"E eis que
venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um
segundo as suas obras" (Ap 22.12).
Imaginemos Jesus voltando amanhã para buscar a Sua
Igreja. Imaginemos ter exatamente 24 horas de prazo à nossa disposição. O que
seria importante para nós nesse momento? Como usaríamos o tempo disponível?
No começo haveria uma grande agitação. Mas certamente
cada um de nós rapidamente faria planos acerca do que ainda desejaria realizar
na terra nessas últimas 24 horas.
Em primeiro lugar, todo crente se humilharia diante de
Deus e confessaria todos os pecados que inquietam seu coração e pesam em sua
consciência. Em seguida, iríamos rapidamente falar com todas as pessoas contra
quem cometemos injustiças, pedindo-lhes perdão e procurando verdadeira
reconciliação. Quando não fosse possível fazê-lo pessoalmente, telefonaríamos,
escreveríamos ou mandaríamos um fax.
Para estar ainda mais bem preparado para o arrebatamento,
certamente todo crente ainda haveria de pensar sobre as oportunidades de servir
negligenciadas e tentaria recuperar as chances perdidas. Acima de tudo nos
empenharíamos para que nossos parentes, amigos e vizinhos ouvissem um
testemunho claro da nossa fé. Não mediríamos esforços e faríamos tudo para
ganhar a sua atenção. Eles haveriam de perceber a nossa seriedade. E
provavelmente nesse dia cada um de nós ganharia pelo menos uma pessoa para
Jesus.
Então pensaríamos no nosso dinheiro, lastimando termos
dado tão poucas ofertas para o reino de Deus. Sacaríamos as nossas cadernetas
de poupança, distribuindo o dinheiro de maneira sensata onde houvesse
necessidade. Nem em sonho alguém pensaria em desperdiçar tempo com
divertimentos e lazer nesse dia.
A seguir iríamos para a última reunião de estudo bíblico
e oração na igreja. O prédio seria pequeno demais para tanta gente. Muitos
estariam de pé. Todos orariam sem envergonhar-se no meio da grande multidão ou
em grupos menores. E quando chegasse a hora dos testemunhos, as pessoas não
iriam parar de falar. Cada um contaria das suas experiências com Deus e
relataria o que o Senhor fez por seu intermédio nesse dia. Certamente todos os
testemunhos terminariam de maneira semelhante: "Eu lamento muito porque
por tantos anos não vivi de maneira totalmente consagrada, que ajudei tão pouco
na expansão do reino de Deus, que dei poucas ofertas, que quase não testemunhei
a outros, e que raramente participei das reuniões de oração, porque
pretensamente tinha coisas mais importantes a fazer. Espero que o Senhor ainda
demore mais um pouco e só volte daqui a dois ou três anos! Então eu mudaria
totalmente a minha vida! Gostaria tanto de produzir frutos para a eternidade,
de juntar tesouros no céu".
Ninguém olharia para o relógio desejando que o culto
acabasse logo.
É uma atitude absolutamente realista crer que Jesus
poderá voltar amanhã. Todos os sinais do nosso tempo mostram que vivemos nos
últimos dias. Mas talvez ainda nos restem exatamente esses dois ou três anos de
prazo para trabalhar para o Senhor. Assim, nosso desejo de fato estaria
realizado e ainda teríamos tempo para recuperar parte daquilo que
negligenciamos. Comecemos hoje mesmo! (Daniel Siemens - http://www.chamada.com.br)
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