Deus quer o que é melhor para nós, e por isso ele nos tem
dado um regime de lei. O favor gracioso de Deus é encontrado em cada
mandamento e cada proibição. Os seus estatutos são “para o nosso
perpétuo bem”(Deuteronômio 6:24; 10:13). Devemos andar por fé (2 Coríntios
5:7). “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no
teu próprio entendimento” (Provérbios 3:5).
Em Marcos 10:11-12, Jesus ensina, “Quem repudiar sua
mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela
repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.” Esta é a
regra geral do casamento e divórcio. Há uma exceção dada para aquele que
se divorcia de um cônjuge infiel (Mateus 19:9; 5:32) “não sendo por causa
de relações sexuais ilícitas”. Se não tivesse dado esta exceção, a regra
geral sempre se aplicaria. Nunca devemos mudar a exceção para que ela se
torne a regra geral. Quando aplicamos os princípios bíblicos, podemos ou
lidar com a palavra da verdade corretamente (2 Timóteo 2:15) ou torcer as
Escrituras para a nossa própria destruição (2 Pedro 3:16). A cláusula de
exceção de Mateus 19:9 nunca foi pretendida como uma saída para alguém que
estivesse procurando fugir do seu compromisso.
Pergunta: Uma pessoa que se divorciou de seu cônjuge
ou consentiu no divórcio por outros motivos sem ser a fornicação pode se
casar novamente, sem pecar, quando o seu cônjuge comete a fornicação
depois do fato?
Talvez gostaríamos de responder sim, ou, pelo menos, dar
um voto de confiança, em casos onde a pessoa em questão lutou contra o
divórcio antibíblico e lutou a cada passo do caminho para manter o
casamento unido. Os nossos pêsames podem estar com ele mais ainda se o seu
cônjuge pediu um divórcio para se juntar a outra pessoa. Mas tais casos
não não estão sob consideração neste artigo. A pessoa em questão aqui,
longe de contestar um divórcio antibíblico, ouiniciou-o, ou concordou.
A nossa resposta deve ser não, pelos seguintes motivos:
1. O divórcio em si era errado (Mateus 19:6; 1
Coríntios 7:10-11). O novo casamento soma o pecado e piora ainda mais a
situação (Mateus 19:9).
2. Quando uma pessoa se divorcia por outros motivos,
a não ser a fornicação, ela põe uma pedra de tropeço no caminho do seu
cônjuge e é parcialmente responsável por qualquer adultério futuro que o
cônjuge possa cometer (Mateus 5:32). Como poderia ele fingir ser uma
vítima inocente e maltratado da vergonha causada somente pelo seu cônjuge,
e usar isso como justificação de um novo casamento? (Romanos 3:8; Judas 4;
Romanos 6:1-2). Quando o seu pecado resulta na violação da aliança do
casamento por outra pessoa, você nega qualquer pretexto para um novo
casamento por estar errado. Duas coisas erradas não fazem outra certa!
3. A fornicação, por si só, não é motivo para o novo
casamento. Muitas pessoas têm perdoado os cônjuges infiéis e consertaram
os seus casamentos. Somente se separar-se por causa de fornicação é
permitido que a pessoa prejudicada se case novamente (Mateus 19:9). Quando
se separar por outro motivo, ambas as pessoas negam qualquer apelo
legítimo a esta única exceção. A regra geral se aplica.
4. De fato, Lucas 16:18, por implicação, culpa ambos
os cônjuges originais em relação ao novo casamento na regra geral.
Mas “quem repudiar a sua mulher e casar com outra”, como também a
terceira pessoa“que casa com a mulher repudiada pelo marido”, cometem
adultério. Pessoas que se divorciam e tentam esperar até o outro cometer
adultério não acham aqui nenhuma esperança de um novo casmento aprovado.
5. Quando uma pessoa se separa do seu cônjuge em
violação da vontade de Deus, ela tem apenas duas opções (1 Coríntios
7:10-11): (a) permanecer sem se casar, ou (b) reconciliar-se. Casar
novamente não é uma opção legítima. Não devemos brincar com as Escrituras
Sagradas (Gálatas 6:7-8; Números 32:23).
Não procure uma saída quando não há nenhuma. Esta vida é
curta demais, e a eternidade longa demais para agir de uma maneira
irresponsável e sem cuidados em relação a palavra de Deus - Por Mike Wilson - portal padom
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