quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Depois da oração, corpo de uma mulher se recompõe milagrosamente

Vou tentar descrever o testemunho de uma jovem mulher que passou por uma experiência milagrosa com sua família. Quando a ouvi tive a sensação de estar presenciando um dos maiores milagres do século. Com certeza é impossível fazer você se emocionar, como tantos quantos já há ouviram um dia. Mas creio no agir do Espírito Santo em sua vida.
Iani Xavier, atualmente trabalhando na obra de Deus como missionária no interior do município de Iporã, PR; compartilhou conosco sua experiência de cura e milagre, o que transcrevo na integra.
Meus amados, durante oito anos eu sofri com aquela doença, hoje conhecida como hanseníase, mas antigamente era “lepra”. Meu sofrimento começou aos 13 anos, quando percebi um abscesso (furúnculo) na mão direita e depois de 15 dias, aquele abscesso ficou igual “uma rosa”. No prazo de vinte dias, meu corpo foi sendo tomado por aquelas feridas. Meus pais me levaram ao médico e o médico mandou me internar no Hospital Nossa Senhora Salete em Cascavel. De lá fui encaminhada para a Santa Casa de Misericórdia em Curitiba, onde fiquei internada um ano e sete anos. Durante esse tempo além do sofrimento e o corpo coberto com aquelas feridas, diariamente ouvia os médicos dizerem: “Essa menina não tem mais jeito, não se sabe por que ela ainda não morreu”. Não havia lugar no meu corpo que não tivesse feridas. Meu lugar de refúgio era o final do corredor do hospital, porque naquele local dificilmente aparecia alguém... Lá eu conseguia gritar de dor. A dor das feridas era terrível. E algumas vezes durante a semana entravam pessoas toda coberta para me aplicar injeção. Eu observava aquela pessoa de bota, luvas, máscara e cabeça coberta... Enfim, encapuzado. Eu não sabia se era homem ou mulher, pois não dava para ver. Depois de cada injeção eu dormia cerca de três dias. E assim o tempo foi passando. O cuidado das pessoas em me tocar era muito grande... Eu estava praticamente isolada. A cada dia morria uma vitima daquela doença. Era comum ouvir os enfermeiros comentar: “Morreu a fulana do quarto tal...” “Morreu o beltrano do quarto tal...” E eles ficavam admirados por que nunca chegava a minha vez.

Chegou um tempo que eu não tomava mais remédio para aliviar as dores, pois o meu corpo estava totalmente adormecido. Depois de um ano e sete meses, os médicos chamaram meu pai e minha mãe para decidir o que fazer comigo. Os médicos queriam me encaminhar para São Paulo, para a “Casa dos Leprosos”. Mas meus pais precisavam assinar autorizando o encaminhamento.  Na reunião com meus pais, os médicos comunicaram o meu estado terminal e disseram que eu não tinha mais jeito. “Essa doença não tem cura e pode contaminar outras pessoas, por isso a Iani precisa ir para um lugar de isolamento... E nós não estamos entendendo porque ela continua viva, mas acreditamos que no máximo em quinze dias vocês receberão pelo correio o atestado de óbito comunicando o seu falecimento”. Mesmo diante de ameaças, meus pais não concordaram em me enviar para São Paulo e me trouxeram de volta para Cascavel.
Meus irmãos! Nem eu mesmo conseguia entender por que com tantas feridas e o meu corpo se desfazendo, eu continuava viva. Era plano de Deus para a minha vida. Aleluia!

Hoje eu não tenho cabelos na cabeça, não tenho unhas dos pés e nem nos dedos das mãos; meu corpo tem cicatrizes profundas de onde caíram partes. Deus foi tão maravilhoso que restaurou completamente meu rosto. Seu cuidado é tanto que não deixou cicatrizes no meu rosto.

Depois que retornei para casa, alguns vizinhos se mudaram, alegando que não dava para morar “perto da leprosa”. E o mau cheiro do meu corpo era insuportável. Para amenizar o odor, minha mãe preparava água com creolina e aplicava sobre meu corpo. As moscas me incomodavam e depois de alguns dias em casa, parte do meu corpo foi se enchendo daqueles bichos das moscas. Vez por outra eu tirava aqueles bichos, mas me sentia constrangida com aquilo. A minha presença em casa afastou os amigos dos meus irmãos.
Um dia, estava em baixo de um pé de abacate, próximo a minha casa e veio uma criança ao meu encontro e eu gesticulava para ela que não se aproximasse... Ela insistiu. Quando ela chegou bem próximo de mim eu falei, “filha não chega perto de mim que estou com lepra e essa doença é contagiosa, pode pegar em você. Mas aquela criança apontou o dedo pra mim e disse: “Jesus te ama e tem um plano na tua vida”. Aquela criança foi usada pelo Espírito Santo para falar comigo e me convidar para ir a igreja de crente, coisa que eu não gostava. Mas as palavras daquela criança ficaram na minha mente: “Jesus te ama!”
Passados uns dias eu fui à igreja e ao chegar lá fui bem recebida. Quando aquela criança me viu correu para me abraçar, aquele abraço foi tão forte, mas ela ficou toda suja de pus que escorria do meu corpo. Mesmo suja, ela pediu que eu continuasse ali. Fiquei muito constrangida, mas permaneci no templo até o final do culto. No final, fui convida a ir a frente receber oração. Enquanto estava na fila desmaiei. Quando despertei, a pastora estava orando comigo e ungindo o meu corpo. Sai dali tomada ainda pelas feridas, mas aliviada, com a sensação de alívio, de paz. No entanto, retornei para casa muito triste, pois esperava ser curada dentro da igreja.
Todas as manhãs quando eu acordava ficava sem vontade de levantar, porque durante a noite aquele pus que escorria dos ferimentos durante a noite ficava na minha roupa e escorria no lençol e eu ficava grudada naquela coisa nojenta. Sempre minha mãe vinha me ajudar. Naquela manhã, eu comecei a me mover e percebi que não estava grudada em minha roupa e não havia escorrido pus no lençol. Fui ao banheiro, me olhei no espelho e vi meu rosto limpo, sem nenhum ferimento. Aleluia!
Minha mãe levantou, quando olhou para mim, deu grito e desmaiou. Meu pai correu para ver o que estava acontecendo e se deparou comigo totalmente limpa e curada da lepra. Glória a Jesus, o filho de Deus!
Ainda segundo Iani, ela muitas vezes orou pedindo a Jesus que lhe devolvesse os cabelos e as unhas, o Senhor, por revelação, disse que não lhe devolvia porque muitos teriam dificuldade de acreditar na sua história. Mas quem vê-la, reconhece que só o Senhor é DEUS.

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