O problema do sofrimento não é uma questão apenas
filosófica" mas, sobretudo teológica. Temos dificuldade de conciliar o
amor de Deus com o sofrimento humano. Os judeus questionaram o amor de Jesus
por Lázaro, por este ter passado pela morte sem a intervenção de Jesus. Ao
longo dos séculos reverbera sempre a inquietante pergunta: Por que sofremos?
Por que a nossa dor não cessa?
Chamo sua atenção para alguns pontos importantes no trato
dessa matéria:
1. O sofrimento não é fruto do desamor de Deus, mas do pecado humano – O sofrimento é filho do pecado. Não tivesse existido a queda não haveria sofrimento. Somos concebidos em pecado e nascemos com uma natureza corrompida num mundo que está gemendo açoitado por muitas agruras. O sofrimento é a conseqüência inevitável do pecado. O pecado é como uma fonte poluída de onde flui copiosamente o sofrimento. O pecado é o solo onde crescem os espinheiros do sofrimento. O pecado é como um anzol que por trás da isca do prazer esconde a carranca do sofrimento e da morte.
2. O sofrimento é um aviso solene e altissonante aos ouvidos humanos – Se não houvesse a dor nós sucumbiríamos subitamente sem a mínima chance de buscarmos socorro. A dor é uma trombeta; o sofrimento, um aviso solene de que é impossível transgredir os preceitos de Deus sem sofrer as devidas conseqüências. Se a violação de uma lei física desencadeia uma conseqüência inevitável, assim também, a violação dos preceitos morais e espirituais deságua em sofrimento atroz. Muitos tentam abafar a voz da consciência e outros tentam negar a dor, mas mesmo aqueles que amortecem os efeitos da dor nesta vida, jamais poderão ficar incólumes do sofrimento eterno.
3. O sofrimento precisa ser nosso pedagogo e não nosso coveiro - Muitas pessoas se desesperam a ponto de dar cabo da própria vida ao passarem pelo vale do sofrimento. Há sofrimentos físicos, mentais, emocionais e espirituais. Há dores na alma que doem mais do que ter a carne fustigada pela doença. Não poucas pessoas revoltam-se contra Deus como a mulher de Jó, ao passarem pelas tempestades da vida. Em vez de serem como a cêra que se derrete ao sol, são como o barro que endurece ainda mais quando exposto ao seu calor. O sofrimento deve nos ensinar em vez de nos destruir. Ele deve nos tomar pela mão e nos ensinar a viver com mais sensibilidade e sabedoria em vez de nos enclausurar na cova existencial da morte. O rei Davi disse: “Foime bom passar pelo sofrimento, para que eu aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71). É preciso deixar claro que nem todo sofrimento é fruto de um pecado específico ou de um castigo. O homem que nasceu cego estava sofrendo não por causa do seu pecado ou do pecado de seus pais, mas para que nele se manifestasse a glória de Deus (Jo 9.1-9). Nesse mundo passamos por aflição e importa que entremos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações.
1. O sofrimento não é fruto do desamor de Deus, mas do pecado humano – O sofrimento é filho do pecado. Não tivesse existido a queda não haveria sofrimento. Somos concebidos em pecado e nascemos com uma natureza corrompida num mundo que está gemendo açoitado por muitas agruras. O sofrimento é a conseqüência inevitável do pecado. O pecado é como uma fonte poluída de onde flui copiosamente o sofrimento. O pecado é o solo onde crescem os espinheiros do sofrimento. O pecado é como um anzol que por trás da isca do prazer esconde a carranca do sofrimento e da morte.
2. O sofrimento é um aviso solene e altissonante aos ouvidos humanos – Se não houvesse a dor nós sucumbiríamos subitamente sem a mínima chance de buscarmos socorro. A dor é uma trombeta; o sofrimento, um aviso solene de que é impossível transgredir os preceitos de Deus sem sofrer as devidas conseqüências. Se a violação de uma lei física desencadeia uma conseqüência inevitável, assim também, a violação dos preceitos morais e espirituais deságua em sofrimento atroz. Muitos tentam abafar a voz da consciência e outros tentam negar a dor, mas mesmo aqueles que amortecem os efeitos da dor nesta vida, jamais poderão ficar incólumes do sofrimento eterno.
3. O sofrimento precisa ser nosso pedagogo e não nosso coveiro - Muitas pessoas se desesperam a ponto de dar cabo da própria vida ao passarem pelo vale do sofrimento. Há sofrimentos físicos, mentais, emocionais e espirituais. Há dores na alma que doem mais do que ter a carne fustigada pela doença. Não poucas pessoas revoltam-se contra Deus como a mulher de Jó, ao passarem pelas tempestades da vida. Em vez de serem como a cêra que se derrete ao sol, são como o barro que endurece ainda mais quando exposto ao seu calor. O sofrimento deve nos ensinar em vez de nos destruir. Ele deve nos tomar pela mão e nos ensinar a viver com mais sensibilidade e sabedoria em vez de nos enclausurar na cova existencial da morte. O rei Davi disse: “Foime bom passar pelo sofrimento, para que eu aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71). É preciso deixar claro que nem todo sofrimento é fruto de um pecado específico ou de um castigo. O homem que nasceu cego estava sofrendo não por causa do seu pecado ou do pecado de seus pais, mas para que nele se manifestasse a glória de Deus (Jo 9.1-9). Nesse mundo passamos por aflição e importa que entremos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações.
4. O sofrimento presente pode ser prelúdio da consolação
eterna – O sofrimento deve ser visto à luz da eternidade. O sofrimento do justo
é passageiro e suave quando comparado com as glórias por vir a serem reveladas
nele. Nós temos uma boa esperança e uma consolação eterna. Aqui pisamos
estradas crivadas de espinhos, mas, então, pisaremos ruas de ouro e cristal.
Aqui nossos olhos ficam inchados de tanto chorar, mas, então, Deus enxugará dos
nossos olhos toda a lágrima. Aqui, nós sofremos pela escassez, pela fraqueza, pela
enfermidade e pelo luto, mas, então, receberemos um corpo de glória, semelhante
ao corpo de Cristo. Aqui, vivemos como estranhos e peregrinos, mas em breve,
mudaremos de endereço e viveremos na Casa do Pai, no Paraíso, na Nova
Jerusalém, na Cidade Santa, onde a dor, a morte e o luto jamais entrarão. O
sofrimento é um cálice amargo, mas ele findará; então, beberemos das fontes da
água da vida, que jorram sem cessar do trono de Deus. Diante da carranca do
sofrimento presente, podemos erguer a nossa voz e dizer como o apóstolo Paulo:
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de
glória, acima de toda comparação” (2Co 4.17).
Fonte: Hernandes Dias Lopes
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