quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Rock in Rio: Evangélicos Proclamam Jesus

Enquanto milhares se preparam para os shows, mais de 300 jovens evangélicos veste a camisa de “Jesus” para evangelizar no Rock in Rio.

O grupo é o “Juventude Vitória em Cristo” da igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo cujos membros vestem a camiseta “Um mundo melhor, só com Jesus”, prontos para trazer para Cristo os jovens do Rock in Rio.

O lugar de encontro é na Advec do Recreio, e os participantes se munem com blusas, faixas e panfletos, para realizar o trabalho evangelístico em sinais de trânsito, em ruas próximas à Cidade do Rock e em frente ao local do show. Qualquer um pode participar do evangelismo bastando comparecer à filial do Recreio e fazendo o registro na secretaria da igreja.

Na avenida das Américas, sem confirmação de haver conexão com o grupo da Advec, placas foram colocadas contendo a mensagem: “Um mundo melhor, só com Jesus”, cuja a escrita possui as mesmas cores do festival. A frase faz uma alusão ao lema do Rock in Rio: “por um mundo melhor”.

O Rock in Rio, que é considerado um dos maiores festivais do mundo, começou na sexta-feira (23). O evento apresenta nomes renomados da música pop como Claudia Leitte, Katy Perry, Elton John e Rihanna.

No sábado (24), artistas como NX Zero, Stone Sour, Capital Inicial, Snow Patrol e do Red Hot Chili Peppers agitaram o público.

O evento conta também com Janelle Monáe, Kesha, Jamiroquai e Stevie Wonder para a segunda bateria de shows nesta quinta-feira (29).

Os grupos Maná, Maroon 5 e o Coldplay dividirão o palco com os brasileiros Skank e o cantor Frejat no sábado, próximo ao fim do evento. Para fechar, Pitty, Evanescence, System of a Down e Guns N’Roses farão a despedida dos shows.
Fonte: christianpost.com

Irresistivel: jovens cristãos fazem cada vez mais sexo

Quem ama espera, certo? Ao que parece, isso nem sempre é verdade. A edição de outubro-novembro da revista evangélica Relevant afirma que cristãos norte-americanos solteiros fazem sexo antes do casamento quase com a mesma freqüência que os não-cristãos.

O artigo, que tem como manchete a frase “(Quase) Todo mundo já está fazendo”, citou vários estudos que analisam a atividade sexual dos jovens evangélicos. Uma das maiores surpresas foi um estudo de dezembro 2009, realizado pela Campanha Nacional de Prevenção à Gravidez adolescente e não planejada, que incluía informações sobre a atividade sexual. Mesmo que o estudo não tenha como foco a questão religiosa dos entrevistados, algumas análises adicionais sobre a atividade sexual e a identificação religiosa chamam a atenção. Por exemplo: 80% dos solteiros evangélicos entre 18 e 29 anos afirmaram que já tiveram relações sexuais. Quase o mesmo percentual que os 88% de solteiros adultos não evangélicos, segundo a organização de prevenção à gravidez adolescente. O artigo destaca os desafios que enfrentam os movimentos de abstinência como o “Quem ama, espera” que alguns anos atrás ficou famoso ao encorajar os adolescentes cristãos a usar “anéis de pureza” como sinal da promessa de se manter castos até o casamento.

 No entanto, muitos destes jovens cristãos acabaram esquecendo-se de seus compromissos de pureza, afirma o artigo da Relevant. Seu autor, Tyler Charles conversou com pessoas como “Mary”, uma evangélica que afirmava realmente desejar esperar até o casamento para ter relações sexuais. Mas ela começou a se envolver sexualmente com seu namorado durante a faculdade, com quase 20 anos, porque sabia que quase todo mundo, inclusive a maioria de seus amigos cristãos, tinha uma vida sexual ativa. Ela afirma: “Parecia que todos que eu conhecia, os mais velhos e os mais jovens já tinham transado. Na verdade, esperei até mais tempo que a maioria das pessoas que conhecia, incluindo minhas duas irmãs, pois somos todos cristãos e viemos de um bom lar evangélico”.

A revista ainda teoriza sobre por que é tão difícil para muitos jovens cristãos esperarem. Possíveis respostas incluem a saturação do sexo na cultura popular, a prevalência da pornografia e a popular filosofia de vida “faça tudo o que lhe fizer bem”.

A Relevant levanta ainda algo que raramente vem à tona nas discussões sobre os movimentos de abstinência: nos tempos bíblicos, as pessoas se casavam antes. A média de idade para o casamento hoje é muito alta. Não é difícil encontrar um cristão solteiro na casa dos 30 ou até dos 40 anos.

Co-autor de “O Credo de Jesus”, Scott McKnight reconhece que jovens cristãos solteiros enfrentam tentações que as pessoas que viveram nos tempos bíblicos não conheceram. Ele explica: “Sociologicamente falando, a grande diferença – ela é monstruosa – entre o ensino bíblico e a nossa cultura é que os casamentos eram arranjados quando as pessoas eram muito jovens. Se você se casar quando tiver 13 anos não precisará passar por 15 anos de tentação”.
Fonte: PavaBlog

domingo, 25 de setembro de 2011

A Ceia do Senhor, o banquete da Graça

A Bíblia diz que Jesus estava reunido com seus discípulos no cenáculo, a sua alma estava profundamente triste; Judas Escariotes já havia vendido Jesus por trinta moedas de pratas, satanás já estava cirandando com Judas Escariotes e os discípulos falavam entre si quem deles era o maior, Jesus surpreende esses homens, pegando uma bacia, cingiu-se com uma toalha e começou a lavar os pés dos discípulos. Depois Jesus institui a Ceia do Senhor que é um sacramento e uma ordenança à sua Igreja. Jesus Cristo toma um pão e o parte e diz, “isto é o meu corpo que é partido por amor de vós; tomai e comei, fazei isto em memória de mim”. Depois tomou um cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, tomai e bebei dele todos”.
Mais tarde o apostolo Paulo escrevendo à igreja de Corinto vai normatizar e estabelecer alguns princípios que devem reger a prática deste sacramento na vida da Igreja. Ele ensina algumas coisas muito importantes para participarmos da Ceia do Senhor.
I - Paulo mostra que devemos olhar para trás.
A Ceia é um banquete que deve levar os membros da Igreja para a cruz, para o passado. A Bíblia diz que todas as vezes que comemos o pão e bebemos do cálice estamos anunciando a morte do Senhor; e aqui alguns pontos vale destacar:
Primeiro, a Ceia fala do grande amor de Jesus. Ele institui a Ceia na noite em que foi traído. Mesmo sendo traído, alvo da perseguição, da maldade, da crueldade mais extrema, Jesus demonstra seu amor mais profundo. Ao fazer uma entrega pessoal e sem reservas à morte para nos redimir do pecado.
A segunda coisa importante a destacar é que a Ceia não é um funeral - é uma festa. Jesus tomou o pão e deu graças ao Pai. Ele celebra, com ações de graças. Jesus não foi para a cruz murmurando, lamentando ou esperneando, mas como ovelha muda vai para o matadouro. Jesus vai para a cruz como um rei caminha para a coroação. Ele não levou em conta a ingnomia da cruz por causa da alegria que lhe estava proposta. Alegria de nos comprar com o seu amor. A Ceia revela a alegria do Salvador de nos redimir do pecado.
A terceira verdade que precisamos entender é que Cristo morreu não apenas para possibilitar a nossa salvação, mas também para assumir a nossa culpa, por isso, morreu em nosso lugar. O seu corpo foi dado a favor de nós. Ele verteu o seu sangue por nós. “O castigo que era para nós caiu sobre Ele”. Ele morreu a nossa morte. Ele carregou no seu corpo sobre o madeiro os nossos pecados. Ele foi transpassado pelas nossas iniqüidades, foi moído pelos nossos pecados. O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele; e sobre as suas pisaduras nós fomos sarados. De maneira que a pessoa por quem Cristo morreu, agora pode estar consciente do perdão e da redenção. Precisamos olhar para o passado para entender o que Cristo fez por nós lá na cruz. Jesus operou milagres e maravilhosos, ensinou verdades. No entanto Ele quer ser lembrado pela sua morte que trouxe vida eterna aos que crêem.
II – Temos que olhar para frente
            Paulo diz que quando celebramos a Ceia anunciamos a morte do Senhor até que Ele venha. Portanto, precisamos olhar para frente. A Ceia do Senhor é uma celebração de esperança. Nós aguardamos a volta de Jesus para buscar a sua Igreja e reinar com ela para sempre. JESUS VAI VOLTAR! Os sinais são evidentes. O mundo está sendo preparado como um palco para presenciar a volta gloriosa de Jesus.
III – Olhar para dentro de nós
            É importante entender que além de olhar para trás e para frente, precisamos olhar dentro de nós. Paulo afirma que não podemos ser apressados em participar da Ceia do Senhor: “Examine-se, pois o homem a si mesmo e assim coma do pão e beba do cálice, porque quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si”.  Quem não discerne o sangue e o corpo de Jesus, come e bebe para a sua própria condenação.
Como podemos participar da Ceia do Senhor de forma digna? Nós não somos dignos, não temos virtudes em nós mesmos suficientes para participarmos de forma digna deste banquete. João Calvino, um dos historiadores da Igreja disse: “A nossa dignidade é a consciência da nossa indignidade”. Nós não somos dignos, mas por causa do sacrifício de Jesus em nos perdoar do pecado é que podemos participar da Ceia de forma digna. Por isso, devemos examinar a nós mesmos não para fugir da ceia, mas para participarmos da Ceia. Não devemos fugir da Ceia por causa do pecado, mas devemos fugir do pecado por causa da Ceia. A Ceia do Senhor é um momento de olhar para dentro de nós, é momento de arrependimento e de volta para Deus.   
 
A Bíblia diz ainda que precisamos analisar a nós mesmos, porque a Ceia é uma festa e temos que perguntar: “Eu conheço o dono da festa, eu estou em condições de participar desta festa?” Eu tenho apetite espiritual para saborear as iguarias desta festa? Eu tenho vestes preparadas, lavadas de arrependimento, de justiça para participar deste banquete?
Precisamos entender que a Ceia do Senhor é o verdadeiro alimento espiritual. O pão continua pão, o vinho continua vinho, não há nenhuma mudança de substancia nestes elementos. Mas estes elementos “pão e vinho” são símbolos espirituais do corpo e do sangue de Cristo.
Então pergunto? Você acredita que Jesus morreu em seu lugar? Você crer que ele morreu pelos seus pecados? Você já o recebeu como Senhor da sua vida? Porque se você for participar da Ceia sem essas convicções e verdades, você estará participando da Ceia do Senhor indignamente. E conseqüentemente será réu do corpo e do sangue do Senhor Jesus.
Paulo diz que devemos nos julgar a nós mesmos para não sermos condenados com o mundo. A igreja de Corinto cometeu muitos erros com respeito à Ceia do Senhor. Eles tinham a festa do amor, realizada antes da Ceia. Só que naquela igreja os ricos ficavam de um lado os pobres de outro; os ricos se embebedavam e os pobres passavam fome. Havia acepção de pessoas... E Paulo alerta dizendo, “o que vocês estão fazendo não é a ceia do Senhor, vocês estão comendo e bebendo para pior”. E por isso a disciplina de Deus veio sobre a Igreja. Naquela igreja havia pessoas fracas, doentes e mortas espiritualmente, mas participavam do banquete do Senhor. Mas Deus disciplinou aquela igreja por não levar a sério a Ceia do Senhor.
Nós precisamos ter cuidado, reverencia e preparo para participarmos de modo digno da Ceia do Senhor.

“Examine-se, pois o homem a si mesmo”. Paulo estava dizendo que nós não somos e devemos exercer o papel de juiz de nossos irmãos, até porque não temos competência para tal. Precisamos examinar-nos a nós mesmos.

IV – Olhar ao nosso redor

Quando nós participamos da Ceia, somos um só corpo, um só rebanho, uma só família, uma só igreja. Eu tenho que discernir o corpo de Cristo que foi para a cruz, mas tenho que discernir o corpo místico de Cristo que é a igreja. Em outras palavras, eu não posso assentar a mesa do Senhor com mágoas no coração, com reservas em relação ao meu irmão, nutrindo ressentimento na minha alma. Eu preciso perdoar para ser perdoado. Eu preciso amar para ser amado. Eu preciso estender os meus braços ao meu irmão que está ao meu lado quando ele precisa. E entender que a mesa do Senhor, não é da igreja A ou B. Jesus é o banquete da Igreja. Onde o povo de Deus se reúne para reconhecer o sacrifício de Cristo, para aguardar a volta de Cristo, para nos arrependermos de nossos pecados e para demonstrar o seu amor e a comunhão com nossos irmãos.

A grande pergunta é: Você participa da Ceia do Senhor tem feito isso de modo digno? Você tem se alimentado desse pão que desceu do céu de maneira digna? Você tem tido apetite pelas coisas do céu? Você tem fome do pão da vida?
Pr. Hernandes Dias Lopes, transcrito por Lúcio Freire

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Papa Bento XVI está preocupado com o crescimento dos pentecostais

O Papa Bento XVI nessa sexta-feira, 23/09, disse estar preocupado com o crescimento das igrejas pentecostais e convidou os cristãos protestantes a trabalhar junto com os católicos.

O Papa afirmou ainda que os cristãos católicos e protestantes erraram ao dar mais atenção às diferenças do que aos motivos que os tornam iguais. “Foi um erro ter visto majoritariamente aquilo que nos separa e não ter percebido de forma essencial o que temos em comum nas grandes pautas da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo”.

Sobre o crescimento das igrejas pentecostais no mundo todo, o Papa Bento XVI afirmou que “este fenômeno mundial de mudança traz um cristianismo com pouca densidade institucional, pouca bagagem racional e pouca estabilidade”. Por isso, segundo ele é necessário questionar se esse crescimento é benéfico.

Bento XVI continuou sua fala dizendo que as igrejas cristãs históricas estão “perplexas” e preocupadas com o avanço das igrejas pentecostais, e convidou os protestantes a trabalhar junto com os católicos para testemunhar a fé em um mundo moderno.

Joseph Ratzinger fez esta declaração em um encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD) em Erfurt, cidade onde Martinho Lutero (1483-1546) foi ordenado sacerdote católico em 1507, antes de liderar a reforma protestante, em 1521.

A viagem do papa à sua terra natal tem um caráter ecumênico. Foi por vontade de Bento XVI que o encontro aconteceu no antigo convento onde Lutero estudou. De acordo com o papa, a única paixão e o centro da vida de Lutero foi Deus.

É importante que o Papa Bento XVI entenda que o pentecostalismo é bíblico, é promessa para Igreja já no Antigo Testamento, e, portanto inevitável a sua manifestação e o seu crescimento.  Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça”. Joel 2:28-30.
A Igreja nasceu sob manifestação do Espírito Santo, que na primeira manifestação pública do pentecoste, mais de três mil pessoas se converteram, foram batizadas e falaram línguas estranhas. Joel 2:Atos, 2:-1-13. Como os pentecostais não iriam crescer. Infelizmente a igreja abandonou as manifestações do Espírito Santo e deu lugar a liturgia feita por mãos humanas. A igreja Católica Apostólica Romana deu lugar à cerimônia e ao ritual humano e não deu ouvidos a voz do Espírito Santo e agora, alarmado com o crescimento dos pentecostais o Papa Bento XVI demonstra preocupação? Aleluia!

Historicamente sempre que houve manifestação pública do Espírito Santo, houve avivamento e naturalmente o crescimento. E o resultado é isso: “De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”. Atos, 2:42-47.

A experiência com o pentecostes é tão maravilhosa que as igrejas evangélicas consideradas tradicionais estão buscando vivenciar. O que ocorre também com o grupo denominado ‘carismático’ da Igreja Católica Romana.

Não podemos negar o agir do Espírito Santo, é promessa de Deus para todo aquele que crer. Porém, com um detalhe dito por Jesus: “Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará”. João, 16:13-14.

Fonte: Gospel+

Culto no Palácio do Planalto Causa Polêmica

A Secretaria-Geral do Palácio do Planalto anunciou em comunicado interno, a realização de um culto no dia 23 de setembro, entre as 12h e 14h.
O “Culto de Glória a Deus” que será realizado no Anexo I do Palácio causou controvérsia entre os servidores dos diferentes órgãos ligados à Presidência, de acordo com a coluna Radar Online, de Lauro Jardim.

A mensagem da Secretaria-Geral e divulgada na rede interna do Planalto dizia: - “Serão compartilhados a palavra de Deus e orações pelo nosso país e governantes”.

O comunicado gerou o disparo de centenas de mensagens na rede interna entre aqueles que defendiam a realização do culto com base no direito Constitucional de livre pensamento e os que se diziam contra, avaliando que o Palácio do Planalto não seria o local apropriado para o evento.

Alguns chegaram a usar o argumento de que a Constituição garante que o Estado é laico, e, portanto, não deve ser ligado a uma religião, e com isso várias pessoas questionaram sobre o culto dizendo que era inconstitucional realizá-lo dentro de um espaço como o Planalto.

Para conter os ânimos, foi necessário o envio de outro comunicado, onde a Secretaria-Geral lembrava que era proibido o envio de mensagens na rede interna sobre raça, orientação sexual, religião e convicção política. O culto segue confirmado, apesar da polêmica.
Fonte: Christian Post

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Bispo que introduziu sincretismo religioso entre os evangélicos critica Pentecostais

Bispo Edir Macedo
As declarações do Bispo Edir Macedo, líder máximo da Igreja Universal e dono da Rede Record de Televisão no dia 14 de setembro, em seu programa no canal online da IURD, causaram indignação quando ele atacou abertamente as igrejas pentecostais e os cantores evangélicos. Edir Macedo comparou as igrejas pentecostais com centro de umbanda, disse que "... ninguém cai na igreja a não ser que esteja endemoninhado” e ainda afirmou que 99% dos cantores evangélicos também são endemoninhados e perturbados”.

Edir Macedo ligou veementemente a doutrina das igrejas pentecostais ao diabo e a bruxaria, além disso, disse que faz a campanha não para se promover, pois já é famoso, mas sim “para mostrar a verdade”. No programa mostrou imagens do Pastor Marco Feliciano e da cantora e pastora Ana Paula Valadão. Usando como exemplo de cantores que são “possessos por demônios”. ”O diabo também promove dentro da Igreja grandes cantores, cantoras e que fazem grandes sucessos, mas aquele sucesso é justamente uma mensagem subliminar para iludir os crentes”. Afirmou Edir Macedo.

O Bispo Edir Macedo continuou seu ataque contra as doutrinas das igrejas pentecostais, como a Assembléia de Deus. Para o líder da Universal a forma como os freqüentadores dessas igrejas recebem o Espírito Santo não vem de Deus, mas sim do diabo.  E comparou as manifestações do Espírito Santo nas igrejas à possessões demoníacas nos centros de umbanda.

Para, João Cruzué, jornalista e presidente da Associação do blogueiros Cristãos, Edir Macedo mexeu com a Igreja do Senhor Jesus Cristo “e perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado e, ou menos mostrar uma sabedoria, que se um dia já teve a esqueceu em algum lugar do passado, desde o momento que passou a amar mais o dinheiro do que o Dono dele”.

Silas Malafaia compra a briga e responde ao bispo Edir Macedo: ... “Minha gente é para rir ou para chorar? Isso deve ser alguma pegadinha?” “Esse pessoal pensa que é especialista em demônios”. Malafaia afirma que quem introduziu “a crendice e o sincretismo religioso no meio evangélico, distribuindo rosa ungida, sabonete para banho de descarrego, sessão de descarrego, sal grosso, galhos de arruda”... Foram eles. “Qual é a igreja que os pastores se vestem de branco para "dar passes" nas pessoas? E quem é o bispo Macedo para determinar de que maneira o Espírito Santo deve agir?” Me poupe, disse Silas Malafaia. “Eu acho que de tanta fogueira santa já queimou os neurônios da cabeça deles”.

Quanto a manifestações demoníacas nas igrejas, Silas afirmou que a única coisa que o diabo sabe fazer é “mentir” porque é o “pai da mentira”, “o resto ele só imita”. Então não vamos descartar essa possibilidade, mas quem é o bispo Macedo para julgar a Igreja do Senhor Jesus?  

Pivô da Guerra: Jogo comercial entre gravadoras
Sobre a afirmação de que 99% dos cantores gospel são endemoninhados. Pastor Silas Malafaia disse que a cúpula da IURD só está falando isso para impedir que os membros de sua igreja comprem os CDs dos cantores que não fazem parte do Casting da gravadora ligada à Igreja Universal. “A gravadora dele está dando prejuízo há anos, e a Ana Paula Valadão gravou pela Som Livre gravadora da emissora de TV Globo. O jogo é comercial”,  ressaltou Silas Malafaia.

Pastor Silas aproveitou para dizer, que o bispo Edir Macedo insiste em não enxergar. “Se os cantores evangélicos, no entender do Bispo, são endemoninhados, o que dizer então de alguns artistas contratados pela TV Record que atuam em suas novelas, que tem até a cabeça feita em terreiros de macumba? Questionou o Pastor Silas. "O que dizer então do dinheiro dos dízimos e ofertas da Igreja Universal que custeiam novelas em que é mostrado toda espécie de pecado, a começar da prostituição? E mais: Os demônios expulsos com direito a entrevista na mídia não estão a serviço de autoridades maiores do reino das trevas? Quem está manipulando quem?” ... "O santo financiando o profano e o podre".

O pastor assembleiano concluiu dizendo que não estava falando da Igreja e sim dos homens que exercem liderança na mesma”.

Pessoas que acompanham o trabalho do grupo Diante do Trono, reafirmam: “as mensagens dos bispos da Universal são na verdade uma forma de tentar impedir a venda dos CDs dos artistas da Som Livre (gravadora da Globo), que por meio do selo “Você Adora” está investindo na contratação de cantores gospel e conseqüentemente esses cantores estão deixando a gravadora do bispo Edir Macedo.

O cantor Regis Danese, por exemplo, deixou a Line Records. Após lançar cinco álbuns pela gravadora de Edir Macedo. Foi através da Line Record que Regis Danese lançou o álbum “Compromisso”, que obteve o disco de diamante duplo pela venda de mais de um milhão de cópias. “Faz um Milagre em Mim”, o carro-chefe deste álbum, tornou-se uma febre em todo o Brasil e recebendo a interpretação de diversos artistas seculares. E o cantor deve fazer parte do rol dos cantores gospel da Som Livre.

Os fãs do grupo mineiro também tentam questionar o líder da IURD se os cantores que fazem parte do casting da Line Records também são possuídos por demônios.

Ou seja, a guerra não é por causa do reino, ou expansão do mesmo, é por causa do dinheiro.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mortalidade é maior entre usuários de alcool e droga.

Mortalidade entre usuários de bebida alcoólica no Brasil é quase tão grande quanto à do crack

O índice de mortalidade entre usuários de bebida alcoólica no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram.
“É um número altíssimo”, afirma o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da pesquisa. “Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano”. 
O trabalho, que será publicado na próxima edição da Revista Brasileira de Psiquiatria, segue uma linha de pesquisa de Ronaldo Laranjeira sobre morte entre dependentes de drogas. O estudo feito entre usuários de crack demonstrou que 30% morreram num período de 12 anos. “Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Podemos dizer que os índices estão bastante próximos”. 
Os pesquisadores procuraram, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro de recuperação do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. 
Violência. Os altos índices de mortalidade são explicados por Ronaldo Laranjeira. Entre os usuários de bebida alcoólica, principalmente nos casos mais graves, pacientes perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos. Brigas, confusões, acidentes... 
A ligação com a violência também está clara. O trabalho mostra que entre sujeitos que consumiram álcool, o risco de estar envolvido com crime era 4,1 vezes maior que entre os não viciados.
Influencia Religiosa: Além da alta mortalidade, a pesquisa conclui que atividades religiosas exercem um efeito protetor sobre os usuários. Entre os que pertenciam a algum grupo religioso, incluindo os de auto-ajuda, os índices de participação em crimes eram bem menores que entre os demais. Dos entrevistados que faziam parte de algum grupo religioso, 30,6% não tiveram participação em crime. Entre os que não estavam ligados a nenhum grupo religioso, 18% conseguiram se manter afastados de crimes.
 Um resultado que, na avaliação do pesquisador, é muito importante de ser considerado. “Numa doença que apresenta um índice de mortalidade de 17%, qualquer fator protetor deve ser estimulado, sem preconceito”. Justamente por isso ele não hesitaria em recomendar para os pacientes procurarem grupos de apoio, incluindo os de natureza religiosa.
Fonte: O ESTADÃO.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ansiedade, quando o futuro parece sombrio

Ansiedade é a doença mais democrática da nossa geração. Atinge pobres e ricos, jovens e velhos, doutores e analfabetos, cristãos e ateus. Ansiedade é ocupar-se com um problema que ainda não está acontecendo. É sofrer antecipadamente. É deixar de viver de forma plena hoje com medo do amanhã. A ansiedade é o estrangulamento da alma, a asfixia das emoções, o cárcere da esperança.

Vamos examinar três pontos importantes sobre o assunto em tela:

Em primeiro lugar, as causas da ansiedade. Há muitas causas que provocam a ansiedade. Destacaremos algumas: Primeiro, a fraqueza inerente de nossa natureza humana. Somos absolutamente dependentes. Somos extremamente fracos e vulneráveis. Podemos ser vencidos por um vírus ou uma bactéria menor do que um cisco. Segundo, as circunstâncias adversas. Não conhecemos o futuro nem administramos as circunstâncias à nossa volta. As rédeas da nossa vida não estão em nossas mãos. Estamos sujeitos às intempéries e vicissitudes da vida. Terceiro, relacionamentos turbulentos. As pessoas nos fazem sofrer mais do que as circunstâncias. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Quarto, o cuidado com as coisas materiais. Ficamos ansiosos acerca do que havemos de comer, beber ou vestir. A preocupação com as coisas materiais nos consome e torna nosso futuro sombrio.

Em segundo lugar, a natureza da ansiedade. A ansiedade não é apenas uma doença, mas sobretudo, um pecado. A ansiedade é inútil, pois não podemos alterar as circunstâncias pelo fato de ficarmos ansiosos. Na verdade, por mais ansiosos que estejamos não podemos acrescentar um dia sequer à nossa vida. A ansiedade é prejudicial, pois em vez de nos ajudar a resolver os possíveis problemas do amanhã nos enfraquece para enfrentar os reais problemas do hoje. A ansiedade é ainda um sinal evidente de incredulidade, pois aqueles que não conhecem a Deus é que se preocupam com que vão comer, beber ou vestir. Nós devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas. Ficamos ansiosos porque duvidamos da fidelidade de Deus e pensamos que podemos administrar nossa própria vida.

Em terceiro lugar, a cura para a ansiedade. O apóstolo Paulo diz que não devemos andar ansiosos de coisa alguma. A solução que ele apresenta é enfrentarmos a ansiedade com adoração, petição e ações de graças. Adorar a Deus é proclamar quem Deus é. Pedir a Deus é confiar no que Deus dá e dar graças a Deus é anunciar o que Deus faz. A maioria dos nossos problemas decorre do fato de não conhecermos suficientemente a Deus. O profeta Daniel diz que o povo que conhece a Deus é um povo forte. Se Deus alimenta os pássaros do céu e veste os lírios do campo, quanto mais ele é poderoso para cuidar dos seus filhos! Em vez de vivermos dominados pela ansiedade, devemos experimentar a paz de Deus que excede todo o entendimento. Nosso coração é um território que jamais fica vazio. Está sempre cheio de alguma coisa. Será povoado pela ansiedade ou repleto de paz. Se tentarmos atrair para nós todo o cuidado da nossa vida, seremos vencidos pela ansiedade, mas se depositarmos aos pés do Senhor toda a nossa ansiedade, seremos inundados pela paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento.

A ansiedade é uma doença e um pecado. Para a doença tem cura; para o pecado tem perdão. Não precisamos viver estrangulados hoje, sufocados pelo medo do amanhã. Podemos experimentar o melhor de Deus hoje, sabendo que o futuro nos reserva bênçãos ainda maiores. Nossa vida não é um barco à deriva no mar da vida, mas uma nau governada pelo Senhor, que mesmo navegando por águas revoltas e assolada por tempestades borrascosas, chegará salva e segura no porto destinado por Deus, nas praias áureas da eternidade.
Pr. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um tremendo choque

Foi o que realmente senti quando retornei do Paraguai e li no blog do Neymias Cordeiro sobre a morte do amigo Rozza Paranatinga. Realmente a imprensa da região do Tapajós está de luto. Não somente pelo excelente profissional que era o Rozza Paranatinga, mas pelo amigo que perdemos. De acordo com a nota um ataque fulminante ceifou a vida do amigo.  A informação é que Rozza apresentou o telejornal na TV Cidade Dourada, filiada a Rede TV. Depois foi para casa, sentiu-se mal e foi encaminhado ao Hospital Municipal. Imediatamente o diagnostico é de que Rozza havia falecido.
A Nicinha (esposa) os filhos, as nossas condolências. Deus abençoe a família nesse momento de dor,
Lúcio Freire

sábado, 10 de setembro de 2011

O Sonho de Deus não depende de circunstância e sim de tempo

Deus não desiste dos sonhos que tem para a sua e a minha vida. Ocorre que Deus age no tempo que a Ele é conveniente. E na maioria das vezes não estamos preparados para sonhar e realizar os sonhos de Deus para a nossa vida. Uma coisa é certa! Deus está no controle de todas as situações.
Eis o motivo da minha gratidão. Na década de 1990 iniciamos um projeto de evangelização e edificação da Igreja na região sul do Brasil e nos países de fronteira. Argentina, Paraguai, Bolívia, Chile Peru e Uruguai. Por circunstâncias que fogem ao controle humano, meu ministério foi interrompido. Como Deus não é o homem, Ele prometeu que iria restaurar o meu ministério e me trazer de volta para realizar a missão a qual ele me comissionou. Após nove anos na minha terra natal (Itaituba/Pará) aonde fui bem sucedido no meu trabalho profissional como jornalista. Embora reconheça que naquela cidade, fui tratado por Deus, pude estar próximo dos meus pais nos últimos dias de suas vidas, reencontrei amigos que desde a infância não tinha a oportunidade de conviver. Porém, Deus resgatou o meu ministério e mesmo contrariando a minha vontade, Ele nos trouxe volta ao Paraná. Ufa! Aqui estamos e cada dia o Senhor vem abrindo novas portas. Deus tem restaurado nosso ministério pastoral; depois restaurou contatos com amigos do passado, ex-alunos e pessoas maravilhosas...
Um projeto que sonhávamos desde a década de 1980, era um jornal cristão com o objetivo de evangelizar e edificar o povo de Deus. E interessante como Deus trabalhou a nossa vida neste sentido.
Depois do curso técnico em jornalismo pela Faculdade Metodista em São Bernardo do Campo (São Paulo) minha experiência na área se limitou a trabalhos ligados a igreja. Mas Deus me levou a minha cidade de natal e lá criamos o jornal província do Tapajós, onde fizemos a diferença. Fizemos um trabalho que nos ajudou a concretizar o sonho de Deus para a nossa vida e agora Deus usa pessoas não evangélicas para nos abençoar e começar um jornal que está servindo para evangelizar e edificar vidas. E realmente tem sido uma bênção.
Esse é o inicio de um grande projeto que deve nos ajudar a se manter na obra de Deus e nos levar a lugares distantes para a expansão do reino de Deus. Aquele projeto que começou na década de 1990 começa a fluir nos últimos dias, tanto que recentemente publicamos a 5ª edição do jornal, com 16 páginas, todo colorido, com matérias em português e espanhol. E a próxima edição deve sair com vinte páginas. Muitos amigos e irmãos têm sugerido uma revista cristã... O projeto está nas mãos de Deus. Estamos debaixo de orientação divina e nada quero fazer mais, sem consultar a Deus e sentir a sua aprovação.
Agradeço as pessoas que Deus tem levantando para abençoar o nosso ministério e oro por aqueles que Deus tem permitido se levantar contra mim, porque essas pessoas têm sido usadas para amadurecermos espiritualmente e confesso que elas estão servindo para me aproximar mais do meu Deus. Reconheço que todas “as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” e apesar das grandes conquistas, jamais deixarei de ser um humilde, simples e grata a Deus por tudo.
Sou grato pela minha esposa, meus filhos, especialmente a Izabelly que nos deu apoio inicial para o projeto, embora estando hoje em Roma, nunca deixou de nos apoiar. Agradeço aos amigos do Pará, Weliton Lima (diretor de jornalismo do SBT em Itaituba); Dr. Dudimar Paxiuba, e Dr. José Antunes. Ao Richard Dickerson, Amigo e fiel companheiro. E agradeço a Igreja Nação de Deus de Guaíra pelo apoio financeiro para a manutenção da obra de Deus em Terra Roxa, PR.

Um clamor para que os céus se fendam

O profeta Isaías, num profundo clamor pela intervenção sobrenatural de Deus na vida do seu povo, clamou: “Oh! Se fendesses os céus e descesses!” (Is 64.1). Isaías está sedento pela presença manifesta de Deus. Isaías estava plenamente consciente de que nenhum poder da terra e nenhum recurso dos homens poderia trazer alento para o seu povo a não ser a presença de Deus. Essa é também a necessidade da igreja hoje. Não nos contentamos com templos bonitos. Não nos satisfaz termos um bom orçamento financeiro. Não é suficiente termos pessoas influentes na sociedade freqüentando a igreja.
Somente a presença manifesta de Deus pode levantar-nos para uma vida maiúscula e superlativa. Somente a presença de Deus pode encher-nos de entusiasmo espiritual. Precisamos desesperadamente de uma visitação extraordinária de Deus em nossa vida, em nossa família, em nossa igreja. Destacaremos, aqui, três verdades importantes:
1.    O clamor pela presença de Deus só pode partir de corações sedentos por Deus. A igreja contemporânea tem sede de muitas coisas, mas está apática pelas coisas de Deus. Substituímos o Deus das bênçãos pelas bênçãos de Deus; o criador pela criatura; o doador pela dádiva. Construímos nossa própria torre de Babel. Celebramos o nosso próprio nome e contentamo-nos com as glórias da terra em vez de buscarmos com sofreguidão a glória do Deus eterno. O avivamento da igreja é a nossa maior e mais urgente necessidade. O avivamento, porém, acontece quando os céus se fendem e Deus desce com sua presença manifesta. O avivamento acontece quando a igreja anseia por Deus como um sedento clama por água e como a terra seca anseia pelas chuvas torrenciais. Ah, que Deus desperte nosso coração dessa letargia espiritual! Que Deus nos acorde desse sono da morte! É tempo de buscarmos o Senhor! É tempo de voltarmo-nos para Deus de todo o nosso coração!
2.    O clamor pela presença de Deus tem o propósito de sermos inflamados pelo fogo divino. O profeta Isaías clama pela presença de Deus porque tem consciência da necessidade de ser aquecido pela presença manifesta de Deus como os gravetos são inflamados pelo fogo. Quando o Espírito Santo desceu no Pentecoste pousou sobre cada um deles como línguas de fogo. O fogo ilumina, aquece, purifica e alastra. Precisamos urgentemente rogar a Deus para que ele fenda os céus e venha sobre nós nos inflamar, aquecer e despertar para uma vida de entusiasmo espiritual. Não basta fazer a obra de Deus; é preciso fazê-la com entusiasmo. Não basta frequentar a casa de Deus; é preciso ter o coração aquecido. Não basta honrar a Deus com os lábios; é preciso ter o coração derramado na presença de Deus. Ah, falta vitalidade espiritual em nossa vida; falta vida em nossos cultos; falta aquela alegria indizível e cheia de glória em nossa adoração; falta calor espiritual em nossas orações. Que Deus tenha misericórdia de nós e fenda os céus e desça para nos despertar!
3.    O clamor pela presença de Deus tem como propósito a vindicação da própria glória de Deus. Isaías ora para que os céus se fendam e clama pela presença manifesta de Deus não apenas para que o povo de Deus seja despertado, mas também, para que as nações reconheçam a glória de Deus e temam o seu nome. O avivamento é uma vindicação pela glória de Deus. Quando Deus fende os céus e desce para inflamar a igreja, a glória de Deus se manifesta entre as nações e os inimigos de Deus temem o seu glorioso nome. Quando a igreja perde seu vigor espiritual, quando seus cultos se tornam apáticos e cheios de formalidade; quando as brasas vivas se cobrem de cinzas e os crentes se tornam apáticos, abandonando o seu primeiro amor, o mundo se insurge contra Deus para zombar de seu santo nome. Ah, é tempo de clamar pela visitação extraordinária de Deus, para que ele fenda os céus e desça a fim de que os inimigos de Deus temam o seu santo nome. O avivamento acontece na igreja, mas transborda para o mundo. Quando Deus inflama o seu povo, o mundo reconhece que o nosso Deus é o único Senhor e teme o seu nome.

O que fazer quando todos os fundamentos são destruídos?

Referência: Salmos 11.1-7
INTRODUÇÃO
1. Os fundamentos da nossa civilização estão destruídos
1. Inversão de Valores - Estamos vivendo a inversão dos valores na sociedade contemporânea: chamam o mal de bem e o bem de mal; chamam luz de trevas e trevas de luz; chamam o doce de amargo e o amargo de doce (Is 5.20). A profecia de Rui Barbosa está se cumprindo: As pessoas parecem que têm vergonha de ser honestas. Esta semana vimos o principal traficante do Brasil sendo transportado de jato particular debaixo dos holofotes da imprensa para uma audiência, num gasto de R$ 41.000,00 reais sendo que as pessoas honestas são desamparadas e morrem à míngua.
A violência chegou a um nível insuportável. No Rio de Janeiro quatro jovens arrastaram um menino de seis anos pelas ruas da cidade preso ao sinto de segurança por sete quilômetros. Detalhe: o menino era da Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca e o líder dos bandidos freqüentava igreja evangélica. Uma gangue invadiu esta semana uma escola pública da nossa cidade para matar três alunos. As igrejas estão sendo hoje um dos principais alvos dos bandidos para assaltos.
1. Vivemos numa sociedade onde a criminalidade parece estar fora de controle. O tráfico é um poder paralelo que desafio o Estado de direito.
2. O mundo fala de paz, mas gasta mais com a guerra.
3. As nações poderosas se fortalecem explorando as pobres.
2. A infidelidade
4. Vivemos numa sociedade onde a fidelidade parece ser uma virtude pré-histórica. A infidelidade conjugal está chegando a níveis intoleráveis. Onde escasseiam as famílias onde reina a harmonia, onde um deputado acaba de se eleger por um partido e muda de partido no dia seguinte.
3.A corrupção moral
5. Vivemos num país onde a corrupção é endêmica e sistêmica a ponto da três classes que deveriam ser o principal referencial de ética no país, são as três classes mais desacreditadas da nação: POLÍTICOS, POLÍCIA E PASTORES.
6. O homossexualismo que até a poucos anos era um assunto escondido, hoje a televisão faz apologia em suas novelas e documentários.
4. A decadência espiritual das igrejas
7. As igrejas evangélicas até alguns anos eram guardiãs dos valores absolutos, hoje muitas igrejas tornam-se covil de salteadores. A igreja está sendo mais conhecida nas páginas policiais do que pela sua vida piedosa.
8. O povo chamado cristão era considerado até a alguns anos como referência de honestidade, hoje ser evangélico está se tornando sinônimo de caloteiro, de mal pagador, de mau caráter. Muitas empresas já ficam com o pé atrás de contratar funcionários crentes.
5. Quando os fundamentos estão destruídos, a população se desespera
9. Davi estava sendo perseguido por Saul. Saul queria matar Davi e o procurava pelas cidades, campos, desertos e cavernas. Ele era o rei, ele era a lei, ele era a força. Ele não tinha a quem prestar contas. Ele era absoluto. Ele oprimiu, perseguiu e matou. Ele estava acima da lei. Quando reina a opressão, o povo se desespera. Quando faltam critérios de justiça o povo geme. Quando os valores estão invertidos, a população se desespera.
10. No Brasil alguns políticos, que foram acusados de corrupção, com provas fartas de sua implicação, foram reconduzidos ao poder, alguns com uma votação majestosa. Estamos ensinando as novas gerações que o crime compensa.
I. O PROCESSO DA DESTRUIÇÃO DOS FUNDAMENTOS
Toda a era moderna foi uma tentativa de destruir os fundamentos antigos e erigir em seu lugar novos fundamentos. Jesus, porém, alertou: “Aquele que ouve a sua Palavra e não a coloca em prática é como um homem que constrói sua casa sobre a areia”.
A HISTÓRIA DO PENSAMENTO MODERNO consiste na sucessão de fundamentos: 1) DO RACIONALISMO AO ILUMINISMO; 2) DO EMOCIONALISMO AO EXISTENCIALISMO; 3) DO EXISTENCIALISMO AO EXPERIENCIALISMO. Mas, quando a chuva cai, o vento sopra e os rios batem nesses alicerces eles entram em colapso.
A era moderna durou apenas 200 anos: Da queda da Bastilha em 1789 a 1989 com queda do Muro de Berlim. Desde 1989 nós vivemos o tempo da Pós-Modernidade: PLURALIZAÇÃO, PRIVATIZAÇÃO E SECULARIZAÇÃO. A proposta da pós-modernidade é construir sem fundamentos, construir sobre o caos.
Nossa sociedade não tem verdade absoluta. Acabaram os limites. Acabaram os princípios. Os marcos antigos foram removidos. Voltamos ao período dos Juízes de Israel, cada um faz o acha que deve fazer. A própria Igreja Evangélica está confusa. Na década de 1990 a 2000 crescemos 58% no Brasil, mas o país não mudou. As pessoas entram na igreja, mas não são transformadas. Constroem sobre a areia. O evangelho não está presente mais nos púlpitos. Os pregadores estão atrás de aplausos e riqueza em vez de buscarem a glória de Deus e a salvação dos perdidos.
No passado, as pessoas argumentavam em torno do que é certo e errado; do que é verdadeiro e falso. Hoje as pessoas negam o conceito de moralidade e verdade. Eles colocam seus sentimentos acima da verdade de Deus.
O PRAGMATISMO domina a ação do governo, das instituições de ensino e também das igrejas. O importante é levar vantagem. O importante é o sucesso. O que importa é não é a verdade, mas o que funciona. Não me interesso pelo certo, mas pelo que dá certo. O que importa é fazer a igreja crescer, mesmo que para isso eu precise mudar a mensagem. O que importa é agradar a clientela, mas que para isso eu sacrifique a verdade.
O pragmatismo está dominando as igrejas. Estamos vendo hoje o evangelho de consumo. As pessoas pregam o que o povo quer ouvir. Não há mais pregação poderosa; o povo quer testemunhos. As pessoas não querem mais a exposição das Escrituras, mas a revelação profética das últimas novidades.
ESSA QUESTÃO DA DESTRUIÇÃO DOS FUNDAMEMNTOS NÃO É UMA QUESTÃO NOVA
11. Na época de Davi os fundamentos estavam sendo destruídos. Saul era a lei e agia ao arrepio da lei.
12. Na época do Império Romano a sociedade era pluralista. Os romanos eram tolerantes com todas as religiões. Os cristãos só foram perseguidos porque criam numa verdade absoluta.
13. Durante o período do Iluminismo o mundo passou a desprezar a Bíblia. Muitas igrejas deixaram de crer no sobrenatural.
14. No século XIX o Liberalismo devastou os fundamentos e desprezou a infalibilidade, a inerrância e a suficiência das Escrituras.
15. No Século XX o Misticismo tomou conta das igrejas. As pessoas correm atrás de experiências, de milagres, de sinais, de profetas, de cura, de prosperidade. Buscam sentir-se bem e não a Deus. Estão atrás de emoções fortes e não da verdade. Estão centradas no homem e não em Cristo. Os fundamentos estão sendo destruídos.
16. No Século XXI temos assistido um esforço concentrado de pseudo-cientistas e escritores cheios de empáfia lançar seu veneno contra a fidedignidade dos relatos bíblicos, sobretudo, acerca de Jesus.
II. O CONSELHO INSENSATO DOS MEDROSOS (V.2)
17. Os amigos de Davi lhe aconselham: FUJA! ESCAPE! Não enfrente o inimigo, esta é uma causa perdida. Não há chance de sair vitorioso. Muitas vezes somos tentados a desistir, a desanimar, a entregar os pontos, a parar de lutar. Somos tentados a fugir como os soldados de Saul fugiram de Golias, fugir da escola, do trabalho, da empresa, da igreja, do casamento, da cidade, do país.
18. Os conselheiros de Davi argumentam com FATOS:
1) A violência do inimigo é implacável – Eles já armaram o arco e estão com a flecha pronta para atirar;
2) A política do inimigo é enganadora – Eles agem traiçoeiramente, na escuridão. É uma conspiração velada. É uma trama invisível. É uma armadilha fatal;
3) A ação do inimigo é demolidora – Os ímpios destruíram os fundamentos. Eles colocaram por terra os valores absolutos. Eles arrancaram os marcos antigos. Eles viveram os valores de ponta cabeça.
19. Fugir não é solução:
1) O profeta Jeremias queria fugir do ministério: “eu não vou mais falar no teu nome” (20.9).
2) O profeta Elias queria fugir da perseguição de Jezabel (19.10).
3) Jonas tentou fugir de Deus indo para Társis.
4) Pedro tentou levar Jesus a fugir da cruz.
III. O QUE FAZER QUANDO OS FUNDAMENTOS ESTÃO SENDO DESTRUÍDOS (v. 4-7)
20. Este Salmo fala de duas teologias:
1) A SEGURANÇA SÓ PODE SER ENCONTRADA NA FUGA – Se você está ameaçado, abandone as causas justas e fuja. Salve a sua pele. Proteja-se;
2) A SEGURANÇA É ENCONTRADA PELA CONFIANÇA NO CUIDADO PROTETOR DE DEUS (v.1) – Fugir é covardia. É negar nossa confiança em Deus. Davi encontrou quatro razões para triunfar sobre o medo. A cena sombria dos versos a 1 a 3 se desfaz diante do Senhor. Esse Rei está ocupando o seu lugar e não refugiado. Sua cidade tem alicerces (Hb 11.10). Quais são as razões que a fé encontra para triunfar sobre o medo?
1. A soberania de Deus (v. 4)
A resposta de Davi diante do conselho dos amigos para fugir e se esconder é que Deus reina. Ele está no trono. Ele não apenas reina no céu e a partir do céu. Mas também ele reina na terra. Ele está no seu santo templo, a igreja. Ele habita com a igreja e na igreja.
Ainda que a cultura destrua os fundamentos da sociedade, o povo de Deus está seguro. Deus está presente e não fugindo. Ele está no trono. Ele governa. Ele reina. A história não é uma nave espacial sem rumo. Deus está no controle de todas as coisas.
Deus conhece nossos inimigos, conhece suas estratégias. Ele nos guarda e nos dá a vitória. O mal não triunfará para sempre. Os ímpios não prevalecerão.
O Salmista olha os fundamentos destruídos debaixo dos seus pés, mas vê o trono inabalável de Deus acima da sua cabeça. A terra pode estar em crise, mas não o céu. O mundo pode estar transtornado, mas não o trono do Deus Todo-poderoso.
2. O conhecimento de Deus (v. 5)
O senhor prova os corações dos homens. Ele conhece suas intenções, seus projetos. Ninguém escapará do escrutínio de Deus e do seu julgamento.
a) O Senhor põe à prova ao justo para abençoá-lo – Deus fez isto com Abraão, Deus fez isto com os amigos de Daniel, Deus fez isto com Jó. O Senhor nos prova para nos fortalecer e nos colocar mais perto dele e mais dependentes dele.
b) O Senhor põe à prova o ímpio e sua alma o abomina – As intenções do ímpio são arrogantes e Deus resiste ao soberbo.
3. O juízo de Deus (v. 6)
Os ímpios que tramam, que corrompem, que destroem os fundamentos não escaparão do juízo de Deus. Podem escapar do juízo dos homens, mas jamais do juízo divino.
Eles serão banidos para sempre da face de Deus para o fogo eterno. Fogo e enxofre é uma alusão à destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19.24). Enquanto o Senhor distingue os justos e lhes dá morada eterna e comunhão, os ímpios recebem a chuva do juízo.
Deus mandou o seu juízo no dilúvio, em Sodoma, na Torre de Babel, no desalojamento das nações cananitas, na queda de Jerusalém, na queda da Babilônia, dos grandes impérios. Ah, mas o maior juízo de Deus será derramado no dia do juízo final. Todos vão ter que comparecer perante o tribunal de Deus e terão ser julgados segundo as suas obras.
4. A recompensa de Deus (v. 7)
O Salmo termina como começou, com o Senhor. Sua soberania, sua intervenção e suas recompensas são uma resposta ao medo do verso 3 e à frustração do verso 3b.
Davi olhou não para a sociedade sem fundamentos, mas para Deus. Ele viu não o poder do inimigo, mas a majestade de Deus. Em vez de buscar falsos refúgios, buscou a Deus.
Davi encontrou paz no meio da tempestade. Ilustração: Um dia de domingo eu cheguei na igreja e vi dois pássaros cantando na copa da mangueira defronte do nosso templo. Então, comecei a meditar sobre o que estavam cantando. Um conversava com outro ao ver os crentes entrando para o templo preocupados, ansiosos e com medo. Um perguntou: Por que eles estão preocupados e com medo? O outro respondeu: É por que eles não têm o Pai que nós temos ou pensam que não têm.
A maior recompensa do salvo é contemplar a face daquele que nos contempla todos os dias e nos sonda. Veremos o Senhor face a face e reinaremos com ele. Ah! O seu trono jamais será abalado e nessa cidade onde vamos morar os fundamentos jamais serão destruídos!
Pr. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Depressão, o cárcere da alma

A depressão foi definida por Andrew Solomon como um parasita que suga a seiva da nossa vida. É como engolir seu próprio funeral e vestir-se de uma roupa de madeira. A depressão é o cárcere da alma, a masmorra das emoções, o cativeiro que priva milhões de pessoas de nutrirem na alma, a esperança do amanhã. A depressão é classificada como uma doença e, essa doença, que possui múltiplas causas, atinge ricos e pobres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. A depressão é uma doença que provoca muitas outras. Se não tratada convenientemente pode desembocar em tragédias irremediáveis. A depressão é a principal causa do suicídio no mundo.

John Piper, em seu livro O Sorriso Escondido de Deus, trata deste assunto com esmerado cuidado. Há duas posições que circulam no meio evangélico sobre o assunto, que revelam um desequilíbrio perigoso. A primeira delas liga a depressão à ação demoníaca. Os defensores dessa vertente afirmam que as pessoas deprimidas estão oprimidas e até possuídas por demônios. A segunda interpretação vincula a depressão a algum pecado específico ainda não confessado. Assim, uma pessoa fica deprimida porque esconde algum pecado que precisa ser confessado e abandonado. Não subscrevemos essas duas interpretações. Julgamo-las deficientes e assaz injustas. É muito verdade que uma pessoa pode ficar deprimida em virtude de seu envolvimento com demônios e também como resultado de algum pecado escondido. Porém, uma pessoa pode ser assolada pela depressão, mesmo levando uma vida cheia do Espírito Santo. Assim como um indivíduo pode ser cheio do Espírito e ter um problema cardíaco, também uma pessoa pode estar plena da presença de Deus e enfrentar o drama da depressão.

Se há várias causas que provocam a depressão, também há vários sintomas que a revelam. O primeiro sintoma é que a pessoa deprimida é tomada por uma desesperança crônica e passa a enxergar a vida pelas lentes escuras do pessimismo. Não vê uma luz no fim do túnel nem janelas de escape. Foi o que aconteceu com o profeta Elias. Pensou que somente ele havia restado dos profetas de Deus em Israel, quando na verdade sete mil ainda não haviam se dobrado a Baal. O segundo sintoma é olhar para a vida pelas lentes do retrovisor. Uma pessoa deprimida sente uma saudade mórbida dos bons tempos que se foram e se desespera diante das incertezas do seu futuro. Sente-se num calabouço existencial e sem ânimo e forças para sair desse cárcere da alma. Nessa saga cheia de pavores, flerta com a própria morte. Não que seu desejo seja de fato morrer, mas é que sente uma dor tão profunda na alma que o único alívio que consegue vislumbrar é o alívio da morte. Não podemos subestimar esses presságios que rondam a alma de uma pessoa depressiva. Isso é uma espécie de alarme, uma trombeta que precisa de encontrar ouvidos sensíveis. É por essa razão, que o terceiro sintoma de uma pessoa deprimida é um completo desânimo quanto ao futuro. É o desejo de fechar as cortinas da vida e colocar um ponto final na existência.

Como devemos lidar com a depressão? Como ajudar uma pessoa deprimida? Primeiro, precisamos orar por ela e com ela. Depois, precisamos cientificar-nos se essa pessoa está recebendo o tratamento médico adequado para a sua doença. Ainda, precisamos estar perto dela, oferecendo-lhe um ombro amigo, um ouvido atento e um coração generoso. Finalmente, precisamos compartilhar com ela a esperança do evangelho, o poder da graça de Deus e o consolo das Escrituras. Deus nos vivifica segundo a sua Palavra. Ele tira a nossa alma do cárcere. Ele acende uma luz de esperança no túnel escuro do nosso sofrimento. Deus arranca os gemidos da nossa alma e coloca em nossos lábios, um cântico de vitória. Em síntese, trata-se da depressão com remédio, terapia e fé.
Rev. Hernandes Dias Lopes

Entre o palco e o altar

É necessário refletir para se levar a discussão esse assunto tão importante para a Igreja. Portanto, nosso objetivo é tão somente despertar o leitor para discutir entre amigos um tema que vem causando tristeza para Deus e discórdia entre os irmãos.
 O Altar de Deus parece voltado para dois aspectos: Naturalmente que o primeiro aspecto, é o espiritual. As pessoas que estão sendo atraídas aos templos para os “cultos” parecem não entender a diferença entre o altar e palco, entre o artista e adorador, entre a platéia e congregação. Parece haver uma confusão na mente das pessoas sobre o assunto. A grande maioria das pessoas que vai aos templos evangélicos não conseguiu definir o que é Altar e o que é palco. E conseqüentemente não conseguem discernir o que ocorre nos templos, se êxtase emocional e espiritualista ou manifestação do Espírito Santo.
Qual a diferença? Existe alguma? De fato, existem várias. Quando nos referimos a “palco”, logo vem a mente um show. Lugar de apresentações musicais, culturais e teatrais. É isso mesmo. Como é emocionante ir a um local aonde pode se presenciar grandes talentos; existem muitas pessoas habilidosas que conseguem emocionar a platéia. Fazendo rir e chorar. Infelizmente muitas pessoas fazem do altar um palco. Usam o templo para mostrar seus talentos e habilidades na tentativa de impressionar multidões. O que vemos diante disso? Qual o resultado? Por um período pode até criar um ambiente de alegria, aparentemente de louvor e adoração, e com isso atrair multidões; mas, com o passar do tempo, vem às frustrações e as decepções, que acabam revelando superficialidade; daí porque muitos se afastam da Igreja. Aparentemente tocam na glória de Deus, mas descobrem que foram enganados. Eis o porquê muitas igrejas se transformarem em rodoviárias. Hora cheia, hora vazia. Hora aparentando um crescimento rápido e de repente uma queda acentuada. Tudo isso ocorre por não se saber o que palco e o que é Altar.
Altar é lugar de adoração, o lugar do sacrifício, o lugar do encontro entre o Criador e a criatura que se tornou filho e agora pode levantar incenso, aroma suave ao Deus Todo Poderoso. É o lugar da aparição divina. Onde as atenções são voltadas para Deus e não para o homem. Leia o que disse Davi: “Tua é, ó Senhor, a grandeza, e o poder, e a glória, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo quanto há no céu e na terra; teu é, ó Senhor, o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos. Tanto riquezas como honra vêm de ti, tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo”. II Crônicas, 29:11-12.
Tem gente tocando na glória de Deus, mas Deus não divide sua glória e nem o altar com ninguém. Não conveniente ao homem receber louvores ou aplausos no altar. No palco tudo bem, concordo. Mas no altar a honra, a glória e o louvor pelos séculos dos séculos pertencem ao Senhor Deus.
Quando as pessoas entenderem que Altar não é palco, vão encontrar Deus e sentir a sua glória. Não vamos confundir presença gloriosa de Deus com êxtase emocional ou espiritualista. Já vi pessoas possuídas por demônios infiltrados no meio da congregação para confundir “os santos”.
O altar diminui o homem e o palco o engrandece, o empolga e o induz a contar vantagem. O altar é para pessoas consagradas. No palco sobe o adúltero, o cantor, o palhaço, o humorista, o “topa tudo por dinheiro”. É palco, local de para apresentações diversas, mas o altar é para pessoas consagradas.
Rasgou-se o véu, mas o altar de continua sendo lugar de adoração, lugar da manifestação da glória de Deus. Algo que impressiona quanto ao ritual do sacerdote quando se dirigia ao altar. Para adentrar no altar ele usava uma vestimenta especial e um detalhe, na vestimenta tinha um sino e uma corda. Se porventura acontecesse algo com o homem de Deus no altar, não era qualquer pessoa que podia entrar para socorrê-lo, o sacerdote teria que puxado pela corda. Muito depois do sacrifício de Jesus na cruz pelos nossos pecados, as pessoas se acham do direito de subir no altar sem qualquer critério. Canta bem, toca bem, tem uma boa retórica? Sobe no altar ministra e a platéia aplaude, elogia, e ai daquele que comentar sobre a necessidade de consagração para estar no altar.
 Para a platéia, não interessa quem ele é a pessoa e como ela está diante de Deus. Porém, para Deus e para a congregação se não há consagração, não há manifestação da glória de Deus.

Setor comercial, atento ao crescimento evangélico.

Com exceção da Igreja Católica segmentos religiosos crescem no Brasil. Em especial os evangélicos que passaram de 2% da população em 1952, para 25% em 2010. E segundo o IBGE, a tendência é continuar crescendo. O crescimento evangélico ajudou o Brasil em todos os sentidos. Em especial na melhoria da qualidade de vida, na saúde e economicamente. Segundo dados do IBGE, as pessoas religiosas sofrem menos quando estão doentes, “porque se apegam a Deus”. À medida que as pessoas vão às igrejas evangélicas, abandonam os vícios e conseqüentemente diminui o número de pessoas vitimas do câncer, em conseqüência do cigarro e da bebida alcoólica. “As famílias estão vivendo melhor quando o pai e a mãe vão à igreja”. Ou seja, a religião está contribuindo para a paz e harmonia no Brasil.
“As pessoas cresceram economicamente”. Como diz um membro da Igreja Universal, "Passava uma vida de miséria, comendo carcaça de frango e depois que comecei assistir às "reuniões da prosperidade" da igreja, as portas começaram a se abrir".
Para quem conhece a história da Igreja e dos países para onde migraram os cristãos, esses países melhoraram em todos os aspectos. 

"A igreja é um local de ritos, mas hoje também um espaço de trocas e bens simbólicos", diz Leonildo Silveira Campos, do departamento de Ciências Sociais e Religião da Universidade Metodista. "É voltada a pessoas cada vez menos preocupadas com questões transcendentais, e sim com o aqui e o agora. Para o novo pentecostal, o dinheiro não é para ser acumulado como previa a ética protestante, mas para comprar o carro e o apartamento novo. Para se inserir no mercado de consumo."

Igrejas e empresas respondem a isso com produtos, que incluem cartões de crédito (emitidos pelas igrejas Internacional da Graça de Deus e Assembléia de Deus) e lançamentos constantes. A rua Conde de Sarzedas, no Centro de São Paulo, se especializou em atender consumidores cristãos. Ali, é possível comprar de bíblias segmentadas a CDs, jogos de tabuleiro com temas bíblicos e pacotes de turismo para Egito e Israel.

Público fiel

"É um lugar onde as pessoas sabem o que querem consumir. É um público fiel", diz à BBC Brasil.
A percepção de que o setor caminhava rumo à profissionalização levou Eduardo Berzin Filho a promover a feira ExpoCristã, realizada há dez anos em São Paulo. Ele diz que a edição de 2010 atraiu 160 mil visitantes e expositores como editoras, gravadoras gospel, empresas de mobiliário para igrejas e até consultorias de gestão de templos.

O mais claro exemplo pentecostal de estratégia de negócios vem da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), que diz ter presença em mais de cem países - mais do que qualquer multinacional brasileira. A IURD montou uma estrutura empresarial que faz de seus pastores "profissionais da religião, com metas de atração e conversão de fiéis, de arrecadação (de dízimo) e de ampliação de recursos", afirma Ricardo Mariano, professor da PUC-RS e autor de um livro sobre a Universal.

Para os pastores, diz Mariano, "existe quase um plano de carreira, que permite que eles passem para congregações maiores, vão para outros países e participem de programas de TV" se baterem as metas. A IURD e outras seguem "os principais preceitos do marketing: preço, publicidade, praça (localização de templos) e produto", opina Mario René, professor de Ciências do Consumo na ESPM e doutor em teologia prática.

Os especialistas ressaltam que há traços de profissionalização e mercantilização também em outras religiões - só que eles estão mais evidentes nas pentecostais e neopentecostais por conta de sua exposição midiática e do próprio crescimento dos evangélicos no Brasil. Segundo o estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV, os evangélicos representavam 20,2% da população brasileira em 2009, contra 9% em 1991. Boa parte se concentra na emergente classe C.

Os pentecostais são por volta de 12% da população, mas, segundo estudo prévio da FGV, respondem por 44% das doações feitas às igrejas.

Doações
Agora, além de solicitar "ofertas" para continuar a "obra de Deus", a Igreja Universal pede contribuições para financiar o Templo de Salomão - versão brasileira de um histórico templo em Israel. Em um culto recente da igreja em São Paulo, o pastor exibia aos fiéis um vídeo sobre o templo, que está sendo erguido na Zona Leste da cidade e custará R$ 350 milhões. "Os (doadores) terão seus nomes colocados nas 640 colunas do templo", diz o pastor, pouco antes de serem entregues envelopes para doações. "O bispo disse que um homem doou R$ 200 mil. Se você não pode R$ 200 mil, pode mil, pode R$ 500. Doe de acordo com a sua fé."

Alguns fiéis apóiam o pagamento do dízimo e doações desse tipo como forma de dar continuidade ao trabalho religioso. Mara Maravilha, fiel da Universal, é uma delas. Para a cantora, quem não paga a contribuição está "roubando de Deus" e "se o pastor vai fazer certo ou errado (com o dinheiro), isso não cabe mais" ao fiel. "Graças a Deus que se abrem muitas igrejas. É melhor do que abrir botequim", afirma Mara. "A gente, por mais que dê, nunca vai conseguir dar mais do que Deus nos dá."

Ela também rejeita as críticas de mercantilismo. "Os produtos têm efeito que não tem dinheiro que pague para uma pessoa sem esperança. Antes, eu vendia até revista masculina. Hoje, vendo a palavra de Deus. Estou errada hoje ou estava antes?"

Perigo

A executiva Márcia Félix, 37 anos, fiel da Igreja Quadrangular, tem opinião semelhante. Afirma que sua igreja incentiva seu crescimento e a realização de seus sonhos e que o eventual enriquecimento de pastores não a incomoda. "Busco primeiro o Reino de Deus e sua justiça", argumenta a fiel evangélica. "Se tem quem rouba, é cada um com Deus."

Já Daniel Berteli, frequentador da Conde de Sarzedas, diz que considera a visão empresarial da religião "perigosa". "(Algumas igrejas) têm deixado o princípio de servir e viraram indústria." O limite para a atuação das igrejas é difícil de definir, levando-se em conta que é tênue a linha que separa consumo e religião.

"Não temos um compartimento mental para a religião", diz Mário René, da ESPM. "Todos buscamos sentido, que pode ser atingido por espiritualidade, responsabilidade social, esoterismo e até pelo consumo." René avalia ainda que, hoje, a prática comercial é praticamente inerente ao processo de angariar fiéis para uma determinada crença. "Posso abrir uma igreja com praticamente nada. E daí, o que eu faço? Preciso de uma estratégia de marketing para ter sucesso, então vou procurar um pastor carismático e assim por diante", diz o pesquisador.

Para Ricardo Mariano, da PUC-RS, a questão é se a narrativa do apelo à prosperidade terá força no longo prazo. "Se a solução para os problemas (dos fiéis) é pontual, como engajá-los por um longo período? Isso não foi resolvido ainda."
Fonte: Terra