito em 2010, salafismo é o movimento que mais cresce no mundo islâmico.
Um escritor de The Blaze classificou a maioria das notícias que saem do Oriente Médio como “intrigantes, estranhas e incessantemente preocupantes”, mas disse que a história da proibição de tomates “realmente atravessa uma esfera cômica”.

sábado, 23 de junho de 2012

O discurso da hipocrisia


“Deus não criou o homem para viver em conflitos”, afirma Ahmadinejad.

Os meios de comunicação do mundo inteiro transmitiram a coletiva realizada na quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad que participava do Rio+20.  Em entrevista coletiva, Mahmoud Ahmadinejad falou sobre os pontos discutidos pelos chefes de Estado e citou Deus “clemente e misericordioso” que não criou a raça humana para outros propósitos.
“Deus não criou o homem para viver em conflitos, discriminação, miséria e atrasado. Deus quer um ambiente de bem estar com solidariedade. As minorias, por ilusão, estão dominando e impedindo o progresso, fazendo rivalidade entre as nações”, disse ele.
O presidente iraniano falou ainda sobre a pobreza, lembrando que dos sete bilhões de pessoas que vivem no planeta, três bilhões estão na pobreza e voltou a criticar a “ordem mundial” e o colonialismo dos países ricos.
Em seu discurso no congresso Rio+20 que discutia sobre a sustentabilidade, a autoridade máxima do Irã chegou a citar a criação de uma nova ordem mundial para tentar garantir igualdade entre as nações.
Ahmadinejad também afirmou que pretende trabalhar com países da América Latina para criar um futuro melhor. “A prosperidade da comunidade humana pede Justiça e compaixão. Sim, existe uma distância geográfica entre nós, mas certamente construiremos um futuro claro junto com a América Latina. Todos unidos para um futuro de amor”.
Imagine esse cidadão vem ao Brasil e dá lição de moral aos chefes de estado, como se fosse um homem exemplar, apesar de fanático do islamismo. Mahmoud Ahmadinejad, engenheiro civil, professor universitário, reeleito em 2009 à presidência do Irã, sob suspeita de fraude. Perseguidor do cristianismo, inclusive ordenou a morte por enforcamento do pastor Yousef Nadarkhani, por professar a fé em Jesus Cristo.
O discurso do presidente do Irã, me lembra os fariseus do tempo de Jesus, fanáticos, legalistas, se diziam amantes do bem, mas pregavam o ódio e incentivavam a violência, perseguiam quem não professasse a sua religião. Esse é o problema crônico do ser humano. A hipocrisia é uma prática comum do ser humano. Até mesmo os chamados cristãos, representantes de Cristo na terra, agem hipocritamente. Cristo deu-nos o exemplo de como tratar com a humanidade e nós até pregamos sobre o amor, misericórdia, mas na prática não conseguimos viver o cristianismo.
Muitas pessoas ditas “cristãs” odeiam, perseguem, discriminam, são intolerantes e ainda se orgulham dizendo que vão para o céu. Essas pessoas, como o presidente do Irã, são verdadeiros exemplos de hipocrisia.
Pense nisso!
 “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu”. 1 João 4:20
“E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão”. 1 João 4:21

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Onde reside o amor?


Sem qualquer misericórdia pela poesia, a ciência nos mostrou que os sentimentos (como o amor, por exemplo) e as emoções não “acontecem” no coração, mas no cérebro. Até aí, tudo bem. A questão é: em que regiões do cérebro o amor “acontece”? E o desejo sexual, por acaso é na mesma área?
Para responder estas e outras perguntas, uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da Suécia analisou os resultados de 20 estudos sobre o tema, nos quais pacientes tinham sua atividade cerebral examinada enquanto viam imagens eróticas ou fotografias de entes queridos.
“Vimos que amor e desejo ativam áreas do cérebro diferentes, mas relacionadas”, relata o professor de psicologia Jim Pfaus, da Universidade de Concórdia (EUA). Segundo dados da pesquisa, os dois fenômenos estimulam regiões do chamado corpo estriado.
Tanto o desejo sexual como outros estímulos considerados prazerosos, como sexo e comida, ativam a mesma região. Já a área ativada pelo amor envolve processos de condicionamento em que o cérebro gradativamente aprende que algo é agradável ou prazeroso.
Para acabar de vez com a poesia, eles contam que essa área do amor é a mesma relacionada com o vício em drogas. “O amor é, na verdade, um hábito formado a partir do desejo sexual, conforme este é recompensado. Funciona da mesma forma quando uma pessoa se torna viciada”, destaca Pfaus, para o horror dos românticos.
Embora a ciência venha progredindo cada vez mais em relação ao funcionamento do cérebro, ainda há muito a ser descoberto sobre o amor e outros sentimentos.
Levando em conta os resultados, porém, já podemos trocar aquele famoso trecho de Há Tempos, do Legião Urbana, para “parece cocaína, mas é só amor”.[Medical Xpress

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pastor Big Brother

O evangelho é o poder de Deus, não o poder da mídia. Pense nisso!"

A mídia está imersa na cultura do narcisismo. Uma vez por ano, os lares de muitos brasileiros são invadidos pelo pior tipo de lixo que um meio de comunicação pode produzir. Estou falando do Big Brother Brasil, (a melhor tradução seria Irmão mais velho). Poucos sabem que a origem do programa esta baseado em uma personagem do romance de George Orwell, 1984.
 Escrito em 1948, o romance se passa em uma sociedade totalitária, na qual todos são permanentemente vigiados por câmeras de televisão, sendo presos e torturados quando infringem alguma regra ou lei e submetidos a violentos processos físicos e psíquicos de condicionamento para não voltar a transgredir. Reina a solidão, a impossibilidade da comunicação e o medo de comunicar-se. Como forma de compensação, todos os dias e varias vezes por dia, as pessoas conversam com uma tela de televisão na qual há um rosto bondoso, o Big Brother, ou Irmão mais velho, que os vigia e lhes fala sem na verdade, dizer-lhes coisa alguma, senão lhes dar ordens. Esse extraordinário e terrível romance sobre o controle dos corpos, corações e mentes dos indivíduos por sistemas cruéis de vigilância em sociedade totalitárias foi banalizado, virando um programa de televisão “engraçado e divertido”. Um entretenimento narcisista. A questão é que para alguém ser aceito como confiável basta aparecer como plausível ou apenas realizar algumas demonstrações de confiabilidade, tudo se torna uma grande produção.
Você pode estar se perguntando: “O que isso tem a ver com líderes evangélicos?” ou, “O que isso tem a ver com o cenário evangélico brasileiro?” Digo a você que tem muita relação.

Nas últimas décadas, os meios de comunicação foram invadidos por líderes evangélicos. A mídia se tornou o melhor meio de divulgação para “empresas-igrejas”, basta uma boa convocação que facilmente milhares se reúnem em uma “concentração de fé” que gira em torno de uma personalidade (celebridade), sem falar ainda que por mais caro que seja o horário, vale a pena cada centavo, porque transformaram o tempo na TV em uma máquina de fazer dinheiro. Walter McAlister em seu livro o “Fim de uma era” escreveu: “A TV cria uma chantagem sobre a sociedade que diz que, se você não esta na televisão, você não é importante. Assim, chegando finalmente ao meio evangélico, vemos que a televisão faz qualquer pessoa, qualquer pastor, qualquer cantor ou político, uma celebridade. E ele usa a força de sua celebridade para atrair pessoas”.
Combinação perfeita, religião e mídia, o resultado, sem sombra de dúvida, será muita gente, porém, o fato de ter gente não significa aprovação divina. O poder da mídia tem sido utilizado muito mais para destruição do que para transformação da sociedade. Vejo as pessoas sendo vacinadas contra a pureza do evangelho através de uma mensagem que tem apenas uma pequena porção, ou nada do evangelho. Assim como o romance de George Orwell, muitos pastores tem se tornado o Big Brother do mundo evangélico. Apresentam-se diariamente e por varias vezes, com um rosto bondoso falando de si mesmos, narcisistas, diante de pessoas aflitas, angustiadas a beira do desespero. O discurso é sempre cheio de ordens, de pedidos sacrificais que vão desde fortes apelos financeiros até a imperdível reunião que esta para começar. O pastor Big Brother se torna o “Xamã”, em uma sociedade carregada de gente sofrida, frustrada e oprimida. Assim, como o Big Brother do romance não dizem nada, apenas dão ordens. A confiabilidade esta baseada em uma produção midiática. É uma grande fantasia, uma fé produzida para a “telinha”, onde a base da proclamação não é o evangelho.
Da mesma forma que o poder da mídia traz a destruição da esfera pública da opinião, o que tem levado muitas igrejas a crescerem e muitos líderes a serem reconhecidos não é o poder do evangelho, mas, o poder da mídia, que tem nivelado de forma pagã a fé de muitos que frequentam os templos que se dizem evangélicos. O evangelho é o poder de Deus, não o poder da mídia. Pense nisso!
Sebastião Junior – sepal.org.br

Deus e o destino do homem

“Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2).
Eternidade. O que significa essa palavra e por que motivo alguém deveria aceitar esse conceito, principalmente no que se refere ao destino do homem? Sabemos por experiência própria, e através da observação da natureza, que as coisas materiais se deterioram. A Segunda Lei da Termodinâmica nos diz que todo o universo está se desgastando, como um relógio que está perdendo a corda, e não vai durar para sempre. Portanto, é óbvio que ele teve um princípio, exatamente como diz a Bíblia.
Sabemos que o Sol não esteve sempre no céu, ou já teria consumido completamente todo o seu combustível. O mesmo vale para todas as outras estrelas. Fica claro, então, que houve uma época em que este universo não existia; nada existia, nem mesmo a energia da qual o universo parece ser constituído.
Por que o universo não poderia ter sua origem em alguma misteriosa energia cósmica que sempre existiu, sem ter tido um começo? Por causa da Segunda Lei da Termodinâmica, a lei da entropia. A energia não poderia ter existido desde sempre, desenvolvendo-se rumo a um “Big Bang” (“Grande Explosão”) que teria criado as estrelas e os planetas. Ela teria sofrido entropia antes de “explodir” – e explosões não criam ordem. Se o universo tivesse existido para sempre, agora tudo deveria ter a mesma temperatura: o calor sempre é transmitido para algo mais frio.
Além disso, a energia não tem nem intelecto, nem qualidades pessoais para fazer surgir a incrível complexidade da vida e para criar seres com personalidade própria. Inteligência e personalidade são imateriais e não poderiam ter sido geradas posteriormente a partir da energia ou da matéria e, portanto, devem tê-la precedido.
Não alguma força, mas um Ser pessoal de inteligência infinita e sem começo deve ter criado o universo. Não se trata da “causa original” da filosofia ou dos “deuses” do paganismo, que mudam, seguem seus caprichos e competem entre si. O Criador somente pode ser o “Eu Sou” que revelou a Si mesmo a Moisés na sarça ardente (Êxodo 3.14), o Auto-Existente sem começo e sem fim, de quem a Bíblia diz: “de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2).
Tudo que podemos ver – seja a olho nu, com um telescópio ou através de um microscópio eletrônico – veio do nada.
É óbvio que o intelecto e a personalidade são inteiramente diferentes da matéria e não são a substância constitutiva dela. Portanto, o universo não faz parte de Deus e nem é uma extensão dEle. Isso significa que tudo que podemos ver – seja a olho nu, com um telescópio ou através de um microscópio eletrônico – veio do nada. Isso é impossível, mas somos levados a essa conclusão pela própria lógica. Contudo, imaginar que a vida e a inteligência brotaram espontaneamente, por sua própria iniciativa e poder, do espaço morto e vazio, seria algo totalmente irracional. Portanto, alguma coisa diferente do universo e de seus componentes deve ter existido sempre.
Não alguma coisa, mas Alguém, sem início nem fim. Por que Alguém? Porque o universo, desde a estrutura atômica até uma célula humana, exibe uma ordem e uma complexidade tão extraordinárias que só uma inteligência infinita poderia ter planejado e executado – e nenhuma coisa, ou força, ou “poder superior” tem a capacidade de pensar, planejar e organizar. Além disso, a espécie humana é composta de personalidades individuais que têm a capacidade de conceber idéias conceituais, expressá-las em palavras ou desenhos e transformá-las em intrincadas estruturas que não existem na natureza. Os seres humanos também têm a capacidade de sentir amor e ódio, alegria e tristeza, perceber a justiça e a injustiça, e raciocinar sobre sua própria existência e destino.
Só uma Pessoa infinita poderia criar pessoas. Portanto, as evidências e a lógica nos levam a concluir que este universo só poderia ter começado a existir sob o comando de Alguém que não teve começo; Alguém que sempre existiu e que possui o gênio e o poder infinitos para trazer à existência todas as coisas e todos os seres, a partir do nada. Certamente não foi pela superstição corrente no Egito em seus dias, mas por revelação divina que Moisés declarou: “Antes que [...] se formassem a terra e o mundo [...] de eternidade a eternidade, tu és Deus [...] mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi, e como a vigília da noite” (Salmo 90.2,4).
Este não é o deus do paganismo, das religiões indígenas, ou de qualquer uma das grandes religiões do mundo, tais como o budismo (pouquíssimos budistas acreditam em Deus), o hinduísmo, o islamismo e muitas outras, mas sim o Deus da Bíblia que, do modo como é descrito nas Escrituras, qualifica-se de forma única e singular para ser o Criador de todas as coisas. Não consideramos o cristianismo como sendo uma das religiões do mundo, mas sim como algo inteiramente distinto de todas elas.
No princípio, criou Deus os céus e a terra.
A Bíblia jamais tenta provar a existência de Deus. Ela simplesmente a toma como um fato. Ela também não tenta explicar o que está além da nossa capacidade de compreensão. A Escritura simplesmente declara, no primeiro versículo: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1). Em gratidão ao Deus que o criou, o rei Davi afirmou: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139.14).
A ciência não foi, nem jamais será capaz de verificar, refutar ou aperfeiçoar essa declaração. Não podemos compreendê-la, mas devemos aceitá-la pela fé. Aqui temos um exemplo do que é a fé: um passo que nada tem de irracional, mas sim uma trajetória racional que pondera as evidências e segue a lógica até o ponto em que a razão consegue alcançar, e depois dá mais um passo além da razão, mas sempre na direção e no sentido que as evidências e a razão indicaram.
A Bíblia expressa esse princípio da seguinte forma: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hebreus 11.3). Alguns autores já disseram que essa foi a primeira formulação da teoria atômica. Não, isso não é teoria; é a afirmação de um fato nas palavras do próprio Deus. No entanto, temos de ter o cuidado de não ler nesse versículo mais do que ele realmente diz. Ele não diz que tudo foi formado de algo invisível. Ele não diz, igualmente, que o universo foi formado de alguma coisa.
O que Hebreus 11.3 nos diz é que o universo visível não foi feito de algo visível, pois isso implicaria dizer que alguma coisa visível sempre existiu e que o universo foi simplesmente fabricado com os materiais disponíveis. Mas ele não poderia ter sido criado dessa forma, porque não existe nada visível que seja eterno. Na verdade, o universo foi criado pela Palavra de Deus: “Disse Deus: Haja [...]” (Gênesis 1.3,6,9, e outros), e tudo que é visível passou a existir em obediência à Sua Palavra. Essa mesma Palavra que criou e sustenta todas as coisas falará novamente, e tudo que é visível na velha criação se dissolverá e tornará ao nada: “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2 Pedro 3.7).
Muito antes da formulação da Segunda Lei da Termodinâmica, Jesus afirmou muito claramente: “Passará o céu e a terra” (Mateus 24.35). Entretanto, o universo não está destinado, simplesmente, a se desgastar devido à passagem de incontáveis bilhões de anos. Sob a inspiração do Espírito Santo, Pedro explicou que toda a vida existente na face da terra será sumariamente eliminada e o universo inteiro será destruído por Deus como castigo pela rebelião do homem e de Satanás. Em seu lugar, será criado um novo universo: “[No] Dia do Juízo [...] os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas [...] os céus, incendiados, serão desfeitos [...] Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3.7-13).
A palavra “céus” é usada de duas formas na Escritura: significando tudo o que há de físico no espaço dimensional exterior à terra, e referindo-se à habitação imaterial de Deus, que Jesus indicou quando disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14.2). Um significado refere-se a algo visível e temporal, enquanto o outro fala de algo invisível e eterno. Este universo visível e temporário não é tudo o que existe. Há uma outra dimensão de existência que não é física nem visível – e que não se desgasta nem envelhece com a passagem do tempo, não pode ser destruída e jamais deixará de existir. (Dave Hunt -http://www.chamada.com.br)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Evangelização, a urgência de uma tarefa

Jesus concluiu sua obra na cruz. Triunfou sobre o diabo e suas hostes e levou sobre si os nossos pecados. Agora, comissiona sua igreja a levar essa mensagem ao mundo inteiro. O projeto de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a toda criatura, em todo o mundo. Três verdades devem ser destacadas sobre a evangelização.

1. A evangelização é ordem de Deus. O mesmo Deus que nos alcançou com a salvação, comissiona-nos a proclamar a salvação pela graça mediante a fé em Cristo. Todo alcançado é um enviado. Deus nos salvou do mundo e nos envia de volta ao mundo, como embaixadores do seu reino. Jesus disse para seus discípulos que assim como o Pai o havia enviado, também os enviava ao mundo. Isso fala tanto de estratégia como de ação. Jesus não trovejou do céu palavras de salvação; ele desceu até nós. A Palavra se fez carne; o Verbo de Deus vestiu pele humana. A evangelização não é uma tarefa centrípeta, para dentro; mas centrífuga, para fora. Não são os pecadores que vêm à igreja, mas é a igreja que vai aos pecadores. Deus tirou a igreja do mundo (no sentido ético) e a enviou de volta ao mundo (no sentido geográfico). Não podemos nos esconder, confortavelmente, dentro dos nossos templos. Precisamos sair e ir lá fora, onde os pecadores estão. Jesus, antes de voltar ao céu e derramar seu Espírito, deu a grande comissão aos seus discípulos. Essa grande comissão está registrada nos quatro evangelhos e também no livro de Atos. Não evangelizar é um pecado de negligência e omissão. Na verdade, é uma conspiração contra uma ordem expressa de Deus.


2. A evangelização é tarefa da igreja. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para evangelizar, exceto a igreja. A igreja é o método de Deus. Não podemos nos calar nem nos omitir. Se o ímpio morrer na sua impiedade, sem ouvir o evangelho, Deus vai requer de nós, o sangue desse ímpio. Em 1963, quando John Kennedy foi assassinado em Dalas, no Texas, em doze horas, a metade do mundo ficou sabendo de sua morte. Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz, pelos nossos pecados, há dois mil anos e, ainda, quase a metade do mundo, não sabe dessa boa notícia. O que nos falta não é comissionamento, mas obediência. O que nos falta não é conhecimento, mas paixão. O que nos falta não é método, mas disposição. Encontramos o Messias, e não temos anunciado isso às outras pessoas. Encontramos o Caminho e não temos avisado isso aos perdidos. Encontramos o Salvador e não proclamamos isso aos pecadores. Encontramos a vida eterna e não temos espalhado essa maior notícia aos que estão mortos em seus delitos e pecados. Precisamos erguer nossos olhos e ver os campos brancos para a ceifa. Precisamos ter visão, paixão e compromisso. Precisamos investir recursos, talentos e a nossa própria vida nessa causa de consequências eternas.


3. A evangelização é uma necessidade do mundo. O evangelho de Cristo é o único remédio para a doença do homem. O pecado é uma doença mortal. O pecado é pior do que a pobreza. É mais grave do que o sofrimento. É mais dramático do que a própria morte. Esses males todos, embora sejam tão devastadores, não podem afastar o homem de Deus. Mas, o pecado afasta o homem de Deus no tempo, na história e na eternidade. Não há esperança para o mundo fora do evangelho. Não há salvação para o homem fora de Jesus. As religiões se multiplicam, mas a religião não pode levar o homem a Deus. As filosofias humanas discutem as questões da vida, mas não têm respostas que satisfazem a alma. As psicologias humanas levam o homem à introspecção, mas nas recâmaras da alma humana não há uma fresta de luz para a eternidade. O mundo precisa de Cristo; precisa do evangelho. Chegou a hora da igreja se levantar, no poder do Espírito Santo e proclamar que Cristo é o Pão do céu para os famintos, a Água viva para os sedentos e a verdadeira Paz para os aflitos. Jesus é o Salvador do mundo!

Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 19 de junho de 2012

O apóstolo Paulo, que nos deu as características mais descritivas dos “últimos dias”, chamou-os de “tempos difíceis” – particularmente ao descrever os costumes da humanidade durante os últimos dias da Igreja um pouco antes do retorno de Cristo (2 Tm 3). Ele usou termos como “egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder...” (2 Tm 3.2-5).Poderíamos passar semanas apenas ilustrando tais comportamentos olhando as páginas de qualquer jornal, desde o caderno dos esportes até o das celebridades.

No entanto, este é somente um dos sinais visíveis do fim. Nosso Senhor, em Sua maravilhosa profecia sobre os últimos dias, ilustrou estes dias começando com uma guerra mundial iniciada por nações que entraram em conflito, no qual se envolveram os reinos do mundo (Mt 24.1-8 e Lc 21.7-36). Creio que isso começou com o que os historiadores chamam de “I Guerra Mundial”, de 1914 a 1918, quando o arquiduque da Áustria foi assassinado por um sérvio, e outras nações do mundo entraram no conflito até que todos os países estavam oficialmente envolvidos ou enviando mercenários para lutar em um dos lados. Em ambas as passagens, nosso Senhor disse que a guerra seria apenas uma parte dos sinais, pois aconteceriam também “grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares (ou seja, ao mesmo tempo), coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lc 21.11). Estas coisas começaram a ocorrer quase um século atrás e têm transformado a face do nosso mundo. Na I Guerra Mundial, um dos destaques dos EUA foi um atirador de elite do Kentucky que se distinguiu nos campos de batalha da Europa. Apenas meio século mais tarde, eles desenvolveram a bomba atômica, que matou quase 150.000 pessoas em um único dia. Ela acabou forçando o Japão, que havia declarado guerra contra a América, a se render e assim finalizar a terrível II Guerra Mundial.

haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lc 21.26).

Mas os sinais do fim não se encerraram. Os grandes líderes do mundo, no afã de ter “paz mundial”, fundaram as Nações Unidas. Muitos deles nem imaginavam que estavam montando o palco para o Anticristo e seu sistema governamental mundial. Esse sistema irá reger o mundo durante os sete anos de tribulação que Daniel, o grande profeta hebreu, predisse para o tempo que antecede a Gloriosa Aparição de Cristo para estabelecer Seu Reino Milenar que introduzirá verdadeira paz mundial.

Com toda a probabilidade, os comunistas secretos dentre os grandes planejadores mundiais (como Alger Hiss e outros que prepararam a Carta da ONU, que sempre favoreceu os comunistas e socialistas) redigiram um documento que suga os recursos financeiros dos Estados Unidos [para a manutenção da entidade mundial]. Os EUA são a única nação que tem sido capaz de preservar ao menos certo período de paz. Em minha opinião, a ONU só fez uma coisa boa: o breve cumprimento de uma profecia bíblica em 1948, quando aceitou oficialmente o pequeno Estado de Israel como uma nação estabelecida. No entanto, isso também aconteceu em “tempos difíceis” ou “turbulentos”, como foi predito nas profecias. O que poderia ter sido uma grande bênção para o mundo tornou-se, em vez disso, um tempo de sofrimento para milhões – exceto para aqueles que fazem parte da manipulação do adversário nos acontecimentos mundiais. Isso comprova mais uma vez que sem Deus o homem é incapaz de produzir “justiça social”, a respeito da qual ouvimos tanto hoje em dia. Sem Deus, o homem não pode fazer nada!

Na última metade do século passado ocorreram muitos dos sinais a que nosso Senhor se referiu em ambas as afirmações feitas no Monte das Oliveiras nos momentos finais de Seu ministério (Mt 24 e Lc 21). Eu chamo esses sinais de astrológicos, pois envolvem “sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lc 21.25-26).

Não é de se admirar que tenha aumentado o número de leigos que perguntam: “Estamos muito pertos da vinda do Senhor?”, ou: “São estes os sinais dos últimos dias?”, e assim por diante. De fato, nos últimos dois meses, em algumas de nossas conferências proféticas, tenho ouvido mais dessas perguntas do que a pergunta que se fazia anteriormente: “O atual presidente dos EUA é o Anticristo?”. E sempre, como tenho escrito, respondia com um NÃO, porque ele não tem a nacionalidade correta! Daniel predisse que o Anticristo será um romano (Dn 9.26-27).

Há um princípio que a maioria dos eruditos em profecia realça no Sermão de Jesus no Monte das Oliveiras após a conclusão da primeira etapa de sinais: I Guerra Mundial, fomes, epidemias e terremotos em vários lugares ao mesmo tempo. Ele disse: “porém tudo isto [as quatro partes do primeiro sinal] é o princípio das dores” (Mt 24.8). Jesus utilizou uma expressão hebraica familiar comparando esses sinais com uma mulher no princípio das dores do parto. Quando uma mulher sente as primeiras dores do iminente nascimento de sua criança, ela não vai correndo para a maternidade. Em vez disso, ela espera pelas dores que ainda virão. Em um primeiro momento, elas geralmente são esporádicas, porém, quanto mais próximo do nascimento, as dores se tornam mais frequentes e mais intensas. Os médicos dizem às suas pacientes que se as dores ocorrerem em um intervalo de três minutos durante mais ou menos dez minutos elas devem ir imediatamente para a maternidade.

“Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.36).

Assim será com os sinais do “fim” ou a vinda de Cristo. A primeira dor de parto é apenas a primeira dor. Depois, haverá outras dores ou sinais e eles aumentarão em freqüência e intensidade. É o que vemos hoje. Não vi o primeiro sinal em 1914-18, pois nasci doze anos mais tarde. Mas li sobre aquelas quatro partes daquele primeiro sinal e sobre a primeira tentativa de formar um governo mundial no ano seguinte: a criação da Liga das Nações e a revolução bolchevique que transformou a Rússia numa superpotência, como Ezequiel predisse nos capítulos 38-39. Temos visto como o Estado de Israel foi criado em 1948 e tem sido um lugar “turbulento” até os dias atuais, e como os filhos árabes de Ismael, os vizinhos de Israel, têm sido seus inimigos implacáveis, jurando que alcançarão sua destruição.

Esses eventos impressionantes são miraculosos, mostrando claramente como a profecia bíblica é, de fato, confiável. A Rússia não era nada no cenário mundial até que os comunistas bolcheviques assumiram o controle; hoje a Rússia é a primeira ou segunda nação mais perigosa no mundo. E, pela primeira vez, ela é aliada dos filhos de Ismael, compartilhando um ódio mútuo pelo povo escolhido que por milagre tornou-se uma nação. Pois nenhum povo na história conseguiu sobreviver fora de sua terra natal por mais de 300 anos, exceto Israel. Esse povo foi espalhado ao redor do mundo por mais de 1900 anos e deveria ter desaparecido. Contudo, ele resistiu a perseguições cruéis e tentativas de extinção, e acabou voltando à sua terra no século passado, como Deus havia dito. Agora são quase 6 milhões na terra que Deus lhes prometeu como lembrete perpétuo de como Ele mantém Sua Palavra.

Conclusão

Então, o que aprendemos disso tudo? Muito simples: que Jesus está voltando para arrebatar Sua Igreja e isso pode acontecer muito em breve. As Suas palavras não poderiam ser mais oportunas: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço. Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.33-36).

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sofrimento

“Aceitar a realidade e inevitabilidade do sofrimento é escolher a vida, decidir amar, optar pela plenitude, apostar na fé."
O sofrimento pode ser o caminho através do qual chegamos às nossas verdades. A estrada pela qual chegamos à maturidade atravessa, necessariamente, a escuridão e a solidão. A escuridão, porque sofrer implica perder as referências, desdenhar das explicações, questionar os clichês e aventurar perguntas. A escuridão é o momento quando não caminhamos porque vemos, mas porque intuímos, recordamos e temos fé. Intuímos o rumo certo pelo tanto que já caminhamos, recordamos as experiências aprendidas em momentos semelhantes no passado e andamos por fé, que supera as trevas, prescinde de explicações e transcende as certezas.
A solidão é imprescindível na trilha do sofrimento. A dor pode ser compartilhada, mas jamais transferida. Pode ser percebida, mas não capturada. Pode até ser escondida, mas nunca suprimida. Quem sofre, sofre sempre em solidão. Não necessariamente porque lhe falta boa e providencial companhia, mas porque todo sofrimento pessoal, em sua dimensão mais profunda e essencial, é intransferível. O sofrimento tem sua realidade particular, e não pode ser diferente: cada um sofre por uma razão, é vitimado em áreas distintas, por motivos diversos e com respostas as mais variadas, num dégradé de resiliência que vai da meninice do chororô ao heroísmo quase estóico, incluído entre os tons das cores a grandeza da fé, resignada e esperançosa, e por isso engajada e mobilizadora.
O sofrimento desperta para o ético e o estético. Convoca virtudes adormecidas a que subam ao palco: coragem, perseverança, paciência, honradez, respeito à vida. Possibilita o lapidar do caráter, apara arestas, harmoniza as formas, faz irromper a beleza escondida na frieza do coração. O sofrimento quebranta orgulhosos, vaidosos e prepotentes, faz desmoronar intransigentes, legalistas e moralistas. Como o martelo do escultor, retira os excessos da pedra e dá à luz o belo, o sublime, o deslumbrante.
Quem sofre descobre seus limites, identifica verdadeiras amizades, vislumbra novos horizontes, abre a mente para novas verdades e o coração para novos amores. O sofrimento produz compaixão, evoca misericórdia, gera solidariedade. O sofrimento cria caminhos para arrependimentos e confissões, subverte juízos e sentenças, possibilita aproximações e reconciliações.
O sofrimento coloca homens, mulheres, velhos e crianças, de joelhos. Faz com que os olhos procurem os céus. Dilata a alma para o mistério, conclama o espírito para o inefável, inspira poesias e canções, faz surgir nos lábios o perfeito louvor. Quem sofre aprende a perdoar e pedir perdão. Ganha a oportunidade de colocar o rosto no chão, em clamor e oração. O sofredor jamais chora em vão. Deus habita também a sombra e a escuridão.
O sofrimento é o ônus do viver, o custo do amor, a paga pelo crescimento, o preço da maturidade. Viver é muito perigoso, já dizia Guimarães. Amar é muito precioso. Crescer é muito doloroso. Amadurecer é muito custoso. Crer é coisa de teimoso. O sofrimento diminui o poder da morte, dissolve a crueldade da indiferença, envergonha a pequenez da alma, desmascara o mundo de mentirinha da ingênua infância, quebra a maldição da incredulidade. Aceitar a realidade e inevitabilidade do sofrimento é escolher a vida, decidir amar, optar pela plenitude, apostar na fé.
Fonte: Ed René - sepal.org

Encorajem uns aos outros

"Se a gente pudesse apenas elogiar cada irmão e cada irmã que senta ao nosso lado na igreja, como as coisas seriam diferentes..." Lucas 7.23-30.
E felizes são as pessoas que não duvidam de mim! Quando os discípulos de João foram embora, Jesus começou a dizer ao povo o seguinte a respeito de João: — O que vocês foram ver no deserto? Um caniço sacudido pelo vento? O que foram ver? Um homem bem vestido? Ora, os que se vestem bem e vivem no luxo moram nos palácios! Então me digam: o que foram ver? Um profeta? Sim. E eu afirmo que vocês viram muito mais do que um profeta. Porque João é aquele a respeito de quem as Escrituras Sagradas dizem: “Aqui está o meu mensageiro, disse Deus. Eu o enviarei adiante de você para preparar o seu caminho.” — Eu digo a vocês que de todos os homens que já nasceram João é o maior. Porém quem é o menor no Reino de Deus é maior do que ele. Os cobradores de impostos e todo o povo ouviram isso. Eles eram aqueles que haviam obedecido às ordens justas de Deus e tinham sido batizados por João. Mas os fariseus e os mestres da Lei não quiseram ser batizados por João e assim rejeitaram o plano de Deus para eles.
Jesus eram tão radical que a igreja há séculos ainda está tentendo ouvi-lo melhor. A passagem acima começa onde terminamos na última reflexão: o desafio de confiar em Jesus. E depois, Jesus começa a elogiar João. A princípio, isto em si, talvez não pareça nada de mais. Mas eu gostaria de colocar este “elogio” de Jesus dentro de dois contextos: o dele e o nosso.
Quando Jesus elogiou João ele ainda estava no início do seu ministério. Claro, as pessoas já estavam começando a reconhecer que ele era alguém “muito especial” mas o João era, talvez, mais conhecido e notável ainda. Mas nem por isso detectamos qualquer espírito de concorrência ou inveja em Jesus. Talvez havia nos disçipulos de cada um, talvez, mas não em Jesus ou João. Eram homens maduros e confiantes nAquele que serviam. Podia ser diferente já que Jesus estava ainda se iniciando no ministério. Mas Jesus dá o maior elogio possivel: “de todos os homens que já nasceram João é o maior” (falaremos do “porém” daqui há pouco). Jesus, de modo algum, se sentia ameaçado. Sentia-se plenamente à vontade para fazer o maior elogio possível que poderia fazer. Como é diferente entre nós.

Em todas as igrejas que eu servi ao longo dos últimos 40 anos a inveja sempre revelou a sua face feia. Claro, entre o povo de Deus não pode haver estas coisas. Por isso, fazemos de tudo para não deixar a nossa inveja (e outros defeitos) aparecer. Fazemos de maneira bem velada e não assumida. Dizemos, “não tenho não contra fulano de tal” ou “coitado de fulano, ele não teve as mesmas oportunidades, criação, …” Reparem bem. No meio da igreja, a inveja nem sempre se manifesta tão brutalmente por comentários explicitamente contra. Tomamos o devido cuidado de não fazer isso. Mas também, não conseguimos elogiar ou incentivar o próximo. Simplesmente ficamos “neutro”. “Não tenho nada contra…”
Se a gente pudesse apenas elogiar cada irmão e cada irmã que senta ao nosso lado na igreja, como as coisas seriam diferentes. Porque entre nós ou nas palavras de Jesus, “no Reino de Deus”, quem é o menor é maior do que ele, João! Entendeu? Se Jesus pudesse elogiar João por ser “grande”, muito mais nós temos motivo de elogiar o nosso irmão e a nossa irmã em Cristo que está no nosso meio. “Portanto, animem e ajudem uns aos outros” (1 Tessalonicenses 5.11). Experimente!
Fonte: Tim Carriker - sepal.org