O Papa Bento XVI nessa sexta-feira, 23/09, disse estar preocupado com o crescimento das igrejas pentecostais e convidou os cristãos protestantes a trabalhar junto com os católicos.
O Papa afirmou ainda que os cristãos católicos e protestantes erraram ao dar mais atenção às diferenças do que aos motivos que os tornam iguais. “Foi um erro ter visto majoritariamente aquilo que nos separa e não ter percebido de forma essencial o que temos em comum nas grandes pautas da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo”.
Sobre o crescimento das igrejas pentecostais no mundo todo, o Papa Bento XVI afirmou que “este fenômeno mundial de mudança traz um cristianismo com pouca densidade institucional, pouca bagagem racional e pouca estabilidade”. Por isso, segundo ele é necessário questionar se esse crescimento é benéfico.
Bento XVI continuou sua fala dizendo que as igrejas cristãs históricas estão “perplexas” e preocupadas com o avanço das igrejas pentecostais, e convidou os protestantes a trabalhar junto com os católicos para testemunhar a fé em um mundo moderno.
Joseph Ratzinger fez esta declaração em um encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD) em Erfurt, cidade onde Martinho Lutero (1483-1546) foi ordenado sacerdote católico em 1507, antes de liderar a reforma protestante, em 1521.
A viagem do papa à sua terra natal tem um caráter ecumênico. Foi por vontade de Bento XVI que o encontro aconteceu no antigo convento onde Lutero estudou. De acordo com o papa, a única paixão e o centro da vida de Lutero foi Deus.
É importante que o Papa Bento XVI entenda que o pentecostalismo é bíblico, é promessa para Igreja já no Antigo Testamento, e, portanto inevitável a sua manifestação e o seu crescimento. “Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça”. Joel 2:28-30.
A Igreja nasceu sob manifestação do Espírito Santo, que na primeira manifestação pública do pentecoste, mais de três mil pessoas se converteram, foram batizadas e falaram línguas estranhas. Joel 2:Atos, 2:-1-13. Como os pentecostais não iriam crescer. Infelizmente a igreja abandonou as manifestações do Espírito Santo e deu lugar a liturgia feita por mãos humanas. A igreja Católica Apostólica Romana deu lugar à cerimônia e ao ritual humano e não deu ouvidos a voz do Espírito Santo e agora, alarmado com o crescimento dos pentecostais o Papa Bento XVI demonstra preocupação? Aleluia!
Historicamente sempre que houve manifestação pública do Espírito Santo, houve avivamento e naturalmente o crescimento. E o resultado é isso: “De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”. Atos, 2:42-47.
A experiência com o pentecostes é tão maravilhosa que as igrejas evangélicas consideradas tradicionais estão buscando vivenciar. O que ocorre também com o grupo denominado ‘carismático’ da Igreja Católica Romana.
Não podemos negar o agir do Espírito Santo, é promessa de Deus para todo aquele que crer. Porém, com um detalhe dito por Jesus: “Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará”. João, 16:13-14.
Fonte: Gospel+
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