Evangelho é a palavra grega que quer dizer “boas
notícias”. No mundo do Mediterrâneo, onde Paulo exerceu sua vocação como
apóstolo dos gentios, os pagãos, a religião que crescia mais rapidamente era o
culto imperial, a adoração a César.
Os imperadores romanos se consideravam deuses e exigiam ser tratados como tais. Ave Cesar morituri te salutant, literalmente: “Salve Cesar, saúdam-te os que morrerão”, era a maneira como os gladiadores honravam o imperador romano antes do combate na arena.
Filho adotivo e herdeiro legal de Julio César, Otávio, que veio a ser César Augusto, foi quem divinizou o título César, acreditando ser filho de deus, príncipe da paz, e único senhor. O Império Romano obrigava o culto aos césares como salvadores divinos da humanidade, pois acreditavam que Roma e seus imperadores haviam feito àquilo que somente os deuses poderiam fazer: trazer a paz e a luz ao mundo. O anúncio de que Roma era a luz do mundo era chamado de evangelho: os arautos romanos percorriam províncias, vilas e cidades anunciando a boa notícia da chegada do domínio de César, o salvador e senhor.
O apóstolo Paulo inicia sua carta aos cristãos de Roma “armando também possuir um evangelho: uma boa notícia, um anúncio a respeito de um salvador e senhor. Mas identifica sua mensagem como “o Evangelho de Deus, o qual foi prometido por ele de antemão por meio dos seus profetas nas Escrituras Sagradas, acerca de seu Filho, que, como homem, era descendente de Davi, e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 1.3,4).
As boas notícias do Evangelho de Deus se resumem em três palavras: poder, salvação e confiança, e se estendem aos confins da terra, pois inauguram um reino universal e atemporal: desde sempre em todo o universo. O legítimo Filho de Deus, Salvador e Senhor é Jesus de Nazaré, que foi morto, mas eis que vive pelos séculos dos séculos. Amém. (Apocalipse 1.18)
Jesus é o Filho de Deus, que venceu a morte, e por isso tem nas mãos o poder de salvar. Isso significa que Jesus é, não apenas, a segunda pessoa da Santíssima Trindade – Deus, o Filho, mas também o primeiro espécime de um tipo de ser humano jamais visto até sua encarnação, morte e ressurreição. Antes de Jesus de Nazaré, todos os seres humanos eram do tipo Adão. Jesus é o último Adão e o segundo homem (1Coríntios 15.45-47).
O primeiro homem, Adão, era apenas figura do que havia de vir, a saber, Jesus Cristo (Romanos 5.14). Por essa razão se diz que Jesus “segundo o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos” (Romanos 1.4).
Somente um homem que tivesse vivido em espírito de santidade, isto é, sem pecado, poderia vencer a morte, pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23). Isso explica a afirmação do apóstolo Pedro ao declarar que não era possível que a morte mantivesse Jesus Cristo preso/retido em suas mãos (Atos 2.23,24).
A condição humana mortal se deve ao pecado: por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram (Romanos 5.12).
Jesus Cristo, portanto, venceu a morte por causa de sua vida segundo o Espírito/espírito de santidade. E ao ressuscitar dos mortos é declarado Filho de Deus. Diante do Cristo ressurreto, o Filho de Deus, Adão não passa de um bonequinho de pano.
Jesus Cristo, ressurreto é o primeiro ser humano que atravessou a morte e saiu vencedor, isto é, comeu da árvore da vida, deixada para trás por Adão, no paraíso do Éden. É disso que trata o Evangelho: quem é Jesus e quem somos chamados a ser nEle.
O Evangelho é a boa notícia de que Deus está manifestando, em Cristo, seu poder para nos transformar de bonequinhos e bonequinhas de pano em seres humanos de verdade. O propósito eterno de Deus é que todos os seres humanos sejam conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele, Jesus, seja o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.28-30).
O evangelho traz consigo a promessa do dia quando todos os seres humanos seremos participantes da natureza divina (2Pedro 1.4) e viveremos a unidade que existe entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (João 17.20-26; 1Coríntios 3.16; Efésios 2.19-22). Os cristãos que viveram nos primeiros séculos depois da era cristã assim compreenderam o Evangelho.
Irineu de Lyon, século II, disse que “Deus se tornou homem para que o homem pudesse se tornar Deus”, e que “o homem está destinado a ser pela graça aquilo que Deus é por natureza”. Basílio de Cesaréia, século IV, acreditava que “o homem é um ser que recebeu a ordem (ou o chamado, digo eu) de se tornar Deus”.
Esse é o Evangelho do qual não nos envergonhamos: o poder de Deus que nos leva não apenas para o céu, mas também, e principalmente, faz de nós homens e mulheres à semelhança de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor.
Os imperadores romanos se consideravam deuses e exigiam ser tratados como tais. Ave Cesar morituri te salutant, literalmente: “Salve Cesar, saúdam-te os que morrerão”, era a maneira como os gladiadores honravam o imperador romano antes do combate na arena.
Filho adotivo e herdeiro legal de Julio César, Otávio, que veio a ser César Augusto, foi quem divinizou o título César, acreditando ser filho de deus, príncipe da paz, e único senhor. O Império Romano obrigava o culto aos césares como salvadores divinos da humanidade, pois acreditavam que Roma e seus imperadores haviam feito àquilo que somente os deuses poderiam fazer: trazer a paz e a luz ao mundo. O anúncio de que Roma era a luz do mundo era chamado de evangelho: os arautos romanos percorriam províncias, vilas e cidades anunciando a boa notícia da chegada do domínio de César, o salvador e senhor.
O apóstolo Paulo inicia sua carta aos cristãos de Roma “armando também possuir um evangelho: uma boa notícia, um anúncio a respeito de um salvador e senhor. Mas identifica sua mensagem como “o Evangelho de Deus, o qual foi prometido por ele de antemão por meio dos seus profetas nas Escrituras Sagradas, acerca de seu Filho, que, como homem, era descendente de Davi, e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 1.3,4).
As boas notícias do Evangelho de Deus se resumem em três palavras: poder, salvação e confiança, e se estendem aos confins da terra, pois inauguram um reino universal e atemporal: desde sempre em todo o universo. O legítimo Filho de Deus, Salvador e Senhor é Jesus de Nazaré, que foi morto, mas eis que vive pelos séculos dos séculos. Amém. (Apocalipse 1.18)
Jesus é o Filho de Deus, que venceu a morte, e por isso tem nas mãos o poder de salvar. Isso significa que Jesus é, não apenas, a segunda pessoa da Santíssima Trindade – Deus, o Filho, mas também o primeiro espécime de um tipo de ser humano jamais visto até sua encarnação, morte e ressurreição. Antes de Jesus de Nazaré, todos os seres humanos eram do tipo Adão. Jesus é o último Adão e o segundo homem (1Coríntios 15.45-47).
O primeiro homem, Adão, era apenas figura do que havia de vir, a saber, Jesus Cristo (Romanos 5.14). Por essa razão se diz que Jesus “segundo o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos” (Romanos 1.4).
Somente um homem que tivesse vivido em espírito de santidade, isto é, sem pecado, poderia vencer a morte, pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23). Isso explica a afirmação do apóstolo Pedro ao declarar que não era possível que a morte mantivesse Jesus Cristo preso/retido em suas mãos (Atos 2.23,24).
A condição humana mortal se deve ao pecado: por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram (Romanos 5.12).
Jesus Cristo, portanto, venceu a morte por causa de sua vida segundo o Espírito/espírito de santidade. E ao ressuscitar dos mortos é declarado Filho de Deus. Diante do Cristo ressurreto, o Filho de Deus, Adão não passa de um bonequinho de pano.
Jesus Cristo, ressurreto é o primeiro ser humano que atravessou a morte e saiu vencedor, isto é, comeu da árvore da vida, deixada para trás por Adão, no paraíso do Éden. É disso que trata o Evangelho: quem é Jesus e quem somos chamados a ser nEle.
O Evangelho é a boa notícia de que Deus está manifestando, em Cristo, seu poder para nos transformar de bonequinhos e bonequinhas de pano em seres humanos de verdade. O propósito eterno de Deus é que todos os seres humanos sejam conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele, Jesus, seja o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.28-30).
O evangelho traz consigo a promessa do dia quando todos os seres humanos seremos participantes da natureza divina (2Pedro 1.4) e viveremos a unidade que existe entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (João 17.20-26; 1Coríntios 3.16; Efésios 2.19-22). Os cristãos que viveram nos primeiros séculos depois da era cristã assim compreenderam o Evangelho.
Irineu de Lyon, século II, disse que “Deus se tornou homem para que o homem pudesse se tornar Deus”, e que “o homem está destinado a ser pela graça aquilo que Deus é por natureza”. Basílio de Cesaréia, século IV, acreditava que “o homem é um ser que recebeu a ordem (ou o chamado, digo eu) de se tornar Deus”.
Esse é o Evangelho do qual não nos envergonhamos: o poder de Deus que nos leva não apenas para o céu, mas também, e principalmente, faz de nós homens e mulheres à semelhança de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor.
Fonte: pavablog
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