O novo milênio trouxe algumas mudanças sinistras. Ondas de sentimentos contrários aos cristãos surgem em várias partes do mundo. Todas têm a intenção de suprimir a verdade imutável de Deus — um obstáculo intolerável à solidariedade global. Até mesmo países com regimes "amigos" entraram nessa guerra contra a fé: "Há um ataque crescente e cada vez mais intenso contra os cristãos em todo o mundo. E isto não está limitado apenas ao Oriente Médio e aos países islâmicos." "... a Câmara Baixa do Congresso Mexicano aprovou uma lei que institui oficialmente a separação entre igreja e Estado... A lei foi aprovada por 363 votos a favor e apenas um 'contra' e uma abstenção. A lei garante que as instituições estejam livres das normas, regras e crenças religiosas..."
"Autoridades marroquinas invadiram o orfanato Vila da Esperança e disseram que os vinte funcionários e pais seriam expulsos. As 33 crianças que recebiam cuidados gritavam 'histericamente', querendo seus pais adotivos, enquanto eram deixadas para trás... Em 2010 o Marrocos assumiu uma postura tirânica contra os cristãos, deportando estrangeiros pelo uso da força e fazendo acusações contra os marroquinos associados com eles."
"A Suécia está forçando os refugiados cristãos iraquianos a deixarem o país. Isso colocará as vidas dos cristãos iraquianos em grande perigo... A hospitalidade sueca está começando a diminuir."
Esses choques ideológicos podem parecer eventos isolados, mas expõem os valores corruptos que estão por trás do sistema em ascensão que está moldando nossa cultura global. O México, o Marrocos e a Suécia estão todos vinculados às leis e padrões internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) e de seus diversos órgãos — incluindo a Aliança das Civilizações. A seguinte declaração no sítio da Aliança na Internet nos dá um vislumbre de sua agenda: "A Aliança procura construir uma vontade política coletiva e mobilizar ações coordenadas nos níveis institucionais e civis da sociedade a fim de superar os preconceitos, equívocos e polarizações que militem contra o consenso. Ela espera contribuir para um movimento global convergente que... rejeite o extremismo em qualquer sociedade."
Você se pergunta o que eles querem dizer com "extremismo"? De acordo com as reportagens, as maiores expressões do extremismo são o terrorismo islâmico e o cristianismo bíblico! Embora nenhum dos dois possa ser conformado à visão de solidariedade da ONU, o primeiro proporciona uma "crise" útil, bem como uma ferramenta necessária para silenciar o segundo.
“Democracia, justiça e liberdade”! Soa muito bonito, não? Mas o que essas palavras realmente significam neste contexto? Como pode a liberdade florescer no meio da iniqüidade, da corrupção e do desrespeito aos princípios divinos? Lembre-se do slogan invertido do esclarecedor livro 1984, de George Orwell: "Guerra é PAZ. Liberdade é ESCRAVIDÃO. Ignorância é FORÇA." [tradução nossa].
O livro expôs o estilo soviético de lavagem cerebral dos anos 1940, quando a mídia britânica convenceu as massas a amarem Stalin. Porém, isso ainda se encaixa em nossos dias! Quando as nações banem as diretrizes morais de Deus, palavras familiares podem se tornar ferramentas convenientes nas mãos de seus treinadores. Fato e ficção se tornam intercambiáveis — uma simples questão de conveniência política.
No México, "a Câmara Baixa do Congresso Mexicano iniciou o processo de emenda a Constituição para formalmente declarar o país como 'laico'. Os apoiadores dizem que a emenda simplesmente codifica o compromisso do México com a separação entre igreja e Estado. Mas o termo 'laico', “separação entre igreja e Estado,” significa coisas diferentes para pessoas diferentes..."
"Jaime Cardenas Garcia, um congressista que apóia a emenda, disse que ela é necessária por causa da presença de 'uma Igreja Católica militante' que se opõe às reformas jurídicas." [como a legalização do aborto no último trimestre da gravidez]
"Outro congressista favorável, Feliciano Marin Diaz, afirmou claramente que a emenda é necessária para garantir que as 'crenças religiosas' não sejam usadas para apoiar aliados ou se opor aos adversários políticos. Resumindo... pode ser uma tentativa de suprimir a capacidade da Igreja Cristã de se envolver nos debates das políticas públicas."
No Brasil, a pesar da resistência cristã e social quanto a aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo, a legalização do aborto e a ameaça a liberdade religiosa, segmentos sociais insistem em declarar o país como “laico”. Autoridades políticas, civis e eclesiásticas que se posicionam a favor da Palavra de Deus e dos princípios éticos sociais, são considerados homofóbicos. Apesar da aparente harmonia religiosa no país, há indícios de guerra ideológica quanto a convicção de fé das pessoas. E isso inspira cuidados.
Uma Resposta Cristã
Nosso Senhor rejeitou qualquer tipo de contemporização. Ele morreu nas mãos dos líderes religiosos que ficaram ofendidos por Suas Palavras intransigentes.
Seus discípulos trilharam o mesmo caminho estreito. Quando o sumo sacerdote reclamou que eles estavam desobedecendo às diretrizes públicas e "enchendo Jerusalém com sua doutrina," eles responderam:
"...Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." [Atos 5:29].
Não existe muralha entre os cristãos e o mundo que nos cerca. Andamos livremente entre as pessoas como cidadãos dos céus e mensageiros do amor de Deus. Entretanto, há uma divisão entre o santo e o profano. Deus nos instrui a "aborrecer o mal e nos apegar ao bem." [Romanos 12:9]. Apenas por meio de Sua Palavra e do Espírito Santo que habita em nós é que podemos perceber essa diferença e incentivarmos uns aos outros a seguir o caminho estreito — em meio à hostilidade crescente. Portanto, "...não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." [Romanos 12:2]
Nenhum comentário:
Postar um comentário