Para “não ofender” os muçulmanos três editoras da Bíblia Sagrada elaboraram uma nova tradução em árabe tirando os termos Pai, Filho e Filho de Deus para não causar controvérsias nos países onde a maioria da população pertence ao Islã.
Entre as editoras que fizeram essas alterações estão a Wycliffe que trocou a palavra “Pai” por “Senhor” e “Filho” por “Messias”. Já a Frontiers trocou “Pai”, que se refere a Deus, por “Alá” e tirou ou redefiniu a palavra “Filho”. Já a editora SIL (Summer Institute of Linguistics) fez as duas alterações em sua nova versão árabe da Bíblia.
Nessas versões, que já estão sendo distribuídas em várias nações como Bangladesh, Indonésia e Malásia, versículos como os de Mateus 28:19 ficou assim: “…limparão em nome de Alá, do Messias e seu Espírito Santo”, no lugar de “batizando- os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Com tantas mudanças muitos missionários evangélicos, tradutores e muçulmanos ficaram indignados e muitas petições estão sendo feitas para pedir o final dessas traduções, até o momento mais de 3 mil pessoas já haviam assinado o termo.
A petição pública é o último recurso dos contestadores, porque muitas reuniões com os líderes dessas editoras já foram realizadas sobre o tema, assim como críticas e apelações dos cristãos dessas nacionalidades que estão preocupados com essas traduções e pedem para que as palavras “Pai” e “Filho” voltem a serem inseridas no texto.
Não é apenas a exclusão das palavras que está incomodando a comunidade cristã, a intenção dessas alterações também gerou críticas. Um líder de uma igreja em Bangladesh disse que um dos pontos mais problemáticos dessas novas traduções é que servem para que os muçulmanos afirmem que os cristãos são mentirosos e que mudam a Bíblia para enganar os seguidores do Islã.
O pastor turco Fikret Bocek também é contra o projeto e diz que essas novas versões são “uma ideia americana sem nenhum respeito pela santidade das Escrituras”. Sobre esse novo jeito de pregar no Oriente Médio Joshua Lingel, líder do i2Ministries escreveu um livro intitulado de “Chrislam: Como os missionários estão promovendo um Evangelho islamizado” onde faz críticas severas à pregação do evangelho aos muçulmanos.
Via: GospelPrime.com.br
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